terça-feira, 27 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (132)

1220.
PV: (no e-buddy).
F: (pseudo-offline) E-buddy? Why?
PV: Offline? Why?
F: Há muitas pessoas no meu MSN, ficando offline, eu posso evitá-las.

1219.
F: E aí, como vão as coisas com o [teu namorado]?
B: Terminamos.
F: (boquiaberto) Por quê?
B: Porque ele é parente de Judas.
F: Yep. Eu te avisei. Lovin’ Touchin’ Squeezin’ nunca fez tanto sentido quanto agora.
B: (irritada) Você não acha que é muita filhadaputisse ficar feliz com isso?
F: Com certeza, mas, ei, eu não ligo. Eu te avisei, você não me escutou e agora quebrou a cara. Lide com isso.

1218.
F: (do nada) Sabe, eu estava aqui no meu cantinho, brincando com os botões que a minha camisa NÃO tem quando, uh, me surgiu um pensamento: já percebeu como a primeira festa de aniversário é um tanto quanto idêntica à última festa? Você meio que só fica sentado ali, é a pessoa menos entusiasmada, na verdade, nem sabe que esta acontecendo uma festa, você não faz a menor ideia do que esta acontecendo e, nas duas ocasiões, precisa de ajuda dos outros para apagar as velhinhas. Velhinha, no caso da primeira festa, né. E, caramba, você nem sabe por que esta apagando as velhinhas. Digo, qual é o ponto dessa comemoração?
Co: O mesmo dos funerais: bolo. É apenas uma desculpa para comer bolo.
F: Sabe, minha amiga, eu gosto da tua maneira de pensar.
Co: Thank you.

1217.
F: Cara, tá ocupado?
Ca: Ocupadíssimo. Tenho que fazer um trabalho da faculdade, arrumar o meu quarto, ligar para a [minha namorada], ajudar o papai a lavar o carro, esquentar o almoço e buscar a [minha irmã] no cursinho. Por quê?
F: Porque eu tô com o DVD do Rocky Balboa.
Ca: (pensa por um instante) Dane-se o resto, vamos assistir o Mestre Balboa espancando o Dixon!

1216.
Al: Te falei que passei mal no casamento?
F: Nem comentou. Passou mal do que, moça?
Al: Desmaiei no altar.
F: Não sei de quem sinto mais pena: de ti, que desmaiou, ou da tua prima [a noiva], que teve toda atenção desviada pra ti.

1215.
J(p): Vou me internar aqui no God of War, dependendo da minha vontade e do placar do [jogo do] Bayern VS Lyon, eu passo [para você] o [primeiro] capítulo [do livro que estou escrevendo].
F: Segunda melhor notícia do dia!
J(p): Espero que a primeira seja um prêmio milionário ou uma descoberta nova.
F: Não, não, a primeira melhor notícia foi que a [minha amiga] vindo dizer que eu estava certo sobre uma discussão iniciada há quatro anos: sim, a tatuagem de lágrima da [censurado] parece MAIS com um pêssego do que com uma foca. Isso quer dizer que eu ganhei um almoço (feliz)!
J(p): Quero ser amigo das tuas amigas. Todas as apostas têm a ver com comida. Meu sonho.
F: É, é. O problema é que o meu nível de vitória é beeeeeem pequenino. Estou devendo quase quatro anos de almoço para a [minha possível futura cunhada] e nós nos conhecemos em 2007!

1214.
F: Então, mano, como foi o feriadão?
P: De ressaca, puto, com péssimas notícias via telefone, mas que eu precisava ouvir, e [o] seu?
F: Serviu para rir. Quem foi o mensageiro de más notícias?
P: Meu pai.
F: Menos mal.
P: Trouxe um bilhão de problemas financeiros pra minha cabeça.
F: Preferia que fosse alguma mulher dizendo “O filho é teu”?
P: Talvez fosse menos impactante.
F: Sei não, filho é um problema financeiro para o resto da vida.
P: Mas podia ser as duas coisas: filho e problemas financeiros, que tal?
F: Há quem diga que os dois estão relacionados.
P: Um dos lemas da minha vida: nada é tão ruim que não possa piorar.
F: Ah, mano, somos fodas, duas crônicas [1213 e 1214] em menos de cinco minutos.
P: (risos) Sensacional!

1213.
P: (iniciando uma conversa) Tico-tico no fubá?
F: Kame-Kame-Hame-Ha.
P: Hadouken!
F: (empolgado) Sonic Boom!
P: Tiger Kick (piscadela).
F: Eu confesso que esse daí eu não conheço.
P: Joelhada do Sagat do Street Fighter.
F: Ah, nesse caso, vou de “Pilão” (Double Lariat) mesmo.
P: Então eu vou de “Choque da Favela” do Blanka (fazendo o som) Gi, gi, gi, gi, gi, gi, gi. Vamos continuar combinando golpes?
F: OK, eu vou de Ryu, você vai de Ken, a gente empata a luta com cada um usando o Shoryuken, nocaute duplo, daí podemos começar nossa conversa, OK?
P: Perfeito! No três! Um, dois, três!
F&P: (ao mesmo tempo) Shoryuken!
P: (fazendo o som) Uououououou. Double KO.

