quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (95)

850.
P: Bem-vindo ao mundo das mulheres, mano! Elas sempre te deixam na mão no momento em que mais precisamos!
F: Esse trocadilho foi intencional?

849.
F: Que você esta fazendo acordado? É sábado, não tem aula, vai dormir!
J(p): É verdade. Ah, quase ia me esquecendo, hoje é sábado, não tem aula, vai dormir.
F: (rindo) O sujo falando do mau-lavado!

848.
F: Posso fazer um comentário com todo devido respeito sobre a tua namorada?
T: Pode.
F: Ela tem um bundão.
T: Eu sei.
F: Fico feliz.

847.
Fo: (rindo) Égua, Felipe, você não mudou nada!
F: Ora, ninguém muda, mas ninguém permanece o mesmo (piscadela).

846.
F: Eu não fico bem em foto assim [tirada de cima].
J(ex-nP): Ah, mas eu fico.
F: Puxa, mas quanta consideração, hein!
J(ex-nP): (risos).

845.
F: Você realmente só veio aqui hoje pra ver eu brigando com o [censurado]?
J(ex-nP): (rindo) Sim!
F: OK, isso é errado.

844.
P: Incrível, mano, parece que tudo de divertido começa conosco.
F: E como poderia ser diferente? Nós somos os reis, mano (piscadela).

843.
P: (“alegre”) Olha, você vai me dar banho mais tarde, viu?
F: (rindo) De novo? Dá pra usar sunga dessa vez?
P: Eu não gosto de sunga.
J(ex-nP) Ele não gosta de sunga.
F: Ah, que puxa!

842.
P: (abraçado com um amigo nosso).
F: (brincando) Mas que pouca vergonha é essa? É só eu virar as costas e você já agarra outro?

841.
T: Eu vou estudar pra concurso, já te falei isso, né?
F: Sim, sim, para ter sua própria renda, alugar um apartamento e comprar um sofá vermelho para eu dormir durante os fins de semana.
T: Vou comprar um sofá macio, porque não será só a sua cama.
F: Eu não precisava saber disso!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (94)

840.
Ca: Eu não acredito, você não chorou quando mataram a mãe do Bambi?
F: Sim, eu me debulhei em lágrimas quando pararam de desenhar o veado.

839.
*no meio da rua*
Pessoa Insuportável: (ao me notar) Felipe! Que mundo pequeno!
F: E ainda assim eu nunca tropeço na Zooey Deschanel!

838.
T: Essas são minhas últimas horas com ela [minha namorada].
F: E você as esta desperdiçando comigo? Nem eu as desperdiçaria comigo!

837.
F: Mano, mano, vá à minha frente, me anuncie.
T: Te anunciar? King Philip!
F: (sorrindo) Eu gostei do som disso.

836.
J: (contando uma história)... Aí eu fiquei lá, calado, escutando aquela “estupidância”.
P&Pd: “Estupidância”?
F: A estupidez foi tanta que ele precisou criar uma palavra nova!

835.
J(p): Minha nova banda favorita: Musetta.
F: Você pode ter uma ideia muito errada sobre essa banda caso leia o nome dela depressa.

834.
F: (assistindo Boston Legal).
Empregada: Tá sorrindo por quê?
F: Ah, por nada demais. Uh, eu apenas estou feliz por saber que um pedaço do meu futuro será assim.
Empregada: (olha para a televisão) Como assim?
F: Eu sempre tirarei cinco minutos para celebrar a minha amizade de longa data com os meus amigos.

833.
Rf(p): Se você acredita em Deus, então é um religioso, se você não acredita, então é um ateu.
F: Sabe, eu detesto esse tipo de coisa, digo, parece que hoje em dia tudo é uma questão de lados: ou você esta conosco, ou você esta contra nós, grupo “A” ou grupo “Z”, vermelho ou azul, por quê? O que aconteceu com o nosso direito de nos abster? De não ser nem um nem outro? De ficar em cima do muro? OK, essa pode até não ser a melhor decisão, mas te garanto uma coisa: a vida de um círculo é muito melhor do que a de um polígono.

