quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (118): F&P


1080.
Br: Acho que ele é oculto [no Orkut].
F: Nem vou fazer a piadinha que eu pensei agora.

1079.
Ju: Vou espalhar.
F: Que nem você fez com o coitado do [censurado]?
Ju: É. Foi engraçado aquilo (risos).
F: Eu ri bastante. Ainda bem que ele não viu aquilo.
Ju: Nada a ver, ele ia rir muito.
F: Sei não, ele ficou deprimido por semanas. Fiquei com muito dó dele.
Ju: É uma situação foda.
F: Se isso foi um trocadilho, parabéns: eu ri.

1078.
F: Ah, mano, nunca percebeu que eu tenho o hábito de tirar proveito de cada detalhe?
P: Já havia percebido isso, muito perspicaz da sua parte.
F: Obrigado.

1077.
P: Não se lembra das minhas alucinações com comida?
F: Sim, sim, tem até uma crônica sobre isso.

1076.
P: Se eu começo a ficar muito perturbado, vou procurar [analista sexual]. Prometo.
F: Acho que você ainda tem uns três meses de sanidade. O importante é se manter longe de buracos de tomada.
P: (risos) Fudeu!

1075.
P: É, tô começando a concordar com a [censurado], devo procurar um analista sexual.
F: Seria uma boa. Sua obsessão com cinta caralha esta começando a me preocupar.

1074.
P: Ela [menina que aparece no fundo de uma foto sua] sorriu e estava te secando, ela chegou a gostar de você.
F: Eu acho que ela gostou mais do Atlas.
P: Mas você que pegou [ela].
F: E você, por outro lado, não pegou essa referência.

1073.
P: OK, por que você cita cigarros no seu “quem sou eu” [do Orkut]? Você os odeia, certo?
F: Sim, sim, mas, caramba, cigarros ficam muito sexies nas mãos de uma mulher. E, bem, eu nunca tive sorte com mulheres que fumam: elas sempre vão embora.
P: Isso é verdade. E você gosta do cheiro de nicotina?
F: Não, não.
P: Então, só presta pra você olhar mesmo.

1072.
P: E essa foto sua sem camisa no MSN, que é isso?
F: É uma foto minha sem camisa no MSN, você acabou de dizer.
P: Mas por que isso? Isso é tão sem ser você.
F: Porque me deu vontade. E porque é útil exibir o corpo escultural quando esta xavecando uma menina no MSN.
P: Agora! Agora uma explicação totalmente correta!

1071.
P: Cara, eu tô cansado, barbudo, com o topete todo descabelado, vestindo uma camiseta rasgada e uma calça também e escutando V8 Wankers.
F: Isso que eu acho de volta as origens.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

24/02: Acorda, "Frenan"



Em homenagem a um primo que me faz rir bastante e é o único que representa um verdadeiro desafio no DBZ: Infinite World.

01.
Rn(p): Caralho! Quebrei o banquinho só com o dedo!
F: E de repente eu comecei a morrer de pena da sua namorada!

02.
Rn(p): Eu fiz a besteira, então eu preciso encarar as consequências.
F: Isso é muito Cameron Frye da sua parte.
Rn(p): Quem?
F: Ah, qual é! Eu sou apenas dois anos mais velho do que você!

03.
Vizinha de Mosqueiro: Oi.
Felipe: Oi, eu sou o Felipe e esse aqui é o meu primo, Hummingbird Saltalamacchia.
Rn(p): Prazer em conhecê-la.

04.
Rn(p): Você tem uma foto da ex-namorada dele?
F: Tenho sim, aqui ó (mostra uma foto).
Rn(p): (olha a foto) Meu Deus! Filha do Capeta! Mata! Esfola! Sangue de Jesus tem poder! Sai daqui! Deus estava mordido quando fez essa daí!

05.
Rn(p): Até que idade é aceitável se esconder debaixo da cama?
F: Eu diria, ah, quarenta anos.
Rn(p): (indo para baixo da cama) Se precisar de mim, sabe donde me encontrar.

