sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (185) + Poema


.: POEMA :.

O que é a saudade?

É uma palavra unicamente existente na língua portuguesa?
É um sentimento que causa suspiros de nostalgia?
É fitar o horizonte além do vidro da janela?

O que é saudade?
É isso tudo e mais um pouco.
É um sentimento constante de ausência, de melancolia, de desejo pelo retorno de uma pessoa imprescindível, de ansiar pela presença e abominar a distância.
É um sentimento macambúzio de incompletude.

O que é a saudade?
É a saudade-branca, é a saudade perpétua dos campos e das vinhas.
É o amor que perdura.
É o trinta de janeiro.

O que é a saudade?
É a palavra do Cancioneiro da Ajuda.
É a nossa herança portuguesa.
É olhar um retrato e sentir júbilo mesclado com aflição.

O que é saudade?
É das contradições, a maior de todas.




.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (185) :.

1760.
Co: O seu primo e a namorada dele já têm uma música?

F: Não que eu saiba.

Co: A gente também tinha uma música.

F: Sério? Nem sabia! Qual era a nossa música?

Co: You Talk Too Much (risos).

1759
.

F: Mulheres me acham irresistível.
Co: Não, não achamos.
F: Você achou.

Co: Foi uma exceção.
F: Todas às quinze vezes?

1758
.

CW: ("dramática") Eu já me conformei em ser burra para sempre e trabalhar vendendo doces nas rodoviárias.
F: (brincando) Bem, você já tem o lado dramático de uma diva, só falta à fama (risos).


1757
.

F: Tá aí uma coisa que eu NUNCA faria:
furar o olho de um amigo.
Ln: [Srta. Insegurança].

F: [Ex-namorado da Srta. Insegurança] nunca foi meu amigo, era conhecido e colega, no máximo, amigo de um amigo. Além do mais, eu nunca nem abracei a [Srta. Insegurança] ANTES de ela ter TERMINADO com ele.
Ln: Tá, né (risos).


1756.
Ln: Você foi falar da Kelly Key, [e] agora eu tô vendo os clipes dela.
F: Se for no mudo, eu aprovo.

1755
.

F: Tá, e qual é a capital da Noruega?
Lu: Não sei, mas não é a Dinamarca.

F: É Oslo. E a da Dinamarca?

Lu: Copenhague.
F: Boa menina.
Lu: Essa é fácil.
F: Tá, [você] quer que eu aumente o nível e faça outra pergunta, então?
Lu: Não, obrigada. Quero parar enquanto estou em cima.

F: Engraçado.

Lu: O quê?

F: Isso que você disse de querer parar enquanto está por cima.

Lu: Ah, morri [de rir].
Agora que entendi (risos)!

1754
.

Ma: Cara, eu acho que sou muito intenso em relação à mulher.

F: Você ACHA? Mano, você só faltou saltar no pescoço do [censurado] porque ele disse que a [censurado]² era gostosinha! E você ainda só estava gostando dela!

1753.
Ma: Tô a fim de ir para Curitiba a pé.

F: Isso é muito Forrest Gump da sua parte.

1752
.

Ma: (falando de quando for visitar a sua excelentíssima) Eu vou levar flores, e dar para a [excelentíssima] na frente da minha sogra. Ganhar moral.
F: Boa estratégia. Eu tenho que admitir, no entanto, que, ah, pensei besteira quando li “e dar para a [excelentíssima] na frente da minha sogra”, soou muito voyeur.
Ma: Filho da puta (risos)!

1751.
Ma: O [grande mano esbranquiçado] não tem jeito: nem cheguei em Belém, [e] o cara já quer me levar para o puteiro.
F: Nosso mano não muda nunca, é incrível (risos)!

1 comentários:

Camila disse...

a saudade é a coisa mais idiota que existe.
ESTÚPIDA.
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ESTÚPIDA.

Seu post novo (acima desse) tá demais. sem mais.

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