sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Crônicas da Família + Poema



.: POEMA :.

Houve um dia
Em que eu me esqueci
Do calor do Sol,
Do calor de um sorriso,
Do calor de um coração,
Do calor de um momento de felicidade,

Houve um dia
Em que eu acreditei
Na beleza decadente,
Na sedução de um cigarro,
Na vontade de um capricho,
Na promessa de um sonho envenenado,

Hoje é um dia
Em que eu entendo
O mistério perante meu olhar,
O valor de uma decepção,
O desejo de uma vitória,
O gosto de uma derrota,

Hoje é um dia
Em que eu ergo minha cabeça,
Olhe para o céu,
Sinto o calor dos raios de Sol,
E sussurro para os dias que virão,
É um admirável novo mundo


.: CRÔNICAS DA FAMÍLIA :.

01.
“Antes de terminar o Ensino Médio, rascunhei o seguinte escrito no meu caderno: ‘Eu realmente gosto de aprender’. Dois anos mais tarde, me descubro pensando em como o verdadeiro sentido de ‘aprender’ é constantemente mal interpretado por nossos professores e por nossos pais. O aprendizado deve ser tanto estimulante quanto divertido”.

02.
Fa(i): Ele [o cachorro] te ownou.
F: Ah, grande coisa! Quem nunca me ownou?
Fa(i): É verdade.
F: Pior defesa de todos os tempos?
Fa(i): Com certeza.
F: (derrotado) Foi o que pensei.

03.
*flashback 2008*
F: Mãe, se a senhora tivesse me dito que eu teria de acordar às seis da madrugada para participar desse troço [Círio Fluvial], é óbvio que eu teria dito “não”.
Mãe: Foi isso que eu disse.
F: E o que eu disse?
Mãe: Você disse “não”.
F: Então por que eu tô aqui?
Mãe: Porque eu me aproveitei da tua patetice matinal e te trouxe mesmo assim.
F: OK, isso é errado.
Mãe: Viva com isso.

04.
*flashback de anos e anos atrás*
Papai: Ele tem uma cara de cu e também é um bobão, ele é (uma luz divina desce do céu e fica ao redor do papai) um culhão.
*flashfoward para anos e anos depois*
Papai: (terminando a história) E foi assim que nasceu o culhão.
F: Um verdadeiro momento de epifania, devo dizer.

05.
Vovó: Lembra que da história que o teu avô te contou sobre como nos conhecemos?
F: Sim, sim.
Vovó: Você sabe qual é a grande lição dessa história?
F: (arriscando) Ah, o amor é mais forte que a gravidade?
Vovó: Um herói não é feito de espadas e armaduras, mas de um coração, verdadeiramente, corajoso e bondoso. Essa é a grande lição.

06.
F: Eu odeio isso! Por que ele [o meu outro tio] tem esse maldito hábito de ficar segurando o meu braço quando está conversando comigo? É um saco!
Tio: (risos) Porque ele tem medo, você não faz ideia de quantas pessoas já fugiram dele antes de chegar ao fim da conversa.

07.
Tia: Ela [minha neta de 3 anos] odeia tirar a roupa.
F: Que continue assim pelo restante da vida!

08.
J(p): Final do BBB10 hoje.
F: Nem ligo. Torcendo para o Dourado?
J(p): Sim, vou contribuir, votar nele uma vez.
F: Eu acho meio desproposital, digo, não é como se um tostão de dinheiro fosse para quem votou, então, sei lá, não vejo porque votar.
J(p): Eu sei que não vai, mas ele me fez rir.
F: E rir é importante.
J(p): É a mesma coisa: eu não vou receber um milhão de euros pelo prêmio da Copa, mas vou torcer assim mesmo. Enfim, Dourado é engraçado. E é o único pobre lá. A mulher vai sair em revista e vai ganhar mais do que ele talvez, e o outro... Que se foda o outro.

09.
Rn(p): Eu fiz a besteira, então eu preciso encarar as consequências.
F: Isso é muito Cameron Frye da sua parte.
Rn(p): Quem?
F: Ah, qual é! Eu sou apenas dois anos mais velho do que você!

10.
F: Ela [menina linda do cursinho] esta usando um sutiã roxo.
M(p): Ela está usando calcinha rosa.
F: Para de ficar secando a menina que eu tô secando, ó!

11.
R(p): Sim, caralho, aprende a falar sem rodeios!
F: Você me conhece a minha vida inteira, eu falo em rodeios!
R(p): Então por que você não vai ser locutor em Barretos?

12.
P(p): (subnick do MSN) Tempos que não voltam mais. Dane-se.
F: Sabe, quem não te conhece e lê esse teu subnick pensa que você esta puta. Quem te conhece, por outro lado, também pensa que você esta puta quando lê esse subnick. Então, eu te pergunto: você esta puta?
P(p): (risos) Não.

13.
T(p): Ela é muito bacana, uma garota muito legal mesmo. Eu ia ficar com ela e tal, mas na época que ela tava na [universidade] e éramos inseparáveis, ela tava namorando, e ela só terminou com o carinha depois que saiu da [universidade].
F: Ôpa, [censurado]inho, se você ainda estiver interessado, me avise que eu tiro o pequeno equino da precipitação pluviométrica.
T(p): (risos) Pode ficar com a Rapidash na chuva, eu não tô mais interessado.
F: Ei... Peraí... Rapidash na chuva fica sem fogo!

14.
F(p): (usando uma pochete).
F: Primo, eu acho que o seu cinto tá digerindo um animal.

15.
Y(p): Tô pensando em comprar uns patins e ir até lá, Brasília tem muitas mulheres bonitas.
F: Que patins, que nada, só precisa levantar o polegar no meio da estrada.
Y(p): Tenho medo de caminhoneiros malvados que gostam de meninos branquinhos.

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