terça-feira, 20 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (130)


1200.
T: Mano, sua irmã é ruiva?
F: Não, [ela tem] cabelos castanho-escuros que nem os meus.
T: Tem uma foto no teu blog em que ela esta com cabelos ruivos!
F: Mano... Isso é o efeito do flash.

1199.
F: Engraçado, a partir do momento em que você conhece uma pessoa, ela passa a existir no teu mundo, caso nunca tivesse conhecido-a, ela nunca existiria.
J(p): É aquela velha história: o que não é lembrado, nunca existiu.

1198.
Pd: Eduardo, meu camarada, tudo bem?
F: (sonolento) Mano! Sim, sim, tudo bem e, ei, eu não te disse que ia atender o celular da próxima vez que me ligasse?
Pd: É, promessa é dívida. Escuta, eu tô a fim de sair agora.
F: Agora, agora?
Pd: Não, agora amanhã.
F: Ah, tá beleza.
Pd: Passo aí em vinte minutos.
F: Vinte minutos agora?
Pd: Não, vinte minutos de amanhã.
F: (rindo) OK, mano, vou me arrumar (desliga o telefone). (pensamento) Anotação mental: atender ao telefone quando acabou de acordar: má ideia.

1197.
F: (olhando para as gêmeas Mafra) Caramba, meu primo, deve ser um saco! Digo, imagine: elas estão todo tempo juntas desde o útero! Foram para a mesma escola, o mesmo cursinho de inglês, o mesmo treino de vôlei, estão vindo para o mesmo cursinho e ainda se veem todo santo dia em casa! Caramba, deve ser sufocante!
J(p): E ainda compartilham a mesma calça.
F: E ainda compartilham a mesma calça! Exatamente! Pô, caramba, coitadas!

1196.
F: Caramba, mano, antigamente eu não tinha nada contra, mas hoje em dia eu tenho uma raiva desses caras metidos a alternativos.
No: (indignado) Ei!
P: Ele falou “alternativo”, não “emo”.
No: Eu não sou emo, sou alternativo. Tenho meu próprio estilo.
F: (rindo) Você tem franja. É emo.

1195.
F: (rindo) Fugindo do antigo colega de classe, mano?
P: Não, não, é que entre a companhia dele e desta formiguinha, prefiro esta formiguinha aqui.
F: (pensamento) Será se eu digo que isso daí é um filhotezinho de barata? Nah... Deixa pra lá.

1194.
F: Eu concordo contigo, [primo nômade do grande mano esbranquiçado], um homem com uma mulher é uma cena linda... Do mesmo modo que um homem com duas mulheres é uma cena sensacional, um homem com três mulheres é uma cena extraordinária e um homem com quatro mulheres é uma cena de tirar o fôlego.
No: Sim, quanto mais, melhor.
F: Sim, sim, embora eu admita que ficaria perdido com mais de quatro mulheres, digo, sinto que alguém seria rejeitado.
P: Não sabe geometria, homem?
F: Como assim? Olha, com quatro ficaria assim: duas mãos, terceiro membro, língua e saco. Todo mundo tem um papel aí, não sei como ficaria com cinco, seis pessoas.
P: Duas mãos, terceiro membro, língua, saco e dois pés!
F: Dois pés?
P: Dois pés!
F: OK, considerando que alguém consiga mover os dedões numa velocidade agradável, o que acontece se ficar empolgado na hora e acabar dando um chute na menina? Deve ser uma dor dos infernos a de levar um chute no clitóris.
P: Há mulher que gosta.
F: (estranhando) Você gostaria de levar um chute no saco quando estivesse transando?
P: Se houver um carinho depois.
F: Não é melhor um carinho SEM o chute no saco?
P: Ah, é sem graça.
No: [Primo], você é masoquista?
P: (rindo) Quem? Eu? Não, não! Nunca!
F: (risos).

1193.
F: Então, vi que “roubou” a honra de ser o primeiro a parabenizar minha pseudonamorada [pelo aniversário dela].
PV: Claro, eu não presto.
F: Não, não, eu quem não presto: vou sair para comemorar o aniversário da pseudonamorada sem a pseudonamorada.
PV: Tá, você não presta.

