Crônicas da Minha Vida (16)

128.
F: E aí, moça, como você tá?
Mn: Mais ou menos.
F: Que aconteceu?
Mn: Passei o dia inteiro ontem procurando uma camisa para o meu namorado.
F: O que ele achou?
Mn: Ele detestou.
F: (querendo saber o resto da história) Tá, e o que aconteceu depois?
Mn: Nada.
F: Ah, beleza.
Mn: Porra, que simpatia da sua parte, hein!
F: Melhor que o seu namorado.

127.
Ca: Você acha que eu sou chato?
F: Sim.
Ca: Você está dizendo isso apenas para me irritar.
F: Yep. Não é isso que você estava esperando de mim?
Ca: Eu espero que os meus pais sejam contra cada simplória decisão que eu tome na minha vida, que a minha namorada tente me fazer sentir melhor, que os meus amigos me arrastem para um barzinho para esquecer os problemas e espero que você seja honesto porque não dá a mínima para tudo isso.
F: (pensa por um momento) Sim, você é chato. Esse discurso foi chato, um verdadeiro pé no saco.
Ca: (sarcástico) Muito obrigado.

126.
R(p): Há outras maneiras de lidar com a dor [além de tomar analgésicos].
F: Como o quê, risadas? Meditação? Arranjar alguém para consertar o meu terceiro chakra?

125.
F: Eu tô horrível nessa foto.
Fa(i): Não, você está como sempre está.

124.
F: Aconteceu alguma coisa?
L(pp): (chorosa) Não. Tá tudo bem.
F: (desinteressado) OK. Cadê o requeijão?

123.
H: (derrotado) OK, você estava certo.
F: Ah, que bom que você admitiu! (dá uma piscadela) Não se preocupe, o seu segredo está a salvo comigo. (sai da sala) Ei, [censurado], adivinha o que o “H” acabou de dizer!

122.
P: Não adianta, não, cara. Se a pessoa não quer [se cuidar], não adianta nem chorar nem se descabelar ou se debater no chão, tampouco assistir ao “Domingão do Faustão”! Ela não muda!
F: Se importa de me explicar como o Faustão entra nisso tudo?
P: É tão irritante quanto se debater no chão ou fazer tudo aquilo que te falei para uma pessoa teimosa.

121.
R: Por que eu ficaria [continuando a conversar com você apesar de já estar muito tarde]?
F: Porque eu tô pedindo com jeitinho.
R: Humm... Não