domingo, 27 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (148) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Para Aristóteles, filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre da Macedônia, “um amigo de verdade é uma alma dividida em dois corpos”. Eu, em todo meu ceticismo, estou longe de acreditar em algo tão metafísico quanto à alma, acredito, no entanto, que há, de fato, uma conexão profunda entre duas pessoas que detém de uma amizade verdadeira, afinal, eu e os meus melhores amigos somos conhecidos por termos a habilidade de conversar telepaticamente, ou algo do tipo... Bem, colocando as bizarrices da minha vida de lado, o que eu quero dizer é: um amigo verdadeiro é aquela pessoa que conhece você de ponta a cabeça, que tem ciência de todas as suas qualidades e de todos os seus defeitos, que o apoia quando você fracassa e fica alegre quando você tem sucesso, quem tem um amigo de verdade tem sorte, quem tem dois tem muita sorte, quem tem três pode se considerar tão feliz quanto um milionário e quem, assim como eu, tem quatro amigos de verdade... Pode bater no peito e dizer: “Eu sou um preferido da Dama da Sorte”.





1390.
P: (falando sobre o meu conto, “Um dia com o Sr. T) Isso é legal, a Morte que te espreita, a amiga inseparável que esta sempre lá, ela é estranha, me deu até uns frios na perna (risos).
F: Você acabou de me lembrar de uma frase dita pela Morte em um livro do Terry Pratchett, "Não há justiça, há apenas eu". Essa daí é uma frase que me faz tremer nas bases.
P: Ela é linda, justa e cruel! Quando ela [a Morte] vier me buscar, quero que venha com a mais bela roupa, que ela demore, mas não tarde a chegar!
F: "Morrer certamente seria uma aventura emocionante", Peter Pan.
P: (risos) Essa eu nunca ouvi-lo falar que me recorde, mas o problema é que ninguém nunca voltou de lá para contar.
F: Logo, ou não há nada além do instante em que paramos de respirar, ou há algo tão bom que ninguém nunca quis voltar. De um jeito ou de outro, eu só sei que quero morrer com um sorriso no rosto e com minha família e amigos ao meu redor.
P: Mas eu vou antes! De forma alguma ouse ir antes de mim!
F: Ah, mano, qual é todos sabemos que você [com seu estilo de vida] vai antes de mim. Por sinal, se lembra do nosso acordo? Quando chegar lá, corra para a nuvem das lésbicas e me guarde um lugar.
P: (risos) Guardarei.

1389.
F: Honestamente, eu não acho que Deus seja mal, acho que ele apenas não se esforçou tanto.
P: Desse esforço dele, veio você!
F: E, convenhamos, eu poderia ser muito mais sensacional!

1388.
P: Tua música [eu] tô ouvindo.
F: É uma boa música.

1387.
P: (online no MSN).
F: Uau! No MSN? Online? Quem é a menina?
P: (risos).
F: Sério, eu estou pasmo, todo abobado aqui, por um momento ponderei a possibilidade de ser o teu irmão gêmeo maligno [usando o teu MSN]!

1386.
J(p): Essa aqui é a menina que o [censurado] levou um fail (mostra o Orkut da moça).
F: Olha, não é muito bonitinha, não... Achei feinha, confesso.
J(p): Queria ver se ela fosse pálida e se vestisse que nem um menino punk.
F: (rindo) Daí eu ficaria gamado nela.

1385.
C: (falando sobre uma menina da faculdade de quem ela desgosta e que foi reprovada).
F: E você riu dela [por ter sido reprovada]?
C: Ela não sabe, só vai saber amanhã, eu fiquei com pena dela.
F: (sorrindo) Sabe, é por essas e outras que quando eu escuto o trecho And I’ll always remember you like a child, girl da música Wild World, eu me lembro de você.

1384.
C: Safado!
Jn: Safado!
F: Sério, que onda é essa de toda mulher me chamar de “safado” agora? Puxa, a única que não me chama assim é a noiva e, caramba, ela quem deveria me chamar assim.
Pa: (noiva) “Safadio”. Agora tem o “I”.
Aa: Eu nunca te chamei [de “safado”], já?
F: Deve ter chamado, se não tiver, ora, aproveite a chance e me chame agora.
Aa: SAFADO!
F: E agora toda mulher já me chamou de “safado”. O ciclo esta completo.

1383.
Ju: E você, alguma novidade?
F: Nem, nem, nem. Minha vida esta bastante parada, nem reduzi a lista.
Ju: (incrédula) Nossa? Sério? Tá apaixonado?
F: Não, não, apenas estou em um período de calmaria. Ironicamente, durante muito tempo eu queria ter uma vida calma, e agora que tenho, estou morrendo de saudade das antigas bizarrices que me aconteciam, puxa, acredita que eu saí sábado passado e nada de extraordinário aconteceu?
Ju: Isso sim é difícil de acreditar.
F: Pois é, pois é. Antigamente era só eu colocar o pé para fora de casa e — ploft! Era transportado para um filme do John Hughes. E agora, e agora, ah, e agora... Gasto meu dia com televisão, com meus amigos fazendo um som, esperando a onda que vai me levar.
Ju: (risos) Daqui a pouco suas bizarrices voltam a acontecer de novo!
F: Deus te ouça!

1382.
PV: Ah, e você esta mais para o Tony da série [Skins].
F: Por quê?
PV: Assista e você vai saber.
F: É mais fácil você me dizer, terá o prazer de me bombardear com spoilers e se vingar [de todos os spoilers que eu já soltei — ainda que acidentalmente — para você].
PV: Não, não. Você é curioso, o spoiler não te faz efeito, faz mais efeito deixar você na vontade de saber.
F: Que maldade, hein!
PV: Você disse para eu me vingar.
F: Mas eu pensei que você não ia levar a sério. Você esta ficando maligno, [censurado], você não era assim.
PV: É, deveras, você esta me tornando uma péssima pessoa.
F: (rindo) Ah, a culpa é minha agora?

1381.
F: Sabe, de vez em quando eu acho que desisti muito rápido [da minha amizade] do [censurado].
Co: Não.
F: Não?
Co: Você nunca desiste das pessoas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (147) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Oscar Wilde uma vez escreveu, “E, afinal, o que é a moda? Do ponto de vista artístico, é usualmente uma forma de feiura tão intolerável que temos de alterá-la a cada seis meses”, como a feiura é tida como algo ruim pela arte, nós podemos assumir que para Wilde a moda é também ruim. Eu discordo. Acredito do fundo do meu coração que a moda é boa, afinal, como algo tão engraçado poderia ser ruim? Sim, sim — engraçado. Ora, há outro modo de descrever uma ideia tão estúpida quanto essa das pessoas quererem ser idênticas umas as outras, de serem apenas tijolos na parede? É uma grande piada, muito mais divertida que qualquer uma daquelas do Juquinha. Para você que discorda do meu pensamento e até mesmo me censura por estar proferindo essas palavras, digo-lhe o seguinte: vá ao shopping, sente-se nalgum lugar da praça de alimentação de onde possa ver todo o recinto ao seu redor, ou grande parte deste, então dê um tantinho da sua atenção à moda de hoje em dia — se você não rir dos coloridos, é porque é um deles.


1380.
F: Sensacional como esse tipo de coisa [situações estranhas] acontecem comigo, não?
P: Sim, seria medíocre se não acontecesse.
F: E de mediocridade eu não tenho nada... Ou tenho?
P: Não, é às vezes meio blasé, mas ninguém é perfeito!
F: “Blasé”? Tradução, por favor.
P: “Blasé” é uma expressão francesa que determina um comportamento indiferente em relação às “novidades”.
F: Ah, sim. Bem, eu tenho de concordar com isso. Quando estou concentrado em algo, nem ligo para o mundo ao meu redor.

1379.
P: A única maneira que o homem funciona é assim, atiçando-o ao medo e a raiva, mas talvez fosse perigoso implantar um governo desses aqui no Brasil com tantos porcos no poder, se tivesse alguém literalmente como àquele governante lá da Coreia do Norte [Kim Jong-il] seria interessante.
F: (pasmo) Ele é o imperador mais malvado e desumano existente na História! Vlad III, se comparado a ele, é uma menininha de quatro anos brincando de Barbie.

1378.
P: Em Belém do Pará [nossa cidade], você tem de saber nadar e saber fugir de bandido.
F: Olhe pelo lado bom, quando formos ao Rio de Janeiro (e eu vou em janeiro) estaremos muito bem treinados.

1377.
P: (falando do futuro) É a Era de Aquário: homem querendo ser mulher e mulher querendo ser homem.
F: Mano, Era de Aquário só em 2150. No máximo, pode dizer que será Sodoma e Gomorra tudo de novo, daí aparecerá Noé II e, literalmente, a Terra ficará parecida com um aquário.

