sábado, 18 de setembro de 2010

Crônicas da Minha Vida (171) + Devaneio



.: DEVANEIO :.



Amor. No dicionário, é descrito como “o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem”. Para as ciências, não é nada além de um fluxo de substâncias químicas, uma enxurrada de adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, serotonina e as endorfinas. Os religiosos dizem que é a base de toda a criação, então proclamando “Deus é amor”. E Camus, um dos meus favoritos, descrevia o amor como “sorrir por nada e ficar triste sem motivos”.

Amor. Certamente há várias definições. Eu também tenho a minha. Para mim, amar é dar o seu coração, em totalidade, para aquela pessoa, é aceitar as suas qualidades e defeitos, é estar ao lado dela durante os sorrisos e as lágrimas, é segurar sua mão nos momentos de felicidade e nos de medo também, é ter a coragem de discordar quando ela está errada, é agir com sinceridade, é protegê-la do mundo cruel, é magoá-la para ajudá-la a crescer. O amor é simplesmente estar lá por ela em todos os momentos.

Eu não estou escrevendo esse texto por estar me sentindo absurdamente feliz nos últimos dias, não, não, eu estou escrevendo-o como uma homenagem a todo o amor que há ao meu redor, o amor sentido por mim... Por meus pais... Por meus tios... Por meus primos... Por meus amigos... E por ela também. Esse não é um texto dotado de uma reflexão altamente profunda acerca do amor, é apenas um texto feito para descrever como é esse nobríssimo sentimento perante os meus olhos. Não mais do que isso.

E uma vez descrito como é o amor para mim, tudo que me resta a fazer é dizer: pessoas, eu amo vocês até mesmo quando me irritam e me causam aquelas complicações estomacais que tanto detesto. E, onde quer que esteja, fique sabendo — eu te amo.


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (171) :.

1620.
CW: Cara, você é a ÚNICA pessoa que me apoia [quanto a minha carreira musical], sabia? Você e meu professor, na verdade... Mas ele é por motivos duvidosos, eu pago o cara, pô. Mas de resto, ninguém acredita mesmo. A minha família não bota fé, [e] os poucos amigos que eu tenho dão risada quando eu toco no assunto.
F: Bem, eu quero MUITO poder dizer “Ei, tá vendo essa menina do clipe? Pois é, eu conheço [conhecia] ela”... E, bem, como eu poderia NÃO te apoiar quando o meu objetivo na vida é tão, ah, difícil quanto o seu?
CW: (animada) Então vamos arrasar, e sambar na cara de quem não acreditava na gente!
F: OK, apenas me ensine a sambar antes disso.
CW: Eu também não sei. Sei que a gíria “travesticia” me obriga a dizer isso.
F: Precisaremos ou mudar a gíria, ou aprender a sambar. O que for mais fácil. ... Quanto será o custo de um curso de samba?

1619.
CW: Justin [Bieber] é muito gato, se eu fosse famosa, pegaria.
F: Pare com essas besteiras.
CW: (dá a língua).
F: Se fosse ao menos o Bob Dylan, o Paul McCartney, etc, etc, eu até entenderia, mas o Bieber...!
CW: O Paul e o Dylan não são muito compatíveis com a minha idade. E eu os vejo como deuses. Eu seria herege.
F: O menino parece um feto, ao menos eles têm cara de homem. E, ah, ao menos você ficar no mesmo patamar que a Jane [Asher] e a Linda [McCartney]. ... Uau! Eu não acredito que eu tô realmente dizendo para você pensar em ficar com esses caras!
CW: (muitos risos).

1618.
F: Don’t ya worry, it’s gonna be easier as the days go by. <= em inglês para te animar. CW: Nem o VMB, engraçado do jeito que tá, me animou.
F: Tente macarrão com queijo. Pode ajudar.
CW: Só se ajudar for igual a engordar. ... Justin Bieber ganhou [na categoria de] artista internacional! Amei!
F: (incrédulo) Sério, ISSO te animou?
CW: Sim, ele é tão fofinho, nossa.
F: Às vezes você me deixa assim: ³. Note que é isso ao cubo, ou seja, x x .

