1040.
F: E o que fez enquanto estava com a consciência no fundo da garrafa?
P: Bem, o que fiz, não me lembro direito, meu pai comentou que falei de umas conchinhas, depois falava de música, aí voltava a falar das conchinhas, aí nem sei que conchinhas são essas, ele veio me perguntar que conchinhas são essas, aí eu, “Hã?”.
F: Eu ia te fazer essa mesma pergunta agora, que diabos de conchinhas são essas?
P: Pois é, não tenho ideia também, tava pensando no trajeto [de volta a Belém], porque eu também fiquei encucado com isso, pensei se seriam as da praia, ou o segundo brinco que eu dei a minha ex, até agora não sei que conchinhas eram essas.
F: E nós o chamaremos de “O Incidente das Conchinhas”.
1039.
P: (falando, ininteligivelmente, sem parar).
F: Isso não fez, absolutamente, o menor sentido. Eu não entendi nadinha de nada.
P: Nem eu! Digamos que foi um momento de surrealismo à la Picasso.
F: Quem disse que é necessário o ácido para viajar no ácido?
1038.
P: Já dizia minha tia, “Brincando, brincando, o cachorro comeu a mãe dele”.
F: Sua tia e os ditados dela.
1037.
F: Uma amiga disse que eu sou mal. Fiquei magoado com isso. Eu não sou maligno... Sou?
P: Uma coisa que aprendi na vida é o seguinte: cachorro que ladra não morde. E, bem, você não ladra, logo... Depois que aprendi isso na pele, fico bem quietinho, a hora que quiser atacar, [eu] aniquilo, [com] você deve ser da mesma maneira. Ameaças, blá, blá, blá, de nada adiantam.
F: OK, você acabou de dizer que sim, eu sou maligno. Licença, eu vou chorar ali no meu cantinho.
P: Pode ir lá, mano, o cantinho sempre é um lugar aconchegante pra um coração magoado.
F: Não quando tem uma teia de aranha lá.
1036.
F: Passou em quê [no Vestibular]?
Ly: Psicologia.
F: Não me entenda mal, mas... Eu odeio Psicologia.
Ly: Eu também.
F: OK, agora [eu] estou confuso.
1035.
Ju: Tava pensando em uma coisa e me lembrei de ti.
F: O que era?
Ju: Tem toda uma onda do sobrenome Stifler, né? Imagina uma festa Stifler/Harper. A sua cara.
F: (risos) Eu sinceramente não sei se isso é um elogio, ou uma crítica, mas vou aceitar como elogio.
1034.
J(p): Eu pretendo ser cremado.
F: Eu sou egocêntrico demais para ser cremado, quero ser enterrado com as minhas coisas, sabe, que nem um faraó. Só fico imaginando a confusão que será se o [grande mano esbranquiçado] morrer depois de mim, veja bem, de acordo com o nosso contrato, 10% das cinzas dele pertencem a mim.
1033.
R: Não vou durar até os trinta [anos] mesmo...
*horas mais tarde*
J: Quero presente de Natal em dobro em 2011 já que não vou ganhar nenhum em 2012!
F: Nem em 2013, em 2014, em 2015, etc, etc... (epifania) E, caramba, acabei de pensar no comentário perfeito para uma conversa que tive hoje mais cedo: “Não vai mesmo, o mundo acaba em dois anos”. Merda! Maldita falta de sincronia!
1032.
J: Puxa, lembro como o senhor era bom em redações...
F: Bem, convenhamos que é difícil escrever uma boa redação quando se esta tremendo que nem um haitiano de tanto nervosismo.
J: Expressão interessante.
F: Nada como um tantinho de humor negro (sorriso).
1031.
P: Tem ideia do que eu vou fazer [nesse Carnaval]?
F: Ora, nem você tem!