06.
F: (jogando xadrez) O Rei? Sério? Por quê?
Rn(p): Porque nenhum súdito seguirá um Rei que não faz nada além de sentar no trono.

07.
Rn(p): Tô levando a vida pro ralo...
F: Que ralo, jogador? Ralo da piscina? Ralo da sua nam... OK, essa piada seria muito, muito errada.

08.
Rn(p): Tô cansadão.
F: OK, pare de fazer comentários que me possibilitam soltar piadas infames.

09.
Rn(p): Não vai me queimar.
F: Não te preocupa, a tua rosca tá a salvo comigo. OK, essa frase foi feia.

10.
F: [Meu primo], devolve o meu anel, por favor.
Rn(p): Essa frase ficou estranha.
F: É verdade, vamos fingir que eu nunca falei isso!

11.
Rn(p): Para onde ela foi?
F: Para Mosqueiro. Com as amigas.
Rn(p): Código secreto?
F: Eu não duvidaria.

12.
F: [Meu primo], minha vida, meu amorzinho, meu gatinho, te amo loucamente, sem você nada tem sentido. (um minuto de silêncio) Me empresta vinte reais?
Rn(p): (tendo convulsões de risos).

13.
Rn(p): (falando sobre Formspring.me).
F: Humm... Sabe, na minha época a gente brincava de “Verdade ou Desafio”.

14.
Rn(p): (agarrado com a namorada no elevador) Tá tão quente aqui.
F: (rindo) Tantas piadas, tão pouco tempo!

15.
F: Seu aniversário é um dia duplamente especial pra mim.
Rn(p): Não sabia que eu tava valendo em dobro.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (117) + Conto


1070.
Ca: O que aconteceu com a [tua ex-namorada].
F: Morreu.
Ca: Coitada.
F: (esperando).
Ca: Que foi?
F: Estou esperando você dizer “sério?”.
Ca: Eu não vou dizer.
F: Por que não?
Ca: Porque eu sei que você não esta falando sério.
F: (impressionado) Nossa, nossa! O menino finalmente aprendeu! It’s a beautiful day!

1069.
Mãe: (toma um gole do meu refrigerante).
F: OK, mãe, eu amo a senhora, mas, por favor, não faça isso, sério, eu odeio que mexam na minha comida, não estou namorando a [censurada] porque ela vivia roubando a minha batata frita!

1068.
Ba: Sabia que o [censurado] esta namorando uma menina vegetariana?
F: Sim, sim, ele me contou outro dia, disse que é a melhor namorada que já teve na vida, aparentemente, sair pra lanchar com ela é demais, ele pede um hambúrguer e dá a salada pra ela, dois lanches pelo preço de um!

1067.
R: (triste).
F: Coma um chocolate, mas não aquela porcaria de chocolate branco, um chocolate de verdade, marrom como... Marrom como... (pensamento) Oh, caramba, eu faço isso há séculos! Como é que justo agora me dá um branco? Ei! (em voz alta) Marrom como o cacau.
*horas mais tarde*
Ba: Não foi uma das suas melhores metáforas.
F: O que eu posso dizer? Essa menina embaralha todo o meu cérebro!

1066.
F: Tenho um conhecido que entrou em 33 comunidades nos últimos dez minutos.
Ba: E daí?
F: São 33 comunidades! Ou ele esta muito entediado, ou esta tentando mandar uma mensagem pra alguém, seja como for, isso é errado.
Ba: Você se incomoda com cada coisa.
F: Oh, é porque você não conhece o [grande mano esbranquiçado]. Ele é pior, mais parece uma versão atualizada do Alvie, aquele personagem do Woody Allen em “Annie Hall”.

