920.
F: (devaneio) É difícil quando você perde pela primeira vez e mais difícil ainda quando você perde pela centésima vez. Incrivelmente, perder pode ser algo bom... Como quando — mesmo que por um instante — você perde sua insegurança e timidez, então criando a coragem necessária para dizer a uma pessoa o quanto gosta dela. No final, acredito que você nunca pode subestimar a maneira como o menor gesto pode fazer com que tudo fique melhor — até mesmo quando você perde.
919.
J(p): Estou com sono e não quero dormir. Não tem nada químico para me manter acordado. O que devo fazer?
F: Ocupar-se conversando ou jogando PS3.
J(p): Tô enjoado do PS3.
F: (cai da cadeira) HEREGE!
918.
*flashback*
Namorado de Uma Amiga: Eu não gosto de você.
F: Nada mais do que justo, afinal, eu também não gosto de você.
*flashfoward*
F: Agora que você mencionou isso, eu nunca entendi porque ele não gostava de mim.
Amiga: Era porque eu gostava de você.
F: (pasmo) OK, e por que você nunca me disse isso?
Amiga: Porque você era alucinado por uma menina branquinha de cabelo preto que tinha o hábito de te mandar vídeos.
F: Muito bem, eu não tenho qualquer relação com essa menina hoje em dia, então, o que você acha de fazermos uma tentativa (piscadela)?
Amiga: (rindo) Sinto muito, marujo, mas esse navio já zarpou.
F: (rindo) C’est la vie.
917.
F: Mas me diga, moça, por que terminou com o [censurado]? Ele era um cara legal.
Lo: http://www.youtube.com/watch?v=4UCNL6cq3JU
F: Oh, mas eu tenho um amigo que vai rir muito dessa crônica!
916.
P: Adivinha, doutor, quem tá de volta na praça.
F: Sei lá. Elvis?
P: Waldick Soriano.
F: Quem?
P: (cantando) “Amigo leve esta carta àquela ingrata”.
F: Ah, o tiozinho melancólico que você escuta quando esta de fossa, ou tristezinho?
P: Sim, sim.
915.
F: Lembrou-me daquela piada errônea em que o cu diz ser o órgão mais importante.
P: Acredita que nunca ouvi tal piada?
F: Acredita que eu te invejo por isso?
914.
P: Mano, essa moça vai se apaixonar por você, sabe que seu charme são as piadas de duplo sentido.
F: (risos) Ah, não, peraí, eu não deveria estar rindo disso.
913.
P: Tudo precisa morrer para outros nascerem.
F: Tem um nome para isso, qual é mesmo? Ah, sim. Ciclo da vida. Tem até uma musiquinha sobre isso no “O Rei Leão”.
912.
F: A maneira como Huxley nos dispõe no livro [“Admirável Novo Mundo”] é grotesca e negativa; reduz-nos, seres humanos, a uma pilha de matéria orgânica.
P: Mas não é o que somos?
F: Nem eu, nem você, nem ninguém, nem as plantas e nem os animais “menos evoluídos”, todos somos algo além de simples matéria orgânica. OK, talvez não as esponjas.
911.
F: É por isso [para não ficar parecendo um ET] que eu não pretendo raspar a cabeça [quando passar no Vestibular].
J(p): (maligno) Ah, mas isso vai ser inevitável já que força física não é uma de suas virtudes.
F: Tá brincando? Eu vou fugir para o Paraguai!
CONTO: O Acidente de Tia Déia.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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- Felipe Cruz
- Belém, Pará, Brazil
- Café, livros, filmes, músicas, devaneios e muito sarcasmo.
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