terça-feira, 20 de julho de 2010

Crônicas da Minha Vida (155) + Devaneio



.: DEVANEIO :.


Hoje, dia 20 de julho, é o Dia do Amigo, portanto, nada mais natural do que fazer um pequeno discurso falando do valor da amizade e isso e aquilo — não, eu não farei um discurso assim. Por quê? Porque todo dia é dia para celebrar a amizade e não apenas o dia 20 de julho.

No presente momento, eu me encontro em um déficit de amigos. Triste, não é? Não, não é. Depois de mais ou menos dez anos convivendo com certas pessoas, eu simplesmente comecei a vê-las como parte da minha família... Meus irmãos, minha irmãzinha, meus primos e mesmo aquela prima por quem eu tenho sentimentos engraçados.

Ao longo dos últimos anos, eu perdi o contato com várias pessoas que um dia chamei de “meu amigo” ou de “minha amiga”, entretanto continuo a carregar afetuosamente as lembranças dos dias em que passamos juntos, das nossas aventuras, das nossas risadas e mesmo das nossas desavenças, porque mesmo que essas pessoas já não façam parte do meu mundo, tiveram um papel fundamental na construção do meu caráter e por isso agradeço-os do fundo do coração.

Então, eu não farei um discurso absurdamente sentimental falando do valor da amizade, eu apenas desejarei uma boa vida aqueles que um dia caminharam ao meu lado, desejarei um abraço e toda felicidade do mundo aos que continuam aqui comigo e desejarei boa sorte aos que ainda me conhecerão. Bem, é isso. Obrigado.


.: CRÔNICAS DA MINHA VIDA (155) :.


1460.
F: Pois é, acredita que até hoje nunca encontrei um grupo em que me encaixasse?
M: Eu encontrei o seu, óbvio (risos).
F: E qual seria o meu?
M: Ex-nerd pagando de gatão inteligente. Simples (risos).
F: Não tem como reduzir em uma palavra só? Ninguém vai se lembrar desse termo, sem contar que será tenso falá-lo rápido.
M: Tá. Ex-nerd. Melhor?
F: Mas daí não dará para saber que eu estou pagando de gatão inteligente.
M: Dá sim, porque assim, nerds são inteligentes, cê só é ex porque deixou mais de ser pela aparência, transformando-se em, supostamente, gatão. Entendeu?
F: Entendi, entendi, mas, novamente, eu sou um ex-nerd pagando de gatão, lembra? Não podemos assumir que as outras pessoas terão o mesmo raciocínio.
M: Bom, isso é fácil, só pegar uma imagem sua anterior e uma atual, eis aí.
F: Mas quem anda com duas fotos para comparação na carteira?
M: Hum, ninguém até onde sei. Mas creio que [tu] ainda usas óculos, né?
F: Sim, sim. Miopia.
M: Então. Eis que está. Ou então só reparar na postura, às vezes “desengonça” como antigamente, depois se ajeita “pagando de gatão”. Simples.
F: (rindo) Então, você pensa nessas respostas na hora mesmo ou treina na frente do espelho para que fiquem na ponta da língua?

1459.
CW: Meu Mozilla travou. Quando destravar, vai travar o MSN. Aposto.
F: OK, pelo bem da aposta, eu aposto dez centavos como o MSN não vai travar. Fechado?
CW: Fechado!
*menos de uma hora mais tarde*
CW: (risos) Ri alto agora! Meu MSN travou. Ganhei 10 cents.
F: Uma salada, um chá, um biscoito da sorte e dez centavos. Nesse ritmo, eu vou estar devendo um apartamento em Porto Alegre até o final do ano.
CW: Se quiser, a gente aposta o apê.
F: (rindo) Espere eu estar dopado em analgésicos, muito mais encantado contigo e muito distraído antes de tentar fazer essa aposta, OK (piscadela)?
CW: OK, vou dar o bote no momento certo, pode deixar.

1458.
CW: Ai, eu acho lindo o jeito como você escreve no MSN. Tudo certinho. Queria ter essa paciência, mas cadê? Escrevo igual a uma mula. Cadê os acentos? Fugiram... Com o Zumbi dos Palmares.
F: (sem jeito) Ah, obrigado, uh... Pois é, eu não sei receber elogios. Então, boa referência, fez-me rir, e quanto a escrever... Não é nem uma questão de paciência, é apenas olhar para o teclado durante vinte minutos e deixar a sua memória muscular fazer o resto.
CW: Questão de saber escrever também (risos).
F: Ah, nada que duas horas lendo o dicionário não ajude (piscadela).
CW: Dicionário é um bom livro.
F: Sim, sim. E multiuso. Serve para enriquecer o teu conhecimento e equilibrar aquela mesa bamba da tua cozinha.
CW: (risos).