1065.
F: Uau, quem é vivo realmente aparece! E aí, moça, como você esta?
B: Namorando.
F: Ah, que bom, quando eu vou conhecer o sortudo?
B: Nunca.
F: Ah, OK, por quê?
B: Porque você não sabe se comportar.
F: Eu, sinceramente, acho que você não tem cacife pra falar isso de mim.
B: Tenho sim.
F: Ah, claro, com certeza, uh, lembre-me de novo quem agarrou quem da última vez que nos vimos?

1064.
*flashback*
Pseudointelectual: (discursando)... Para que... Para que... Para que “possássemos”...
F: (pensamento) Oh, mas eu me divirto com tão pouco (risos).

1063.
Ca: Isso é ridículo!
F: Isso é muito ridículo! Não tão ridículo como a Denise Richards interpretando uma física nuclear chamada Christmas Jones naquele filme do James Bond, mas continua sendo muito ridículo!
Ca: Mas hoje você tá que tá com as referências, hein?
F: Esta sendo um dia abençoado.

1062.
Ca: É complicado.
F: Não, não, não é complicado. Física Quântica: complicado. Sotaque do Brad Pitt em “Snatch”: complicado. Achar o livro do “Clube da Luta”: complicado. “Complicated”, da Avril Lavigne... (pausa) Estranhamente, não é nada complicado.

1061.
Ba: Ah, Felipe, você estava certo.
F: Sobre o quê? Atlântida?
Ba: Não, sobre bife com queijo, é gostoso mesmo.
F: Eu te disse.

CONTO: Identidade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (116)


1060.
F: Eu acho que gostamos de pensar que todas nossas ações são importantes, que as pessoas se penduram em cada uma de nossas palavras, que elas se importam com o que pensamentos. Porém, a verdade é: você deveria se considerar sortudo se, ocasionalmente, consegue fazer uma pessoa, alguém, se sentir um pouquinho melhor.
Co: Eu sinto falta disso, sabe?
F: De fazer a diferença?
Co: Não, da maneira como você consegue saltar de um completo palhaço para, uh, esse cara.

1059.
Pa: Égua, Felipe, já te disse que te amo?
F: Não, hoje seria a primeira vez. O que é estranho, considerando o nosso [falso] noivado.
Pa: EU TE AMO!
F: (pensamento) Oh, tão diferente do “eu te odeio” que estou tão acostumado a escutar.

1058.
Y(p): (subnick do MSN) Saí pra comer.
F: Ah, cara, minha mente não presta, ri muito quando li isso.

1057.
Mi (♀): Eu preciso de você [para me aconselhar]. Agora.
F: (olha ao redor) Por acaso eu entrei em uma máquina do tempo e voltei um ano no passado? Porque eu sinto que já tivemos essa conversa.

1056.
P: Sinceramente, eu sou aquela mulher casada com aquele homem desnaturado, sobrevivendo das migalhas da atenção dele e ainda crendo em um dia feliz.
F: Mas 70% da minha atenção é, atualmente, voltada para você!
P: Mas sou egocêntrico, sabe... Ou é 98%, ou é nada (risos).
F: Ah, aí tá tenso. Especialmente, porque teu nível de atenção cairá para 50% quando eu começar a namorar uma moça de quem realmente goste.
P: Em relação à diminuição da atenção à minha pessoa, só te digo uma coisa, eu vou ter que falar com essa moça pra dias alternados, senão, no way.
F: Segunda, quarta e sexta-feira serão dedicados a você, terça, quinta e sábado eu ficarei com ela e, bem, o domingo será minha folga.
P: Isso, isso, isso.

1055.
P: Ela entendeu suas piadas e metáforas?
F: Algumas delas.
P: Ninguém é perfeito.

1054.
Ju: Você não ficou com ela, né?
F: Não, não. Ela é linda, inteligente, tem um papo bacana (soei que nem o grande mano esbranquiçado agora) e um gosto, relativamente, bom para música, contudo ela tem um defeito fatal.
Ju: Por que soou como ele? E, meu Deus, qual é o defeito fatal dela? Não ser doida?
F: Porque ele quem normalmente fala “tem um papo bacana”, eu tenho de falar “saber conversar legal”, bem, possivelmente falei assim porque ontem me encontrei com ele. Enfim, o defeito fatal dela é não ser a [Srta. Insegurança]. Então, é, de certo modo, “não ser doida também se aplica”.