1376.
PV: Tá, essa conversa esta se tornando um pouco ácida, melhor eu parar [com os meus comentários].
F: Ah, cara, nada contra, eu estou acostumado com o meio ácido, de fato, eu e o [pequeno mano messiânico] temos um mano cujo pH [dos comentários] é negativo — e isso nem é possível!
PV: Deveras tenso!
F: Pois é, de tanta vivência no meio ácido, adquiri uma cama de mucina ao meu redor.

1375.
F: (online no MSN).
PV: Não estava morrendo de sono?
F: O que posso dizer? Tenho um celular que fica ao meu lado, e quando ligam para ele, eu acordo.

1374.
PV: Hipertensa a reportagem que tá passando na [Rede] Globo agora.
F: Sobre o que é a reportagem?
PV: Hipertensão.

1373.
F: Eu fiz uma descoberta sensacional.
Co: Qual é?
F: Sabe os Sete Pecados Capitais?
Co: Sim.
F: Pois é, eu sou o oitavo (piscadela sedutora).
Co: (rindo) Gala seca.

1372.
F: Bem, minha amiga, dona [censurado], eu tenho de me ir, academia.
Al: Uou, [você] vai ficar fortinho é (risos)?
F: É, é, pode me ser útil modelar o corpo, certas coisas ficarão ainda mais fáceis.
Al: (risos) Safadinho!

1371.
F: Uma pena que a gente more tão longe [um do outro], senão eu viveria te perturbando aí na tua casa e dando em cima da tua irmãzinha.
Al: (risos) Eu ficaria feliz com isso, pode ter certeza.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (146) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Há uma música que eu escutei em duas ocasiões distintas: The Blower’s Daughter do Damien Rice, da primeira vez, eu escutei-a no filme Closer, e da segunda vez, escutei-a quando uma pessoa me mandou. Por não ter prestado muita atenção na mensagem do filme e por estar embriagado de paixão com aquela pessoa, eu acreditei, do fundo do coração, que o amor era a temática dessa música. Um GRANDE erro. Essa música fala sobre obsessão, sobre quando uma relação é terminada, contudo um dos envolvidos não consegue seguir em frente, apegando-se ao passado e tentando, desespe-radamente, ressuscitar a chama que um dia chamejou entre o casal — há quem consiga e há quem não consiga e mesmo quem alcança o sucesso não pode contar de imediato com a felicidade, afinal, nada o impede de perceber no momento em que toca os lábios da pessoa querida que, na verdade, você não a ama — e tudo foi um erro. É uma verdade terrível: há pessoas que, simplesmente, querem ter somente o que não podem.




1370.
F: Fico muito feliz que eu te faça rir quando esta doente, mas fico muito triste ao imaginar o que você, e provavelmente a tua irmã também, deve pensar de mim.
Al: Olha, bem, a verdade [é que] eu sou penso coisas boas de você, porque até as coisas safadas são por uma boa causa (risos).
F: Então, eu também estou tendo sucesso em ser um dos mocinhos?
Al: Esta sim, e você é um dos meus preferidos.

1369.
Amiga de uma amiga: (cantando).
F: (olha para trás como quem diz “Mas que voz desafinada!”).
Amiga de uma amiga: (rindo) Gente, o menino olhou para mim com uma cara de pena!

1368.
L: (falando, cheio de luxúria, sobre a minha prima).
F: (rindo) Eu não sei o que é mais engraçado: o fato de ele estar falando dela desse jeito para mim, que sou primo dela, ou o fato de eu, que sou primo dela, estar achando isso engraçado.

1367.
J: Eu bati na estante e derrubei a garrafa [de uísque que você me deu de aniversário].
Pd: Porra!
F: (põe a mão na testa).
P: Passando mal, mano?
F: (olha para o mano) Mano... Ele falou que bateu na estante... Eu sou o único com a mente poluída aqui?
P: (rindo) Ei, [censurado], ele bateu na estante!
Pd: Uh, caralho!

1366.
Pd: Ele [o namorado da minha irmã] trabalha em uma cidade que tem indústria de petróleo...
F: Petrópolis?
Pd: (olhar intimidador).
P: (rindo) Digno de crônica!

1365.
L: Caralho, eu bato no ombro do [grande mano satânico].
Pd: Engraçado que a mãe dele é baixinha.
L: E o pai dele?
Pd: É alto.
J: Não dá para saber, ele [que é paraplégico] vive sentando.
P: (risos).
F: Humor negro é sensacional.

1364.
P: [censurado], de quem é esse dente?
Pd: É o meu siso.
F: Por que você anda com o teu siso no carro?
Pd: Ah, porque eu tinha de mostrar para o dentista, daí ficou aí.
P: (rindo) Mentira! Isso é para ritual de magia negra.
Pd: Ritual de magia negra com o meu próprio dente?
F: Ah, mano, depois que a minha amiga me falou de uma simpatia que ela fez para “amarrar” o namorado usando os pelos da boceta dela, eu não duvido de mais nada.

1363.
Br: Já bebeu [cerveja da marca] Raísca?
F: Não, não, só comi a [censurado].
Br: (rindo) Vai te fuder!

1362.
F: Moça, esse elevador tem câmera?
Mi (♀): Não.
F: (sorriso sacana) Ah, então podemos fazer o que quisermos é?
Mi (♀): É... (olha para mim) Eu acho que vou te matar.
F: Se for me matar e me estuprar, por favor, faça nessa ordem — eu não curto cinta caralha.
Mi (♀): (risos).

1361.
F: Qualquer dia desses, eu te dou uma barra de chocolate, aquele marrom, não aquele branco com gosto de leite em pó estragado.
Mi (♀): Não, não, ficarei gorda (risos).
F: Não tem problema, queimaremos calorias juntos (piscadela sacana).
Mi (♀): (rindo) Não sabia que você também queria fazer academia.
F: (owned).

domingo, 20 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (145) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Há três anos, uma moça qual certa vez eu considerei como uma de minhas melhores amigas (senão a melhor) comentou que minha maior qualidade é a minha lealdade — lealdade para com meus amigos, para com minha família, para com minha mulher e para com aquilo em que eu acredito, em suma, lealdade. E eu fiquei muito feliz, afinal, lealdade é um dom raro em nosso mundo, constantemente vemos pessoas, amigos e irmãos, traindo uns aos outros para satisfazer a própria ganância... Por que há traições? Por que a ambição consegue ser tão forte ao ponto de sacrificar o amor tanto fraterno quanto romântico? Por quê? Por quê? Por quê? Eu admito sinceramente não entender isso — para mim nem a Kate Beckinsale, nem o prêmio da Mega Sena e tampouco o mítico pônei rosa vale mais do que a lealdade para com as pessoas que eu amo e a lealdade que elas têm para mim.

1360.
F: Mas eu quero um microfone.
PV: Você soou agora como uma criança que quer um doce que o pai não quer comprar.
F: (rindo) Ah, eu sou um crianção, faz parte do meu charme.

1359.
J(p): (com a mão esquerda imitando uma pistola, “dispara” em minha direção).
F: (sem reação).
J(p): O que aconteceu com aquele cara que fazia de tudo uma brincadeira?
F: (fazendo a cara perfeita) Pelo visto você não notou o campo de força ao meu redor.

1358.
Co: Ei, falando sério, você ainda gosta dela?
F: Apenas quando eu me lembro dos bons momentos.

1357.
Co: Ah, te contei da última?
F: Não.
Co: Um “Pokémon”, como você diz, me parou na rua do nada e falou “Oi, garota bonita”.
F: E você, o que respondeu?
Co: “Você não me viu acordando”.
F: (risos) É uma visão dos infernos mesmo.
Co: (olhar maligno).
F: Mas, ah, quando você acorda, ainda é muito mais bonita do que muitas mulheres serão pelo resto da vida.
Co: (sorridente).

1356.
Co: Você vai acabar morrer fazendo isso [pegar a ex-namorada do namorado da Srta. Insegurança].
F: Morrer, minha querida? Ora, será a última coisa que eu farei!
Co: O Harpo [Marx] é o melhor.
F: Nunca será. Groucho [Marx] é [um comediante] insuperável. Não há como competir com aquele bigodão tosco dele.

1355.
Co: Então, qual é o plano?
F: Plano A: dia [número] um, ir ao Impacto e aprender a rotina da menina, dia [número] dois, confirmar a rotina dela, dia [número] três, criar uma situação inusitada para conhecê-la, dia [número] quatro, encontrá-la “coincidentemente” outra vez e chamá-la para sair, preciso contar o resto?
Co: Não, mas e se ela recusar?
F: Daí eu vou colocar as mãos no bolso, inclinar a cabeça um pouco para o lado, lançar um olhar de cachorro pidão e soltar um “Tem Certeza?”.
Co: (pensa por um momento) Olha, pode até funcionar, essa carinha que você faz é adorável, foi por causa dela que eu fiquei contigo.
F: Ah, obrigado... Eu acho.