1212.
C: News?
F: Bem, eu estou tentando marcar uma ida à piscina. Sério, estou agoniado aqui querendo ir para piscina.
C: (risos) Tô percebendo.
F: Ah, merda! Sábado que vem! De tarde, vamos? Chame o [teu namorado] e a irmãzinha bonitinha dele.
C: (risos) Esse Felipe!
F: (brincando) Ora, ele esta namorando a minha irmãzinha [postiça], por que eu não posso namorar a dele?
C: (risos) Oh, Felipe, a irmãzinha dele tem quinze aninhos, nem pensa em uma coisa dessas.
F: A partir de quinze anos e com consenso não é mais pedofilia.
C: Felipe, para com isso. Já. Ai, ai, ai, ai. Procura uma menina da tua idade.
F: Ah, [irmãzinha postiça], todas as meninas da minha idade ou já ficaram comigo e não deu certo, ou foram embora para Varginha (incrível como perco mulher para essa cidade), ou estão namorando, ou são minhas amigas. É tenso.
C: Felipe... Mas ela é novinha... Ai, ai, ai, ai.
F: (rindo) [Irmãzinha postiça], você sabe que eu estou brincando, né?
C: Estava?
F: Estava.
C: Ah, tá.
F: Credo, [irmãzinha postiça], [você] me conhece há catorze anos e nem sabe dizer quando eu estou brincando!
C: Você mudou, né.
F: Nem um tantinho.
C: Mudou sim.
F: Sério? Puxa, todo mundo diz que eu permaneço o mesmo cara de sempre. Fiquei curioso: no que eu mudei?
C: Você era tímido. Agora não é mais.
F: (feliz da vida) Ah, finalmente você concorda com isso!
C: (derrotada) Concordo.
F: Aleluia! Finalmente! Segunda discussão [entre nós] que eu ganho! (brincando) Te pagarei um almoço para comemorarmos.
C: Não acredito nisso.
F: No almoço, por quê?
C: Você só quis me pagar uma vez.
F: E você negou; fazer o que, né? Perdeu a chance.
C: (arrependida) Droga.

1211.
F: Nós estamos muito nostálgicos um com o outro esses dias, né?
Co: É, é. Por que será?
F: Saudades?
Co: Pode ser. Não nos vemos cara a cara faz séculos!
F: Na verdade, desde o dia 15 de dezembro, então... 127 dias sem nos ver.
Co: Tô com saudade.
F: Eu também. Ainda esperando eu ir te visitar?
Co: Todo santo dia.
F: Eu vou me apressar o máximo possível, OK?
Co: OK.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (131) + Crônica de Ouro

1210.
F: Não preciso me entupir de Vicodin ou de qualquer outro narcótico para aguentar os outros, mas, caramba, admito que ultimamente tenho tido uma impaciência com o pessoal que se diz alternativo.
P: Alternativos, alternativos. Falta pra eles coragem ou cérebro? Confesso-lhe que são revolucionários de sofá.
F: Ah, mano, o que me irrita é o fato de falarem mal disso e daquilo e fazerem a mesma coisa. Veja, por exemplo, o Fórum Social Mundial, pô, os caras protestavam contra o capitalismo, faziam passeatas e então iam lanchar na McDonald’s. É hipertenso.
P: Então falta para eles coragem ou cérebro?
F: Acho que é falta de entender o que estão defendendo, então eu apostaria em cérebro. Ah, cara, nada contra o cara ser alternativo quando é verdadeiramente alternativo, digo, quando segue os ideais e tudo mais, mas, caramba, quando só é para pegar mulher ou fazer pose de intelectual, puxa, me dá uma vontade de dar dois tapas, um cuspe na cara e ainda gritar “Te cala que tu és moleque”.
P: Te darei um segredo wildiano [derivado de Oscar Wilde]: ignore-os. Nada os irrita tanto.
F: (rindo) Por que você acha que eu NÃO estou mais ficando com meninas indies?

1209.
F: Então, a [censurada] terminou o nosso pseudonamoro.
Co: E como você esta se sentindo?
F: Com fome. Quando você vai me convidar para comer um pãozinho de queijo?
Co: Nunca. Comi tanto pãozinho de queijo aqui [em Varginha] que até enjoei.

1208.
Co: Se lembra daqueles brincos que eu perdi na mudança?
F: Aqueles em formato de coração?
Co: É.
F: Sim, sim, lembro. Encontrou?
Co: Pois é, encontrei.
F: Ah, que bom. Eles me trazem boas lembranças.
Co: Dá um exemplo.
F: Quando dançamos na formatura da tua irmã.
Co: Você quer dizer quando eu dançava e você tentava pisar no meu pé?
F: Sim, sim.
Co: Por que é uma boa lembrança?
F: Porque eu te beijei naquele dia.
Co: Na bochecha.
F: Ei, foi um ótimo começo.
Co: (rindo) Idiota.