1053.
T: Peraí, eu vou abrir [a porta] pro [grande mano esbranquiçado].
F: OK, essa frase foi muito feia.

1052.
T: Mano, sabe alguma maneira rápida de ganhar dinheiro?
F: Sei, mas você não vai gostar.

1051.
F: Mano, podemos ir te visitar às duas horas?
T: Amanhã?
F: É.
T: Pode, pode.
F: Beleza, então amanhã haverá um exímio espécime de homem, lindo, charmoso e carismático e o [grande mano esbranquiçado] batendo na tua porta.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (115)


1050.
P: Mano, consegue resumir o que seria o novo aeon?
F: Mano, depende muito de que aeon você falando.
P: Era de Aquário.
F: Seria uma Nova Era para a humanidade, regida pela luz da sabedoria. O que faz sentido, considerando que aquário é o símbolo do Zodíaco responsável por representar a dualidade do feminino e do masculino: o feminino seria a moça e o masculino seria a ânfora.
P: E o que seria a Era de Escorpião, mano?
F: Eu não faço a menor ideia, mas imagino que seja uma idade bastante pervertida.
P: (risos) Não duvido.

1049.
P: Mas o que representaria esse ano pro pessoal da Terra?
F: O da Era de Aquário, ou da Era de Escorpião?
P: Escorpião.
F: O mesmo que a Era de Aquário: porcaria nenhuma.
P: Sensacional!

1048.
P: Mas esquecendo esses papos chatos pra caralho... Quando você vem me ver?
F: Eu estava pensando em te visitar no sábado. Seria uma boa ocasião. Esta ocupado no período da tarde?
P: Então venha, dispensarei a moça para ficar com você.
F: Uau! Me senti importante agora!

1047.
F: Mas me conte as novidades, mano!
T: Apenas superando os limites.
F: Fico feliz. É legal romper os limites. Exceto, é claro, quando você tem problemas com adrenalina, daí tem que maneirar, ou então machucará a menina.

1046.
Prima(Br): Enfim, Felipe, a [minha prima] chegou (risos).
F: Sim, sim, ela me mandou um recado no Orkut avisando.
Prima(Br): Fala aí com ela, que ela já tá com ciúmes. (risos) Ééééé ciumenta!
Br: Eu não tava com ciúme, não!

1045.
J(p): (pasmo) O [meu irmão] acabou de ver um ÓVNI.
F: (embasbacado) Como assim?
J(p): Sei lá, mas ele não tava mentindo, e do jeito que ele disse, parece que viu mesmo!
F: O que foi que ele disse?
J(p): Ele só descreveu os movimentos do corpo.
F: Que puxa! Nem sei o que dizer!
J(p): Nem eu!

1044.
F: Então, quer dizer que se eu não entrar para o culto do Axl Rose, há uma séria chance de eu sofrer violência feminina?
Ju: Não só uma séria chance... E não é Axl. É Guns [‘n’ Roses]. Porque a [censurado] não é lá muito fã do Axl...
F: Sim, ela prefere o Slash. Bem, eu tenho um histórico de sobrevivência à violência feminina, há quem diga que eu desenvolvi uma pseudo-imortalidade depois de ter sido tão espancado.
Ju: (risos) Aposto que a [censurado] te prova o contrário.

1043.
J: [censurado] foi excluída do meu MSN tem algum tempo.
F: Por quê?
J: Porque só amigos, família e amigos da faculdade têm espaço no meu mensageiro.
F: Não sei se fico triste por ela, ou se fico feliz pelo que você acabou de dizer.
J: Relaxe, você esta na categoria “amigos considerados”.
F: Fico muito feliz em saber disso, sério.

