domingo, 27 de junho de 2010

Crônicas da Minha Vida (148) + Devaneio + Conto



.: Devaneio :.


Para Aristóteles, filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre da Macedônia, “um amigo de verdade é uma alma dividida em dois corpos”. Eu, em todo meu ceticismo, estou longe de acreditar em algo tão metafísico quanto à alma, acredito, no entanto, que há, de fato, uma conexão profunda entre duas pessoas que detém de uma amizade verdadeira, afinal, eu e os meus melhores amigos somos conhecidos por termos a habilidade de conversar telepaticamente, ou algo do tipo... Bem, colocando as bizarrices da minha vida de lado, o que eu quero dizer é: um amigo verdadeiro é aquela pessoa que conhece você de ponta a cabeça, que tem ciência de todas as suas qualidades e de todos os seus defeitos, que o apoia quando você fracassa e fica alegre quando você tem sucesso, quem tem um amigo de verdade tem sorte, quem tem dois tem muita sorte, quem tem três pode se considerar tão feliz quanto um milionário e quem, assim como eu, tem quatro amigos de verdade... Pode bater no peito e dizer: “Eu sou um preferido da Dama da Sorte”.





1390.
P: (falando sobre o meu conto, “Um dia com o Sr. T) Isso é legal, a Morte que te espreita, a amiga inseparável que esta sempre lá, ela é estranha, me deu até uns frios na perna (risos).
F: Você acabou de me lembrar de uma frase dita pela Morte em um livro do Terry Pratchett, "Não há justiça, há apenas eu". Essa daí é uma frase que me faz tremer nas bases.
P: Ela é linda, justa e cruel! Quando ela [a Morte] vier me buscar, quero que venha com a mais bela roupa, que ela demore, mas não tarde a chegar!
F: "Morrer certamente seria uma aventura emocionante", Peter Pan.
P: (risos) Essa eu nunca ouvi-lo falar que me recorde, mas o problema é que ninguém nunca voltou de lá para contar.
F: Logo, ou não há nada além do instante em que paramos de respirar, ou há algo tão bom que ninguém nunca quis voltar. De um jeito ou de outro, eu só sei que quero morrer com um sorriso no rosto e com minha família e amigos ao meu redor.
P: Mas eu vou antes! De forma alguma ouse ir antes de mim!
F: Ah, mano, qual é todos sabemos que você [com seu estilo de vida] vai antes de mim. Por sinal, se lembra do nosso acordo? Quando chegar lá, corra para a nuvem das lésbicas e me guarde um lugar.
P: (risos) Guardarei.

1389.
F: Honestamente, eu não acho que Deus seja mal, acho que ele apenas não se esforçou tanto.
P: Desse esforço dele, veio você!
F: E, convenhamos, eu poderia ser muito mais sensacional!

1388.
P: Tua música [eu] tô ouvindo.
F: É uma boa música.

1387.
P: (online no MSN).
F: Uau! No MSN? Online? Quem é a menina?
P: (risos).
F: Sério, eu estou pasmo, todo abobado aqui, por um momento ponderei a possibilidade de ser o teu irmão gêmeo maligno [usando o teu MSN]!

1386.
J(p): Essa aqui é a menina que o [censurado] levou um fail (mostra o Orkut da moça).
F: Olha, não é muito bonitinha, não... Achei feinha, confesso.
J(p): Queria ver se ela fosse pálida e se vestisse que nem um menino punk.
F: (rindo) Daí eu ficaria gamado nela.

1385.
C: (falando sobre uma menina da faculdade de quem ela desgosta e que foi reprovada).
F: E você riu dela [por ter sido reprovada]?
C: Ela não sabe, só vai saber amanhã, eu fiquei com pena dela.
F: (sorrindo) Sabe, é por essas e outras que quando eu escuto o trecho And I’ll always remember you like a child, girl da música Wild World, eu me lembro de você.

1384.
C: Safado!
Jn: Safado!
F: Sério, que onda é essa de toda mulher me chamar de “safado” agora? Puxa, a única que não me chama assim é a noiva e, caramba, ela quem deveria me chamar assim.
Pa: (noiva) “Safadio”. Agora tem o “I”.
Aa: Eu nunca te chamei [de “safado”], já?
F: Deve ter chamado, se não tiver, ora, aproveite a chance e me chame agora.
Aa: SAFADO!
F: E agora toda mulher já me chamou de “safado”. O ciclo esta completo.

1383.
Ju: E você, alguma novidade?
F: Nem, nem, nem. Minha vida esta bastante parada, nem reduzi a lista.
Ju: (incrédula) Nossa? Sério? Tá apaixonado?
F: Não, não, apenas estou em um período de calmaria. Ironicamente, durante muito tempo eu queria ter uma vida calma, e agora que tenho, estou morrendo de saudade das antigas bizarrices que me aconteciam, puxa, acredita que eu saí sábado passado e nada de extraordinário aconteceu?
Ju: Isso sim é difícil de acreditar.
F: Pois é, pois é. Antigamente era só eu colocar o pé para fora de casa e — ploft! Era transportado para um filme do John Hughes. E agora, e agora, ah, e agora... Gasto meu dia com televisão, com meus amigos fazendo um som, esperando a onda que vai me levar.
Ju: (risos) Daqui a pouco suas bizarrices voltam a acontecer de novo!
F: Deus te ouça!

1382.
PV: Ah, e você esta mais para o Tony da série [Skins].
F: Por quê?
PV: Assista e você vai saber.
F: É mais fácil você me dizer, terá o prazer de me bombardear com spoilers e se vingar [de todos os spoilers que eu já soltei — ainda que acidentalmente — para você].
PV: Não, não. Você é curioso, o spoiler não te faz efeito, faz mais efeito deixar você na vontade de saber.
F: Que maldade, hein!
PV: Você disse para eu me vingar.
F: Mas eu pensei que você não ia levar a sério. Você esta ficando maligno, [censurado], você não era assim.
PV: É, deveras, você esta me tornando uma péssima pessoa.
F: (rindo) Ah, a culpa é minha agora?

1381.
F: Sabe, de vez em quando eu acho que desisti muito rápido [da minha amizade] do [censurado].
Co: Não.
F: Não?
Co: Você nunca desiste das pessoas.

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