1617.
Lu: Puxa, eu comentei sobre o seu jeito com uma amiga minha e ela disse que namoraria você.
F: Amém por saber que eu estou começando a fazer sucesso com as cariocas. Agora só faltam 22 estados caírem de amor por mim para eu conquistar o Brasil.
Lu: É porque aqui no Rio [de Janeiro] é muito difícil achar um garoto assim. Já te falei isso.
F: Eu me lembro de você ter comentado isso por alto.
Lu: Se eu não curtisse caras com quase trinta anos, provavelmente seria sua fã.
F: Eu quase me senti como um Colírio agora.

1616.
Lu: Eu acho que você é melhor que muito homem por aí. Chamo-te de safado para brincar, mas você é fofinho, quem sabe um bom companheiro.
F: That means a lot to me. Seriously. <= em inglês para mostrar quão feliz eu fiquei por ter escutado (lido) isso.
Lu: (risos).
F: Pareceu irônico? Porque dessa vez não foi irônico, foi sincero.
Lu: Não pareceu, não (risos).

1615.
Lu: Vocês [você e sua irmãzinha bochechuda] conversam sobre tudo?
F: Nós não somos assim TÃO próximos, nos zoamos e brigamos direto, parecemos mais colegas de classe do que irmãos, ocasionalmente eu a ajudo em seus estudos e está implícito que o dia em que um carinha magoá-la, eu pessoalmente irei até a casa dele e quebrarei os seus joelhos.

1614.
F: Não há conversa no mundo que torne sexo COM camisinha mais agradável do que sexo SEM camisinha.
Lu: Tem diferença?
F: Muita.
Lu: Dá mais prazer?
F: E ponha prazer nisso.
Lu: Puxa vida... Mas não rola transar sem camisinha.
F: Apenas com a namorada, depois de três anos de namoro e de um exame de AIDS, tomando pílula regularmente e com a pílula do dia seguinte em cima do criado-mudo apenas por precaução, aí rola.
Lu: É, exatamente. Mas, fora isso, não.
F: Claro, seria estúpido se fizesse isso de outro modo.
Lu: Sim... Imagina um Little Felipe no mundo.
F:
Luke.
Lu: Vai se chamar Luke? Que lindo.
F: Na verdade, Lucas Jorge (o nome do meio por conta de uma aposta que eu perdi). Luke será apelido. Mas somente se a mãe dele for à linda da [censurado] (olhinhos brilhando).

1613.
Lu: Você tem um armário para essas coisas que pega das meninas?
F: Uma caixinha de charutos, daqui a pouco ficará superlotada, precisarei de uma gaveta. Normalmente pego coisas pequenas como brincos e pulseiras, é difícil pegar coisas grandes como calcinhas, camisas e, em um caso particular, o meu único cinto.
Lu: Você pede a elas?
F: Sim, sim.
Lu: Eu ficaria com vergonha de pedir. Você é muito cara de pau.
F: Sim, eu sou. Digo algo como: “Eu não tenho o hábito de falar isso, mas... Uh, essa foi uma das melhores noites da minha vida... Sério, sério, não é brincadeira nem mentira, é a pura verdade... (olho para o céu) Eu queria ter algo para guardar desse momento, queria mesmo”. E voilá.

1612.
Lu: ... Quando namorados ficam sozinhos em casa, muita coisa acontece.
F: Não é nem preciso ficar sozinho, basta ter um sofá e uma empregada simpática que aceite ficar no quartinho tomando conta do irmãozinho com a porta fechada.
Lu: Você já fez isso?
F: Milhares de vezes. Tempos de [censurado] II. Nunca me esquecerei daquele vestido preto, ele poderia contar histórias muito picantes.

1611.
Lu: Eu tenho tendência a enjoar rápido de ficantes, se ficar puxando o meu saco então... Ele fazia tudo por mim, tudo mesmo, até me pediu em namoro. Mas aí seria exagero e burrice demais.
F: Não há como amar alguém que não tem amor próprio. Bem, fico com a teoria do homem completo.
Lu: Que teoria?
F: Teoria do homem completo, o mestre do meio termo. Fazer as vontades da menina, mas não todas elas. Tratá-la carinhosamente, mas não em excesso. Sentir ciúmes, mas não aquela coisa doentia. Estar ao lado dela, mas não parar de sair com os amigos.
Lu: Exatamente. Os homens erram muito por não saberem ficar com o meio termo. Muito grude é enjoativo e falta de carinho é irritante.


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