1042.
P: (online no MSN).
F: (assustado) Quem é você e o que fez com o meu mano?

1041.
Conhecida: (frase do Orkut) Serva do altíssimo.
F: Do Leonid Stadnik?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (114)

1040.
F: E o que fez enquanto estava com a consciência no fundo da garrafa?
P: Bem, o que fiz, não me lembro direito, meu pai comentou que falei de umas conchinhas, depois falava de música, aí voltava a falar das conchinhas, aí nem sei que conchinhas são essas, ele veio me perguntar que conchinhas são essas, aí eu, “Hã?”.
F: Eu ia te fazer essa mesma pergunta agora, que diabos de conchinhas são essas?
P: Pois é, não tenho ideia também, tava pensando no trajeto [de volta a Belém], porque eu também fiquei encucado com isso, pensei se seriam as da praia, ou o segundo brinco que eu dei a minha ex, até agora não sei que conchinhas eram essas.
F: E nós o chamaremos de “O Incidente das Conchinhas”.

1039.
P: (falando, ininteligivelmente, sem parar).
F: Isso não fez, absolutamente, o menor sentido. Eu não entendi nadinha de nada.
P: Nem eu! Digamos que foi um momento de surrealismo à la Picasso.
F: Quem disse que é necessário o ácido para viajar no ácido?

1038.
P: Já dizia minha tia, “Brincando, brincando, o cachorro comeu a mãe dele”.
F: Sua tia e os ditados dela.

1037.
F: Uma amiga disse que eu sou mal. Fiquei magoado com isso. Eu não sou maligno... Sou?
P: Uma coisa que aprendi na vida é o seguinte: cachorro que ladra não morde. E, bem, você não ladra, logo... Depois que aprendi isso na pele, fico bem quietinho, a hora que quiser atacar, [eu] aniquilo, [com] você deve ser da mesma maneira. Ameaças, blá, blá, blá, de nada adiantam.
F: OK, você acabou de dizer que sim, eu sou maligno. Licença, eu vou chorar ali no meu cantinho.
P: Pode ir lá, mano, o cantinho sempre é um lugar aconchegante pra um coração magoado.
F: Não quando tem uma teia de aranha lá.

1036.
F: Passou em quê [no Vestibular]?
Ly: Psicologia.
F: Não me entenda mal, mas... Eu odeio Psicologia.
Ly: Eu também.
F: OK, agora [eu] estou confuso.

1035.
Ju: Tava pensando em uma coisa e me lembrei de ti.
F: O que era?
Ju: Tem toda uma onda do sobrenome Stifler, né? Imagina uma festa Stifler/Harper. A sua cara.
F: (risos) Eu sinceramente não sei se isso é um elogio, ou uma crítica, mas vou aceitar como elogio.

1034.
J(p): Eu pretendo ser cremado.
F: Eu sou egocêntrico demais para ser cremado, quero ser enterrado com as minhas coisas, sabe, que nem um faraó. Só fico imaginando a confusão que será se o [grande mano esbranquiçado] morrer depois de mim, veja bem, de acordo com o nosso contrato, 10% das cinzas dele pertencem a mim.

1033.
R: Não vou durar até os trinta [anos] mesmo...
*horas mais tarde*
J: Quero presente de Natal em dobro em 2011 já que não vou ganhar nenhum em 2012!
F: Nem em 2013, em 2014, em 2015, etc, etc... (epifania) E, caramba, acabei de pensar no comentário perfeito para uma conversa que tive hoje mais cedo: “Não vai mesmo, o mundo acaba em dois anos”. Merda! Maldita falta de sincronia!

1032.
J: Puxa, lembro como o senhor era bom em redações...
F: Bem, convenhamos que é difícil escrever uma boa redação quando se esta tremendo que nem um haitiano de tanto nervosismo.
J: Expressão interessante.
F: Nada como um tantinho de humor negro (sorriso).