1354.
Co: Eu tenho uma piada.
F: E eu tenho medo de escutá-la, mas, puxa, vamos lá.
Co: Um menino chamado Felipe...
F: (interrompendo) Sabe, a maioria das pessoas usa Juquinha...
Co: Um menino chamado Felipe esta no banho examinando os testículos, daí ele vai e pergunta à mãe: “Mamãe, isso aqui é o meu cérebro?”, a mãe olha e então responde: “Ainda não, meu filho, ainda não”.
F: (rindo) Sensacional.

1353.
F: Eu sou mal.
Co: (começa a rir histericamente).

1352.
Co: Eu já mencionei que você é surpreendente?
F: (empolgado) Não. Por que eu sou surpreendente?
Co: Porque é o único cara no mundo que conquista uma menina em uma semana e faz ela perder o encanto em uma hora.

1351.
F: Eu pareço o Ashton Kutcher?
Co: Só se eu parecer com a Amanda Peet.
F: (risos) Ótimo filme.

CONTO: Sábado (Eduardo & Mônica).

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (144) + Devaneio




.: Devaneio :.


Eu sou diabético, logo tenho de me exercitar e para me exercitar, tenho de ir à academia. Eu odeio ir à academia, odeio mesmo, para mim não há nada pior que abandonar o conforto do meu lar para ir a um lugar onde não somente eu ficarei suado e fedido como também terei de aguentar o show dos professores de academia. Em primeiro lugar, eles não são professores, nós os chamamos assim por educação e por falta de termo melhor, afinal, eu nunca vi nenhum deles ministrando uma aula sequer. Em segundo lugar, homem algum trabalha nesta área para ajudar as pessoas, melhorando a saúde delas, a autoestima, etc, etc, etc, isso tudo é uma enganação de categoria maior, homem vira professor de academia por um único motivo: pegar mulher. Eles vão para a academia, ficam andando para lá e para cá, dando em cima de qualquer criatura do sexo feminino entre treze e sessenta anos e ignorando você, pobre coitado que nasceu XY ao invés de XX, quando precisa de alguma ajuda, você chega perto deles, faz uma pergunta e ele te responde com um laconismo digno de Esparta e sem nem te olhar nos olhos, agora se você for uma mulher, o negócio é diferente... “Opa! É esse aqui, ó, abdutora alternada, aqui, senta direitinho, ajeita a coluna, cuidado com a postura, isso, isso, respira assim, como é que tá a alimentação, tá bebendo o leitinho direitinho? E aí, você vem aqui sempre?”.

1350.
F: Sabe do que eu sinto falta? Da liberdade.
Co: Como assim?
F: Ora, da liberdade. Da liberdade de não ter uma opinião, de não conhecer detalhe por detalhe cada caso que aparece na televisão, de poder beber refrigerante às seis horas da madrugada e de estômago vazio sem ninguém dizer que você vai morrer, de poder assistir desenho sem que as pessoas te chamem de crianção, de não precisar acompanhar a moda para evitar o ostracismo, de não ter de fingir interesse na vida dos outros por medo de te chamarem de mal-educado, de poder escutar desconhecidas sem os outros te chamarem de estranho e de poder ser inteligente sem correr o risco de ser comparado com o Sheldon do The Big Bang Theory. Eu sinto falta da liberdade!
Co: Tua irmãzinha te comparou ao Sheldon de novo?
F: (triste) Sim, sim.

1349.
Co: (tristezinha) O meu caminho tá cheio de pedras...
F: (tentando genuinamente animá-la) Ah, moça, antes pedras no caminho do que nos rins.

1348.
G: Aquela menina (aponta) se parece com as gêmeas [da nossa sala].
F: (sarcástico) É verdade... Se eu fizer isso (tira os óculos, cobre um olho com uma mão e olha para outra direção) parece até que estou vendo uma delas!
G: (risos).

1347.
F: Olha, você tem cara de quem poderia competir tête-à-tête com a [censurado] na tequila.
Pa: (risos) Sério?
F: Sério, sério.
Pa: Uau! Tô feliz! Me livrei da cara de “keta”.
F: Cara de quê?
Pa: Keta. Quieta.
F: Ah, sim. Bem, é como vovó dizia: “As quietas, meu filho, ah, com as quietas nem o diabo pode de tanto fogo que elas têm”.

1346.
G: Eu tô cansado.
F: De quê, criatura? Passou o dia sentado.
Ad: Ele passou a noite... (imita o ato de estar se masturbando).
F: (risos) Ah, cara, é como o Woody Allen falou: “Não dispense a masturbação, é sexo com alguém que você ama”.
G: É verdade.
F: Uma vez eu falei isso para uma namorada minha, ela me olhou e falou “Punheteiro”, daí eu fiquei triste.

1345.
F: Então, como foi o dia?
P: Digamos [que] foi bem. E o seu?
F: Foi legal. Estudei, estudei, estudei, escutei Foo Fighters, li um livro, fui para a academia, fiquei secando uma menina e, por consequência disso, quase que sou empalado por um instrumento de lá e, bem, agora estou aqui.
P: Isso é um dia agitado!
F: Não, mano, é um dia normal.

1344.
F: (nostálgico) Ah, que época [a da minha infância]! Lembro-me como era tradição ficar acordado até as duas da madrugada para assistir ao Cine Privê e também como era uma bênção quando estávamos no horário de verão.
He: (risos) Caraca, essa foi demais! Realmente [tu] exprimistes tudo quanto podias da veracidade dos fatos daquela época!

1343.
PV: Eu vou para o inferno provavelmente.
F: Todos [nós] vamos. OK, menos o [pequeno mano messiânico]. Ele é divino.

1342.
L: Cadê o [ex-namorado da Srta. Insegurança]?
T: Não veio, é uma longa história.
*segundos depois*
P(p): Felipe, quem é o [ex-namorado da Srta. Insegurança]?
F: É o cara que me roda por cima da cabeça na abertura do programa.

1341.
L: (falando sobre a AIDS) Caralho, quem é o filho da puta que come um macaco?
T: (ingenuamente) Não é “comer um macaco” no sentido de transar, mas no sentido de se alimentar mesmo.
L: (olhar descrente) Ah, qual é, você sabe que não foi assim.
F: (rindo) Isso é o que eles querem que você acredite.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (143) + Devaneio



.: Devaneio :.


O cecê. Eu não entendo o cecê. Tudo no corpo humano tem uma função, tudo MENOS o cecê. Digo, você vai para a academia, faz exercício, queima calorias, é algo bom, é saudável, você esta se beneficiando, daí o que acontece? O cecê acontece. Você fica fedido. Yep. Você saiu da cama, abandonou o conforto do seu lar para ir sofrer na academia e ainda fica fedendo no final. Sério, qual é o ponto disso? Por que nosso corpo não pode liberar um cheiro agradável após o exercício? Por quê? Por quê? Seria um mundo completamente diferente! Para início de conversa, você usaria “odorante”, tomaria banho com água da vala antes de sair para um encontro e quando usasse o banheiro depois de ter comido aquela feijoada, colocaria o ventilador lá dentro para que o cheiro inundasse a casa inteira. OK, pensando bem, eu estou feliz com o cecê e com o mundo do jeito que é.

1340.
*em 2007*
B: (sonhadora) Eu gosto tanto dele [meu futuro ex-namorado]...
F: E ele não dá a mínima para você.

*em 2008*
B: (indecisa) Acho que eu vou voltar com o [meu ex-namorado], o que você acha?
F: Se além de idiota, você é masoquista, vá em frente...

*em 2009*
B: (triste) Por que será que ele [meu ex-namorado] me trocou por ela?
F: Olha, ela é menos bonita que você, mas, puxa, também é menos bobona e infantil.

*em 2010*
B: Você é um péssimo amigo.
F: (rindo) Mas por que você diz isso?

1339.
F: (vê uma menina linda andando na rua) Que menina linda! Eu vou me casar com ela!
Fa(i): Você vai se casar com muitas meninas, hein?
F: Eu sei, eu sei, por isso pretendo virar mórmon.

1338.
F: Mano, há duas coisas que eu pretendo manter intactas até o dia da minha morte: a integridade da minha mente e o meu septo nasal.
P: (rindo) E o cu não, né.
F: Ah, mano, todos passaremos pelo exame de próstata.