1207.
F: Novidades?
Al: Ah, deixa eu ver... (risos) Nenhuma. E você?
F: Bem, eu estou mancando, bati minha perna ontem. É um saco andar em velocidade lenta, mas admito que é muito legal andar de bengala.
Al: Ué, como conseguiu isso?
F: A bengala ou a perna manca?
Al: A perna (risos).
F: Ah, eu consegui a proeza de tropeçar no ventilador e bater o pé no banquinho de madeira.
Al: Noooossa! Mas machucou muito?
F: Arrancou um bife da perna e inchou o pé. Nada que vá me matar.
Al: Mas, nossa, deve ter doído.
F: Nem, nem, eu estava meio atordoado na hora, aconteceu durante aquele momento clássico em que você acorda no meio da noite para usar o banheiro, daí como estava escuro, tropecei no ventilador e tudo aconteceu, meio que é um efeito dominó, ou coisa do tipo.
Al: (risos) Acordou a família toda? Chamaram o Corpo de Bombeiros?
F: Que nada, aqui em casa eu sou cidadão do baixo calão, se eu solto um grito de “Ai” ninguém liga, mas se o cachorro solta um “Cain” chamam até o papa para ver se não é um demônio malinando com o cão.
Al: Nem me fale, porque por aqui é a mesma coisa.
F: (risos).

1206.
F: OK, verdade ou desafio?
Mi (♀): Verdade.
F: Você já fez um triciclo?
Mi (♀): Você esta me perguntando isso por que eu sou bissexual?
F: Bem, uh, sim.
Mi (♀): Você sabe o que significa bissexual? Não é porque tem um “bi” que... Ei! Você esta tentando imitar a conversa do Wilson e da Treze!
F: (rindo) E teria dado certo se não fosse por essas crianças e aquele cachorro falante!

1205.
Co: (contando uma história)... Daí eu disse que ela era tão feia que nem pra ser puta servia.
F: E o que ela disse?
Co: Nada, ficou chorando só.
F: Ela chorou porque você disse que ela não servia para ser puta?
Co: É.
F: Sensacional.

1204.
F: (do nada) O papa tem um papamóvel.
Co: E daí?
F: O papamóvel existe para proteger o papa.
Co: Sim, e...?
F: (exasperado) Se Deus não protege nem o papa, então eu tô ferrado!

1203.
F: (entrando no quarto) Oi, mãe.
Mãe: Você não foi para aula hoje.
F: (saindo do quarto) Tchau, mãe.

1202.
T: E aí, mano?
F: Mano! Quanto tempo! Tudo bem com o senhor e o seu pijama super sexy?

1201.
B(nT): (no Skype).
F: Sensacional a cara de “empolgação” da cunhadinha! O que ela esta estudando?
T: (falando no Skype) Amor, o que você esta estudando?
B(nT): Física.
F: Uh, caramba! Explicado, explicado!

—> A Crônica de Ouro <—

Esse é um acontecimento ocorrido há cerca de dois meses, lembro-me de ter achado muito engraçado, contudo alguma força maligna fez-me esquecer de cronicá-lo, peço desculpas a vocês, meus leitores, por tê-los privados de uma das coisas mais sensacionais que eu já tive o prazer de participar, muito bem, sem mais demoras, eis a crônica de ouro:

Ka: Cara, eu pensei que a [minha irmã] fosse me matar ontem. Caralho, ainda tô tremendo de tanto medo.
F: O que diabo aconteceu, criatura?
Ka: Lembra que eu te disse que o meu banheiro tá entupido e que tô usando o do quarto da [minha irmã] por enquanto?
F: Sim, sim.
Ka: Eu fui usar ontem de madrugada, daí como eu não queria acordar ela e passar meia hora escutando reclamação sobre ter acordado ela e tudo mais, entrei de fininho no quarto dela sem ligar a luz, fui pro banheiro, não liguei a luz, coloquei o pau pra fora e na hora que soltei o primeiro jato, escutei um grito.
F: (convulsões de risos).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (130)


1200.
T: Mano, sua irmã é ruiva?
F: Não, [ela tem] cabelos castanho-escuros que nem os meus.
T: Tem uma foto no teu blog em que ela esta com cabelos ruivos!
F: Mano... Isso é o efeito do flash.

1199.
F: Engraçado, a partir do momento em que você conhece uma pessoa, ela passa a existir no teu mundo, caso nunca tivesse conhecido-a, ela nunca existiria.
J(p): É aquela velha história: o que não é lembrado, nunca existiu.

1198.
Pd: Eduardo, meu camarada, tudo bem?
F: (sonolento) Mano! Sim, sim, tudo bem e, ei, eu não te disse que ia atender o celular da próxima vez que me ligasse?
Pd: É, promessa é dívida. Escuta, eu tô a fim de sair agora.
F: Agora, agora?
Pd: Não, agora amanhã.
F: Ah, tá beleza.
Pd: Passo aí em vinte minutos.
F: Vinte minutos agora?
Pd: Não, vinte minutos de amanhã.
F: (rindo) OK, mano, vou me arrumar (desliga o telefone). (pensamento) Anotação mental: atender ao telefone quando acabou de acordar: má ideia.