1031.
P: Tem ideia do que eu vou fazer [nesse Carnaval]?
F: Ora, nem você tem!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (113)

1030.
F: Ééééé, eu nunca gostei de associar paixão a dor, sofrimento e poesia. Porque, sejamos francos, dor, sofrimento e poesia é apenas lixo. Além do mais, eu sou uma pessoa apaixonada. Eu sou apaixonado pela [Srta. Insegurança], sou apaixonado pelos meus amigos, sou apaixonado pelas minhas tiradas espertas, sou apaixonado pela Medicina e por aí vai.
P: Amor é igual à dor (porque há expectativas em cima do tal). Seja lá o que for; essa é a característica da sociedade da palavra “amor”, logo o que [você] sente é um outro sentimento mais pleno e puro que o amor, não sei a palavra pra identificá-lo, mas não se chama amor, vou chamá-lo de squidun!

1029.
P: Mas o que te induziu a ouvir tal banda [Twisted Sister]?
F: Eu sempre gostei. E esta no DVD que se encontra, momentaneamente, dentro do notebook.
P: E as roupas travas [travecas], quando vai começar a usar?
F: Só na tua festa de aniversário, isto é, se ela for à fantasia, o que faria bastante sentido, considerando a data.

1028.
P: Mas me diga, como esta?
F: Sentado. E escutando Twisted Sister!
P: Twisted Sister? “Gonna Take It”?
F: Mais como “I’m So Hot For You”, “One Bad Habit” e “You’re All That I Need”, sem referências a nossa relação.
P: (triste) Por um momento meu coração bateu mais forte, pensei que estava vivo novamente.
F: Nossa relação esta mais para “Wake Up (The Sleeping Giant)”.
P: De quem é essa música?
F: Twisted Sister.
P: E por que essa referência? Serão os 80 cm?
F: (rindo) Claro, né.

1027.
F: Lírica [da música que você esta escrevendo] fala sobre um amor distorcido, ou coisa do tipo?
Le: Na verdade fala sobre pessoas pequenas.
F: Hobbits?

1026.
J(p): É bom que o [nosso primo] é prático.
F: E ainda assim ele nunca usou um tostão dos sessenta mil para pagar nossos ingressos [de shows e do cinema]!
J(p): Eu disse que ele era prático, não Prático (piscadela). Essa foi lá [na alma] (risos).
F: Nenhuma profissão é escrita com letra maiúscula.
J(p): Claro que é.
*horas mais tarde*
F: [censurado], profissões são escritas com letra maiúscula quando estão no meio de uma frase?
Ar: (estudante de Letras) Não.
J(p): (comete suicídio com a arma de dedo).

1025.
P: Eu acho que [você] esta indo pelo caminho certo.
F: É, eu também acho.
P: Estamos enganados de novo, Robin?
F: Espero que não, Batman. Sinto que não, Batman.
P: Então rumo ao Batmóvel!
*música de fundo de mudança de cenário nos seriados dos anos 60*

1024.
J(p): Melhor álbum do Led [Zeppelin]: Houses of Holy.
F: Prefiro o IV.
J(p): O IV é muy bom também.
F: Sim, sim. Amo “Stairway to Heaven”. Toca na minha cabeça sempre que subo a escada da casa do [pequeno mano messiânico].

1023.
PV: Ei, desde quando [você] escreve?
F: Desde a Alfabetização. Só que a minha letra era muito feia naquela época.

1022.
P: Perdi todas as namoradas postiças.
F: Bem, mas você chupou as tetas da loba, certo? Então vamos acender os charutos e conversar sobre fundar nossa cidade (aposto um abraço como você não pescou essa referência).
P: Eu pesquei, mano. Rômulo e Remo.
F: Ah, droga! Fico te devendo um abraço.
P: (risos).
F: Pô, tava crente que você (de ressaca) não pescaria essa referência.
P: Lobas são lobas, mano, desde a Antiguidade alimentando os ninos.