832.
Mi (♀): Você acha que sexo é sacanagem?
F: Só quando é bem feito.

831.
F: (indo embora).
Professor: Meu filho, não desanime [só porque todo mundo errou o gabarito até agora], fique, fique, você fez a quarta questão pelo menos?
F: (mentindo) Fiz a quarta, a quinta e a sexta.
Professor: E qual é o gabarito da quarta?
F: (chutando) Letra “D”.
Professor: (olha a apostila, confere a resposta e então estica a mão em um cumprimento) Parabéns.
F: Ah, valeu.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Fim de Ano 2009

Outro dia um amigo me pediu para descrever como esse último ano tinha sido para mim, diante da pergunta, só pude pensar numa palavra: “comitrágico”, o que não é uma palavra, então tratei de me corrigir ao responder dizendo “tragicômico”, o termo correto. Em seguida, nossa amiga, sem entender, me indagou a razão daquela réplica, uma vez que para ela — cujo mundo é inteiramente preto-e-branco — não há como nada ser trágico e cômico, ou é um, ou é outro, eu esbocei o meu conhecido sorriso abobado no rosto e, com uma paciência que causaria inveja no pobre Jó, expliquei a minha resposta.
No começo desse ano, eu não sei passei na Guerra do Vestibular (vestibulandos de primeira viagem, por favor, não se enganem — é uma guerra, aceitem), fato que pode ser tido tanto como infeliz quanto feliz dependendo do ângulo de visão, afinal, todo o conjunto de acontecimentos posteriores é uma consequência de eu não ter passado.
E qual foi esse conjunto? Bem, relatarei nas próximas linhas.
Para início de conversa, realizei um sonho antigo de estudar junto do meu primo, por causa de nossa formação cultural similar, conseguimos ter uma boa conversa com facilidade, o que foi um ótimo refúgio durante algumas aulas irritantes, dentre elas, a da professora cujo trato marcante é falar com a lâmpada durante o ensino do conteúdo — sério, eu teria lançado uma cadeira em cima da pobre coitada caso estivesse privado da companhia do meu primo e do meu MP4.
Paralelamente, houve minha relação um tanto quanto conturbada com R, menina que é conhecida por mim desde o meu Convênio e a qual eu teria transformado em minha namorada naquela época se não tivesse respeitado a lei do “eu vi (ou pedi) primeiro” com a qual convivo desde criança.
Depois de muito esforço e da possibilidade de ser espancado por um “simpático” com quase o dobro do meu tamanho — o namorado de R —, eu finalmente tive minha chance com a menina dos meus sonhos, vivemos um dia de conto de fadas e muita felicidade... Daí veio à realidade e estragou tudo. Curiosamente, ela me confessou naquele ótimo dia que tinha uma queda por mim há dois anos — poético, não? Ela me amou no passado, eu a amei no presente, que puxa! Parece que nós fomos separados pelo tempo, menina-problema.
Tendo o coração estilhaçado em mil pedaços, eu me transformei no que minha melhor amiga descreveu como “errático e enfático, problemático e maquiavélico, enigmático e frígido, carismático e puro (no sentido de bondade)”, pessoalmente, eu discordo, sou altruísta demais para ser uma boa pessoa, quanto ao restante, estou feliz de assim ser descrito — é um enorme avanço desde o adolescente incorrigivelmente romântico do passado.
E foi assim que terminou o primeiro semestre, o ato inicial dessa tragicomédia.
O segundo, e último, ato tem seu início, logicamente, no segundo semestre letivo de 2009, período em que contei com a companhia de mais um primo, o qual eu, afetivamente, chamo de primo mangalóide. Diferentemente de mim e do nosso primo em comum, essa criatura mangalóide é um cara de pau entrosado — qualidade invejada por mim —, sendo assim, ele conseguiu transformar nossa tríade em um hepteto de amizade, o qual faz com que as minhas manhãs sejam, particularmente, divertidas, em alguns momentos, sinto como se estivesse retornado ao meu antigo colégio — é como estar outra vez cercado, diariamente, por aqueles oito estúpidos, loucos, dramáticos, incorrigíveis, desprovidos de bom-senso e um tanto quanto amorais que eu considero como meus manos, meus irmãos de outras mães e pais.
Quanto à vida amorosa... Eu ainda estou estilhaçado, desiludido em demasia para ter uma relação duradoura, me contento com pequeninos casos aqui, ali e acolá enquanto tento encontrar a coragem de ansiar pela “coisa real”, uma relação de verdade assim como a que meu mano messiânico, o qual passou por uma situação parecida, esta envolvido atualmente, fico muito feliz por ele. Há, no entanto, pessoas cujo objetivo parece ser me arrumar uma namorada, alguns tentam me empurrar para uma amiga de longa data, outros procuram me apresentar a outras garotas que possam me interessar genuinamente e uma pessoa em particular encontrou, ou melhor, tropeçou em uma garota, a qual tem uma descrição idêntica a da profecia feita pela vidente/cartomante/bruxa/adivinha com quem a minha amiga Co fez eu me consultar a dois anos.
E esse foi o meu ano. Um ano tragicômico. Eu derramei lágrimas e soltei gargalhadas, em alguns momentos — como quando minha irmãzinha bochechuda me acordou no meio da noite para perguntar se o Jimi Hendrix estava morto — ao mesmo tempo. Nem tudo me fez infeliz, nem tudo me fez feliz. Foi um ano acinzentado, tão acinzentado quanto a minha visão de mundo, há sempre quem discorde — tudo bem — contudo não há como mudar esse meu pensamento.
Depois de escutar minha explicação, a amiga em questão resolveu me atentar com mais uma perguntazinha: “Se você pudesse viajar no tempo, mudaria alguma coisa?”.
Eu pensei e pensei e pensei para somente então verbalizar minha resposta, “Sim, sim”.
— E o que você mudaria? — ela perguntou.
— Eu não teria baixado a discografia do His Infernal Majesty (HIM) — respondi. — É uma bandazinha nojenta!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (93)

