terça-feira, 22 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (146) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Há uma música que eu escutei em duas ocasiões distintas: The Blower’s Daughter do Damien Rice, da primeira vez, eu escutei-a no filme Closer, e da segunda vez, escutei-a quando uma pessoa me mandou. Por não ter prestado muita atenção na mensagem do filme e por estar embriagado de paixão com aquela pessoa, eu acreditei, do fundo do coração, que o amor era a temática dessa música. Um GRANDE erro. Essa música fala sobre obsessão, sobre quando uma relação é terminada, contudo um dos envolvidos não consegue seguir em frente, apegando-se ao passado e tentando, desespe-radamente, ressuscitar a chama que um dia chamejou entre o casal — há quem consiga e há quem não consiga e mesmo quem alcança o sucesso não pode contar de imediato com a felicidade, afinal, nada o impede de perceber no momento em que toca os lábios da pessoa querida que, na verdade, você não a ama — e tudo foi um erro. É uma verdade terrível: há pessoas que, simplesmente, querem ter somente o que não podem.




1370.
F: Fico muito feliz que eu te faça rir quando esta doente, mas fico muito triste ao imaginar o que você, e provavelmente a tua irmã também, deve pensar de mim.
Al: Olha, bem, a verdade [é que] eu sou penso coisas boas de você, porque até as coisas safadas são por uma boa causa (risos).
F: Então, eu também estou tendo sucesso em ser um dos mocinhos?
Al: Esta sim, e você é um dos meus preferidos.

1369.
Amiga de uma amiga: (cantando).
F: (olha para trás como quem diz “Mas que voz desafinada!”).
Amiga de uma amiga: (rindo) Gente, o menino olhou para mim com uma cara de pena!

1368.
L: (falando, cheio de luxúria, sobre a minha prima).
F: (rindo) Eu não sei o que é mais engraçado: o fato de ele estar falando dela desse jeito para mim, que sou primo dela, ou o fato de eu, que sou primo dela, estar achando isso engraçado.

1367.
J: Eu bati na estante e derrubei a garrafa [de uísque que você me deu de aniversário].
Pd: Porra!
F: (põe a mão na testa).
P: Passando mal, mano?
F: (olha para o mano) Mano... Ele falou que bateu na estante... Eu sou o único com a mente poluída aqui?
P: (rindo) Ei, [censurado], ele bateu na estante!
Pd: Uh, caralho!

1366.
Pd: Ele [o namorado da minha irmã] trabalha em uma cidade que tem indústria de petróleo...
F: Petrópolis?
Pd: (olhar intimidador).
P: (rindo) Digno de crônica!

1365.
L: Caralho, eu bato no ombro do [grande mano satânico].
Pd: Engraçado que a mãe dele é baixinha.
L: E o pai dele?
Pd: É alto.
J: Não dá para saber, ele [que é paraplégico] vive sentando.
P: (risos).
F: Humor negro é sensacional.

1364.
P: [censurado], de quem é esse dente?
Pd: É o meu siso.
F: Por que você anda com o teu siso no carro?
Pd: Ah, porque eu tinha de mostrar para o dentista, daí ficou aí.
P: (rindo) Mentira! Isso é para ritual de magia negra.
Pd: Ritual de magia negra com o meu próprio dente?
F: Ah, mano, depois que a minha amiga me falou de uma simpatia que ela fez para “amarrar” o namorado usando os pelos da boceta dela, eu não duvido de mais nada.

1363.
Br: Já bebeu [cerveja da marca] Raísca?
F: Não, não, só comi a [censurado].
Br: (rindo) Vai te fuder!

1362.
F: Moça, esse elevador tem câmera?
Mi (♀): Não.
F: (sorriso sacana) Ah, então podemos fazer o que quisermos é?
Mi (♀): É... (olha para mim) Eu acho que vou te matar.
F: Se for me matar e me estuprar, por favor, faça nessa ordem — eu não curto cinta caralha.
Mi (♀): (risos).

1361.
F: Qualquer dia desses, eu te dou uma barra de chocolate, aquele marrom, não aquele branco com gosto de leite em pó estragado.
Mi (♀): Não, não, ficarei gorda (risos).
F: Não tem problema, queimaremos calorias juntos (piscadela sacana).
Mi (♀): (rindo) Não sabia que você também queria fazer academia.
F: (owned).

1 comentários:

Festas Paraense disse...

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