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Eu estou nesse mundo há quase duas décadas, e tenho tido uma vida, particularmente, interessante e divertida durante os últimos anos, contudo só fui ter consciência disso no início do ano passado quando ri tanto com um pedaço de conversa que senti a necessidade de mostrá-lo a alguém — e foi essa pessoinha especial quem me deu a ideia de registrar aqueles momentos notáveis.
Momentos notáveis. Sim, eu creio que esta seja a melhor maneira para descrever essas Crônicas da Minha Vida, lembranças de sorrisos, de lágrimas, de pensamentos e de devaneios, pequenos pedacinhos que, quando colocados lado a lado, constroem um mosaico tanto da minha vida quanto da das pessoas ao meu redor. É uma verdadeira obra de arte.
E qual a conclusão desse humilde artista após tantas emoções cronicadas? Esta aqui: CARA, EU SOU DEMAIS. E, pessoal, vocês também são.
Feliz aniversário de mil crônicas! And stay heavy!
1000.
F: (na frente do palco) Mano, eu quero ela.
P: Por que isso agora?
F: Porque hoje eu tenho certeza ABSOLUTA que amo ela.
999.
F: Mano, que tal lançar uma bênção [para me ajudar com a Srta. Insegurança]?
T: Abençoado seja, mano!
F: Amém!
998.
Pd: (falando com o garçom) Traz uma [cerveja] morena, uma loira e uma ruiva.
F: Uau! Que legal, Charlie!
997.
F: Mas me diga, já voltou às aulas, ou não?
Br: Ih, só dia 22, nem aguento mais ficar em casa. Tédio com um “T” bem grande pra você.
F: Uau! Um “tesão” só pra mim! Gostei, gostei (assovio).
Br: (rindo) Como você é bobo... Tesão (rindo).
996.
P: Há casamentos que terminam bem...
F: E outros que nunca terminam!
Namorado de Uma Amiga: (risos) Essa foi ótima!
995.
*flashback*
J: Felipe, você é um bom amigo.
F: Eu não posso dizer o mesmo de você. Você não é meu amigo. É meu mano.
994.
Pd: Eu sou o advogado do diabo.
F: Isso foi muito redundante da tua parte.
993.
F: Tudo que eu queria agora era estar com a [Srta. Insegurança] e bebendo Coca-Zero gelada. Mas a sua companhia é agradável.
J(p): Humm... Eu queria era um controle [de PS3] carregado e uma namorada de olhos claros ao meu lado me bajulando pra parar de jogar e ficar com ela. Mas a sua companhia também é agradável.
F: Fazer o quê? Tá no inferno, abraça o capeta!
992.
Ju: Por que vai passar o dia com ele [grande mano esbranquiçado]?
F: Porque não nos vemos desde o ano passado, estamos com saudades um do outro.
Ju: Own...! Vocês são tão gays! Que lindo!
991.
Ju: (triste).
F: Quer que eu te empreste o meu feitiço que faz tudo dar certo?
Ju: QUERO!
F: São três passos:
I) Respire fundo;
II) Feche os olhos e sorria;
III) Diga “Pra tudo se dá um jeito”;
IV) Daí abra os olhos e encare a situação de frente.
Ju: Isso funciona mesmo?
F: Nunca me deixou na mão.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Crônicas da Minha Vida (113)
1030.
F: Ééééé, eu nunca gostei de associar paixão a dor, sofrimento e poesia. Porque, sejamos francos, dor, sofrimento e poesia é apenas lixo. Além do mais, eu sou uma pessoa apaixonada. Eu sou apaixonado pela [Srta. Insegurança], sou apaixonado pelos meus amigos, sou apaixonado pelas minhas tiradas espertas, sou apaixonado pela Medicina e por aí vai.
P: Amor é igual à dor (porque há expectativas em cima do tal). Seja lá o que for; essa é a característica da sociedade da palavra “amor”, logo o que [você] sente é um outro sentimento mais pleno e puro que o amor, não sei a palavra pra identificá-lo, mas não se chama amor, vou chamá-lo de squidun!
1029.
P: Mas o que te induziu a ouvir tal banda [Twisted Sister]?