1197.
F: (olhando para as gêmeas Mafra) Caramba, meu primo, deve ser um saco! Digo, imagine: elas estão todo tempo juntas desde o útero! Foram para a mesma escola, o mesmo cursinho de inglês, o mesmo treino de vôlei, estão vindo para o mesmo cursinho e ainda se veem todo santo dia em casa! Caramba, deve ser sufocante!
J(p): E ainda compartilham a mesma calça.
F: E ainda compartilham a mesma calça! Exatamente! Pô, caramba, coitadas!

1196.
F: Caramba, mano, antigamente eu não tinha nada contra, mas hoje em dia eu tenho uma raiva desses caras metidos a alternativos.
No: (indignado) Ei!
P: Ele falou “alternativo”, não “emo”.
No: Eu não sou emo, sou alternativo. Tenho meu próprio estilo.
F: (rindo) Você tem franja. É emo.

1195.
F: (rindo) Fugindo do antigo colega de classe, mano?
P: Não, não, é que entre a companhia dele e desta formiguinha, prefiro esta formiguinha aqui.
F: (pensamento) Será se eu digo que isso daí é um filhotezinho de barata? Nah... Deixa pra lá.

1194.
F: Eu concordo contigo, [primo nômade do grande mano esbranquiçado], um homem com uma mulher é uma cena linda... Do mesmo modo que um homem com duas mulheres é uma cena sensacional, um homem com três mulheres é uma cena extraordinária e um homem com quatro mulheres é uma cena de tirar o fôlego.
No: Sim, quanto mais, melhor.
F: Sim, sim, embora eu admita que ficaria perdido com mais de quatro mulheres, digo, sinto que alguém seria rejeitado.
P: Não sabe geometria, homem?
F: Como assim? Olha, com quatro ficaria assim: duas mãos, terceiro membro, língua e saco. Todo mundo tem um papel aí, não sei como ficaria com cinco, seis pessoas.
P: Duas mãos, terceiro membro, língua, saco e dois pés!
F: Dois pés?
P: Dois pés!
F: OK, considerando que alguém consiga mover os dedões numa velocidade agradável, o que acontece se ficar empolgado na hora e acabar dando um chute na menina? Deve ser uma dor dos infernos a de levar um chute no clitóris.
P: Há mulher que gosta.
F: (estranhando) Você gostaria de levar um chute no saco quando estivesse transando?
P: Se houver um carinho depois.
F: Não é melhor um carinho SEM o chute no saco?
P: Ah, é sem graça.
No: [Primo], você é masoquista?
P: (rindo) Quem? Eu? Não, não! Nunca!
F: (risos).

1193.
F: Então, vi que “roubou” a honra de ser o primeiro a parabenizar minha pseudonamorada [pelo aniversário dela].
PV: Claro, eu não presto.
F: Não, não, eu quem não presto: vou sair para comemorar o aniversário da pseudonamorada sem a pseudonamorada.
PV: Tá, você não presta.

1192.
F: Ela (aponta para uma menina) esta sorrindo.
J(p): Primeira vez que vejo ela sorrindo, esta sempre com cara de choro quando olho para ela.
F: Talvez a avó dela tenha morrido, ou o papagaio, ou o cachorro.
J(p): Eu nunca chorei por um animal que morreu, o Toby [cachorro que eu tive quando era criança] morreu e eu fui jogar videogame.
F: Normal, afinal, você não gostava dele.
J(p): Não, ele quem não gostava de mim e como não tem como gostar de quem você não gosta...
F: Você tinha medo dele, ele te mordia, quando aprendeu a subir na tua cama, virou um pesadelo.
Um Cara Qualquer: (olha para nós) Vocês são uma dupla de comédia?
J(p): (estranhando) Ah, não.
Um Cara Qualquer: É que vocês são muito engraçados.
F: Valeu, valeu.

1191.
J(p): Te contei? Outro dia tinha um carapanã assassino no meu quarto. Eu acho que ele era inteligente, porque ficava se esquivando dos meus golpes, daí eu desisti e fui dormir.
F: OK, primeiro você perde uma aposta para a [minha irmãzinha bochechuda] e agora foi derrotado por um carapanã: hipertenso, meu primo, hipertenso.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (129)



AVISO "IMPORTANTE"!!!


Pessoal, eu sou humano e, portanto, cometo erros, bem, por que estou dizendo isso? Porque cometi um erro, o qual passou despercebido por todo mundo inclusive por mim — até agora. Qual foi o erro? Bem, acontece que a partir da crônica número 1114, ao invés de dar continuidade à numeração como 1115, 1116, etc, etc, eu fiz uma pequenina besteira: esqueci-me da centena, então numerei 1015, 1016, etc, etc, infelizmente, não há como ajeitar a numeração das postagens no blog — ou melhor, há sim como ajeitar, mas sou preguiçoso demais para isso —, então eis o que vou fazer: a partir da próxima postagem (crônicas de 1191 à 1200), acrescentarei a centena faltante e darei continuidade a numeração a partir daí.