1337.
F: (contando uma história) Há muito, muito tempo havia um casal de velhinhos que em seu quinquagésimo aniversário de casamento recebeu um dádiva de uma fada-madrinha, a mulher, muito satisfeita com seu marido, disse que não tinha nenhum pedido a ser realizado enquanto que o homem, um senhor de sessenta anos, aproveitou a oportunidade para pedir por uma mulher trinta anos mais jovem, daí a fada-madrinha agitou a varinha e pliim! O homem ficou com noventa anos.
Co: (rindo) Moral da história: todo homem é cachorro e toda fada-madrinha é mulher.

1336.
F: Meu charme esta nos exageros.
Ju: Seu charme esta nos exageros, na falta de charme, em vários lugares e principalmente na sua modéstia, né (risos)?

1335.
F: É aquela velha história: ninguém é totalmente mal e tampouco totalmente bom, nós vivemos em um mundo de tons acinzentados.
PV: (rindo) Mangá?

1334.
*assistindo Watchmen*
Filme: (cena em que o Comediante, Edward Morgan Blake, põe fogo no mapa dos EUA).
Mãe: Isso aconteceu antes ou depois da morte dele?
F: (entre dentes) É, mãe, definitivamente aconteceu depois da morte dele. É, é.

1333.
Is: O que eu posso te dar de presente?
F: Ah, [censurado], o que você quiser, pode ser um abraço, uma camisa, ou um Boeing.
Is: Boeing?
F: É, o avião. Ia ser legal ter um. Nunca chegaria atrasado.

1322.
F: [Irmãzinha bochechuda], diz para o teu amigo que eu vou furar o olho dele, porque eu e a namorada dele temos algo em comum [te odiamos] e vai dar certo.
Fa(i): (risos) Foi engraçado.

1321.
Co: Se algum dia você fosse parar na prisão, qual seria o teu apelido de preso?
F: (sem nem pensar duas vezes) Gizmo.

domingo, 13 de junho de 2010

13 de Junho: um feliz aniversário para mim



Vinte anos.

Vinte anos de Belém, de promessas, de incertezas, de boas lembranças.


Vinte anos de magia, de distância, de gentilezas, de aventuras estranhas.


Vinte anos de risadas, de peculiaridades, de momentos embaraçosos, de bobagens.


Vinte anos de grandes amigos, de grandes romances, de grandes descobertas, de uma grande vida.


Vinte anos.

Para todas as pessoas que estiveram ao meu lado durante todo este tempo, muitíssimo obrigado, e como agradecimento, fiquem à vontade para rirem de algumas das minhas grandes mancadas, vocês merecem:

01.
R(p): Sim, caralho, aprende a falar sem rodeios!
F: Você me conhece a minha vida inteira, eu falo em rodeios!
R(p): Então por que você não vai ser locutor em Barretos?

02.
F: Preciso urgentemente de um pé de coelho.
J: Se pé de coelho trouxesse sorte teria dado ao coelho.

03.
F: Você-Sabe-Quem está puto comigo?
P: Sim, mas eu não me preocuparia ainda se fosse você.
F: Por que não?
P: Porque ele primeiro quer dar cabo do Harry Potter, você vem depois.

04.
F: Caramba, eu tenho que parar de responder as coisas como se estivesse vivenciando a cena mais emocionante de um filme!
R: Por que você age assim? ... Não responde!

05.
Rn(p): Eu fiz a besteira, então eu preciso encarar as consequências.
F: Isso é muito Cameron Frye da sua parte.
Rn(p): Quem?
F: Ah, qual é! Eu sou apenas dois anos mais velho do que você!

06.
F: Você caiu em cima dela como uma manga no para-brisa!
P: Certo, eu não farei mais isso.
F: Sim, você fará.
P: Mais uma razão do por que essa conversa é sem sentido.

07.
F: O melhor método anticoncepcional é aquele que a [censurado] usou comigo quando eu a chamei pra sair no 2º Ano.
P: E qual foi?
F: Ela disse “não”.

08.
J: Felipe, todo mundo tem um dom, basta descobri-lo e aproveitá-lo, você, por exemplo (olha para mim, que na ocasião estava vestindo uma fantasia laranja de cachorro), não tem vergonha, certo?
F: Também te amo, mano.

09.
L(pp): Minha irmã terminou com o namorado dela.
F: Bem, então eu finalmente posso dizer isso: eu odiava aquele cara! Caramba, que cara chato! Todo aquele jeito de intelectual era um saco!
L(pp): Ééééé, eu estou mentindo, eles continuam juntos. Só queria saber qual era a sua opinião de verdade.
F: Sabe, ele é um cara realmente bacana, todo aquele jeito de intelectual e tudo mais...

10.
F: Tô com vontade de comemorar.
P: Abre um xampu e joga no cabelo, começa a dançar La Cucaratia nu lá na frente da sua casa.
F: A vizinha ia gostar.

11.
*devaneio*
F: (vestido como Robin) Santo complexo de inferioridade, Batman! Até na minha imaginação eu sou o coadjuvante.
P: (vestido como Batman) Poderia ser pior, ao menos você não é o Alfred.
F: (vestido como Alfred) Que droga... Senhor.

12.
F: Podemos esquecer os meus defeitos e falar das minhas virtudes?
Mn: Tudo bem. Que virtudes?
F: (pensa por um momento) OK, de volta aos meus defeitos...

13.
A: Tente não “felipar” muito sobre isso [falar ou não falar com a namorada de um primo chato].
F: Desculpa, mas você acabou de usar o meu nome como um verbo?
A: Sim. Eu faço isso pelas suas costas. Por exemplo, “felipar” seria algo como “pensar excessivamente sobre algo, considerar todas as possibilidades, mas no final não fazer nada”. Numa frase: “Júlio ‘felipou’ quando...”.
F: OK, eu entendi.

14.
F: O que você está procurando?
R(p): (mexendo nas gavetas de uma cômoda) O mesmo que você: amor, aceitação, os números da loteria...

15.
F: Eu não vou ser sugado pelo vórtice da sua insanidade dessa vez.
P: Sim, você vai.
F: (pensa por um momento) Sim, eu vou.

16.
R: Por que eu ficaria [continuando a conversar com você apesar de já estar muito tarde]?
F: Porque eu tô pedindo com jeitinho.
R: Humm... Não.

17.
F: Eu tô horrível nessa foto.
Fa(i): Não, você está como sempre está.

18.
F: Ah, falando nelas [a tia e a mãe], quais seus nomes?
P: Fu.
F: “Fu”? Pato Fu?
P: Fu-Mi-Ga. É uma.
F: Fumiga?
P: Sim, uma delas se chama Fumiga.
F: Só pode ter sido promessa!
P: Talvez.
F: Ou então a vovó da [censurado] estava muito puta depois do parto!
P: Quem sabe... E o outro nome é tão bizarro quanto.
F: [censurado]?
P: Não.
F: Qual é o outro nome?
P: Ota.
F: “Ota”? O nome da mulher é “Ota”?
P: Otafumiga.
F: (olhar assassino).

19.
F: Ele até pode não se encaixar na definição de herói da sociedade, mas ele é o herói que eu precisava. O herói que me ajudou a me recuperar do desastre que foi o meu quase pedido de namoro e que me deu esperança para tentar outra vez. Ele vive nas sombras. Seria ele um sonho? Verdade? Ficção? Condenação? Salvação? Ele é todas essas coisas e nenhuma delas. Ele é... O Taxista.
J(p): De quem diabo você está falando?

20.
L(pp): Uh, Felipe, eu tenho uma coisa para te contar.
F: Conte, conte.
L(pp): Encontraram aquela foto.
F: (de olhos arregalados) NÃO!
L(pp): Eu sabia que esse dia chegaria...
F: (atônito) Por quê?
L(pp): Porque eu não a escondi direito...

21.
Co: Olá, estranho! Quanto tempo! Como você tá?
F: Humm... Resposta resumida ou na íntegra.
Co: E lá faz diferença? Você vai responder com um texto de um jeito ou de outro.

22.
F: Seria a pior coisa do mundo se eu ligasse para ela?
Ca: Não, não. Seria a quarta pior coisa do mundo. Número um, um asteroide atinge a Terra. Número dois, uma segunda Era Glacial. Número três, todo o trabalho do Milton Santos desaparecer do mundo. Número quatro, Felipe ligar para a Mulher Insegurança. Número cinco, a [censurado] ser comida por um tubarão.
Ba: Eu sou a [censurado] e concordo com a ordem dessa lista.