F: Eu sempre gostei. E esta no DVD que se encontra, momentaneamente, dentro do notebook.
P: E as roupas travas [travecas], quando vai começar a usar?
F: Só na tua festa de aniversário, isto é, se ela for à fantasia, o que faria bastante sentido, considerando a data.
1028.
P: Mas me diga, como esta?
F: Sentado. E escutando Twisted Sister!
P: Twisted Sister? “Gonna Take It”?
F: Mais como “I’m So Hot For You”, “One Bad Habit” e “You’re All That I Need”, sem referências a nossa relação.
P: (triste) Por um momento meu coração bateu mais forte, pensei que estava vivo novamente.
F: Nossa relação esta mais para “Wake Up (The Sleeping Giant)”.
P: De quem é essa música?
F: Twisted Sister.
P: E por que essa referência? Serão os 80 cm?
F: (rindo) Claro, né.
1027.
F: Lírica [da música que você esta escrevendo] fala sobre um amor distorcido, ou coisa do tipo?
Le: Na verdade fala sobre pessoas pequenas.
F: Hobbits?
1026.
J(p): É bom que o [nosso primo] é prático.
F: E ainda assim ele nunca usou um tostão dos sessenta mil para pagar nossos ingressos [de shows e do cinema]!
J(p): Eu disse que ele era prático, não Prático (piscadela). Essa foi lá [na alma] (risos).
F: Nenhuma profissão é escrita com letra maiúscula.
J(p): Claro que é.
*horas mais tarde*
F: [censurado], profissões são escritas com letra maiúscula quando estão no meio de uma frase?
Ar: (estudante de Letras) Não.
J(p): (comete suicídio com a arma de dedo).
1025.
P: Eu acho que [você] esta indo pelo caminho certo.
F: É, eu também acho.
P: Estamos enganados de novo, Robin?
F: Espero que não, Batman. Sinto que não, Batman.
P: Então rumo ao Batmóvel!
*música de fundo de mudança de cenário nos seriados dos anos 60*
1024.
J(p): Melhor álbum do Led [Zeppelin]: Houses of Holy.
F: Prefiro o IV.
J(p): O IV é muy bom também.
F: Sim, sim. Amo “Stairway to Heaven”. Toca na minha cabeça sempre que subo a escada da casa do [pequeno mano messiânico].
1023.
PV: Ei, desde quando [você] escreve?
F: Desde a Alfabetização. Só que a minha letra era muito feia naquela época.
1022.
P: Perdi todas as namoradas postiças.
F: Bem, mas você chupou as tetas da loba, certo? Então vamos acender os charutos e conversar sobre fundar nossa cidade (aposto um abraço como você não pescou essa referência).
P: Eu pesquei, mano. Rômulo e Remo.
F: Ah, droga! Fico te devendo um abraço.
P: (risos).
F: Pô, tava crente que você (de ressaca) não pescaria essa referência.
P: Lobas são lobas, mano, desde a Antiguidade alimentando os ninos.
1021.
P: Tá faltando mais felipe ali [no discurso] e menos você.
F: Essa é uma frase, no mínimo, estranha. A não ser, é claro, que você tenha aderido ao movimento que faz uso do meu nome como um verbo e um adjetivo.
F: Ééééé, eu nunca gostei de associar paixão a dor, sofrimento e poesia. Porque, sejamos francos, dor, sofrimento e poesia é apenas lixo. Além do mais, eu sou uma pessoa apaixonada. Eu sou apaixonado pela [Srta. Insegurança], sou apaixonado pelos meus amigos, sou apaixonado pelas minhas tiradas espertas, sou apaixonado pela Medicina e por aí vai.
P: Amor é igual à dor (porque há expectativas em cima do tal). Seja lá o que for; essa é a característica da sociedade da palavra “amor”, logo o que [você] sente é um outro sentimento mais pleno e puro que o amor, não sei a palavra pra identificá-lo, mas não se chama amor, vou chamá-lo de squidun!