OK, eu sei que ninguém além de mim liga para esse problema.



1090.
F: (devaneio): Por que o bullying existe? Normalmente, são os bullies que começam tudo, mas os que sofrem o bullying raramente são tão inocentes quanto a Branca de Neve, sei lá, acho que o motivo não tem muita importância — influência da sociedade, dos videogames, dos mangás, dos pais, da escola, da Internet, honestamente: tanto faz. Você pode apontar n fatores que ocasionam o bullying e mesmo se remover todos eles, os bullies não vão parar porque, no fundo, no fundo, eles estão fazendo esse tipo de coisa por satisfação própria — enquanto não estiverem satisfeitos, não pararão. É uma conclusão estranha, eu admito e também não negarei: há certo prazer em torturar alguém mais fraco que você, todos sentimos isso, a diferença é que alguns conseguem reprimir este desejo e outros... Não. É um sentimento similar ao de atacar uma nação em desenvolvimento com mísseis de alta tecnologia enquanto você assiste tudo do conforto de sua cadeira, inteiramente isento de qualquer perigo. Há algumas pessoas que veem os outros sofrendo pelo bullying e ficam sem fazer nada tanto por medo de virar um alvo quanto pelo fato de não serem eles que estão sofrendo. Obviamente, deve haver santos que não se sintam confortáveis com este tipo de situação e se recusam a ficar de braços cruzados, afinal, estamos em um planeta com mais ou menos seis bilhões de pessoas — seria estranho não haver um bom samaritano hoje em dia.

1089.
Br: Na festa [de casamento da minha irmã] tocou uma música assim: “O acaso vai me proteger quando eu andar distraído”, aí eu pensei: “Será que o Felipe vai me proteger quando eu andar distraída?”. Acho que sim, né.
F: Eu vou te proteger até mesmo quando você não estiver distraída.
Br: Até quando eu estiver bêbada a ponto de querer me jogar da ponte?
F: Como se eu fosse te deixar sequer chegar perto de uma ponte quando estiver bêbada assim!
Br: Vai me proteger até quando EU te abandonar?
F: Você não vai me abandonar.
Br: Por que não?
F: Por que abandonaria?
Br: OK, eu não tenho motivos. Não te abandono nem depois da morte.

1088.
[censurado]: Eu estou me oferecendo descaradamente para você e você ainda não fez nada, por acaso você é gay?
F: Não, eu sou bastante heterossexual na verdade.
[censurado]: Eu não sou bonita o bastante pra você?
F: Você é o tipo de mulher que consegue parar o trânsito brincando, brincando.
[censurado]: Então qual é o problema?
F: Eu gosto de outra menina.
[censurado]: E eu tenho um namorado, e daí? Se você não contar, ela nunca vai saber.
F: Mas eu vou saber e isso é suficiente.

1087.
Jo: Novidades?
F: Uma menina linda esta apaixonada por mim.
Jo: Isso dificilmente é uma novidade. Preciso te mostrar o teu gráfico?
F: Nah, eu tenho ele decorado na minha cabeça.
Jo: E você esta apaixonado por ela?
F: Sim, sim.
Jo: “Sim, sim”?
F: Sim, sim.
Jo: E de onde essa menina é?
F: Da Terra das Meninas Lindas.
Jo: Rio Grande do Sul?

1086.
F: Eu estou com saudade do meu amiguinho.
Co: Qual amiguinho?
F: [Grande mano esbranquiçado].
Co: Vá visitá-lo.
F: É, eu estou com vontade de fazer isso mesmo.
Co: E o que te impede?
F: Para vê-lo, eu preciso passar pelo fantasma do meu passado e, caramba, não quero passar por esse fantasma.
Co: Chame o Bill Murray para te acompanhar, enfrente o fantasma e visite o teu amigo, ele nunca te abandonou, o mínimo que [você] tem de fazer é visitá-lo quando estiver com saudades.
F: É, é, você esta certa.
Co: Mas...?
F: Nada, não. Sem “mas”. Eu estava apenas pensando aqui... Se eu levar o Bill Murray, como poderei impedi-lo de capturar o [grande mano esbranquiçado]? Ele é idêntico ao Gasparzinho!
Co: Agora você me pegou.
F: Não, não, te peguei ano passado.
Co: Idiota.

1085.
Co: Quer brincar de formspring?
F: Só se você mudar o nome para “verdade ou desafio sem a parte do desafio”.
Co: Quer brincar ou não?
F: OK, vai, pergunte.
Co: Traição. O que acha?
F: Que tipo de traição?
Co: Qualquer tipo. Namorado trai namorada. Amigo trai amigo. Filho trai pai. Picoleseiro da esquina trai cliente. Qualquer tipo.
F: Duas coisas:
I) Esse último exemplo foi a minha cara;
II) Traição é imperdoável mesmo quando você esta tentando fazer a coisa certa, eu me vejo como alguém incapaz de perdoar tal ato, o que é irônico, porque uma vez eu traí o meu melhor amigo e, de alguma maneira, ele me perdoou, sou grato até hoje por isso.
Co: Por essa eu não esperava, sempre pensei em ti como sendo o tipo de cara que perdoa todo mundo.
F: Eu perdoo erros, mal-entendidos, pessoas que assistiram “Evocando Espíritos” e “Atividade Paranormal” e gostaram, xingamentos e outras coisas, mas um punhal nas minhas costas... Eis algo que eu simplesmente não consigo perdoar.

