sábado, 6 de março de 2010

Crônicas da Minha Vida (Amor)


01.
Sorte de hoje: O amor conquista tudo.
Felipe: Menos a Rússia.

02.
F: O que você está procurando?
R(p): (mexendo nas gavetas de uma cômoda) O mesmo que você: amor, aceitação, os números da loteria...

04.
P: Olha, sinceramente, mano, ela sente um amor além da conta por você, logo eu sugiro que ela gosta de você, ou tá começando a gostar, literalmente.
F: (estupefato) Eu não acredito que tô chateado porque você disse isso.

05.
F: Isso é conjuntivite, tersol ou olhos inchados de passar a noite chorando por falta de um grande amor?
Jo: É o feito do soco que eu levei ontem no bar.

06.
F: Jerry Siegel e Joe Shuster acertaram em cheio: há a mulher que é o amor da sua vida e há aquela por quem você é eternamente apaixonado, com um pouquinho de sorte, elas podem ser a mesma pessoa.
Co: Eu tenho um trevo de quatro folhas, você quer emprestado?

07.
F: Bem, é o final perfeito de uma história de amor, porém não é a história dela, ela ainda vai continuar procurando o amor da sua vida.
Ca: (comicamente triste) Cara, por que eu nunca digo coisas assim?

08.
L(p): (triste) Ele era o amor da minha vida...
F: Bem, você sabe o que dizem sobre o amor...
L(p): Quê?
F: (cantando) There’s a new love that’s born for each one that has died.

09.
Cartomante (ou seria Macumbeira? Quiçá fosse Vidente): O amor da sua vida é uma advogada que, por enquanto, esta distante de você.
F: (pensamento) Puta que pariu! Será ela?

10.
Ca: Só deveria haver um motivo para dormir com alguém e esse motivo é o amor.
Todo mundo no MSN Group: (risos).
Ca: Certo, certo! O [censurado] é uma garotinha porque acredita em amor verdadeiro e acabou de ler “Diário de Uma Paixão”, beleza, mas vocês sabem que eu tenho razão!
Ba: [Meu namorado], eu te amo, mas há vários motivos para se fazer sexo.
Ca: Cite uma.
Ba: Posso citar cinquenta.
Ca: Não pode, não.
F: Posso ajudar? Sexo para fazer as pazes, sexo de término de namoro, sexo de seu amigo te falou de uma posição nova, sexo de vingança, sexo de quebra-galho, sexo de quando você esta fora da cidade e ao invés de arrumar um hotel, vai direto para o bar com a intenção de pegar uma garota para ter um lugar para ficar, sexo quando não tem nada de bom passando na televisão, etc, etc...
Ca: (boquiaberto) Cara, quando é que você ficou assim?
Ba&Co: Srta. Insegurança.

11.
Rf(p): Eu amo casamentos. É uma das mais lindas celebrações de amor e esperança que existem! Além do mais, o bolo sempre é bom.
F: Sim, sim, eu entendo o que você esta dizendo: a noiva fingindo ser virgem, o noivo fingindo ter encontrado “a garota” e os agregados fingindo gostar uns dos outros, é como Natal para mentirosos!
Rf(p): (franzindo a testa) Te odeio.

12.
Pl: Você é o tipo de cara que fica com a menina e depois nem fala com ela quando a encontra na rua?
F: Não, não. Na verdade, eu sou aquele tipo clichê de cara que depois de passar pelos estágios de romântico incorrigível e safado de categoria maior acaba descobrindo que o amor da sua vida estava bem debaixo do seu nariz o tempo todo.
Pl: Isso é muito clichê.
F: (piscadela) Eu te avisei.

13.
J(p): Eu — AINDA BEM — sou o tipo de pessoa que tem sorte no jogo.
F: Uma pessoa muito querida que, infelizmente, não faz mais parte do meu mundo, escreveu o seguinte em um conto: “Vincent tinha sorte no jogo, uma maldição para ele, pois para aqueles que sempre têm a combinação certa para ganhar a partida, não há nada além de azar no amor”. Óbvio que eu não acredito naquele ditado de “sorte no jogo, azar no amor”, mas me deu vontade de comentar esse escrito.