830.
F: Casa comigo?
Co: Eu até casaria se não soubesse que você me esqueceria tão logo aparecesse uma menina branquinha de cabelo preto vestida com uma camisa vermelha do Ramones na sua frente.
F: (risos) Ora, não seja ridícula! Eu ainda falaria contigo pelo menos duas vezes por semana!

829.
T: Eu tenho medo que vocês [meus amigos] pensem que eu os estou trocando de novo [pela namorada].
F: Mano, eu acho que falo por todos, inclusive o [censurado], quando digo que mesmo se você estivesse fazendo isso, bastaria uma ligação para nós fôssemos atrás de você.

828.
J(ex-nP): É incrível como você fala sobre esse tipo de coisa [complicações de doenças] com a maior naturalidade.
F: Não é naturalidade, é que eu simplesmente já me esqueci de como demonstrar certos sentimentos como preocupação ou medo.

827.
Ln: Eu não vou te fazer chorar com a história da minha vida a essa hora da noite.
F: Não se preocupe. Eu sou frígido demais para chorar.

826.
Colega do Cursinho: OK, como diabo você conseguiu resolver essa questão?
F: Eu não faço a menor ideia. Só olhei para ela e, uh, tudo fez sentido.

825.
F: Por uma razão que eu realmente não compreendo, as pessoas tendem a sentar do meu lado e então me contam toda a história da sua vida.
Lc: Isso não é verdade.
F: Tá brincando? No dia em que eu te conheci você já veio me falar sobre os seus problemas com a [censurado]!