1029.
P: Mas o que te induziu a ouvir tal banda [Twisted Sister]?
F: Eu sempre gostei. E esta no DVD que se encontra, momentaneamente, dentro do notebook.
P: E as roupas travas [travecas], quando vai começar a usar?
F: Só na tua festa de aniversário, isto é, se ela for à fantasia, o que faria bastante sentido, considerando a data.
1028.
P: Mas me diga, como esta?
F: Sentado. E escutando Twisted Sister!
P: Twisted Sister? “Gonna Take It”?
F: Mais como “I’m So Hot For You”, “One Bad Habit” e “You’re All That I Need”, sem referências a nossa relação.
P: (triste) Por um momento meu coração bateu mais forte, pensei que estava vivo novamente.
F: Nossa relação esta mais para “Wake Up (The Sleeping Giant)”.
P: De quem é essa música?
F: Twisted Sister.
P: E por que essa referência? Serão os 80 cm?
F: (rindo) Claro, né.
1027.
F: Lírica [da música que você esta escrevendo] fala sobre um amor distorcido, ou coisa do tipo?
Le: Na verdade fala sobre pessoas pequenas.
F: Hobbits?
1026.
J(p): É bom que o [nosso primo] é prático.
F: E ainda assim ele nunca usou um tostão dos sessenta mil para pagar nossos ingressos [de shows e do cinema]!
J(p): Eu disse que ele era prático, não Prático (piscadela). Essa foi lá [na alma] (risos).
F: Nenhuma profissão é escrita com letra maiúscula.
J(p): Claro que é.
*horas mais tarde*
F: [censurado], profissões são escritas com letra maiúscula quando estão no meio de uma frase?
Ar: (estudante de Letras) Não.
J(p): (comete suicídio com a arma de dedo).
1025.
P: Eu acho que [você] esta indo pelo caminho certo.
F: É, eu também acho.
P: Estamos enganados de novo, Robin?
F: Espero que não, Batman. Sinto que não, Batman.
P: Então rumo ao Batmóvel!
*música de fundo de mudança de cenário nos seriados dos anos 60*
1024.
J(p): Melhor álbum do Led [Zeppelin]: Houses of Holy.
F: Prefiro o IV.
J(p): O IV é muy bom também.
F: Sim, sim. Amo “Stairway to Heaven”. Toca na minha cabeça sempre que subo a escada da casa do [pequeno mano messiânico].
1023.
PV: Ei, desde quando [você] escreve?
F: Desde a Alfabetização. Só que a minha letra era muito feia naquela época.
1022.
P: Perdi todas as namoradas postiças.
F: Bem, mas você chupou as tetas da loba, certo? Então vamos acender os charutos e conversar sobre fundar nossa cidade (aposto um abraço como você não pescou essa referência).
P: Eu pesquei, mano. Rômulo e Remo.
F: Ah, droga! Fico te devendo um abraço.
P: (risos).
F: Pô, tava crente que você (de ressaca) não pescaria essa referência.
P: Lobas são lobas, mano, desde a Antiguidade alimentando os ninos.
1021.
P: Tá faltando mais felipe ali [no discurso] e menos você.
F: Essa é uma frase, no mínimo, estranha. A não ser, é claro, que você tenha aderido ao movimento que faz uso do meu nome como um verbo e um adjetivo.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Crônicas da Minha Vida (112)
1020.
P: Hey, man!
F: Oh, aí esta você, quase não te vi durante este episódio.
1019.
F: Oh, I stopped watching Scrubs since Season Eight’s finale.
Indian Friend: And why is that?
F: Well, mostly because Scrubs without J.D. is like, uh… (pensando) It’s like CESEP without me: just not funny.
1018.
Mi (♀): Você acredita em amor verdadeiro?
F: Claro.
Mi (♀): (incrédula) Sério?
F: É amor verdadeiro, não o Papai Noel.
1017.