1192.
F: Ela (aponta para uma menina) esta sorrindo.
J(p): Primeira vez que vejo ela sorrindo, esta sempre com cara de choro quando olho para ela.
F: Talvez a avó dela tenha morrido, ou o papagaio, ou o cachorro.
J(p): Eu nunca chorei por um animal que morreu, o Toby [cachorro que eu tive quando era criança] morreu e eu fui jogar videogame.
F: Normal, afinal, você não gostava dele.
J(p): Não, ele quem não gostava de mim e como não tem como gostar de quem você não gosta...
F: Você tinha medo dele, ele te mordia, quando aprendeu a subir na tua cama, virou um pesadelo.
Um Cara Qualquer: (olha para nós) Vocês são uma dupla de comédia?
J(p): (estranhando) Ah, não.
Um Cara Qualquer: É que vocês são muito engraçados.
F: Valeu, valeu.

1191.
J(p): Te contei? Outro dia tinha um carapanã assassino no meu quarto. Eu acho que ele era inteligente, porque ficava se esquivando dos meus golpes, daí eu desisti e fui dormir.
F: OK, primeiro você perde uma aposta para a [minha irmãzinha bochechuda] e agora foi derrotado por um carapanã: hipertenso, meu primo, hipertenso.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (129)



AVISO "IMPORTANTE"!!!


Pessoal, eu sou humano e, portanto, cometo erros, bem, por que estou dizendo isso? Porque cometi um erro, o qual passou despercebido por todo mundo inclusive por mim — até agora. Qual foi o erro? Bem, acontece que a partir da crônica número 1114, ao invés de dar continuidade à numeração como 1115, 1116, etc, etc, eu fiz uma pequenina besteira: esqueci-me da centena, então numerei 1015, 1016, etc, etc, infelizmente, não há como ajeitar a numeração das postagens no blog — ou melhor, há sim como ajeitar, mas sou preguiçoso demais para isso —, então eis o que vou fazer: a partir da próxima postagem (crônicas de 1191 à 1200), acrescentarei a centena faltante e darei continuidade a numeração a partir daí.


OK, eu sei que ninguém além de mim liga para esse problema.



1090.
F: (devaneio): Por que o bullying existe? Normalmente, são os bullies que começam tudo, mas os que sofrem o bullying raramente são tão inocentes quanto a Branca de Neve, sei lá, acho que o motivo não tem muita importância — influência da sociedade, dos videogames, dos mangás, dos pais, da escola, da Internet, honestamente: tanto faz. Você pode apontar n fatores que ocasionam o bullying e mesmo se remover todos eles, os bullies não vão parar porque, no fundo, no fundo, eles estão fazendo esse tipo de coisa por satisfação própria — enquanto não estiverem satisfeitos, não pararão. É uma conclusão estranha, eu admito e também não negarei: há certo prazer em torturar alguém mais fraco que você, todos sentimos isso, a diferença é que alguns conseguem reprimir este desejo e outros... Não. É um sentimento similar ao de atacar uma nação em desenvolvimento com mísseis de alta tecnologia enquanto você assiste tudo do conforto de sua cadeira, inteiramente isento de qualquer perigo. Há algumas pessoas que veem os outros sofrendo pelo bullying e ficam sem fazer nada tanto por medo de virar um alvo quanto pelo fato de não serem eles que estão sofrendo. Obviamente, deve haver santos que não se sintam confortáveis com este tipo de situação e se recusam a ficar de braços cruzados, afinal, estamos em um planeta com mais ou menos seis bilhões de pessoas — seria estranho não haver um bom samaritano hoje em dia.

1089.
Br: Na festa [de casamento da minha irmã] tocou uma música assim: “O acaso vai me proteger quando eu andar distraído”, aí eu pensei: “Será que o Felipe vai me proteger quando eu andar distraída?”. Acho que sim, né.
F: Eu vou te proteger até mesmo quando você não estiver distraída.
Br: Até quando eu estiver bêbada a ponto de querer me jogar da ponte?
F: Como se eu fosse te deixar sequer chegar perto de uma ponte quando estiver bêbada assim!
Br: Vai me proteger até quando EU te abandonar?
F: Você não vai me abandonar.
Br: Por que não?
F: Por que abandonaria?
Br: OK, eu não tenho motivos. Não te abandono nem depois da morte.

1088.
[censurado]: Eu estou me oferecendo descaradamente para você e você ainda não fez nada, por acaso você é gay?
F: Não, eu sou bastante heterossexual na verdade.
[censurado]: Eu não sou bonita o bastante pra você?
F: Você é o tipo de mulher que consegue parar o trânsito brincando, brincando.
[censurado]: Então qual é o problema?
F: Eu gosto de outra menina.
[censurado]: E eu tenho um namorado, e daí? Se você não contar, ela nunca vai saber.
F: Mas eu vou saber e isso é suficiente.