1084.
F: Ai, ai, ai, essas meninas por quem eu me apaixono... Incrível como todas vão embora.
Jn: Ah, mentira, a [tua “noiva”] não foi [embora].
Pa: Nossa, ele me excluiu.
Jn: Aham, ele te exclui. Tá vendo? Ele não te ama?
F: Não, não, paixão é diferente de amor. Eu me apaixonei por elas, mas [a “noiva”] é o amor da minha vida (piscadela).
Pa: Agora eu gamei de vez!
Jn: (risos) Coitada! Ainda acredita nesse papo!
F: Uia, “noiva”! Só agora que você foi ficar gamada?
Pa: Não, amor, já tinha ficado, mas agora nem para o Brad Pitt eu olho.
F: Nem pro Johnny Depp?
Pa: Pois é, né...
F: Amor da minha vida, tudo bem olhar para o Johnny Depp, eu admito que ele é um cara bonito, o único além de mim existente nesse mundo!
Pa: (risos) Isso que é “noivo”, viu!

1083.
Pa: Ai, fiquei encabulada agora.
F: Ah, nem fique, “noiva”. É normal, é normal. Todo mundo transa uma hora. Às vezes, por dez minutos, outras vezes, por uma hora inteira e, quando você toma um bule inteiro de café, por seis horas sem descanso, o que, caramba, é ruim para as pernas, parece que [você] perde todo o equilíbrio.

1082.
F: OK, por que todo mundo quer ter dezoito? É só porque com dezoito anos atingimos a maioridade e, teoricamente, podemos beber, dirigir, transar, e ficar na rua até tarde sem ter de se preocupar com a Operação Cadê Seu Filho?
Pa: Tem gente que transa antes dos dezoito anos.
F: Sim, sim, eu mesmo transei pela primeira vez com quinze anos e justamente por isso coloquei o “teoricamente” na minha frase.
Pa: Perdi com dezessete.
F: OK, caí da cadeira agora... Pensei que você ainda fosse virgem, “noiva”! Sinto-me enganado, muito enganado.
Pa: (risos) Pensou? Eu também penso às vezes.
F: (ingênuo) Pensei, pensei.

1081.
F: Quando é que as pessoas vão entender que o Allan Kardec é, ou melhor, era um farsante?
Fa(i): Alan Kardec, o jogador do Vasco?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (128)


1080.
Co: Como vai a vida?
F: Como de costume.
Co: Incrivelmente divertida?
F: Yep.

1079.
Ba: Eu quero um coala [de pelúcia].
F: (estranhando) OK, por quê?
Ba: Porque eu fiquei apaixonada pelo coala daquela música [“Down Under”].
F: Ele é um bichinho de pelúcia adorável.

1078.
Indian Friend: So, wanna talk a little ‘bout your new girl?
F: Yeah, I do wanna talk ‘bout her.
Indian Friend: Okay, tell me something.
F: She’s quite adorable, and fun, and beautiful, and, well, most of the times she gets my jokes.
Indian Friend: Sounds like quite a catch.
F: Yeah, I know.
Indian Friend: I’m happy for ya, dude.
F: Thanks, man.

1077.
PV: Você não presta.
F: Não, nem um pouquinho na verdade. Valho menos que dois centavos.

1076.
Co: (falando sobre uma foto) Fiquei feia. Odiei.
F: Reclama com os teus pais, os genes são deles.
Co: Idiota.

1075.
Ca: Mais uma piada.
F: Oh, não!
Ca: Você notou que eu estou mais gorducho? A [minha namorada] até comentou isso outro dia. Pois é, ontem eu fui comprar uma calça nova e quando eu coloquei a calça, vi que tinha perdido 10 kg! Sabe por quê?
F: Tenho medo de saber...
Ca: Porque a marca da calça era Levi’s.
F: Sério, um pedacinho de mim acabou de morrer depois dessa e-piada.

1074.
Ca: Eu tenho uma piada.
F: Conte-a.
Ca: Um caça-vampiros atira uma cruz num vampiro e não funciona, por quê?
F: Sei lá. Ele errou a mira?
Ca: Não, porque ele era budista.
F: Com licencinha, eu vou cometer suicídio bem ali, porque, caramba, não tem como eu continuar vivendo depois dessa e-piada.

1073.
Pai: Felipe, eu coloquei crédito no teu cartão da ExtraFarma.
F: Que legal, pai. Só tem um problema: eu não tenho cartão da ExtraFarma.
Pai: (pasmo) Então eu coloquei crédito no cartão de quem?!
F: No de um sortudo que esta com um sorriso de orelha a orelha agora.

