segunda-feira, 10 de maio de 2010

Crônicas da Minha Vida (135) + Devaneio



.: Devaneio :.

Bigornas. Sim, sim. Bigornas — aqueles trecos de metal que vemos em filmes como Cruzadas e nos desenhos do coiote e do papa-léguas. Minha dúvida é: o que aconteceram com elas? Estavam por todos os lugares durante a Idade Média, mas daí sumiram repentinamente. Como assim? Digo, deve ter dado trabalho dar chá de sumiço nelas, afinal, elas foram construídas para aguentar pancadas fortes dos ferreiros e temperaturas altíssimas, será que alguém as reuniu e depositou-as numa ilha deserta, ou coisa do tipo? Bigornas. Eu nunca vi uma de verdade e, ultimamente, nem tenho as visto em filmes do Rei Arthur.

1250.
Al: Você é tão pop que me perco [com os nomes das pessoas que você conhece].
F: Ah, nem sou pop. Estou até numa comunidade chamada “Os NÃO Badalados de Belém”.
Al: Ah, claro, sai pegando todo mundo, agora vem pagar de santinho, te faz de porco vesgo para comer em dois coxos (risos).
F: Eita, esse ditado é novo pra mim! Vou começar a usar por aí. Ah, mas nem saio pegando todo mundo por aí, as meninas que me acham fofo e engraçadinho, daí fica [relativamente] fácil.
Al: (risos) Mas você é fofo e engraçadinho mesmo. E eu não estou te trovando.
F: “Trovando”?
Al: Sim, gíria daqui, quer dizer “te cantando”.
F: Outra gíria que roubarei para cá.

1249.
F: Eu ganhei dois presentes de Páscoa, um ovo de chocolate dietético da mamãe e outra coisa.
Al: Tenho até medo de perguntar o que seria a outra coisa, ainda mais vindo de você.
F: Foi uma caneta. Jesus! Eu não sou um coelho, moça!
Al: (risos) Mas, ah, você me dá motivos para poluir minha mente.
F: Mania que você e a [minha possível futura cunhada] têm de associar tudo o que eu faço a sacanagem, puxa, eu sou um santo. Acho que serei até beatificado quando morrer.

1248.
F: Você acha que algum dia eu vou crescer [ter maturidade mental]?
Co: Eu sinceramente espero que não.

1247.
F: (vestido para sair).
Pai: Vai sair?
F: Não, esse é o meu novo pijama. Adorável, não é?

1246.
PV: Falar muito contigo me transformou numa pessoa perversa. Adorei.
F: Não sei se fico lisonjeado ou ofendido.
PV: Fique lisonjeado. É da [censurado] que estamos falando.
F: Ah, então estou feliz e esperando meu pagamento pelo curso.
PV: (risos).

1245.
F: E aí, moça, novidades?
Co: Estou aprendendo a cozinhar! Já sei fazer bolo, lasanha, bife e bolinho de arroz!
F: Nossos filhos serão gordos, né?
Co: Satanicamente.
F: Isso foi uma referência ao [gigantesco mano satânico]?
Co: Com certeza.
F: Eu ri.

1244.
F: Novamente, a senhora esta com frescura para me deixar sair por que mesmo?
Mãe: Porque eu estou com uma má sensação.
F: OK, e por que a senhora esta com uma má sensação? Digo, não é como se eu fosse passar mal e os meus amigos vão me jogar na vala.
Mãe: Eu não sei [porque estou com essa má sensação].
F: Fiquei confuso.
Mãe: Instinto materno.
F: Isso é estúpido! Senhora esta dificultando a minha chance de diversão baseado em algo totalmente ilógico que a senhora nem tem como explicar!
Mãe: Viva com isso.

1243.
F: Mas, diga-me, por que tem passado tanto tempo no hospital?
Ju: Porque tô com crise de sinusite e gripe direto nessa cidade que NÃO tem água [Brasília].
F: Isso que eu chamo de ironia.

1242.
F: Estou com saudade do pequeno mano messiânico, raramente temos nos encontrado, únicas recordações que eu tenho dele são a placa de aniversário que eu ganhei dele e um pijama super sexy idêntico ao que ele estava usando naquele dia [em que fomos visitá-lo].
B(nT): Relax... Vocês vão matar a saudade.
F: Sim, sim. Só não fique com ciúmes, por favor.
B(nT): (risos) Não, não. Tranquilo!

1241.
Le: Gola “V” é super na moda. Eu tenho várias.
F: Meu amigo, não se ofenda, mas que merda.
Le: (risos) Eu gosto. É bem ventilado.
F: Assim como saiotes escoceses, mas você não me vê usando-os por aí.
Le: É diferente.
F: Nem, nem, camisas decotadas e saiotes: ambos ficam bem em mulheres.
Le: Preconceito isso. Mulheres podem usar saias, calças, bermudas, blusas, camisetas, tops, decotes, barrigas de fora.
F: Claro, porque tudo cai bem em mulheres. E, incrivelmente, nada também cai muito bem.

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