824.
Ba: Como é que você pode estar tão calmo depois de quase ter sido atropelado por um ônibus?
F: Preferia que eu estivesse soltando berros em plenos pulmões?
Ba: Preferia.

823.
F: Você tem que entender, meu amigo, é que ele [o idiota] tem a mente aberta.
Idiota: Isso mesmo!
F: (põe a palma da mão perto da cabeça do dito cujo) Veja, veja! Dá até para sentir a brisa que vem de lá de dentro!

822.
P(p): (às duas da madrugada) Tô na casa da [censurado].
F: Que puxa! Você deve conhecer o caminho para a cozinha daí melhor do que ela!

821.
F: O que é pecuária?
F(i): É fazer plantação.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (92)

820.
I: Eu conheço o [teu primo] desde quando a gente tinha dois anos, brincávamos juntos lá na escada.
F: OK, uh, há uma imagem feia na minha cabeça agora.
I: (risos).
F: Ah, você falou “brincar” e “escada” na mesma sentença, não pode me culpar!

819.
I: ... Às vezes, eu me sinto mais confortável com o [teu primo mangalóide], por conhecer ele a mais tempo, do que contigo.
J(p): Eu mordo.
I: (risos).
F: É sério. Ele morde.
I: (sem graça) Ah.

818.
F: (incrédulo) Só confirmando: você esta sozinha em casa e agora vai sair do computador rapidinho para cozinhar o seu jantar, é isso?
Co: Ei, eu cozinho!
F: Oferecer chiclete as pessoas não é cozinhar.

817.
Co: Você realmente acha que tentar corrigir uma besteira com a namorada é a melhor razão para pedi-la em casamento?
F: De modo algum! A melhor razão é gravidez. Corrigir uma besteira vem em quarto lugar logo atrás da vontade verdadeira de pedir a namorada em casamento.
Co: E qual é a segunda razão?
F: (pensa por um momento) OK, eu preciso pensar melhor sobre isso.
Co: Boa ideia.

816.
Ca: Eu sou um idiota.
Co: (consolando) Não, não, você não é um idiota. Você é um cara apaixonado, só isso.
F: E não foi isso que ele acabou de dizer?

815.
F: (falando sobre “Atividade Paranormal”) Sério, que lixo! Melhor parte foi o final quando o demônio, capeta, espírito agourento, seja lá o que for dentro daquela mulher lançou o Micah na câmera com um Hadouken.
Br: Que Hadouken? Foi com o Rasengan! Não viu a posição do corpo quando foi arremessado?

814.
P(p): (subnick do MSN) Tempos que não voltam mais. Dane-se.
F: Sabe, quem não te conhece e lê esse teu subnick pensa que você esta puta. Quem te conhece, por outro lado, também pensa que você esta puta quando lê esse subnick. Então, eu te pergunto: você esta puta?
P(p): (risos) Não.

813.
F: (encucado com uma questão) Velho, me dá uma luz.
Br: (pega a questão e analisa) Humm... Aguenta uma piada sem graça?
F: Sempre.
Br: (pega o celular, acende a lanterna e segura o aparelho sobre a minha cabeça) Uma luz.

812.
F: Eu acho legal que o [seu namorado] goste do seu corpo como ele é, digo, a maioria dos caras gostaria que a namorada tivesse mais peito, mais bunda, mais isso, mais aquilo, etc, etc.
Ba: (pensativa) É verdade, né?
F: É, é. Mas e você, gostaria de mudar alguma coisa nele?
Ba: Humm... Eu gostaria que ele fosse maior.
F: (sem comentários).

Nota: altura do namorado dela = 2 m.

811.
F: Sério, se eu não me lembrar qual é o nome daquele brinquedo, eu vou me “benjamin-bottomizar”!
Co: Eu não vou te encontrar no meio, viu?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (91)

810.
Co: (triste) O Lombardi morreu, né?
F: É, é. Mas fique triste, não. A Leila Lopes morreu também. Ele esta bem acompanhado (piscadela).