1072.
F: (escutando “Down Under”) Ah, caramba, me bateu uma vontade de ir para o deserto agora.
Ba: Por quê?
F: Ora, por causa da música! Escuta essa flautinha! Diz que não te faz querer subir num camelo e passear por um oásis?

1071.
Rf(pp): Li outra vez “O Apanhador no Campo de Centeio”.
F: (desinteressado) E?
Rf(pp): E o Holden Caulfield é um gênio. Amo ele.
F: (suspiro) Minha prima, Holden Caulfield não é um intelectual profundo ou mesmo um símbolo de rebeldia adolescente. Ele era um moleque mimado. Um idiota.
Rf(pp): Te odeio.
F: À vontade.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (127)


1070.
B: Você, simplesmente, não pode vencer.
F: E você, simplesmente, não pode me impedir de tentar.

1069.
P: Só estou avisando que Jesus talvez não seja mais tão santo quanto parece.
F: O importante é ele continuar andando sobre a água, me fazendo rir e multipicando o pão.

1068.
P: Você conhece algum site de pornografia limpa?
F: De pornografia sem graça?
P: É.

1067.
F(i): (pega uma tampinha e põe na cabeça do cachorro) “Oi, eu sou um judeu”.
F: (convulsões de risos) OK, eu admito, foi engraçado.

1066.
F: Mano, tire-me uma dúvida: eu estou com um quê de cinismo hoje?
P: Não, o normal de sempre.
F: Estranho, estou me sentindo cínico hoje.
P: Você esta como todo dia... CÍNICO!

1065.
Co: Diz um nome.
F: Balalaika.
Co: Diz o nome de alguém que você conheça.
F: [Grande mano esbranquiçado].
Co: Tá, vou desenhar ele.

1064.
P: Não sei se tô vendo demais, mas ela [tua amiga] consegue captar a personalidade das pessoas, o seu desenho tá igual a você, sua personalidade bondosa de carpinteiro do universo e o meu [desenho], o olhar tá igual, é a vontade de pensar na vida, filosofar em excesso, irritação constante, não sei se tô vendo demais, mas tá perfeito! Você comentou com ela alguma característica minha?
F: Sim, sim, mas não é como se [eu] precisasse [ter comentado], afinal, estamos todos aqui: http://nqbc.blogspot.com/. Nossas personalidades, nossos sonhos, nossas habilidades, nossas lembranças, nossos erros, nossos defeitos, nossa vida inteira esta guardada ali.

1063.
P: Mano, feliz “Despáscoa”!
F: Mano! Senti sua falta! Feliz Páscoa!
P: [I] Miss you too. Não me deseje “feliz Páscoa” e sim “feliz ‘Despáscoa’”.
F: Não, mano, eu te desejo feliz Páscoa: uma época para celebrar aquele que lutou, morreu e ressuscitou por nós... OBRIGADO, Goku!
P: Goku is the master!
F: Son Goku eternamente!

1062.
P: Mas você dançando é muito mais engraçado. Você só mexe uma parte do corpo enquanto o resto permanece imóvel. É inacreditável.
F: Sim, sim, lembro-me que a [censurada] me descreveu como “uma marionete no meio de uma tempestade” quando estou dançando... Ainda não sei o que ela quis dizer com isso, mas com certeza não foi um elogio.

1061.
Br: Que inferno! Vou pegar vocês dois [você e seu grande mano esbranquiçado], seus chatos!
F: (rindo) Ao contrário é mais divertido.
Br: (rindo) Sem comments.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Crônicas da Minha Vida (126)


1060.
P: Ah, e me esqueci de dizer o que acontecerá no avião.
F: Nem fará diferença, estarei dormindo.
P: (ignorando-me) Eu estarei alegre e pulando, já que detesto viajar dentro de um forno que pode me queimar em dois segundos, então estarei alegre, cantando músicas dos Mamonas Assassinas e do Lynyrd Skynyrd alto, que deixará os passageiros com medo, e com cada pressão [turbulência] que passarmos no avião, você vai me ouvir dizendo “Deus, me arrependo por aquele pecado lá, naquele dia tal” e como a viagem é longa e tem paradas, bem, confessarei uns oitocentos pecados, ainda assim, não serei purificado deles, e você estará muito cansado e obrigarei na conexão você jogar fora sua camiseta velha do Sepultura e te darei uma nova com o Baphomet ou o diabo na frente já que sempre viajo com uma camiseta com o diabo na frente, porque já que se [o avião] cair, quero que o diabo me ache primeiro e me leve ao meu quarto com as diabonas de rabão e peitão lá do inferno, e como [você] vai estar comigo, quero que ele te levo para o quarto ao lado do meu, também estará com o teu harém lá, mas preciso que você esteja com identificação, senão ele [o diabo] não te achará.
F: Sério, mano, hoje você esta HIPER inspirado. Tô tendo convulsões de risos aqui.