23.
F: Então, minha amiga, diga aí: como você se tornou essa vadia cruel e sem coração que é hoje?
Ca: Cara, você não deveria ter perguntado isso... Vai se arrepender.
Ba: Tudo bem, eu respondo. Quando eu era pequena, tinha um cachorrinho, Toby, que era a coisa mais fofa do mundo, nossa, como eu adorava aquela bola de pelos! Enfim, logo depois de eu ter feito sete anos, o veterinário disse que o Toby precisava ser sacrificado, eu chorei e chorei; daí no dia em que ia acontecer o sacrifício, o veterinário me disse que tinha um jeito de salvar o Toby.
F: Ah, que bom!
Ca: (ao mesmo tempo) Ela não terminou a história...
Ba: (ao mesmo tempo) Eu não terminei a história. (continuando) Só que houve um efeito colateral: após a cirurgia que salvou o Toby, ele se transformou numa tartaruga e se esqueceu de todos os truques que eu tinha ensinado para ele.
F: (engole em seco) E, uh, quanto tempo você demorou em...
Ba: Mais do que eu me orgulharia de dizer.
F: (arrependido) Desculpa, desculpa!

24.
F: Se você fosse um pássaro, para onde voaria?
Ba: (muito puta) Para o ventilador de teto.

25.
F: É isso aí, desisto. Não sei mesmo o que ela está pensando. Já falei com ela, estudei-a, pedi para que ela me estudasse. E tenho de admitir que voltei à estaca zero. Não que eu me queixe da estaca zero, é a única estaca que tem um número, pelo menos eu sei em que posição eu estou, quer dizer, não tem isso de alguém se dar mal e voltar para a estaca sete.
Jo: (tirando os fones dos ouvidos) Desculpa, por acaso eu vou ganhar alguma coisa se FINGIR que me importo com isso?

26.
F: Aparentemente, a [censurado] e aquele “seu” menino de cabelo legal estão namorando.
J(p): Que legal! Olha a minha cara de quem se importa (sorriso sarcástico)!

27.
F: Eu não entendo! Por que essas coisas acontecem comigo? O que eu fiz para ser tão azarado assim!
Tio: Meu querido sobrinho, eu vou te contar um segredinho: você não tem azar, a razão de coisas ruins acontecerem com você é porque você é um imbecil.

28.
J(p): The Mirror é pesado.
F: Sim, sim, principalmente o da [censurada], eita, coisinha difícil de carregar!
J(p): (com desaprovação) Péssimo trocadilho.

29.
F: Bem, é como o filósofo Jagger disse certa vez, You can’t always get what you want.
Co: Ele também disse But if you try sometimes, yeah, you just might find you get what you need!.

30.
P: Olha, sinceramente, mano, ela sente um amor além da conta por você, logo eu sugiro que ela gosta de você, ou tá começando a gostar, literalmente.
F: (estupefato) Eu não acredito que tô chateado porque você disse isso.

31.
Da: Por que nós deveríamos sair juntos?
F: Ah (arriscando) Porque nós nos sentimos atraídos um pelo outro.
Da: Eu me sinto atraída por bolo chocolate, mas eu não tenho vontade de sair com um!
*horas mais tarde*
De: Ela disse isso?
F: (acenando positivamente com a cabeça).
De: Uau! Não sabia que ela [a minha irmã] podia ser tão má!

32.
F: Eu não mentiria para você!
Co: Sim, você mentiria.
F: (pensa por um momento) Sim, eu mentiria.

33.
T(p): Ela é muito bacana, uma garota muito legal mesmo. Eu ia ficar com ela e tal, mas na época que ela tava na [universidade] e éramos inseparáveis, ela tava namorando, e ela só terminou com o carinha depois que saiu da [universidade].
F: Ôpa, [censurado]inho, se você ainda estiver interessado, me avise que eu tiro o pequeno equino da precipitação pluviométrica.
T(p): (risos) Pode ficar com a Rapidash na chuva, eu não tô mais interessado.
F: Ei... Peraí... Rapidash na chuva fica sem fogo!

34.
*na fila para pegar a nota do Simulado*
F: (finge estar falando no celular) [Bruno] Gagliasso, meu amigo! E aí, como você tá? Ah, beleza. Pode contar comigo (fecha o celular). (olha para a [censurado]) Você sabe que isso foi um telefonema de mentira, né?
Da: Sim, e eu também sei que você não faz a menor ideia de quem é o Bruno Gagliasso.
F: (arriscando) Ele não é aquele cara que apresenta o Vídeo Show?

35.
P: E aí, como foi o encontro no domingo?
F: Não foi. O meu primo me deixou na mão, não falou com ela.
P: Aí você ficou, literalmente, na mão (risos).

36.
P: Para de ficar pegando calendário!
F: OK, você vai ter que nos explicar essa metáfora.
P: Pegar calendário para ficar comparado dia do ano, signo, posição disso e daquilo...
F: Sério, mano, você deu uma longa volta nessa metáfora!
T: Como se você fizesse diferente!

37.
P: A realidade dói.
F: Sim, sim. Não dói tanto quanto outras coisas, mas dói bastante.
P: Vou nem comentar esse seu comentário.

38.
F: Não faça isso, não generalize, nem todos os homens são lixo.
*20 minutos depois*
Pseudopegador: Ei, você tem um espelho no seu bolso?
Co: Não, por quê?
Pseudopegador: Porque eu já consigo me ver dentro das suas calcinhas.
Co: (enojada, ela olha para mim, o qual estava ao lado no momento).
F: OK, eu admito, nós todos somos lixo da pior espécie possível.
Co: (sorrindo) Encerro o meu caso, meritíssimo.

39.
F: Caramba! Faz tempo que não falo contigo, moça! E aí, como vão as coisas?
Ba: Meu papagaio morreu.
F: (silêncio profundo).

40.
Co: Eu e o Felipe? Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não.
F: (indignado) Sério? Treze vezes “não”?

41.
Ba: Quem era aquela?
F: Ninguém, “apenas” a menina que eu pedi para casar comigo quando tínhamos cinco anos.
Ba: (silêncio).
F: (silêncio).
Ba: Sim, e o que ela disse, porra?!
F: Ela disse “não”.
Ba: Caralho! Seu “sucesso” com as mulheres vem desde aquela época, hein!

42.
Tio: (reencontro após nove anos) Não foi você quem caiu no chafariz do shopping?
F: (abaixa a cabeça, envergonhado) Sim, tio, fui eu.

43.
Menininha: (no Insano): Moço, tá com medo?
F: Você não faz ideia, filha.

44.
Rf(p): (cantando) When I find myself in times of trouble / Mother Mary comes to me / Speaking words of wisdom, let it be.
F: (empolgado, começa a cantar também) And in my hour of darkness / She standing right in front of me / Speaking words of wisdom, let it be.
Rf(p): (olha para mim).
F: Sim, eu sei: a minha voz é completamente desafinada.

45.
Fa(i): Mamãe, por que todo dia eu tô acordando às 7h e aí fico me revirando toda até dormir de novo?
Mãe: Porque você já quer ir pra aula.
F: Mãe, por que todo dia eu acordo ao meio-dia e fico querendo dormir de novo?
Mãe: Porque você é preguiçoso!

46.
F: Humm... [censurado], me dá uma “ajuda pançuda” aqui, o que eu escrevo pra ela?
Fa(i): Sei lá, pergunta pra sua pança.

47.
F: (vencendo uma corrida) Hah! Eu sou o homem mais rápido do planeta!
Jo: (perdendo uma corrida) E é por isso que você não tem namorada.

48.
F: Isso é conjuntivite, tersol ou olhos inchados de passar a noite chorando por falta de um grande amor?
Jo: É o feito do soco que eu levei ontem no bar.

49.
F: Jerry Siegel e Joe Shuster acertaram em cheio: há a mulher que é o amor da sua vida e há aquela por quem você é eternamente apaixonado, com um pouquinho de sorte, elas podem ser a mesma pessoa.
Co: Eu tenho um trevo de quatro folhas, você quer emprestado?

50.
Co: Então, como vai com a espiã?
F: Aparentemente, ela gostou das minhas pernas.
Co: Humm... Fetiche por palitos de dente?

51.
Ba: Caramba, você tá horrível!
F: Bem, eu passei a noite em claro com a [censurada] comparando para ver quem tem a vida amorosa mais patética. A boa notícia é: (sorriso) eu ganhei!

52.
Co&Ba: (brigadas).
F: OK, suas estúpidas, prestem atenção: vocês duas são melhores amigas desde aquele bendito dia em que eu as apresentei no shopping! Sério, nunca vi duas mulheres serem tão grudadas sem estarem namorando! Durante quatro malditos meses eu fiquei separado do meu melhor amigo e certamente não quero que ninguém tenha que passar por isso, nem o meu pior inimigo, então parem de besteira, façam as pazes e se abracem! Humph!
Co&Ba: (se entreolharam).
Ba: É impressão minha ou ele acabou de nos chamar de “estúpidas”?
Co: Não é impressão sua, ele nos chamou de “estúpidas”.
F: (engole em seco) Merda. (olha para o céu) Ah, eu não sou um homem religioso, mas se você estiver aí, me salva, Superman!