1087.
Jo: Novidades?
F: Uma menina linda esta apaixonada por mim.
Jo: Isso dificilmente é uma novidade. Preciso te mostrar o teu gráfico?
F: Nah, eu tenho ele decorado na minha cabeça.
Jo: E você esta apaixonado por ela?
F: Sim, sim.
Jo: “Sim, sim”?
F: Sim, sim.
Jo: E de onde essa menina é?
F: Da Terra das Meninas Lindas.
Jo: Rio Grande do Sul?

1086.
F: Eu estou com saudade do meu amiguinho.
Co: Qual amiguinho?
F: [Grande mano esbranquiçado].
Co: Vá visitá-lo.
F: É, eu estou com vontade de fazer isso mesmo.
Co: E o que te impede?
F: Para vê-lo, eu preciso passar pelo fantasma do meu passado e, caramba, não quero passar por esse fantasma.
Co: Chame o Bill Murray para te acompanhar, enfrente o fantasma e visite o teu amigo, ele nunca te abandonou, o mínimo que [você] tem de fazer é visitá-lo quando estiver com saudades.
F: É, é, você esta certa.
Co: Mas...?
F: Nada, não. Sem “mas”. Eu estava apenas pensando aqui... Se eu levar o Bill Murray, como poderei impedi-lo de capturar o [grande mano esbranquiçado]? Ele é idêntico ao Gasparzinho!
Co: Agora você me pegou.
F: Não, não, te peguei ano passado.
Co: Idiota.

1085.
Co: Quer brincar de formspring?
F: Só se você mudar o nome para “verdade ou desafio sem a parte do desafio”.
Co: Quer brincar ou não?
F: OK, vai, pergunte.
Co: Traição. O que acha?
F: Que tipo de traição?
Co: Qualquer tipo. Namorado trai namorada. Amigo trai amigo. Filho trai pai. Picoleseiro da esquina trai cliente. Qualquer tipo.
F: Duas coisas:
I) Esse último exemplo foi a minha cara;
II) Traição é imperdoável mesmo quando você esta tentando fazer a coisa certa, eu me vejo como alguém incapaz de perdoar tal ato, o que é irônico, porque uma vez eu traí o meu melhor amigo e, de alguma maneira, ele me perdoou, sou grato até hoje por isso.
Co: Por essa eu não esperava, sempre pensei em ti como sendo o tipo de cara que perdoa todo mundo.
F: Eu perdoo erros, mal-entendidos, pessoas que assistiram “Evocando Espíritos” e “Atividade Paranormal” e gostaram, xingamentos e outras coisas, mas um punhal nas minhas costas... Eis algo que eu simplesmente não consigo perdoar.

1084.
F: Ai, ai, ai, essas meninas por quem eu me apaixono... Incrível como todas vão embora.
Jn: Ah, mentira, a [tua “noiva”] não foi [embora].
Pa: Nossa, ele me excluiu.
Jn: Aham, ele te exclui. Tá vendo? Ele não te ama?
F: Não, não, paixão é diferente de amor. Eu me apaixonei por elas, mas [a “noiva”] é o amor da minha vida (piscadela).
Pa: Agora eu gamei de vez!
Jn: (risos) Coitada! Ainda acredita nesse papo!
F: Uia, “noiva”! Só agora que você foi ficar gamada?
Pa: Não, amor, já tinha ficado, mas agora nem para o Brad Pitt eu olho.
F: Nem pro Johnny Depp?
Pa: Pois é, né...
F: Amor da minha vida, tudo bem olhar para o Johnny Depp, eu admito que ele é um cara bonito, o único além de mim existente nesse mundo!
Pa: (risos) Isso que é “noivo”, viu!

1083.
Pa: Ai, fiquei encabulada agora.
F: Ah, nem fique, “noiva”. É normal, é normal. Todo mundo transa uma hora. Às vezes, por dez minutos, outras vezes, por uma hora inteira e, quando você toma um bule inteiro de café, por seis horas sem descanso, o que, caramba, é ruim para as pernas, parece que [você] perde todo o equilíbrio.

