Crônicas da Minha Vida (17)

136.
Ad(p): (fala algo, aparentemente, ininteligível).
F: OK, me chama quando isso acontecer, beleza?
Ad(p): (responde algo, aparentemente, ininteligível e sai do quarto).
R(p): Felipe, desde quando você fala élfico?

135.
J(p): Não tem onde apoiar [o meu prato].
F: Peraí (pega um quadro do Queen e põe para servir de apoio).
J(p): (indignado) Esse quadro é uma raridade!
F: E agora também é um apoio. Legal, né?

134.
*fim de festa, todo mundo cansado*
F: Ah, alguém conta uma piada, por favor.
Fa(i): (se levanta com um sorriso pateta abarrotado de empolgação no rosto).
J(p): Menos você.

133.
Jo: Hoje à noite.
F: O quê?
Jo: Maratona The L World.
F: (incrédulo) Você assiste ao The L World?
Jo: (sorriso sacana) No mudo.

132.
F: Ah, falando nelas [a tia e a mãe], quais seus nomes?
P: Fu.
F: “Fu”? Pato Fu?
P: Fu-Mi-Ga. É uma.
F: Fumiga?
P: Sim, uma delas se chama Fumiga.
F: Só pode ter sido promessa!
P: Talvez.
F: Ou então a vovó da [censurado] estava muito puta depois do parto!
P: Quem sabe... E o outro nome é tão bizarro quanto.
F: [censurado]?
P: Não.
F: Qual é o outro nome?
P: Ota.
F: “Ota”? O nome da mulher é “Ota”?
P: Otafumiga.
F: (olhar assassino).

131.
Mãe: Felipe, a sua tia quer ver você.
F: Mostra uma foto minha pra ela.

130.
P: Você acha que é bom ficar escondendo?
F: Eu sempre fui bom em esconder as coisas, era imbatível no pira-se-esconde!

129.
F: Então, me conte uma boa novidade.
P: Fiz as unhas.
F: Humm... Manicure, pedicure ou as duas?
P: As duas.
F: É demorado. Francesinha? Tô me referindo ao estilo.
P: Não, sem francesinha. Não gosto de tirar a cutícula e nem de pintar os lados.
F: “Robocop Gay”, eis a música que me apareceu na cabeça.