Mi (♀): O amor é para otários.
F: Uma música adorável.
1016.
F: E, caramba, acabei de perceber que o [meu] hábito de dar nome às minhas coisas é um tanto quanto gay.
Ju: Cara, que mania estranha para um menino.
F: Mas, verdade seja dita, eu sou um cara estranho. E, puxa, pensando bem, as pessoas ao meu redor também são estranhas. Será se, no fundo, todos somos estranhos? Aí esta uma questão, particularmente, filosófica.
1015.
Jn: Por que não convida alguém [para estudar contigo]?
F: Porque eu não presto, se convidasse alguém, ficaríamos na sacanagem ou então, dependendo da companhia, fazendo sacanagem.
1014.
Amiga: (subnick do MSN) Se você precisar de oxigênio, eu paro de respirar.
Felipe: (pensamento) Se você precisar de oxigênio, então é bom estar perto de um hospital.
1013.
Rn(p): (agarrado com a namorada no elevador) Tá tão quente aqui.
F: (rindo) Tantas piadas, tão pouco tempo!
1012.
Mi (♀): Minha mãe tem um ditado: “Se cheira engraçado, então eu não como”.
F: (sorrindo) Exatamente o oposto do meu ditado.
1011.
Mi (♀): Por que você só corre atrás de mulheres problemáticas?
F: Porque eu sempre quis ser o Andy Garcia.
P: Hey, man!
F: Oh, aí esta você, quase não te vi durante este episódio.
1019.
F: Oh, I stopped watching Scrubs since Season Eight’s finale.
Indian Friend: And why is that?
F: Well, mostly because Scrubs without J.D. is like, uh… (pensando) It’s like CESEP without me: just not funny.
1018.
Mi (♀): Você acredita em amor verdadeiro?
F: Claro.
Mi (♀): (incrédula) Sério?
F: É amor verdadeiro, não o Papai Noel.
1017.
Mi (♀): O amor é para otários.
F: Uma música adorável.
1016.
F: E, caramba, acabei de perceber que o [meu] hábito de dar nome às minhas coisas é um tanto quanto gay.
Ju: Cara, que mania estranha para um menino.
F: Mas, verdade seja dita, eu sou um cara estranho. E, puxa, pensando bem, as pessoas ao meu redor também são estranhas. Será se, no fundo, todos somos estranhos? Aí esta uma questão, particularmente, filosófica.
1015.
Jn: Por que não convida alguém [para estudar contigo]?
F: Porque eu não presto, se convidasse alguém, ficaríamos na sacanagem ou então, dependendo da companhia, fazendo sacanagem.
1014.
Amiga: (subnick do MSN) Se você precisar de oxigênio, eu paro de respirar.
Felipe: (pensamento) Se você precisar de oxigênio, então é bom estar perto de um hospital.
1013.
Rn(p): (agarrado com a namorada no elevador) Tá tão quente aqui.
F: (rindo) Tantas piadas, tão pouco tempo!
1012.
Mi (♀): Minha mãe tem um ditado: “Se cheira engraçado, então eu não como”.
F: (sorrindo) Exatamente o oposto do meu ditado.
1011.
Mi (♀): Por que você só corre atrás de mulheres problemáticas?
F: Porque eu sempre quis ser o Andy Garcia.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Crônicas da Minha Vida (111)
1010.
Co: Você é incrível.
F: Mas não sou mesmo. Incrível era o meu vovô que sobreviveu a uma machadada no pescoço, curou o resfriado de um dragão, bebeu com anões barbudos, escutou a canção das fadas, atravessou uma ponte invisível, escalou a torre de um castelo, derrotou um feiticeiro e ainda casou e viveu feliz para sempre com a princesa que era a minha vovó.
1009.
Ju: Ai, você tem que aprender algumas maldades com o seu amigo.
F: Nem. O mundo tem bandidos e neutros demais, por isso eu tenho que ser um dos mocinhos.
1008.
F: Diz uma coisa, acredita em reencarnação?