53.
F: Vem cá, me deixa ler a sua mão.
Co: (puta da vida) Que tal apenas um dedo? O maior de todos.

54.
Co: Felipe? O que você tá fazendo aqui?
F: Eu poderia te fazer a mesma pergunta.
Co: Eu estudo aqui!
F: Eu poderia te fazer uma pergunta diferente.

55.
M(p): Peraí, você tá realmente dizendo que a [gêmea número II] tem namorado simplesmente por que “tá com essa sensação”?
F: Sim, sim.
M(p): Isso é estranho! Normalmente você diria algo como “Eu sei que ela tem um namorado porque ela olha ligeiramente pra esquerda quando tá comendo pão de jiló” ou coisa parecida!

56.
Sorte de hoje: A dança é a linguagem oculta da alma.
F: Minh’alma é muda!

57.
F: Ocupado?
T: Agora sim.
F: Comigo?
T: Não.

58.
P: Sua mãe tem uma espiã na sala?
F: Tem, tem. Desde o começo do outro semestre.
P: Mas pra que isso? Só pra te vigiar durante a aula? Pra ver se você não foge com uma garota magricela, branca, de cabelo preto e que gosta de indie rock?

59.
F: (no MSN) Que milagre! Ainda esta fazendo Sol e você no MSN!
T: É que vim lhe trazer esse humilde presente...
F: Ôpa! Presente sempre é bom! Cadê? Cadê? Peraí, não é mais Cadê, né? Agora é Yahoo. Yahoo? Yahoo?
T: Cê quis demais [com essa triste piada].

60.
Ba: Pois é, eu fiquei sabendo que alguém se deu bem (assovio).
F: (indignado) Você contou pra ela [que nós ficamos]?!
Co: (nem ligando) Que foi? É apenas a [censurado].

61.
Mãe(Ba): Vocês acham que [a minha filha, a qual foi recentemente assaltada] pode estar com SPT?
F: Minha senhora, eu acho que isso é mais sério do que um mero transtorno menstrual.
Ca: (pelo canto da boca) Tente eStresse Pós-Traumático.

62.
F: Eu nunca vou ganhar essa discussão, né?
C: Não.
F: (triste) Que puxa!

63.
F: Aposto um beijo como você me dá um fora.
Desconhecida: Ah, desculpa, eu não faço apostas.

64.
F: Então, como você me descreveria? Lindo? Inteligente? Sarcástico? Irônico? Espertalhão?
Mi (♀): Bobo.

65.
Mi (♀): Memória eidética, aptidão intuitiva, extenso conhecimento de Biologia, Literatura, Geografia territorial, Filosofia, Sociologia, fluência em português, inglês e latim, aprendendo francês e alemão, diabetes mellitus tipo I, miopia, ambidestrismo, restrição pulmonar leve G1, etc, etc. Sério, cara, o que você não tem?
F: (fazendo a cara perfeita) Uma namorada.

66.
F: Sabe, eu não vou mentir, sou um cara inteligente, esperto e sábio, mas às vezes consigo ser tão burro quanto um pedaço de madeira.
J(p): Por que diz isso?
F: Porque cá estava eu dando uma olhada nas universidades que aceitaram o ENEM como Vestibular único e notei que a UFCSPA, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, tinha aceitado, daí fui no Google e digitei o nome da universidade para ver donde ela ficava.

67.
F: OK, deixa eu ver se entendi: você gosta dela, ela gosta de você, mas vocês não ficarão juntas?
Mi (♀): É isso mesmo.
F: Ah, uh, bem, se importa em dizer por quê?
Mi (♀): Ela é crente. O pastor nos condenaria ao fogo do inferno antes do nosso primeiro beijo.
F: Ué, mas eu pensei que vocês já tivessem se beijado!
Mi (♀): Não com aqueles lábios.
F: (sorrindo) Eu já falei que amo esses seus comentários?
Mi (♀): (sorriso maligno) Eu já te falei que nunca vou te deixar assistir?

68.
F: Por que você fecha a porta [do seu quarto, o qual é paralelo ao meu] sempre que eu sento no [meu] computador?
Fa(i): Porque eu não gosto de ter ver.
F: (risos) Essa foi, sem sombra de dúvidas, uma das melhores respostas que eu já escutei na vida!

69.
F: Esse é o café mais fraco que eu já tomei.
Co: Felipe, isso é chá.

70.
F: Ah, o que é isso?
J(p): Bolo de chocolate.
F: Quem come bolo de chocolate às 10h da madrugada?
J(p): Pessoas que gostam de bolo de chocolate.

71.
F: Precisamos tirar uma foto desse momento.
J: Sim, podemos pedir para aquele negão mal-encarado e sem camisa ali tirar para a gente.

72.
F: Ele é seu sobrinho e esta chorando, pegue-o no colo.
Ba: Só por que eu tenho tetas quer dizer que também tenho algum poder mágico sobre bebês?

73.
F: (leva uma bofetada).
Rf(p): Isso foi por ter quebrado o meu coração!
F: Sério? Porque me parece que foi por não ter ligado mesmo sabendo que você ia passar essa semana aqui em Belém.
Rf(p): Não mesmo! Você vai levar esse bofete quando menos esperar!
F: Você sabe que eu tô doente, né?
Rf(p): Você sabe que eu não dou à mínima, né?

74.
F: Ah! Eu sou o Rei do Videogame!
Co: (olhar intimidador).
F: (engole em seco) Um servo leal da Imperatriz.

75.
Co: OK, eu sei que não sou sua namorada ou coisa do tipo, mas você é um homem, então tem de ser atormentado com essa pergunta: no que você esta pensando?
F: Em como não faz sentido alguém tentar dar o golpe do baú em mim, digo, eu sou mais pobre do que as suas opiniões sobre os conflitos geopolíticos no Uzbequistão.

76.
F: (no cinema, vestido com uma camisa social preta e calça jeans).
M(p): O quê, nós vamos pro Roda Pizza, pra [festa de] quinze anos? Pra onde nós vamos?

77.
Pessoal: (ignorando-me).
F: Devo usar a minha invisibilidade para combater o mal ou para ser mal?

78.
F: Ei, fofa, eu preciso falar contigo.
Co: Agora não, eu tô ocupada. Trigonometria. Odeio essa matéria. Isso quer dizer que eu não tenho tempo para as suas bobagens e gracinhas.
F: (exasperado) Mas...!
Co: Nem para os seus comentários sarcásticos e histórias engraçadas sobre o teu primo.

79.
F: OK, eu tenho que ir. Você vai sentir minha falta, né?
Co: Você quer que responda com sinceridade?
F: (olhar de cachorrinho pidão) Nem um pouquinho?
Co: (rindo) Tchau, Felipe.

80.
F: (invejoso) Filho da puta de cabelo bacana!
Primo(Co): Você realmente esta cobiçando o cabelo daquele cara? Cara, eu sou tão gay quanto um pônei rosa e não tenho inveja do cabelo dos outros.
F: Ei, o que há de gay em um pônei rosa?

81.
Fo: E aí, Felipe, há quanto tempo você não dá umazinha?
F: Há uma semana.
Fo: O quê? Você não dá pra ninguém há uma semana?
F: Pois é, né.
T: (risos).
F: Não tem jeito, eu sempre caio na dele e na do pai dele.
Fo: (malicioso) Você sempre cai na minha e na do papai é?

82.
F: (no MSN) Gente, tô com um bebê de dois anos no colo no momento, então cuidado com o que vocês vão falar, OK?
Ju: Que lindo! Como se a gente falasse muita sacanagem!
F: O problema não é vocês. O problema é vocês falarem coisas que eu posso transformar em sacanagem.
Ju: Ou seja, tudo.
F: Ah, nem tudo. Há coisas que nem eu consigo transformar em sacanagem.
Ju&T: Tipo?
F: OK, eu não estava preparado para dar um exemplo.

83.
F: (falando sobre mim) Humm... Homo superior?
Ju: Homo safadus.

84.
C: Felipe, eu estava pensando em você.
F: (empolgado) Estava pensando em quanto eu sou sarcástico, divertido, gente boa, bonitão e charmoso?
C: Não, estava pensando em quando você vai me pagar àqueles almoços.

85.
F: [Meu primo], devolve o meu anel, por favor.
Rn(p): Essa frase ficou estranha.
F: É verdade, vamos fingir que eu nunca falei isso!

86.
P: Mano, posso supor e sonhar, mas não passei pelo que você passou, não vivi o que você viveu.
F: Você quer dizer o conto de fadas transformado em pesadelo com direito a um negão querendo te espancar? Ah, é uma experiência adorável.

