domingo, 21 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (116)


1060.
F: Eu acho que gostamos de pensar que todas nossas ações são importantes, que as pessoas se penduram em cada uma de nossas palavras, que elas se importam com o que pensamentos. Porém, a verdade é: você deveria se considerar sortudo se, ocasionalmente, consegue fazer uma pessoa, alguém, se sentir um pouquinho melhor.
Co: Eu sinto falta disso, sabe?
F: De fazer a diferença?
Co: Não, da maneira como você consegue saltar de um completo palhaço para, uh, esse cara.

1059.
Pa: Égua, Felipe, já te disse que te amo?
F: Não, hoje seria a primeira vez. O que é estranho, considerando o nosso [falso] noivado.
Pa: EU TE AMO!
F: (pensamento) Oh, tão diferente do “eu te odeio” que estou tão acostumado a escutar.

1058.
Y(p): (subnick do MSN) Saí pra comer.
F: Ah, cara, minha mente não presta, ri muito quando li isso.

1057.
Mi (♀): Eu preciso de você [para me aconselhar]. Agora.
F: (olha ao redor) Por acaso eu entrei em uma máquina do tempo e voltei um ano no passado? Porque eu sinto que já tivemos essa conversa.

1056.
P: Sinceramente, eu sou aquela mulher casada com aquele homem desnaturado, sobrevivendo das migalhas da atenção dele e ainda crendo em um dia feliz.
F: Mas 70% da minha atenção é, atualmente, voltada para você!
P: Mas sou egocêntrico, sabe... Ou é 98%, ou é nada (risos).
F: Ah, aí tá tenso. Especialmente, porque teu nível de atenção cairá para 50% quando eu começar a namorar uma moça de quem realmente goste.
P: Em relação à diminuição da atenção à minha pessoa, só te digo uma coisa, eu vou ter que falar com essa moça pra dias alternados, senão, no way.
F: Segunda, quarta e sexta-feira serão dedicados a você, terça, quinta e sábado eu ficarei com ela e, bem, o domingo será minha folga.
P: Isso, isso, isso.

1055.
P: Ela entendeu suas piadas e metáforas?
F: Algumas delas.
P: Ninguém é perfeito.

1054.
Ju: Você não ficou com ela, né?
F: Não, não. Ela é linda, inteligente, tem um papo bacana (soei que nem o grande mano esbranquiçado agora) e um gosto, relativamente, bom para música, contudo ela tem um defeito fatal.
Ju: Por que soou como ele? E, meu Deus, qual é o defeito fatal dela? Não ser doida?
F: Porque ele quem normalmente fala “tem um papo bacana”, eu tenho de falar “saber conversar legal”, bem, possivelmente falei assim porque ontem me encontrei com ele. Enfim, o defeito fatal dela é não ser a [Srta. Insegurança]. Então, é, de certo modo, “não ser doida também se aplica”.

1053.
T: Peraí, eu vou abrir [a porta] pro [grande mano esbranquiçado].
F: OK, essa frase foi muito feia.

1052.
T: Mano, sabe alguma maneira rápida de ganhar dinheiro?
F: Sei, mas você não vai gostar.

1051.
F: Mano, podemos ir te visitar às duas horas?
T: Amanhã?
F: É.
T: Pode, pode.
F: Beleza, então amanhã haverá um exímio espécime de homem, lindo, charmoso e carismático e o [grande mano esbranquiçado] batendo na tua porta.

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