1082.
F: OK, por que todo mundo quer ter dezoito? É só porque com dezoito anos atingimos a maioridade e, teoricamente, podemos beber, dirigir, transar, e ficar na rua até tarde sem ter de se preocupar com a Operação Cadê Seu Filho?
Pa: Tem gente que transa antes dos dezoito anos.
F: Sim, sim, eu mesmo transei pela primeira vez com quinze anos e justamente por isso coloquei o “teoricamente” na minha frase.
Pa: Perdi com dezessete.
F: OK, caí da cadeira agora... Pensei que você ainda fosse virgem, “noiva”! Sinto-me enganado, muito enganado.
Pa: (risos) Pensou? Eu também penso às vezes.
F: (ingênuo) Pensei, pensei.

1081.
F: Quando é que as pessoas vão entender que o Allan Kardec é, ou melhor, era um farsante?
Fa(i): Alan Kardec, o jogador do Vasco?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (128)


1080.
Co: Como vai a vida?
F: Como de costume.
Co: Incrivelmente divertida?
F: Yep.

1079.
Ba: Eu quero um coala [de pelúcia].
F: (estranhando) OK, por quê?
Ba: Porque eu fiquei apaixonada pelo coala daquela música [“Down Under”].
F: Ele é um bichinho de pelúcia adorável.

1078.
Indian Friend: So, wanna talk a little ‘bout your new girl?
F: Yeah, I do wanna talk ‘bout her.
Indian Friend: Okay, tell me something.
F: She’s quite adorable, and fun, and beautiful, and, well, most of the times she gets my jokes.
Indian Friend: Sounds like quite a catch.
F: Yeah, I know.
Indian Friend: I’m happy for ya, dude.
F: Thanks, man.

1077.
PV: Você não presta.
F: Não, nem um pouquinho na verdade. Valho menos que dois centavos.

1076.
Co: (falando sobre uma foto) Fiquei feia. Odiei.
F: Reclama com os teus pais, os genes são deles.
Co: Idiota.

1075.
Ca: Mais uma piada.
F: Oh, não!
Ca: Você notou que eu estou mais gorducho? A [minha namorada] até comentou isso outro dia. Pois é, ontem eu fui comprar uma calça nova e quando eu coloquei a calça, vi que tinha perdido 10 kg! Sabe por quê?
F: Tenho medo de saber...
Ca: Porque a marca da calça era Levi’s.
F: Sério, um pedacinho de mim acabou de morrer depois dessa e-piada.

1074.
Ca: Eu tenho uma piada.
F: Conte-a.
Ca: Um caça-vampiros atira uma cruz num vampiro e não funciona, por quê?
F: Sei lá. Ele errou a mira?
Ca: Não, porque ele era budista.
F: Com licencinha, eu vou cometer suicídio bem ali, porque, caramba, não tem como eu continuar vivendo depois dessa e-piada.

1073.
Pai: Felipe, eu coloquei crédito no teu cartão da ExtraFarma.
F: Que legal, pai. Só tem um problema: eu não tenho cartão da ExtraFarma.
Pai: (pasmo) Então eu coloquei crédito no cartão de quem?!
F: No de um sortudo que esta com um sorriso de orelha a orelha agora.

1072.
F: (escutando “Down Under”) Ah, caramba, me bateu uma vontade de ir para o deserto agora.
Ba: Por quê?
F: Ora, por causa da música! Escuta essa flautinha! Diz que não te faz querer subir num camelo e passear por um oásis?

1071.
Rf(pp): Li outra vez “O Apanhador no Campo de Centeio”.
F: (desinteressado) E?
Rf(pp): E o Holden Caulfield é um gênio. Amo ele.
F: (suspiro) Minha prima, Holden Caulfield não é um intelectual profundo ou mesmo um símbolo de rebeldia adolescente. Ele era um moleque mimado. Um idiota.
Rf(pp): Te odeio.
F: À vontade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (127)


1070.
B: Você, simplesmente, não pode vencer.
F: E você, simplesmente, não pode me impedir de tentar.

1069.
P: Só estou avisando que Jesus talvez não seja mais tão santo quanto parece.
F: O importante é ele continuar andando sobre a água, me fazendo rir e multipicando o pão.

1068.
P: Você conhece algum site de pornografia limpa?
F: De pornografia sem graça?
P: É.

1067.
F(i): (pega uma tampinha e põe na cabeça do cachorro) “Oi, eu sou um judeu”.
F: (convulsões de risos) OK, eu admito, foi engraçado.