87.
F: Meu cérebro é o de um cientista, meu coração é de um artista e minha alma é a de um Rei.
Co: Junta tudo e o que vai dar? Um arrogante de categoria maior.

88.
Jo: Eu acho que estou começando a gostar de você...
Mi (♀): Ótimo. Você vai ter que ficar de joelhos na minha frente e eu vou te amar docemente, e arranhar a tua pele com as minhas unhas, e te lamber todinho, e te comer bonitinho.
F: (tenso) Sério, vocês não poderiam ter aberto outra janela para falar isso?

89.
Co: Você é a minha melhor amiga.
Ba: Você é a minha melhor amiga também.
Co&Ba: (se abraçam).
F: (sarcástico) Esse foi o melhor episódio de Gilmore Girls que eu já vi na vida!
Co: Como se você não gostasse de Gilmore Girls.
F: Ei, Alexis Bledel é muito gata, e a Lauren Graham não fica atrás!

90.
Co: Você realmente acha que tentar corrigir uma besteira com a namorada é a melhor razão para pedi-la em casamento?
F: De modo algum! A melhor razão é gravidez. Corrigir uma besteira vem em quarto lugar logo atrás da vontade verdadeira de pedir a namorada em casamento.
Co: E qual é a segunda razão?
F: (pensa por um momento) OK, eu preciso pensar melhor sobre isso.
Co: Boa ideia.

91.
T: Essas são minhas últimas horas com ela [minha namorada].
F: E você as esta desperdiçando comigo? Nem eu as desperdiçaria comigo!

92.
F: Você realmente só veio aqui hoje pra ver eu brigando com o [censurado]?
Ju: (rindo) Sim!
F: OK, isso é errado.

93.
F: Eu não fico bem em foto assim [tirada de cima].
Ju: Ah, mas eu fico.
F: Puxa, mas quanta consideração, hein!
Ju: (risos).

94.
F: Que você esta fazendo acordado? É sábado, não tem aula, vai dormir!
J(p): É verdade. Ah, quase ia me esquecendo, hoje é sábado, não tem aula, vai dormir.
F: (rindo) O sujo falando do mau-lavado!

95.
*recém-chegado na casa do amigo*
F: (olhando o computador) Puxa, [irmã do amigo], essa tua amiga é linda.
Al(iT): É a [namorada do meu irmão].
F: (olha para o amigo) Mano, tua namorada é linda. Fique feliz.
T: Eu estou feliz.
F: Fico feliz.

96.
P: Por que não baixa músicas há muito tempo?
F: Porque eu estou entupindo o meu HD com filmes.
P: Filmes decentes, ou os que eu assisto?
F: Decentes.
P: Entendo-lhe, mas filmes bons, ou os que você gosta?

97.
F: E aí, camarada, novidades?
JP: Fui em um bar de strip-tease ontem. Foi legal. Gostei.
Mi (♀): Conheceu alguém?
JP: Tem como conhecer alguém em um bar de strip-tease?
F: Ora, claro que tem! Onde você acha que eu conheci a [censurado]?
Mi (♀): Ele foi os piores dois reais que eu já gastei na vida.

98.
Jo: “Se não tem esse, vai esse mesmo”. Essa é a minha filosofia de vida.
F: E também da de todas as mulheres que já ficaram contigo.

99.
J: Me fala uma coisa: como o senhor esta?
F: Com o braço machucado e o ombro mordido.
J: Foi atacado pelo CHUPA CABRA?

100.
J(p): Eu sei que o Gordon faz planos, o Batman faz planos, a polícia faz planos, mas e você, fez o plano da sua vida?
F: Sim. Só que o meu não esta saindo como planejado.
J(p): (risos).

101.
Ju: (falando comigo) Evaristo!
F: Uh, OK, a gente não precisa voltar a fazer isso.

102.
F: Mano? Tá me vendo?
P: Não, você tá no MSN. Não dá pra vê-lo.

103.
F: Por que vocês estão tão pra baixo, hein?
Ba: Porque não tem nenhum casal pra sair com a gente.
Ca: É, perdemos o [censurado]¹ e a [censurado]², perdemos você e a [censurado]³, você e a [censurado], você e a [censurado]... Sério, cara, quando é que você vai ajeitar a tua vida?
F: (confuso) OK, quando foi que a discussão virou sobre mim?

104.
F: (debaixo da chuva e com o pé sujo de terra) Mano, um minuto.
T: (para de andar).
F: (tira a sandália e lava o pé numa poça d’água) Uau! A que ponto eu cheguei? Lavando o meu pé com a água da rua!
T: (risos) Que decadência!

105.
T: Eu ia te dizer alguma coisa...
F: Que eu sou uma companhia muito boa e divertida e um cara bonitão?
T: Não.

106.
F: E o [curso de] teatro?
R: Ainda esta no mesmo lugar.

107.
F: (rindo) Ei, já pode me sacanear é?
PV: São raras as chances, tenho que aproveitar.

108.
F: [censurado] acabou de comentar que eu estou mais bem-humorado e engraçado que o normal.
P: Você pode responder a ela que George Michael lhe mostrou o caminho da felicidade e você esta o seguindo.
F: (risos) OK, me sacaneou bonito agora.

109.
P: Ela [garota em que você esta interessado] não se entrega, mano. Ela é inteligente e recatada. Vê se você não estraga tudo.
F: OK, por que assumiu que eu estragaria tudo? Não responda!
P: (risos).

110.
P: Conseguiu [enviar o meu recado]?
F: Sim, sim.
P: Deu tudinho? Não doeu?
F: Merda! Eu já ia fazer essa piada! Maldita convivência, Batman!

111.
P: E como estar com o holter [glicêmico]? Tá doendo?
F: Parou de doer. Só é ruim quando eu me levanto bruscamente, daí sinto uma pontada de dor.
P: Então você usou o KY que o [pequeno mano messiânico] te recomendou, não funciona direito!
F: Mas eu só tô me fudendo nessa conversa!

112.
F: Mano, tire-me uma dúvida: eu estou com um quê de cinismo hoje?
P: Não, o normal de sempre.
F: Estranho, estou me sentindo cínico hoje.
P: Você esta como todo dia... CÍNICO!

113.
F: OK, verdade ou desafio?
Mi (♀): Verdade.
F: Você já fez um triciclo?
Mi (♀): Você esta me perguntando isso por que eu sou bissexual?
F: Bem, uh, sim.
Mi (♀): Você sabe o que significa bissexual? Não é porque tem um “bi” que... Ei! Você esta tentando imitar a conversa do Wilson e da Treze!
F: (rindo) E teria dado certo se não fosse por essas crianças e aquele cachorro falante!

114.
F: Mano, esta me vendo?
P: Não, você esta no MSN, nem a webcam esta ligada.

115.
Mi: Eu vou [para o show] contigo.
F: Não, não vai.
Mi: (revoltada) Por que não?
F: Porque você vai detestar, vai ficar enchendo o meu saco para ir embora e eu vou ficar puto da vida.
Mi: Claro que não!
F: Você gosta de hard rock?
Mi: Não.
F: De rock ‘n’ roll visceral?
Mi: Não.
F: Então o que diabo você vai querer fazer no show?
Mi: Te vigiar.
F: (suspiro) Você confia em mim?
Mi: Não.
F: (sarcástico) Simplesmente sensacional.

116.
*no final de um aniversário*
F: (olhando ao redor) Uau! Olhar o tamanho [curtíssimo] da saia daquela menina! Nunca que eu ia deixar minha filha sair de casa desse jeito.
Mi: Ela esta usando um short por baixo. (cinco minutos mais tarde, ela me acerta uma pancada forte no ombro) Não olha para a menina!
F: (inocente desta vez) Mas, mas, mas, mas...!

117.
F: (epifânia) Agora que eu entendi porque é remoçada!
Fa(i): Por quê?
F: É a fusão de Remo com “moçada”.
Fa(i): Parabéns, Felipe, agora volte para sua pokébola.

118.
F: Fato notável: primeira vez que você chamou o [censurado] de “meu namorado” enquanto conversava comigo.
Al: Lipe, agora eu tô tratando ele assim, mas é difícil, tipo, pra eu me acostumar a chamá-lo assim, mas é mais bonitinho.
F: Sim, sim, é legal chamar a outra pessoa de namorada[o], embora eu normalmente chame de “namoradinha”.
Al: (risos) Claro! Você só pega novinhas!

sábado, 5 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (142) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Neste momento, sentado nesta cadeira de cursinho, entediado com esta aula de História do Brasil e fabricando um estratagema para conquistar aquela menina branquinha de cabelos castanho-escuros e bochechas fofas, eu decido que a partir de agora a minha vida contará com uma trilha sonora — sim, uma trilha sonora como a de um filme ou, no pior cenário imaginável, de uma novela. Eu vou acordar ao som de Beautiful Day, andarei com Southbound Again tocando no fundo, haverá Run Like Hell na minha cabeça quando estiver atrasado, Run to the Hills quando a situação ficar complicada e In The Presence of Enemies no infeliz dia em que eu me encontrar rodeado pelo “Eixo do Mal”, as minhas lembranças mais queridas contarão com The Best of Times, Love será a sinfonia que tocará no instante em que eu encontrar o amor da minha vida e Hallelujah soará altíssimo por toda a vizinhança quando eu e meu primo formos aprovados no Vestibular de Medicina. Obrigado. E que todos vivam Another Day com muita felicidade.