1059.
P: (falando sobre a viagem) Nós não vamos apenas [censurado], vamos nos meter em frias, passar dois dias perambulando sem dinheiro nas ruas, e eu muito alto e você precisando de insulina, pararemos no hospital, onde lá encontrará o teu love que [es]tará na fila de doentes, e eu encontrarei o bebedouro com água pra me dar água, pois estarei com sede. Se não for assim, não é uma viagem interestadual comigo e outra: durante algumas horas do segundo dia [em] que ficarmos lá, desaparecerei na cidade pra conhecê-la, te deixarei morto de preocupação e um pouco careca, pois cabelos cairão, e as moças também ficarão nervosas, pois sou turista e perigos existem nestes locais, e meu cel[ulalar] ficará com você, e minha mãe ligará e você dirá que tô no banho nas três horas conseguintes que ela ligar porque não tem a mínima ideia de onde eu estou. Assim é uma viagem comigo. Por isso a gente tem que viajar comigo só uma vez (risos).
F: Ficou doido? Mas é óbvio que esse tipo de emoção tem que acontecer mais de uma vez!

1058.
F: Conheço várias peitudas: (diz os nomes).
PV: Nossa, me convide pro seu aniversário... Com certeza estarei lá.
F: Ah, cara, meu aniversário é a festa mais misteriosa do mundo: eu nunca sei quando será comemorado, donde será e quem foi convidado até o momento em que vejo os balões e a carne de aniversário.
PV: Por sinal, você tem tara com balões, né... Tenso!

1057.
Amiga de Um Amigo: Eu nem te conheço direito.
F: Eu gosto de basebol, filmes, boas roupas, carros velozes, uísque e você... O que mais precisa saber?
Amiga de Um Amigo: Essa frase não é daquele filme em que o Johnny Depp é um mafioso?
F: E eu também gosto do seu gosto para filmes, então, o que acha de mudar esta conversa para um local mais agradável?
Amiga de Um Amigo: Alguma vez essa cantada deu certo?
F: (sorriso sacana) Você ficaria surpresa.

1056.
F: Tem algum tipo preferido de música? Em nome de todos os santos, NÃO diga pagode.
Al: (risos) PODE DEIXAR, nunca vou falar isso. Eu gosto do estilo do Los Hermanos, mais algo como “voz e violão” [música acústico] e rock também.
F: Sobre Los Hermanos, bem, a única banda que segue o estilo deles é a deles.
Al: (risos) Por isso que eu gosto: são únicos!

1055.
F: O que você canta [no banho]? Digo, além de Los Hermanos.
Al: Deixa eu ver... Eu canto de tudo. Sério.
F: Das músicas hilárias de sertanejo até os barulhoszinhos estranhos da música eletrônica?
Al: Não! Isso [música eletrônica] nem música é (risos).
F: Amém!

1054.
F: Mas sim, pra donde foram no domingo?
Pd: Pra vários lugares (risos). Mas bebemos bem.
F: E ficaram felizes?
Pd: Sim.
F: Então fico feliz.
Pd: Só não muito, porque você não estava conosco.
F: Eu estava lá nos corações e pensamentos de vocês, mas faço questão de estar lá, fisicamente, da próxima vez.
Pd: OK (risos).
F: É uma promessa.
Pd: Não prometa aquilo que você não sabe.
F: OK, eu não tenho nenhuma frase de filme legal para replicar, então apenas direi o seguinte: nem que eu tenha de mover montanhas, nadar oceanos, andar continentes e saltar de um prédio para o outro, da próxima vez, estarei lá rindo com vocês e, provavelmente, cuidando do [pequeno mano messiânico] porre para que não vomite em si mesmo! Agora imagine que eu falei tudo isso dando uma porrada na mesa e gritando um “Dadinho é o caralho! Meu nome é Zé Pequeno, porra!” logo em seguida.
Pd: (risos) O [pequeno mano messiânico] bebeu com a [namorada dele].
F: Ah, levaram ela é? Ótimo, nem preciso me preocupar mais em carregá-lo.
Pd: (risos).

1053.
F: Seguinte, assim que eu descobrir onde estar o meu celular no meio dessa bagunça, colocá-lo-ei para tocar, daí o dia em que vocês [meus amigos do coração] me ligarem outra vez, atenderei independente da situação: aula, jantar, velório, foda... Não, peraí, você compreenderia caso estivesse fodendo com uma menina, não é?
Pd: (risos) Claro que sim.
F: Amém.

1052.
Pd: Mas você esta melhor [da sinusite]?
F: Bem melhor do que no fim de semana, só estou sofrendo com uma puta dor de cabeça por conta da minha sinusite, na verdade, estou fazendo aerossol enquanto nos falamos, o que me lembra: é um tanto quanto impressionante a velocidade com que consigo digitar usando só uma mão!
Pd: (risos).

1051.
F(i): (com o cachorro em cima da cabeça).
F: [Irmãzinha bochechuda], a mamãe acabou de tirar um carrapato “Invencível Satan Goss” do cachorro.
F(i): E daí?
F: Você, realmente, não sabe quem é o Invencível Satan Goss, não é?