809.
Pl: Você é o tipo de cara que fica com a menina e depois nem fala com ela quando a encontra na rua?
F: Não, não. Na verdade, eu sou aquele tipo clichê de cara que depois de passar pelos estágios de romântico incorrigível e safado de categoria maior acaba descobrindo que o amor da sua vida estava bem debaixo do seu nariz o tempo todo.
Pl: Isso é muito clichê.
F: (piscadela) Eu te avisei.

808.
F: Oi.
Pl: Oi. Você não é o cara de antes?
F: Sim, sim. Escuta, eu queria te agradecer por ter me dito que eu estava com o cartão-resposta errado, uh, posso te pagar um refrigerante?
Pl: Pode sim.
F: (pensamento) Gotcha!

807.
J(p): Não tem jeito, os russos sempre irão sair na frente dos americanos, seja em ideologias, armamento ou em seleção de futebol. Não concordo com nada do que disse, mas precisava de uma frase boa.
F: (risos).

806.
J(p): Eu acabei de prometer que dançaria forró se passar no Vestibular.
F: (cruzando os dedos) E eu nunca torci tanto quanto agora para você passar.

805.
F: Ele disse isso?
Ln: Ele disse isso!
F: Ele realmente disse isso?
Ln: Ele realmente disse isso!
F: (olha para o primo) Ei, [meu primo], você disse mesmo que a velocidade do som no vácuo é igual a 340 m/s?
M(p): (envergonhado) Foi, foi.

804.
Co: Você é a minha melhor amiga.
Ba: Você é a minha melhor amiga também.
Co&Ba: (se abraçam).
F: (sarcástico) Esse foi o melhor episódio de Gilmore Girls que eu já vi na vida!
Co: Como se você não gostasse de Gilmore Girls.
F: Ei, Alexis Bledel é muito gata, e a Lauren Graham não fica atrás!

803.
F: Eu honestamente não entendo qual é o ponto de manter um relacionamento em que você não pode ser sincero com a outra pessoa.
Ba: Manter o relacionamento funcionado, ora! É quem nem fingir um orgasmo — é mentir para o bem.
F: Ah, OK, você já fez isso alguma vez na vida? Digo, fingir um orgasmo?
Ba: Milhões de vezes!
F: (sarcástico) Ah, meu amiguinho é um cara de tanta sorte por te ter como namorada!

802.
F: O ponto é: eu não gosto de sair com você quando vou, ah, caçar, porque — como eu posso dizer isso? Ah, sim! É tenso tentar abocanhar a presa quando você destrói a coitadinha em dois segundos com seus comentários.
Co: OK, isso foi nojento. E cala a boca, a culpa não é minha se você só bate o olho em...
F: Dadas?
Co: Eu ia dizer “putinhas”, mas tá valendo.

801.
Lc: (agora solteiro) Eu estou de volta ao jogo, baby! Mães tranquem suas filhas! Filhas tranquem suas MCQEGDDENLDV!
Ba: (sem entender) Hã?
F: Mães Com Quem Eu Gostaria De Dormir E Não Ligar De Volta.
Lc: Uia! Estamos em sincronia, meu amigo!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (90)

800.
Co: (brigada, outra vez, com a melhor amiga).
F: Olhe, eu faria qualquer coisa por você, sério, eu até mesmo correria até o [censurado] e daria um abraço no dito cujo se isso colocasse um sorriso no teu rosto, mas, puxa, de jeito nenhum eu vou me meter na confusão entre você e a [sua melhor amiga], porque, caramba, da última vez vocês duas só faltaram me estrangular!

799.
Jo: Eu acho que estou começando a gostar de você...
Mi (♀): Ótimo. Você vai ter que ficar de joelhos na minha frente e eu vou te amar docemente, e arranhar a tua pele com as minhas unhas, e te lamber todinho, e te comer bonitinho.
F: (tenso) Sério, vocês não poderiam ter aberto outra janela para falar isso?