1320.
*flashback 2009*
Co: (segurando a minha mão) I Wanna Hold Your Hand. Brilhante. Simplesmente brilhante. Talvez seja a música mais brilhante já escrita na história da música. Por quê? Porque é a mais pura verdade. É isso que todo mundo quer. Não sexo 24 horas por dia, sete dias por semana. Não um casamento que dure cem anos. Não um carro caro, ou uma mansão na Itália. Não. Todo mundo quer segurar a mão da pessoa amada, todo mundo tem essa necessidade e não há como escondê-la. I Wanna Hold Your Hand. É apenas isso que alguém precisa para ser feliz.
F: (olha no fundo dos olhos dela) OK, fique parada.
Co: Por quê?
F: Porque eu vou te beijar agora.

1319.
*flashback 2009*
J(p): É como [Karl] Marx dizia...
F: (interrompendo) Qual Marx [Karl ou Groucho Marx]?
J(p): Que piada de dar pena, Felipe!
F: (inocente) Mas nem foi piada!

1318.
F: (ajuda a amiga com uma questão de Ensino Superior de Biologia).
Ba: É, é, você me impressionou desta vez.
F: (rindo) Sério? Pensei que você não fosse ficar impressionada, afinal, me conhece há nove anos, sabe muito bem que eu sou um gênio.
Ba: (sarcástica) E por que tanta genialidade ainda não te ajudou a passar no Vestibular?
F: Ora, porque eu sou como Mycroft Holmes — um gênio preguiçoso.
Ba: Gala seca.

1317.
G: Abaixa aí [o volume da música no celular] que esta muito alto.
J(p): Cara, eu estou escutando Time, eu não posso parar Time.
F: Literalmente.

1316.
J(p): Todo mundo é paranoico, mas cada um tem o seu grau.
F: Eu não sou paranoico. Na verdade, acho que sou a pessoa mais desencanada do mundo.
J(p): Como assim?
F: Desencanado. Não paranoico, ora.
J(p): Felipe, para mim desencanado é quem saiu de um cano.
Ad: (risos).

1315.
G: (triste).
F: Ah, cara, fica assim não, nem foi tão horrível.
J(p): Porra! Foi um chute no saco!
F: Pô, comigo foi pior, eu fui abandonado no trenzinho!
J(p): (pensa por um momento) É, contigo foi pior mesmo.

1314.
G: Eu levei quatro foras [da minha “namorada” antes de ficar com ela].
Mc: Eu levei dois foras [da menina que eu mais gostei na vida].
F: Eu levei um fora da [Srta. Insegurança].
Mc: É sempre assim, todo mundo leva um fora antes de ficar com a menina.
F: Não, não. Eu fiquei com ela, depois que levei um fora. Tenso? Não, não. Hipertenso.

1313.
F: Eu gostaria tanto que houvesse um jeito de bloquear a Internet da minha irmãzinha sem que ela soubesse que eu fiz isso.
PV: Na verdade tem sim...
F: Conte-me mais.
PV: Grandes poderes trazem grandes responsabilidades.
F: E eu tenho dois tios que estão mortos, logo sou duplamente qualificado.

1312.
J(p): Lê ali qual é a resposta da décima sétima, da décima oitava, da décima nona e da vigésima questão.
F: (distraído) “A”, “C”, “D”, “C”.
J(p): (cantando) Highway to hell!

1311.
F: (subnick do MSN): Eu preciso de um abraço... u.u’.
Y(p): Essa tua frase esta muito emocional.
F: Ah, é para combinar com a franja do meu novo penteado (piscadela).

CONTO: Uma noite de música.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (141) + Devaneio




.: Devaneio :.

Para mim, presentes são coisas terríveis. Tanto faz se é um presente de aniversário, Natal, ou mesmo Dia dos Namorados, sempre fico com pé atrás com presentes, acredito que haja um significado oculto por trás deles. Imagine a situação: é seu aniversário e você ganhou um kit de perfumes, que legal, não é? Não, não é. Indiretamente, alguém esta dizendo que você fede (curiosamente, houve um aniversário em que minha irmãzinha só ganhou utensílios de limpeza, estamos usando os sabonetes daquele dia até hoje). Ou então você foi presenteado com uma roupa, sabe o que isso quer dizer? Que você se veste mal e esta precisando urgentemente mudar o estilo. Ganhar um CD/DVD parece ser inofensivo, certo? Sim, sim, parece, mas assim como toda grande ameaça, não é não. Quando alguém te dá um CD/DVD, esta dizendo pelas entrelinhas o seguinte: “Pronto! Agora que você pode parar de vir pedir o meu emprestado!”.

1310.
Mi: Da próxima vez em que nos encontrarmos, cuidado quando tocar o meu coração, ou então poderá machucá-lo.
F: Eu quebraria cada um dos meus dedos para não te machucar, a recíproca, no entanto, parece não ser verdadeira.

1309.
F: (falando sobre a [na época] excelentíssima) Ela é divertida, inteligente, bonita, sabe que o Dalai Lama não é uma lhama gigante, mas...
Ba: “Mas”...?
F: É isso, sempre haverá um “mas” e no instante em que eu descobri qual é esse “mas”, vou querer terminar tudo.
Ba: Isso é ridículo, todo mundo tem um “mas”, você apenas tem de olhar além desse “mas” e dar uma chance a menina.
F: É verdade, é verdade, eu acho que vou fazer isso... Oh, wait — eu já fiz isso! E como foi que acabou mesmo! Eu fui abandonado no trenzinho! Sim, foi muito legal.
Ba: (sorriso constrangido).
Ca: (pega a mão da namorada) Ainda bem que a gente se conheceu com onze anos e ainda não tínhamos um “mas”.
Ba: (ao mesmo tempo) Mãe superprotetora.
F: (ao mesmo tempo) Avó superprotetora.

1308.
Jo: Viu que saiu uma foto dos peitos da menina do Paramore?
F: (decepcionado) Sim, sim. Peitos pequenos.
Jo: Assim que é bom, ora! Cabe todinho na boca!
F: (animado) OK, você tem um ponto.

1307.
F&Fa(i): (assistindo The Big Bang Theory).
Fa(i): (ri de uma piada).
F: Irmãzinha bochechuda, você entendeu a piada?
Fa(i): Não.
F: Então por que esta rindo?
Fa(i): Porque foi engraçado.
F: OK, fiquei confuso.

1306.
Mãe: Vendedor que é vendedor não tem partido político, time de futebol e religião.
F: Em suma, vendedor que é vendedor é como eu.

1305.
F: Mãe, eu estou enjoado.
Mãe: Felipe, ainda bem que você não é mulher, ou então eu ia pensar que você estava grávida!
Fa(i): (rindo) O Felipe é um cavalo-marinho!
F: Obrigado, mãe, agora a [minha irmãzinha] pode me comparar ao macho mais estúpido da face da Terra.

1304.
F: Fato notável: primeira vez que você chamou o [censurado] de “meu namorado” enquanto conversava comigo.
Al: Lipe, agora eu tô tratando ele assim, mas é difícil, tipo, pra eu me acostumar a chamá-lo assim, mas é mais bonitinho.
F: Sim, sim, é legal chamar a outra pessoa de namorada[o], embora eu normalmente chame de “namoradinha”.
Al: (risos) Claro! Você só pega novinhas!

1303.
Médica: Quanto deu a tua glicemia de hoje cedo?
F: (em tom casual) 52.
Médica: (espantada) 52?!
Pai: (rindo) Ih, doutora, já deu até 36.
F: (rindo) Na verdade, o menor valor foi 26.

1302.
F: (escutando “Ride of the Valkyries) OK, eu entendo o Hitler.
Mi: (espantada) Como assim?
F: Escutar muito Wagner realmente dá vontade de invadir a Polônia.

1301.
F: (epifânia) Agora que eu entendi porque é remoçada!
Fa(i): Por quê?
F: É a fusão de Remo com “moçada”.
Fa(i): Parabéns, Felipe, agora volte para sua pokébola.