quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (172) + Excerto + Agradecimento



.: EXCERTO :.


— A propósito, você se lembra daquela discussão que estávamos tendo sobre agressão? Bem, eu pensei em uma boa razão para começar uma guerra.

Merlyn congelou.

— Eu gostaria de escutá-la.

— Uma boa razão para começar uma guerra é simplesmente ter uma boa razão! Por exemplo, digamos que haja um rei que tenha descoberto um novo modo de vida para os seres humanos — você sabe; algo que seja bom para eles. Pode até mesmo ser o único modo de salvá-los da destruição. Bem, se os seres humanos fossem muito malvados ou muito estúpidos para aceitar esse modo, ele teria de forçá-lo com a espada.

O mago fechou seus punhos, torceu suas vestes e começou a tremer de ponta a cabeça.

— Muito interessante — ele disse em uma voz tremida. — Muito interessante. Havia um homem quando eu era jovem — um austríaco que inventou um novo modo de vida e se convenceu que ele era o escolhido para fazê-lo funcionar. Ele tentou impor sua reforma pela espada, e mergulhou o mundo civilizado em miséria e caos. Mas o que esse camarada negligenciou, meu amigo, foi que ele teve um predecessor no emprego de reformas chamado Jesus Cristo. Talvez nós possamos assumir que Jesus sabia tanto quanto esse austríaco sobre salvar pessoas. Mas a diferença é que Jesus não transformou seus discípulos em soldados, queimou o Templo de Jerusalém e colocou a culpa em Pôncio Pilatos. Ao contrário, ele deixou bem claro que o dever de um filósofo é deixar as ideias disponíveis e não impô-las ao povo.
-A Rainha do Ar & das Sombras, capítulo VIII, conversa entre Sir Kay e Merlyn


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (172) :.

1630.
Lu: (brincando) Vou virar lésbica.
F: Mulheres são doidas e 90% do orgasmo feminino e a sua lubrificação é psicológico, fique com os homens, nós somos fáceis [de agradar].

1629.
F: (distraído com a musa).
PV: É tão mais divertido discutir contigo quando tás falando com ela [tua musa]. Teus argumentos são tensos e nem você presta atenção neles.
F: Isso é golpe baixo, viu?
PV: (rindo) Aprendi contigo.

1628.
F: (distraído por conta da minha musa) Apenas concorde comigo que Mozart > Beethoven.
PV: Você sabe que eu vou discordar, né?
F: Ah, qual é! Hino à Alegria é lindo, mas Réquiem é divino e Ave Maria idem!
PV: OK, Ave Maria é lindo.
F: Exato, exato.
PV: Mais ainda prefiro Hino à Alegria. É uma questão de preferência, não de quem é melhor.
F: Nesse caso vamos apenas concordar que o Ragatanga é fantástico.
PV: (rindo) [Esse é um] Novo método para acabar com discussões que você poderia estar em desvantagem por estar falando com a [tua musa]?

1627.
F: Meu antigo professor de Física dizia que o mundo seria algo altamente surreal se nós pudéssemos ver as ondas de todas as frequências.
J(p): Claro que não seria, afinal, a gente estaria acostumado com isso.
F: Sim, pô, ele usou o nosso padrão para analisar a situação. É o ponto A como visto do ponto B.
J(p): Isso não faz sentido. A gente não pode usar o nosso padrão para analisar o padrão de outra situação.
F: Claro que podemos! É o ponto fundamental da Física: o referencial. Não há como analisar algo sem ter um referencial, tendo, por exemplo, eu como referencial, àquela menina branquinha de cabelos castanhos e bochechas rosadas é linda de morrer, tendo, por outro lado, você como referencial, ela se torna uma menina bonita, só isso. Para tudo na vida, nós precisamos de um ponto de referência.

1626.
F: Ela [minha ex-namorada] é novinha. Tem só quinze aninhos.
Ai: (rindo) Pegou pra criar é?

1625.
Ai: Eu gosto mais do teu jeito que do jeito do [teu primo].
F: Nossa, mas que legal. ... [censurado], eu vou fazer uma criancice agora, OK?
Ai: Tá.
F: (aponta para o primo) Ah-hah! Morra de inveja! Ela gosta mais do meu jeito que do teu.
J(p): (nem liga).

1624.
F: (começa a rir do nada).
Ai: Que foi?
F: Ah, é que eu me lembrei de uma namorada minha. Ex-namorada. Lembrei-me de quando estávamos conversando no telefone e, dado vinte minutos de conversa, ela disse que ia desligar, eu estranhei, né, afinal, vocês, mulheres, falam pra caramba, daí eu perguntei o porquê disso e ela respondeu que tinha ouvido um barulho, pensou que era um fantasma, então ia desligar o telefone, se esconder na cama e fingir que estava dormindo, em outras palavras, ela ia enganar o fantasma.
Ai: (convulsões de risos).

1623.
Ai: Mas por que você faz isso [guarda lembranças das meninas com quem ficou]?
F: Porque eu quero me lembrar delas, ora. Elas não são objetos, não são que nem camisinhas que a gente usa e depois joga fora.

1622.
F: Começo a achar que eu tenho um rosto muito comum.
*flashback*
R(p): Você é igualzinho ao Ashton Kutcher.
*flashback*
J(p): Eu te acho a lata do Branco Melo.
*flashback*
My: Toda vez que olho para o Dorian Gray, me lembro de ti.
*flashback*
Vovô: Você é muito parecido com o menino da novela [Daniel Oliveira].
*de volta aos tempos atuais*
Ca: Por que você diz isso?

1621.
Professor de Física: (ministrando a Segunda Lei da Termodinâmica)... Porque a gente põe óleo no motor? Para diminuir o atrito! Óleo... Lubrificante. Põe o lubrificante, o atrito diminuiu, desliza com mais facilidade...
F: (risos).
G: (rindo) Somos as únicas pessoas na sala que perceberam o significado sacana do que ele disse.
F: (ainda rindo) É por que somos os escolhidos, meu amigo Jedi. Nós somos os escolhidos.

.: AGRADECIMENTO :.

Um agradecimento à moça (que eu acredito ser) adorável chamada Drink With Rock por ter começado a seguir o Crônicas da Minha Vida. Ela, por sua vez, também tem um blog: http://drinkwithrock.blogspot.com/, ainda está engantinhando, mas principalmente pela postagem do dia 18 de setembro parece ser interessante de se ler, deem uma olhadela lá, pessoas!

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