1021.
P: Tá faltando mais felipe ali [no discurso] e menos você.
F: Essa é uma frase, no mínimo, estranha. A não ser, é claro, que você tenha aderido ao movimento que faz uso do meu nome como um verbo e um adjetivo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (112)

1020.
P: Hey, man!
F: Oh, aí esta você, quase não te vi durante este episódio.

1019.
F: Oh, I stopped watching Scrubs since Season Eight’s finale.
Indian Friend: And why is that?
F: Well, mostly because Scrubs without J.D. is like, uh… (pensando) It’s like CESEP without me: just not funny.

1018.
Mi (♀): Você acredita em amor verdadeiro?
F: Claro.
Mi (♀): (incrédula) Sério?
F: É amor verdadeiro, não o Papai Noel.

1017.
Mi (♀): O amor é para otários.
F: Uma música adorável.

1016.
F: E, caramba, acabei de perceber que o [meu] hábito de dar nome às minhas coisas é um tanto quanto gay.
Ju: Cara, que mania estranha para um menino.
F: Mas, verdade seja dita, eu sou um cara estranho. E, puxa, pensando bem, as pessoas ao meu redor também são estranhas. Será se, no fundo, todos somos estranhos? Aí esta uma questão, particularmente, filosófica.

1015.
Jn: Por que não convida alguém [para estudar contigo]?
F: Porque eu não presto, se convidasse alguém, ficaríamos na sacanagem ou então, dependendo da companhia, fazendo sacanagem.

1014.
Amiga: (subnick do MSN) Se você precisar de oxigênio, eu paro de respirar.
Felipe: (pensamento) Se você precisar de oxigênio, então é bom estar perto de um hospital.

1013.
Rn(p): (agarrado com a namorada no elevador) Tá tão quente aqui.
F: (rindo) Tantas piadas, tão pouco tempo!

1012.
Mi (♀): Minha mãe tem um ditado: “Se cheira engraçado, então eu não como”.
F: (sorrindo) Exatamente o oposto do meu ditado.

1011.
Mi (♀): Por que você só corre atrás de mulheres problemáticas?
F: Porque eu sempre quis ser o Andy Garcia.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (111)

1010.
Co: Você é incrível.
F: Mas não sou mesmo. Incrível era o meu vovô que sobreviveu a uma machadada no pescoço, curou o resfriado de um dragão, bebeu com anões barbudos, escutou a canção das fadas, atravessou uma ponte invisível, escalou a torre de um castelo, derrotou um feiticeiro e ainda casou e viveu feliz para sempre com a princesa que era a minha vovó.

1009.
Ju: Ai, você tem que aprender algumas maldades com o seu amigo.
F: Nem. O mundo tem bandidos e neutros demais, por isso eu tenho que ser um dos mocinhos.

1008.
F: Diz uma coisa, acredita em reencarnação?
P: Não, porque se acreditasse, ficaria completamente entediado de ter que ficar voltando e voltando e voltando numa eterna montanha russa.
F: Eu não sei se acredito, de alguma maneira, tenho a sensação de que o Pai do [censurado] me devolveria à Terra tão logo eu pisasse no Paraíso.

1007.
Tia: Ela [minha neta de 3 anos] odeia tirar a roupa.
F: Que continue assim pelo restante da vida!
J(p): Eu já ia dizer isso.

1006.
T: Eu ia te dizer alguma coisa...
F: Que eu sou uma companhia muito boa e divertida e um cara bonitão?
T: Não.

1005.
F: Ah, te contei?
T: Não.
F: Recebi uma ligação de uma menina misteriosa na segunda-feira.
T: Quem era?
F: Eu não sei, daí o “misteriosa”.

1004.
F: (em um quiosque) Licença... Moça, você trabalha aqui?
Moça #1: Não.
F: Ah, e você?
Moça #2: Também não.
F: Sério, quem trabalha aqui?
Moça #1: (rindo) Sei lá, a gente só tá descansando.