1066.
F: Mano, tire-me uma dúvida: eu estou com um quê de cinismo hoje?
P: Não, o normal de sempre.
F: Estranho, estou me sentindo cínico hoje.
P: Você esta como todo dia... CÍNICO!

1065.
Co: Diz um nome.
F: Balalaika.
Co: Diz o nome de alguém que você conheça.
F: [Grande mano esbranquiçado].
Co: Tá, vou desenhar ele.

1064.
P: Não sei se tô vendo demais, mas ela [tua amiga] consegue captar a personalidade das pessoas, o seu desenho tá igual a você, sua personalidade bondosa de carpinteiro do universo e o meu [desenho], o olhar tá igual, é a vontade de pensar na vida, filosofar em excesso, irritação constante, não sei se tô vendo demais, mas tá perfeito! Você comentou com ela alguma característica minha?
F: Sim, sim, mas não é como se [eu] precisasse [ter comentado], afinal, estamos todos aqui: http://nqbc.blogspot.com/. Nossas personalidades, nossos sonhos, nossas habilidades, nossas lembranças, nossos erros, nossos defeitos, nossa vida inteira esta guardada ali.

1063.
P: Mano, feliz “Despáscoa”!
F: Mano! Senti sua falta! Feliz Páscoa!
P: [I] Miss you too. Não me deseje “feliz Páscoa” e sim “feliz ‘Despáscoa’”.
F: Não, mano, eu te desejo feliz Páscoa: uma época para celebrar aquele que lutou, morreu e ressuscitou por nós... OBRIGADO, Goku!
P: Goku is the master!
F: Son Goku eternamente!

1062.
P: Mas você dançando é muito mais engraçado. Você só mexe uma parte do corpo enquanto o resto permanece imóvel. É inacreditável.
F: Sim, sim, lembro-me que a [censurada] me descreveu como “uma marionete no meio de uma tempestade” quando estou dançando... Ainda não sei o que ela quis dizer com isso, mas com certeza não foi um elogio.

1061.
Br: Que inferno! Vou pegar vocês dois [você e seu grande mano esbranquiçado], seus chatos!
F: (rindo) Ao contrário é mais divertido.
Br: (rindo) Sem comments.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (126)


1060.
P: Ah, e me esqueci de dizer o que acontecerá no avião.
F: Nem fará diferença, estarei dormindo.
P: (ignorando-me) Eu estarei alegre e pulando, já que detesto viajar dentro de um forno que pode me queimar em dois segundos, então estarei alegre, cantando músicas dos Mamonas Assassinas e do Lynyrd Skynyrd alto, que deixará os passageiros com medo, e com cada pressão [turbulência] que passarmos no avião, você vai me ouvir dizendo “Deus, me arrependo por aquele pecado lá, naquele dia tal” e como a viagem é longa e tem paradas, bem, confessarei uns oitocentos pecados, ainda assim, não serei purificado deles, e você estará muito cansado e obrigarei na conexão você jogar fora sua camiseta velha do Sepultura e te darei uma nova com o Baphomet ou o diabo na frente já que sempre viajo com uma camiseta com o diabo na frente, porque já que se [o avião] cair, quero que o diabo me ache primeiro e me leve ao meu quarto com as diabonas de rabão e peitão lá do inferno, e como [você] vai estar comigo, quero que ele te levo para o quarto ao lado do meu, também estará com o teu harém lá, mas preciso que você esteja com identificação, senão ele [o diabo] não te achará.
F: Sério, mano, hoje você esta HIPER inspirado. Tô tendo convulsões de risos aqui.

1059.
P: (falando sobre a viagem) Nós não vamos apenas [censurado], vamos nos meter em frias, passar dois dias perambulando sem dinheiro nas ruas, e eu muito alto e você precisando de insulina, pararemos no hospital, onde lá encontrará o teu love que [es]tará na fila de doentes, e eu encontrarei o bebedouro com água pra me dar água, pois estarei com sede. Se não for assim, não é uma viagem interestadual comigo e outra: durante algumas horas do segundo dia [em] que ficarmos lá, desaparecerei na cidade pra conhecê-la, te deixarei morto de preocupação e um pouco careca, pois cabelos cairão, e as moças também ficarão nervosas, pois sou turista e perigos existem nestes locais, e meu cel[ulalar] ficará com você, e minha mãe ligará e você dirá que tô no banho nas três horas conseguintes que ela ligar porque não tem a mínima ideia de onde eu estou. Assim é uma viagem comigo. Por isso a gente tem que viajar comigo só uma vez (risos).
F: Ficou doido? Mas é óbvio que esse tipo de emoção tem que acontecer mais de uma vez!