798.
Sb: (no dia da prova) Ei, quem tá perseguindo quem? Eu tô te perseguindo, ou você tá me perseguindo?
F: (sorridente) Eu não faço a menor ideia, mas, ei, quer descobrir mais tarde?
Sb: É, pode ser.
F: (pensamento) Gotcha!

797.
F: Eu tenho o péssimo hábito de me apaixonar pela mulher errada, sério, sério, isso acontece comigo desde quando eu era criança, tão logo assisti “Branca de Neve”, fiquei apaixonado pela madrasta. Foi bizarro.
Co: Dessa vez a Branca de Neve tá na tua frente, tente não fazer besteira, OK?

796.
C: Felipe, quer saber? Ela esta fazendo — com todo respeito — cu doce.
F: (risos) OK, você não tem ideia de como é style te escutar falando isso!

795.
C: Cinema é um bom lugar.
F: Sim, sim. (maligno) Escuro, frio e barulhento.
C: (risos).

794.
Br: Eu conheci o [censurado] por causa do [censurado]².
F: [censurado]²?
Br: Sim, o amigo do [censurado].
F: Peraí, o “super amigo” do [censurado]?
Br: Ah, então você sabe?
F: Sei, sei.
J(p): Ei, eu quero ter um “super amigo”.
F&Br: Não, você não quer.

793.
F: Então, eu estava lá sentado do lado dela, daí, uh, meio que me deu vontade de beijá-la.
Co: Demorou, hein? Felipe Cruz ama [censurado] desde 1930, agora trate de ir atrás da menina. Outra coisa: eu odeio dizer que te avisei, mas eu te avisei.
F: Você amou dizer isso, não é?
Co: (feliz) Foi orgásmico.

792.
J(p): (com fome) Eu queria um combo [da Bob’s].
F&R(p): (espancam o primo).
F: Kamehameha!
R(p): Hadouken!

791.
F: Eu tô com fome e com dinheiro, mas tô morrendo de preguiça de entrar [na loja de conveniência] e comprar alguma coisa.
J(p): Eu queria ter a fome e o dinheiro.
F: Mas você tem a fome!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (89)

790.
F: Sabe quando eu me sento aqui e te falo coisas sobre pessoas que você não conhece e que não tem interessam?
J(p): Sei.
F: Pois é, este é um daqueles momentos.

789.
Mãe: (assistindo televisão) Credo! A mulher só tem um dente.
F: Mãe, a notícia é “Menina de doze anos morre após overdose de cocaína” e a senhora esta comentando sobre o dente da mulher? Isso é errado.

788.
Mãe: O [meu sobrinho-neto] tá gostosinho.
F: (pasmo) A senhora mordeu o bebê?!

787.
F: Meu cérebro é o de um cientista, meu coração é de um artista e minha alma é a de um Rei.
Co: Junta tudo e o que vai dar? Um arrogante de categoria maior.
F: (owned).

786.
[censurado]: Vou dar um cago, guentaí.
F: Eu realmente não precisava dessa informação.

785.
Fa(i): (“lendo” um livro do José Saramago) Esse cara não sabe usar nem ponto nem vírgula?
F: (rindo) E nem travessão ou aspas!

784.
F: [Meu primo], minha vida, meu amorzinho, meu gatinho, te amo loucamente, sem você nada tem sentido. (um minuto de silêncio) Me empresta vinte reais?
Rn(p): (tendo convulsões de risos).

783.
P: Mande ele me mandar os telefones dele, porque meu celular queimou e perdi os números.
F: Mas você não aprende mesmo, hein! Quantas eu vezes já te disse para não largar o celular perto do pentagrama quando estiver evocando Satã? Não há celular que aguente!