P: Não, porque se acreditasse, ficaria completamente entediado de ter que ficar voltando e voltando e voltando numa eterna montanha russa.
F: Eu não sei se acredito, de alguma maneira, tenho a sensação de que o Pai do [censurado] me devolveria à Terra tão logo eu pisasse no Paraíso.
1007.
Tia: Ela [minha neta de 3 anos] odeia tirar a roupa.
F: Que continue assim pelo restante da vida!
J(p): Eu já ia dizer isso.
1006.
T: Eu ia te dizer alguma coisa...
F: Que eu sou uma companhia muito boa e divertida e um cara bonitão?
T: Não.
1005.
F: Ah, te contei?
T: Não.
F: Recebi uma ligação de uma menina misteriosa na segunda-feira.
T: Quem era?
F: Eu não sei, daí o “misteriosa”.
1004.
F: (em um quiosque) Licença... Moça, você trabalha aqui?
Moça #1: Não.
F: Ah, e você?
Moça #2: Também não.
F: Sério, quem trabalha aqui?
Moça #1: (rindo) Sei lá, a gente só tá descansando.
1003.
F: (debaixo da chuva e com o pé sujo de terra) Mano, um minuto.
T: (para de andar).
F: (tira a sandália e lava o pé numa poça d’água) Uau! A que ponto eu cheguei? Lavando o meu pé com a água da rua!
T: (risos) Que decadência!
1002.
Co: Como você esta?
F: Faminto como um lobo.
1001.
F: Por que vocês estão tão pra baixo, hein?
Ba: Porque não tem nenhum casal pra sair com a gente.
Ca: É, perdemos o [censurado] e a [censurado]², perdemos você e a [censurado]³, você e a [censurado]4, você e a [censurado]5... Sério, cara, quando é que você vai ajeitar a tua vida?
F: (confuso) OK, quando foi que a discussão virou sobre mim?
Co: Você é incrível.
F: Mas não sou mesmo. Incrível era o meu vovô que sobreviveu a uma machadada no pescoço, curou o resfriado de um dragão, bebeu com anões barbudos, escutou a canção das fadas, atravessou uma ponte invisível, escalou a torre de um castelo, derrotou um feiticeiro e ainda casou e viveu feliz para sempre com a princesa que era a minha vovó.
1009.
Ju: Ai, você tem que aprender algumas maldades com o seu amigo.
F: Nem. O mundo tem bandidos e neutros demais, por isso eu tenho que ser um dos mocinhos.
1008.
F: Diz uma coisa, acredita em reencarnação?
P: Não, porque se acreditasse, ficaria completamente entediado de ter que ficar voltando e voltando e voltando numa eterna montanha russa.
F: Eu não sei se acredito, de alguma maneira, tenho a sensação de que o Pai do [censurado] me devolveria à Terra tão logo eu pisasse no Paraíso.
1007.
Tia: Ela [minha neta de 3 anos] odeia tirar a roupa.
F: Que continue assim pelo restante da vida!
J(p): Eu já ia dizer isso.
1006.
T: Eu ia te dizer alguma coisa...
F: Que eu sou uma companhia muito boa e divertida e um cara bonitão?
T: Não.
1005.
F: Ah, te contei?
T: Não.
F: Recebi uma ligação de uma menina misteriosa na segunda-feira.
T: Quem era?
F: Eu não sei, daí o “misteriosa”.
1004.
F: (em um quiosque) Licença... Moça, você trabalha aqui?
Moça #1: Não.
F: Ah, e você?
Moça #2: Também não.
F: Sério, quem trabalha aqui?
Moça #1: (rindo) Sei lá, a gente só tá descansando.
1003.
F: (debaixo da chuva e com o pé sujo de terra) Mano, um minuto.
T: (para de andar).
F: (tira a sandália e lava o pé numa poça d’água) Uau! A que ponto eu cheguei? Lavando o meu pé com a água da rua!
T: (risos) Que decadência!
