segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (174) + Devaneio + Agradecimentos



.: DEVANEIO :.

de uma aula chata de Filosofia


Plotino, filósofo alexandrino, certa vez escreveu, ou desse modo nos é levado a crer, que a alma só é bela pela inteligência. Mais ou menos quatrocentos anos mais tarde, Safo de Lesbos (poetisa grega) disse, por sua vez, que o que é belo é bom e o que é bom depressa também se tornará belo. Agora, por favor, acompanhe o meu pensamento.

A alma, de acordo com o misticismo, a essência imortal de uma pessoa e assim estará presente no dia do Juízo Final para ser ou salva, então ou condenada, baseado em suas ações em vida. Certo. Vamos, então, traçar um paralelo entre as palavras de Plotino, homem, e as de Safo, mulher, com a ideia de que somente os bons serão salvos.

Para ser salvo, você há de ser bom. Para ser bom, você há de ter uma alma bela. Para ter uma alma bela, você há de ser inteligente. Logo, para ser salvo da condenação eterna, você tem de ser inteligente. Deve deter da capacidade de raciocinar, planejar, solucionar problemas, pensar abstratamente, compreender ideias e linguagens, e, acima de tudo, deter da capacidade de aprender — aprender, nas palavras de T.H. White, é aquilo do qual a mente nunca deve se alienar.

Em síntese, é de uma necessidade fundamental ter inteligência para ter o direito de atravessar os portões do Reino do Céu, o destino final dos que são bons. Inteligência. Uma propriedade da mente que engloba várias habilidades mentais, dentre elas, como dito anteriormente, a habilidade de ter ideias. Veja bem, de ter ideias. Por Cristo: ideias! Uma ideia, diferentemente de uma crença e de um dogma, é inteiramente mutável e essencial para que a vida — a dele, a dela, e até mesmo a minha e a sua — seja maleável e progressiva. Crenças e dogmas, por outro lado, ancoram-te a um punhado de conceitos invariáveis e limitam o teu crescimento mental: não há espaço para novas ideias e assim a vida é estagnada. Estagnação é ruim para tudo e para todos. Ainda com o paralelo em mente, nós podemos concluir que uma pessoa estagnada não será salva, pelo contrário, será condenada a uma eternidade de sofrimento no Inferno.

E agora que nós finalmente chegamos ao final do meu adorável pensamento, eu tenho apenas uma única pergunta restante: quantos religiosos atravessarão os portões do Reino do Céu?


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (174) :.

1650.
Lu: Puxa, só fui me tocar depois [que tinha soltado uma cantada para o meu professor].
F: OK, [eu] desisto. Sério, sério. Não tem lugar para mim no Céu. Diabo, não tem lugar para mim nem mesmo entre as pessoas indecentes. Eu acho que a melhor coisa a fazer agora é comprar um barquinho, remar para uma ilha deserta e passar meus últimos dias por lá. Não dá. Minha mente é poluída demais para conviver com outras pessoas.
Lu: O que houve? ... Ah... IDIOTA (risos)!

1649.
F: Como eu te disse anteriormente, há coisas que não se fala para mulher.
Lu: Ah, eu sou meio machinho, puxa.
F: Você continua tendo tetas e boceta.

1648.
Lu: Pô, meu! Você sempre ri de mim.
F: Me mantém jovem.

1647.
F: Diga-me uma coisa, nossa aposta ainda tá de pé?
Lu: Que aposta?
F: De hoje mais cedo. De eu descobrir a vida da menina rapidinho.
Lu: Ah, pode ser. Por quê?
F: Ah, porque sim.
Lu: Ela já contou a vida dela, né?
F: Eu já sei até que ela perdeu a virgindade com um tal de [censurado].
Lu: Jesus... Muito tenso.
F: Pessoas falam comigo. Eu não sei por quê. Mas pessoas falam comigo.
Lu: Você é compreensivo. É por isso.

1646.
F: Ah, conheci uma menina nova.
Lu: De onde ela é?
F: Nem desconfio. Daqui para o final de semana estarei sabendo a vida toda dela, daí eu te conto.
Lu: Ai, como é convencido, hein? A menina pode não te contar a vida toda dela.
F: Sim, ela pode NÃO me contar a vida toda dela, mas a chance é mínima. Sabe, nós poderíamos apostar.
Lu: Apostar o quê?
F: Eu não faço a menor ideia. Se vivêssemos na mesma cidade, apostaríamos dez centavos, como não vivemos... Não sei. O que quer apostar?
Lu: Ah, nada. Só aposto com o [meu ficante/namorado/parceiro/caso] e, bem, coisas materiais não fazem parte das nossas apostas. ... Vamos fazer uma aposta moral.
F: Ah, OK, em segundo algum eu estava pensando em apostar safadezas, mas, é, né, tudo bem, apostaremos algo moral.
Lu: Aham, do jeito que você é safadinho...
F: Você está a cinco mil quilômetros de distância, que tipo de aposta safada eu poderia propor? Um showzinho de webcam? OK, péssimo exemplo...

1645.
F: Dúvida: tenho cara de anjinho ou de safado?
Lu: Tem cara de maluco.

1644.
Lu: A [censurado] é malvada.
F: Sim, sim, sim, ela é linda, fofa e inteligente, mas continua sendo malvada. E põe malvada nisso, qualquer dia apresento vocês duas, podem até se dar bem.
Lu: Está me chamando de malvada, Felipe Eduardo?
F: Não, eu estava te chamando de linda, de fofa e de inteligente, mas se você optou por se associar à malvada, então a culpa não é minha, né?
Lu: Ei, cala a boca, OK? (risos).

1643.
Lu: E homem perfeito é aquele que provoca e vai até o fim.
F: Eu fico feliz em dizer que sou um homem desses.
Lu: Queria que o [censurado] fosse [assim] também...
F: Ah, talvez ele esteja apenas esperando pela hora certa, pelo momento certo.
Lu: Está demorando à beça... Eu que deveria estar fazendo [cu] doce. Sou o macho da relação.
F: Diz isso para ele e você terá de se contentar com um vibrador, porque nem Viagra fará o graveto subir depois dessa declaração (risos).

1642.
F: Então, em menos de duas semanas, oito meninas saltaram para dentro da minha vida... Aff, [eu] queria ter essa sorte no Vestibular.
PV: OK, antes de eu dizer que te odeio... Recebeu minha mensagem sobre Gundam?
F: (risos).

1641.
F: Agora que eu fui me tocar de perguntar uma coisa... Ei, Bruxo, você profanou a minha prima [quando estava namorando-a]?
Bruxo de Fogo: (fica todo constrangido).
Ai: (incrédula) VOCÊ NAMOROU?
J(p): (começa a rir sem parar).

.: AGRADECIMENTOS :.

Beijos e abraços para a Lorraine Simões e um abraço para o Eduardo Peixoto: os meus dois novos seguidores. Muito obrigado por estarem seguindo o Crônicas da Minha Vida (e sim, eu aprendi a agradecer os meus com a Karlla Patrícia do Diário de Biologia).

0 comentários:

Postar um comentário