782.
An: E como esta o coração?
F: Eu não sei, ele esta com você.

781.
F: Eu tenho pena do [censurado].
Fa(i): Por quê?
F: Porque ele sequer é um metal hero de terceira classe.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (88): Constelações

780.
F: (exasperado) Sério, pessoal! Por que todo mundo pensa que a gente tem um caso?
Fa(i): Porque você é um Jaspion.
F: Mas eu sempre preferi o Sharinvan!

779.
C: Ele não gosta de você.
F: Fico feliz.

778.
F: De acordo com o teu namorado, os olhos são a minha maior qualidade.
J(nP): Discordo. Definitivamente é o dom de transformar tudo em sacanagem.

777.
F: Ei, bicho, tem corretivo?
T: Tenho.


776.
F: (no Orkut) “[censurado] de um beijo de cachorrinho em [censurado]² (via Buddypoke): quando é que eu vou brincar com o pingo de novo?”. (maligno) Hum! Eu sabia que essa menina tinha uma cópia da chave do cinto de castidade!

775.
F: “Watchman” é um ótimo filme.
Fa(i): What, man?
F: É um bom filme… (três segundos mais tarde) Para de fazer piada sem graça!

774.
Rn(p): Para onde ela foi?
F: Para Mosqueiro. Com as amigas.
Rn(p): Código secreto?
F: Eu não duvidaria.

773.
Mãe: Cadê a tua mãe, [meu sobrinho]?
J(p): Tá matando uma galinha.
Todos: (espantados) Matando uma galinha?
Mãe: Como assim?
J(p): Eu liguei pro papai e ele disse que ela estava matando uma galinha lá na frente com a vizinha.
Mãe: “Matando uma galinha” quer dizer “fofocando”!
F: Ah, claro, “matando uma galinha”, “fofocando”, sim, eu posso enxergar a relação.

772.
P: Mano, posso supor e sonhar, mas não passei pelo que você passou, não vivi o que você viveu.
F: Você quer dizer o conto de fadas transformado em pesadelo com direito a um negão querendo te espancar? Ah, é uma experiência adorável.

771.
F: Mas, puxa, no fundo, é uma desgraça, digo, nossos ancestrais mataram mamutes com faquinhas para que nascesse uma criatura dessas.
C: Falando em mamute, me lembrei de churrasco, vi uma promoção no Gauchão, cinquenta reais para duas pessoas.
F: Fico imaginando quanta carne você aguenta comer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (87)

770.
P: Se você tá tão louco assim pela “Robert Cure”, deve atrás dela.
F: (pasmo) OK, um segundo. Você acabou, de fato, de me sugerir correr atrás da [Srta. Insegurança]?

769.
J(nP): Quem diria, Felipe, Homo safadus, é um romântico!
F: Ah, meu lado romântico não foi totalmente assassinado. Eu ainda tenho ideias nesse estilo, mas raramente as coloco em prática.
J(nP): (sarcástica) Realmente, chamar a menina de prostituta é uma ideia excelente!

768.
F: Minha filha será uma princesa.
Co: Apenas porque você se considera um Rei.
F: (piscadela) Amém.

767.
Co: (felicíssima) Eu consegui!
F: O quê? Estar sentada no vaso sanitário e ainda assim conversar com outra pessoa?
Co: Não, acho que nunca vou conseguir fazer isso.
F: Ah.

766.
F: [Meu primo], devolve o meu anel, por favor.
Rn(p): Essa frase ficou estranha.
F: É verdade, vamos fingir que eu nunca falei isso!

765.
C: Felipe, eu estava pensando em você.
F: (empolgado) Estava pensando em quanto eu sou sarcástico, divertido, gente boa, bonitão e charmoso?
C: Não, estava pensando em quando você vai me pagar àqueles almoços.