1457.
F: Enfim, eu fiquei sem assunto, então vou fazer a primeira pergunta que surgir na minha cabeça: como está o clima aí?
CW: Está muito frio... Do jeito que eu gosto.
F: É, aqui também está frio. E chuvoso. Para falar a verdade, creio ter visto uma arca passando aqui do lado da minha janela. (pausa) Sim, eu sou exagerado. Hipérbole é a minha figura de linguagem preferida.
CW: A minha é a ironia.
F: Uma figura de linguagem adorável, mas com um defeito fatal: quando não é entendida, quem fica parecendo um idiota é você, por sinal, eu estou nessa comunidade do Orkut.
CW: Tinha que ter uma tag para especificar, mas aí não seria tão legal.
F: Ironias e piadas: só são legais quando você não tem de explicá-las.

1456.
CW: Gosta de apostas, né? Já percebi... Praticamente uma J Kyle.
F: O que eu posso dizer? Sensação de vencer é fantástica e quando você GANHA alguma coisa... Puxa, é melhor ainda. E, correndo o risco de você girar os olhos e suspirar "Alienado" ou "Sem cultura", eu pergunto: quem seria J Kyle?
CW: Ah, não sei se o nome dela se escreve assim, não (provavelmente não)... [É] A mulher do Eu, a Patroa e as Crianças.
F: Ah, a Jay Kyle. Eu confesso ter pensado que era alguma cantora alternativa do submundo da música cujo único resquício musical era uma fita cassete obscura gravada em uma fazenda isolada do mundo nos Alpes da Suíça, você sabe, o teu estilo de cantora.
CW: (risos) Adorei isso... Não sei porque, mas adorei!

1455.
Jo: (olhar lascivo) Aquela menina está precisando de um pouco de mim.
F: É, e depois ela vai precisar de um pouco de penicilina.

1454.
M: Cara, já viu Eu Os Declaro Marido e Larry (o que eu vou comentar só faz sentido se você viu o filme)?
F: Aquele com o Adam Sandler?
M: Isso.
F: Não, nunca vi.

1453.
M: Minhas férias estão resumidas a comer, dormir, filmes, séries, muita Internet, visitas aos amigos, saídas e afins. E as suas?
F: Comer, dormir, filmes, muita Internet, visitas aos amigos, saídas e afins. (pausa) Eu sou o único que notou uma “pequena” semelhança aqui?

1452.
F: (assistindo 30 Rock).
*ruído de motor seguido do estalo de algo quebrando*
F: (continua assistindo televisão sem se incomodar).
Mãe: Felipe, você realmente não é nada curioso.
F: (sem tirar os olhos da televisão) Mãe, pelo barulho, um carro acabou de passar por cima do buraco [causado pelo estouro de um cano da COSAMPA] e quebrou o pau [de sinalização colocado pelo pessoal da rua], como o carro continuou seguindo seu caminho, eu imagino que seja um veículo de grande porte e que não tenha caído por inteiro no buraco. (olha para a mãe). Falta de curiosidade? Não, não. Falta de necessidade de me levantar para saber o que aconteceu? Sim, sim.

1451.
F: [Minha prima], é impressão minha ou você deixou o [teu namorado] sozinho no quarto com a [minha irmã] e a [nossa prima]?
P(p): (volta correndo para o quarto).
F: (risos).

1 comentários:

Anônimo disse...

amigo, é aquele que suporta tua felicidade, esses sim são os verdadeiros amigos, aqueles que compadecem da tua tristeza são pessoas equivalentes ao seus inimigos, pq pode estar se perguntando, simples, diante da tragedia ate o inimigo chora!
quer saber quem é o seu verdadeiro amigo, conquiste algo que ele sabe que vc realmente almeja e conte a ele ou o chame pra uma comemoração, e vc vera se ele realmente é seu amigo, não digo pela presença e sim pelos seus trajeitos desda hora que receber a noticia e durante a ceremonia,amigos de verdade são os que suportam nossas felicidades, mais sejamos sinceros, como é dificil suportar a felicidade alheia não é!?

P.tacklebarry,Me chamam de devasso, imoral, incorreto. Eu diria somente que sou um belo aprendiz da vida.

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