14.
Mi (♀): O amor é para otários.
F: Uma música adorável.

15.
F: (devaneio) O amor é um sentimento e uma situação engraçada: você nunca sabe como terminará, pode ser com um final feliz, ou com um final triste, ou — quiçá — nem mesmo ter um final. No meu caso, terminou comigo perdendo-a, tudo bem, afinal, eu a perdi lutando, tentando... De vez em quando, a aventura em busca daquele sentimento, daquela sensação engraçada de amor é suficiente para fazê-lo ter ânimo para tentar novamente, porém em outro caminho — é tudo uma questão de viver mais um dia.

16.
P: E outra, o primeiro amor não é a primeira pessoa por quem a gente se apaixonou, muito menos a pessoa com quem a gente ficou da primeira vez, é aquela pessoa que a pele tem toque diferente, as pessoas se sentem atraídas uma pela outra quando estão próximas, seria a determinada química.
F: Nesse caso, mano, então ela é o meu primeiro — e até agora — único amor.
P: Isso é problemático.
F: Why?
P: Porque ela será para o resto da vida.
F: Quando eu tinha uns doze, treze anos, estava passando as férias em Mosqueiro, sentado na porta da casa de veraneio da minha tia, vi um picoleseiro passando, chamei o homem e perguntei se ele poderia ficar esperando ali até o meu pai chegar e pagar o bendito picolé, ele disse que sim, então ficou a esperar e a conversar comigo. Ele me disse algo muito interessante que, na época, eu não dei muita atenção, não me recordo de cada singela palavra dita por ele, por isso parafrasearei: “eu não acredito em reencarnação, mas acredito que tenhamos várias vidas, veja bem, você pode ganhar uma nova vida a qualquer hora, basta aproveitar a oportunidade daquele momento”. O que eu estou querendo dizer por meio disso, mano, é que a [Srta. Insegurança] é o primeiro amor da minha vida e talvez seja O amor da minha vida, mas, caramba, se não der certo dessa vez, eu poderei escolher entre continuar tentando, ou começar a trilhar o caminho de uma nova vida. Mas uma coisa é certa: eu ficarei MUITO feliz se der certo dessa vez.

17.
Br: Assim que tem que ser, quando ela ver que esta a deriva, e você estiver por perto, ela vai se sentir segura e... Você sabe... Vai saber como seu amor é importante... Véio, nunca disse uma coisa tão melosa em toda minha vida. Sério.
F: (risos) Você ficará mais melosa quando estiver apaixonada pelo teu namorado.
Br: (risos) Eca.

18.
Mi (♀): Você acredita em amor verdadeiro?
F: Claro.
Mi (♀): (incrédula) Sério?
F: É amor verdadeiro, não o Papai Noel.

19.
F: Ééééé, eu nunca gostei de associar paixão a dor, sofrimento e poesia. Porque, sejamos francos, dor, sofrimento e poesia é apenas lixo. Além do mais, eu sou uma pessoa apaixonada. Eu sou apaixonado pela [Srta. Insegurança], sou apaixonado pelos meus amigos, sou apaixonado pelas minhas tiradas espertas, sou apaixonado pela Medicina e por aí vai.
P: Amor é igual à dor (porque há expectativas em cima do tal). Seja lá o que for; essa é a característica da sociedade da palavra “amor”, logo o que [você] sente é um outro sentimento mais pleno e puro que o amor, não sei a palavra pra identificá-lo, mas não se chama amor, vou chamá-lo de squidun!

20.
F: Eu acredito em uma coisa chamada amor.
Co: Você acredita mesmo nisso, ou só esta falando isso por causa do trocadilho?
F: Um pouco dos dois.

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