1058.
F: Conheço várias peitudas: (diz os nomes).
PV: Nossa, me convide pro seu aniversário... Com certeza estarei lá.
F: Ah, cara, meu aniversário é a festa mais misteriosa do mundo: eu nunca sei quando será comemorado, donde será e quem foi convidado até o momento em que vejo os balões e a carne de aniversário.
PV: Por sinal, você tem tara com balões, né... Tenso!

1057.
Amiga de Um Amigo: Eu nem te conheço direito.
F: Eu gosto de basebol, filmes, boas roupas, carros velozes, uísque e você... O que mais precisa saber?
Amiga de Um Amigo: Essa frase não é daquele filme em que o Johnny Depp é um mafioso?
F: E eu também gosto do seu gosto para filmes, então, o que acha de mudar esta conversa para um local mais agradável?
Amiga de Um Amigo: Alguma vez essa cantada deu certo?
F: (sorriso sacana) Você ficaria surpresa.

1056.
F: Tem algum tipo preferido de música? Em nome de todos os santos, NÃO diga pagode.
Al: (risos) PODE DEIXAR, nunca vou falar isso. Eu gosto do estilo do Los Hermanos, mais algo como “voz e violão” [música acústico] e rock também.
F: Sobre Los Hermanos, bem, a única banda que segue o estilo deles é a deles.
Al: (risos) Por isso que eu gosto: são únicos!

1055.
F: O que você canta [no banho]? Digo, além de Los Hermanos.
Al: Deixa eu ver... Eu canto de tudo. Sério.
F: Das músicas hilárias de sertanejo até os barulhoszinhos estranhos da música eletrônica?
Al: Não! Isso [música eletrônica] nem música é (risos).
F: Amém!

1054.
F: Mas sim, pra donde foram no domingo?
Pd: Pra vários lugares (risos). Mas bebemos bem.
F: E ficaram felizes?
Pd: Sim.
F: Então fico feliz.
Pd: Só não muito, porque você não estava conosco.
F: Eu estava lá nos corações e pensamentos de vocês, mas faço questão de estar lá, fisicamente, da próxima vez.
Pd: OK (risos).
F: É uma promessa.
Pd: Não prometa aquilo que você não sabe.
F: OK, eu não tenho nenhuma frase de filme legal para replicar, então apenas direi o seguinte: nem que eu tenha de mover montanhas, nadar oceanos, andar continentes e saltar de um prédio para o outro, da próxima vez, estarei lá rindo com vocês e, provavelmente, cuidando do [pequeno mano messiânico] porre para que não vomite em si mesmo! Agora imagine que eu falei tudo isso dando uma porrada na mesa e gritando um “Dadinho é o caralho! Meu nome é Zé Pequeno, porra!” logo em seguida.
Pd: (risos) O [pequeno mano messiânico] bebeu com a [namorada dele].
F: Ah, levaram ela é? Ótimo, nem preciso me preocupar mais em carregá-lo.
Pd: (risos).

1053.
F: Seguinte, assim que eu descobrir onde estar o meu celular no meio dessa bagunça, colocá-lo-ei para tocar, daí o dia em que vocês [meus amigos do coração] me ligarem outra vez, atenderei independente da situação: aula, jantar, velório, foda... Não, peraí, você compreenderia caso estivesse fodendo com uma menina, não é?
Pd: (risos) Claro que sim.
F: Amém.

1052.
Pd: Mas você esta melhor [da sinusite]?
F: Bem melhor do que no fim de semana, só estou sofrendo com uma puta dor de cabeça por conta da minha sinusite, na verdade, estou fazendo aerossol enquanto nos falamos, o que me lembra: é um tanto quanto impressionante a velocidade com que consigo digitar usando só uma mão!
Pd: (risos).

1051.
F(i): (com o cachorro em cima da cabeça).
F: [Irmãzinha bochechuda], a mamãe acabou de tirar um carrapato “Invencível Satan Goss” do cachorro.
F(i): E daí?
F: Você, realmente, não sabe quem é o Invencível Satan Goss, não é?