764.
Ba: Eu não quero ser uma dessas mães que nunca veem os filhos por causa do trabalho, mas também não quero ser uma dessas mães que passa o dia inteiro em casa e tem rancor dos filhos porque gostaria de estar trabalhando para que pudesse sair de casa e se sentisse mal por não estar com os filhos. Eu tenho medo que o [meu namorado (futuro marido)] pense que eu sou uma péssima mãe.
F: [Minha amiga], eu te conheço desde o dia em que estávamos lá na piscina do Pará Clube e você destruiu um moleque que te chamou de gorducha, você é maligna, tem um coração mais gelado que o próprio Coração Gelado, suas veias e artérias são têm veneno ao invés de sangue, e, sério, eu duvido que seja 100% humana, mas, puxa, não tenho a menor dúvida que você será uma ótima mãe [daqui a alguns anos].

763.
A(nD): (carregando o meu sobrinho).
Th(p): Vai treinando, hein.
A(nD): (maligna) Eu treino de outro jeito.
F: (pensamento) Depois eu quem tenho a mente poluída!

762.
Ca: OK. Chame-me de doido.
F: Doido.

761.
J(nP): Você foi pro Jurunas ver uma vidente chamada Nazaré?
F: O que nós, homens, não fazemos por uma b... Sério, eu não vou terminar essa frase, ficaria maldoso demais.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Crônicas da Minha Vida (86)

760.

F: (falando sobre Endocrinologia) É legal mexer com hormônios.

Ld: Sim, principalmente com os das meninas.


759.

Lc: É incrível como damos valor a certas coisas apenas quando as perdemos.

F: Sim, sim, eu, por exemplo, estudei com uma menina cujo sobrenome era Seabra e, puxa, nunca fiz uma piadinha sequer com isso.


758.

F: Sua amiga, [censurado], entrou no meu Orkut de novo.

J(nP): Quer pegar [a minha amiga]?

F: Nada contra.

J(nP): (risos) Você é muito azarado, ela não mora aqui.

F: Ora, e pra que existe webcam?


757.

Co: (estressada) Eu não consegui nem fechar os olhos noite passada.

F: Eu sinto que vou me arrepender, mas... Por quê?

Co: Porque os meus vizinhos passaram a noite inteira, uh, como eu posso dizer isso? Ah! Tocando gaita.

F: “Tocando gaita”?

Co: Sim, tocando gaita. E, caramba, a dona [censurado] toca gaita muito alto! Acho que ela não vai nem conseguir sentar hoje.

F: (pasmo) Como é que é? Dona [censurado]? Essa não é a sua vizinha de mil e muitos anos?

Co: (rindo) Ela mesma.

F: Eita! Nem dilúvio apaga esse fogo!


756.

C: Felipe, você já ouviu falar de uma banda chamada Nenhum de Nós?

F: Creio que nenhum de nós tenha ouvido falar.


755.

F: Você tá, estranhamente, triste, que aconteceu?

[censurado]: (macambúzio) Eu reprovei em Biologia há três anos, e hoje a biologia me reprovou.

F: Pô, camarada, isso acontece com todo cara.

[censurado]: (esperançoso) Já aconteceu com você?

F: Não.


754.

F&Ca: (assistindo à luta do Lyoto Machida pelo Youtube).

Ca: (triste) Tô com saudade da [minha namorada].

F: Lyoto Machida. Lyoto Machida brigando com outro cara. [Sua namorada]! Ah, agora sei como você chegou nisso!


753.

F, Ca, Ba e Co: (conversando sobre o relacionamento homem-mulher).

Ca: Se eu fosse um cara...

F: (boquiaberto) Peraí, você acabou de dizer “se eu fosse um cara”?


752.

F&M(p): (secando uma menina LINDA do cursinho).

M(p): Que gata!

F: Só gata? Tá de brincadeira comigo? Ela faz a mulher dos meus sonhos parecer uma baixinha gorducha de bigode!


751.

F: (falando sobre a menina de treze anos que, uh, “ficou íntima” de um cara na escola).

Pd: Minh’amiga viu esse vídeo e disse que o cara não estava excitado e que a menina não sabe chupar.

F: OK, eu ficaria muito feliz em conhecer essa sua amiga.