1002.
Co: Como você esta?
F: Faminto como um lobo.
1001.
F: Por que vocês estão tão pra baixo, hein?
Ba: Porque não tem nenhum casal pra sair com a gente.
Ca: É, perdemos o [censurado] e a [censurado]², perdemos você e a [censurado]³, você e a [censurado]4, você e a [censurado]5... Sério, cara, quando é que você vai ajeitar a tua vida?
F: (confuso) OK, quando foi que a discussão virou sobre mim?
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Crônicas da Minha Vida (110)
Eu estou nesse mundo há quase duas décadas, e tenho tido uma vida, particularmente, interessante e divertida durante os últimos anos, contudo só fui ter consciência disso no início do ano passado quando ri tanto com um pedaço de conversa que senti a necessidade de mostrá-lo a alguém — e foi essa pessoinha especial quem me deu a ideia de registrar aqueles momentos notáveis.
Momentos notáveis. Sim, eu creio que esta seja a melhor maneira para descrever essas Crônicas da Minha Vida, lembranças de sorrisos, de lágrimas, de pensamentos e de devaneios, pequenos pedacinhos que, quando colocados lado a lado, constroem um mosaico tanto da minha vida quanto da das pessoas ao meu redor. É uma verdadeira obra de arte.
E qual a conclusão desse humilde artista após tantas emoções cronicadas? Esta aqui: CARA, EU SOU DEMAIS. E, pessoal, vocês também são.
Feliz aniversário de mil crônicas! And stay heavy!
1000.
F: (na frente do palco) Mano, eu quero ela.
P: Por que isso agora?
F: Porque hoje eu tenho certeza ABSOLUTA que amo ela.
999.
F: Mano, que tal lançar uma bênção [para me ajudar com a Srta. Insegurança]?
T: Abençoado seja, mano!
F: Amém!
998.
Pd: (falando com o garçom) Traz uma [cerveja] morena, uma loira e uma ruiva.
F: Uau! Que legal, Charlie!
997.
F: Mas me diga, já voltou às aulas, ou não?
Br: Ih, só dia 22, nem aguento mais ficar em casa. Tédio com um “T” bem grande pra você.
F: Uau! Um “tesão” só pra mim! Gostei, gostei (assovio).
Br: (rindo) Como você é bobo... Tesão (rindo).
996.
P: Há casamentos que terminam bem...
F: E outros que nunca terminam!
Namorado de Uma Amiga: (risos) Essa foi ótima!
995.
*flashback*
J: Felipe, você é um bom amigo.
F: Eu não posso dizer o mesmo de você. Você não é meu amigo. É meu mano.
994.
Pd: Eu sou o advogado do diabo.
F: Isso foi muito redundante da tua parte.
993.
F: Tudo que eu queria agora era estar com a [Srta. Insegurança] e bebendo Coca-Zero gelada. Mas a sua companhia é agradável.
J(p): Humm... Eu queria era um controle [de PS3] carregado e uma namorada de olhos claros ao meu lado me bajulando pra parar de jogar e ficar com ela. Mas a sua companhia também é agradável.
F: Fazer o quê? Tá no inferno, abraça o capeta!
992.
Ju: Por que vai passar o dia com ele [grande mano esbranquiçado]?
F: Porque não nos vemos desde o ano passado, estamos com saudades um do outro.
Ju: Own...! Vocês são tão gays! Que lindo!
991.
Ju: (triste).
F: Quer que eu te empreste o meu feitiço que faz tudo dar certo?
Ju: QUERO!
F: São três passos:
I) Respire fundo;
II) Feche os olhos e sorria;
III) Diga “Pra tudo se dá um jeito”;
IV) Daí abra os olhos e encare a situação de frente.
Ju: Isso funciona mesmo?
F: Nunca me deixou na mão.
Sobre mim

- Felipe Cruz
- Belém, Pará, Brazil
- Café, livros, filmes, músicas, devaneios e muito sarcasmo.