1003.
F: (debaixo da chuva e com o pé sujo de terra) Mano, um minuto.
T: (para de andar).
F: (tira a sandália e lava o pé numa poça d’água) Uau! A que ponto eu cheguei? Lavando o meu pé com a água da rua!
T: (risos) Que decadência!

1002.
Co: Como você esta?
F: Faminto como um lobo.

1001.
F: Por que vocês estão tão pra baixo, hein?
Ba: Porque não tem nenhum casal pra sair com a gente.
Ca: É, perdemos o [censurado] e a [censurado]², perdemos você e a [censurado]³, você e a [censurado]4, você e a [censurado]5... Sério, cara, quando é que você vai ajeitar a tua vida?
F: (confuso) OK, quando foi que a discussão virou sobre mim?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (110)


Eu estou nesse mundo há quase duas décadas, e tenho tido uma vida, particularmente, interessante e divertida durante os últimos anos, contudo só fui ter consciência disso no início do ano passado quando ri tanto com um pedaço de conversa que senti a necessidade de mostrá-lo a alguém — e foi essa pessoinha especial quem me deu a ideia de registrar aqueles momentos notáveis.

Momentos notáveis. Sim, eu creio que esta seja a melhor maneira para descrever essas Crônicas da Minha Vida, lembranças de sorrisos, de lágrimas, de pensamentos e de devaneios, pequenos pedacinhos que, quando colocados lado a lado, constroem um mosaico tanto da minha vida quanto da das pessoas ao meu redor. É uma verdadeira obra de arte.

E qual a conclusão desse humilde artista após tantas emoções cronicadas? Esta aqui: CARA, EU SOU DEMAIS. E, pessoal, vocês também são.

Feliz aniversário de mil crônicas! And stay heavy!

1000.
F: (na frente do palco) Mano, eu quero ela.
P: Por que isso agora?
F: Porque hoje eu tenho certeza ABSOLUTA que amo ela.

999.
F: Mano, que tal lançar uma bênção [para me ajudar com a Srta. Insegurança]?
T: Abençoado seja, mano!
F: Amém!

998.
Pd: (falando com o garçom) Traz uma [cerveja] morena, uma loira e uma ruiva.
F: Uau! Que legal, Charlie!

997.
F: Mas me diga, já voltou às aulas, ou não?
Br: Ih, só dia 22, nem aguento mais ficar em casa. Tédio com um “T” bem grande pra você.
F: Uau! Um “tesão” só pra mim! Gostei, gostei (assovio).
Br: (rindo) Como você é bobo... Tesão (rindo).

996.
P: Há casamentos que terminam bem...
F: E outros que nunca terminam!
Namorado de Uma Amiga: (risos) Essa foi ótima!

995.
*flashback*
J: Felipe, você é um bom amigo.
F: Eu não posso dizer o mesmo de você. Você não é meu amigo. É meu mano.

994.
Pd: Eu sou o advogado do diabo.
F: Isso foi muito redundante da tua parte.

993.
F: Tudo que eu queria agora era estar com a [Srta. Insegurança] e bebendo Coca-Zero gelada. Mas a sua companhia é agradável.
J(p): Humm... Eu queria era um controle [de PS3] carregado e uma namorada de olhos claros ao meu lado me bajulando pra parar de jogar e ficar com ela. Mas a sua companhia também é agradável.
F: Fazer o quê? Tá no inferno, abraça o capeta!

992.
Ju: Por que vai passar o dia com ele [grande mano esbranquiçado]?
F: Porque não nos vemos desde o ano passado, estamos com saudades um do outro.
Ju: Own...! Vocês são tão gays! Que lindo!

991.
Ju: (triste).
F: Quer que eu te empreste o meu feitiço que faz tudo dar certo?
Ju: QUERO!
F: São três passos:
I) Respire fundo;

II) Feche os olhos e sorria;

III) Diga “Pra tudo se dá um jeito”;

IV) Daí abra os olhos e encare a situação de frente.
Ju: Isso funciona mesmo?
F: Nunca me deixou na mão.