terça-feira, 4 de maio de 2010

Crônicas da Minha Vida (133) + Devaneio



.: Devaneio :.

Decotes. O que você pensa quando escuta essa palavra? Bem, eu — e creio que todos do meu gênero — pensam em protuberâncias mamárias volumosas (um eufemismo aceitável para “peitos”), convenhamos, é um pensamento animador: você, homem, pode estar tendo o pior dia da sua vida, mas quando vê um decotão na sua frente... Caramba, é como se todos os problemas, todo o estresse acumulado desaparecesse — é um santo remédio. O problema é que a santidade deste remédio esta comprometida: outro dia fui ao shopping deixar minha irmãzinha numa festa de aniversário, OK, tudo bem, ela esta na idade de sair mesmo, o problema é que nós nos encontramos com um amigo dela lá e, caramba, o decote do moleque era MAIOR que o da namorada dele! Sim, sim, você NÃO leu errado, o decote dele era maior do que o da namorada, matematicamente: decote do amigo da minha irmãzinha > decote da namorada dele. Por quê? Por que diabo um homem em plena sanidade faria algo do tipo? Qual é o ponto? Quer dizer, peitos de mulher são lindos, até mesmo outra mulheres gostam de ver certas vezes, mas, puxa, peitos de homens são piores que os daquela menina infeliz com quem você estudou cujo corpo era tão plano quanto uma tábua de passar roupa. OK, primeiro eu pensei que essa história de usar decote fosse coisa apenas dele, infelizmente, descobri estar errado: virou moda. Sim, sim. Homens estão usando decote. E aparentemente isto é bonito. Eu não quero soar saudosista, mas na minha época não era assim, na minha época esse tipo de coisa era como preto e branco: se você é homem e usa uma camisa com decote, então você é bicha. Sem mais, sem menos.

1230.
F: Então, fale-me da tua [amiga que é] baterista.
B(nT): (risos) Ah, ela é bastante forte... Menina de atitude, sem deixar de ser feminina. Canta bem, toca guitarra, bateria e... Esta solteira.
F: Eu já comentei que adoro bateristas? E adoro ainda mais quando vejo uma foto delas.
B(nT): (risos) Eu não tenho uma foto dela... Mas ela é branquinha, cabelo preto, corpo magro... Te atrai?
F: (olhando para cima) Mas como Você gosta de me meter em confusão, hein (risos)!

1229.
F: Ah, cara, eu não curto o Jack Nicholson como Coringa.
P: Prefere ele no filme O Iluminado, né, danado. Já vou lhe lembrar da cena da velha do banheiro (risos).
F: Não, ele [o filme] me dá medo. Nunca assisti ao O Iluminado inteiro.
P: Isso será uma vergonha para a nação médica futuramente, tem de me prometer assistir esta porra inteira antes de entrar na faculdade, se não, assim que entrar não vai aguentar a quantidade de mortos-vivos que têm nos porões da UFPa. Se duvidar, até Getúlio Vargas faz bico de segurança lá à noite.
F: Mano, eu consigo assistir a uma hemisferectomia enquanto estou almoçando, mas, por favor, não me peça para assistir a este filme, eu tinha tanto medo do livro quando era criança que o queimei!

1228.
F: (escutando Ringo Starr).
P: PARA TUDO! Ringo Starr?
F: O que eu posso dizer? Você estava certo. Baixei a discografia inteira.
P: (risada maligna) E como é bom ouvir isso! (feliz) Eu SIMPLESMENTE ADORO [estar certo]!

1227.
P: “Eu não ficaria bem na tua estante”?
F: Bem, eu não tenho uma estante e mesmo que tivesse, teu peso seria suficiente para quebrá-la.
P: Você acha que isso é um tipo de cantada?
F: Não. Pensei que fosse uma piada.
P: Sei lá, me disseram isso ontem, foi do sexo feminino que disse, lá na faculdade, então ainda tô tentando entender.
F: (rindo) Mistérios da vida!

1226.
Al: Um dia entenderei os homens. Ou nunca, o que é mais provável.
F: Eu apostaria no “nunca”. Até porque nós NUNCA entenderemos vocês [mulheres].
Al: Olha, na real, nem a gente se entende.
F: Eu não duvido disso. Vocês são muito complicadas. Começando pela atitude para com embalagens de presentes: digo, qual é o ponto em abrir o presente com todo cuidado para conservar a embalagem? Você pode comprar outra por cinquenta centavos!

1225.
F: Sério, eu não entendo o que faz alguém ser gay, puxa, homens são ogros, são feios e, puta que pariu, pintos são feios.
Al: Pois é. Isso que eu penso. Como alguém pode gostar de colocar na boca? Ah, faz favor (risos)!
F: OK, nem vou comentar isso, afinal, parte da minha felicidade depende das moças que não somente gostam de colocar na boca como também gostam de beber o leite.

1224.
Al: O que você fez ontem?
F: Saí com uns amigos, impedi que um amigo porre puxasse briga com um cara que era oito vezes maior do que a gente e fui mordido por uma menina inexperiente.
Al: (rindo) Me conta essa última parte.
F: Vou colocar dessa maneira: quando fomos brincar no banheiro, eu disse “Finja que é um pirulito”, mas ela resolveu fingir que era um crepe.
Al: NÃO! VOCÊ NÃO FALOU ISSO (risos)!

1223.
F: E aí, camarada, novidades?
Jo: Tô pegando uma loba.
F: Ah, legal.
*momento de silêncio*
Jo: “Ah, legal”, só isso? Nada de sarcasmo, ironia e deboche?
F: Eu sou evoluído demais para isso. (pausa) E então, ser um gigolô é que nem nos filmes do Rob Schneider?

1222.
F: Então, como foi o show do Fresno?
Al: Poderia ter sido melhor.
F: Claro, claro, digo, qualquer coisa é melhor que Fresno.

1221.
F: Posso falar uma coisa gostosa no teu ouvido?
Menina: Pode.
F: (no ouvidinho dela) Lasanha.
Menina: (se espocando de tanto rir) Seu gala-seca!

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