quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Crônicas da Minha Vida (114)

1040.
F: E o que fez enquanto estava com a consciência no fundo da garrafa?
P: Bem, o que fiz, não me lembro direito, meu pai comentou que falei de umas conchinhas, depois falava de música, aí voltava a falar das conchinhas, aí nem sei que conchinhas são essas, ele veio me perguntar que conchinhas são essas, aí eu, “Hã?”.
F: Eu ia te fazer essa mesma pergunta agora, que diabos de conchinhas são essas?
P: Pois é, não tenho ideia também, tava pensando no trajeto [de volta a Belém], porque eu também fiquei encucado com isso, pensei se seriam as da praia, ou o segundo brinco que eu dei a minha ex, até agora não sei que conchinhas eram essas.
F: E nós o chamaremos de “O Incidente das Conchinhas”.

1039.
P: (falando, ininteligivelmente, sem parar).
F: Isso não fez, absolutamente, o menor sentido. Eu não entendi nadinha de nada.
P: Nem eu! Digamos que foi um momento de surrealismo à la Picasso.
F: Quem disse que é necessário o ácido para viajar no ácido?

1038.
P: Já dizia minha tia, “Brincando, brincando, o cachorro comeu a mãe dele”.
F: Sua tia e os ditados dela.

1037.
F: Uma amiga disse que eu sou mal. Fiquei magoado com isso. Eu não sou maligno... Sou?
P: Uma coisa que aprendi na vida é o seguinte: cachorro que ladra não morde. E, bem, você não ladra, logo... Depois que aprendi isso na pele, fico bem quietinho, a hora que quiser atacar, [eu] aniquilo, [com] você deve ser da mesma maneira. Ameaças, blá, blá, blá, de nada adiantam.
F: OK, você acabou de dizer que sim, eu sou maligno. Licença, eu vou chorar ali no meu cantinho.
P: Pode ir lá, mano, o cantinho sempre é um lugar aconchegante pra um coração magoado.
F: Não quando tem uma teia de aranha lá.

1036.
F: Passou em quê [no Vestibular]?
Ly: Psicologia.
F: Não me entenda mal, mas... Eu odeio Psicologia.
Ly: Eu também.
F: OK, agora [eu] estou confuso.

1035.
Ju: Tava pensando em uma coisa e me lembrei de ti.
F: O que era?
Ju: Tem toda uma onda do sobrenome Stifler, né? Imagina uma festa Stifler/Harper. A sua cara.
F: (risos) Eu sinceramente não sei se isso é um elogio, ou uma crítica, mas vou aceitar como elogio.

1034.
J(p): Eu pretendo ser cremado.
F: Eu sou egocêntrico demais para ser cremado, quero ser enterrado com as minhas coisas, sabe, que nem um faraó. Só fico imaginando a confusão que será se o [grande mano esbranquiçado] morrer depois de mim, veja bem, de acordo com o nosso contrato, 10% das cinzas dele pertencem a mim.

1033.
R: Não vou durar até os trinta [anos] mesmo...
*horas mais tarde*
J: Quero presente de Natal em dobro em 2011 já que não vou ganhar nenhum em 2012!
F: Nem em 2013, em 2014, em 2015, etc, etc... (epifania) E, caramba, acabei de pensar no comentário perfeito para uma conversa que tive hoje mais cedo: “Não vai mesmo, o mundo acaba em dois anos”. Merda! Maldita falta de sincronia!

1032.
J: Puxa, lembro como o senhor era bom em redações...
F: Bem, convenhamos que é difícil escrever uma boa redação quando se esta tremendo que nem um haitiano de tanto nervosismo.
J: Expressão interessante.
F: Nada como um tantinho de humor negro (sorriso).

1031.
P: Tem ideia do que eu vou fazer [nesse Carnaval]?
F: Ora, nem você tem!

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