sábado, 31 de outubro de 2009

666: O Número do Aniversário

01.
P: Você sabe qual é a opinião do Gasparzinho aqui em relação à menina-problema, né?
F: Você sabe que eu vou passar por cima da sua opinião e correr atrás dela de qualquer jeito, né?
P: Estranho seria se não passasse!
F: Amém, irmão!

02.
P: Sabe o que dizem sobre museus? Você deve visitá-los, não morar neles.
F: Fale isso para a minha carteira! Só tem coisa velha dentro dela!

03.
P: A vida é apenas um poço sem fundo de solidão, miserabilidade, sofrimento e infelicidade!
F: Sim, sim. E o pior de tudo é que acaba tão rápido!

04.
P: Você está realmente apaixonado por ela?
F: Irremediavelmente.
P: E o que vai fazer agora?
F: Não é óbvio? Fazer de tudo para conquistar o seu coração.
P: E se for impossível?
F: Até no impossívelNão há um possível.

05.
P: Você não a acha bonita?
F: Não, não. Nem um pouquinho.
P: Não é “pegável” nem o canto do olho?
F: Cuma?
P: Não é “pegável” nem o canto do olho?
F: Ah, entendi! ... Você é maligno.

06.
P: O que achou do Mötley Crüe? Uma bomba?
F: Se não foi uma bomba, então eu sinceramente tenho inveja dos japoneses.

07.
P: Você acha que pode fazer qualquer coisa desde que esteja tentando ser uma boa pessoa.
F: E você acha que pode dizer qualquer coisa desde que NÃO esteja tentando.
P: Então juntos podemos fazer e dizer qualquer coisa!
F: Sim, sim. Nós podemos conquistar o mundo!

08.
F: Você-Sabe-Quem está puto comigo?
P: Sim, mas eu não me preocuparia ainda se fosse você.
F: Por que não?
P: Porque ele primeiro quer dar cabo do Harry Potter, você vem depois.
P: O que vai fazer quando ficarem cara a cara e ele quiser descer a porrada em cima de você?
F: O que eu sempre faço quando a minha integridade física está ameaçada: “correr para as colinas”.

09.
F: O padrasto dele morreu.
P: Coitado.
F: É uma pena.
P: Quanto será que ele abocanhou?

10.
P: Pensei que ele tivesse se esquecido da gente e só quisesse saber dos novos miguxos!
F: Mano, ainda que o coração dele seja escuro como carvão, gelado como um iceberg e maligno como Satanás, há um lugar especial só para nós (e esse comentário foi muito gay da minha parte).

11.
P: Deve ser horrível ter diabetes.
F: Tem seus altos e baixos. Um alto é que eu economizo uma nota preta com dentista.

12.
P: Posso te dizer uma coisa? E eu digo isso com um histórico incontestável de heterossexualidade.
F: Diga, diga.
P: Essa camisa ficou fabulosa em você.

13.
P: Você confia em mim?
F: Confio.
*música tema do Alladin no fundo*

14.
*após ter assistido a um determinado filme*
F: E agora eu cito o bom e velho Chaves: “Preferia ter...
P: “... Ido assistir ao filme do Pelé”.

15.
Ma: Vocês realmente vão me ajudar?
F: Mas é claro, você é como um irmão para nós.
P: (balança a cabeça negativamente).
F: Meio irmão?
P: (balança outra vez a cabeça).
F: Moleque estranho que mora no final da rua e só come maionese aos sábados?

16.
F: (respira fundo) Eu vou lá [falar com a coordenadora]. Espere o meu sinal.
P: E qual seria esse sinal?
F: Hoochie Mama!

17.
*o Quarteto Fantástico está em frente a um determinado sex shop*
Mulher desconhecida: Vocês todos vão entrar?
*3/4 do Quarto Fantástico olha, envergonhado, para o 1/4 restante*
P: (fazendo voz de gay) Sim, nós vamos.

18.
P: Ectoplasma? O que é isso?
F: É aquela gosmazinha que os Caça-Fantasmas usaram para fazer a Estátua da Liberdade andar por Nova Iorque.
R: (morde o braço do Felipe).

19.
F: Você caiu em cima dela como uma manga no pára-brisa!
P: Certo, eu não farei mais isso.
F: Sim, você fará.
P: Mais uma razão do por que essa conversa é sem sentido.

20.
P: Mano, como estás?
F: Molhado, acabei de sair do banho.

21.
F: O melhor método anticoncepcional é aquele que a [censurado] usou comigo quando eu a chamei pra sair no 2º Ano.
P: E qual foi?
F: Ela disse “não”.

22.
F: Você está pensando o mesmo que eu, B1?
P: Eu acho que sim, B2.
F: Sério, você está pensando que se o [censurado] deixasse o cabelo crescer, ficaria parecido com o Robert Smith?

23.
F: E aí, mano, como você tá?
P: Tô meio cansado, meio irritado, meio frustrado, meio alegre. Tudo meio a meio hoje, tô num dia de “quase tudo”, odeio quando tá “tudo quase”.
F: Desde aquela “palestra” da Ana Maria Braga, você realmente tem um problema com o “quase”.

24.
F: Tô com vontade de comemorar.
P: Abre um xampu e joga no cabelo, começa a dançar La Cucaratia nu lá na frente da sua casa.
F: A vizinha ia gostar.

25.
*devaneio*
F: (vestido como Robin) Santo complexo de inferioridade, Batman! Até na minha imaginação eu sou o coadjuvante.
P: (vestido como Batman) Poderia ser pior, ao menos você não é o Alfred.
F: (vestido como Alfred) Que droga... Senhor.

26.
P: A mãe dela tem um santinho, que é um espírito, que fala tudo para ela sobre o que acontece na casa, tudo mesmo, até as espécies das formigas que passaram por lá. O [censurado] já viu o santinho na última festa, ficou morrendo de medo, apavorado, e implorou pra gente ir embora.
F: Isso é bizarrérrimo. Uhm... Está pensando o mesmo que eu, B2?
P: Não necessariamente, não. Tipo, o povo lá é perturbado... Ou só eu que sou.
F: Responda “Acho que sim, B1”.
P: Acho que sim, B1.
F: Amém! Vamos brincar de caça-fantasmas!
*toca a música tema do filme*

27.
P: Bem, use filtro solar e boa sorte com a [censurado] e não se excita muito antes de ir lá porque pode não se levantar. O segredo para o sucesso é a moderação.
F: A não ser, é claro, quando você tem mais de sessenta anos, aí o segredo do sucesso são as pílulas azuis.

28.
F: Ei; tem outro chiclete?
P: Tenho sim (dá o chiclete).
F: Valeu.

29.
F: Elas não tentariam me envenenar... Tentariam?
P: Acidentes acontecem; mano.

30.
P: Tô tendo alucinações com comida.
F: Isso é muito Homer Simpson da sua parte.

31.
F: Humm... Então, basicamente, o que nos torna atraentes é o nosso narcisismo exacerbado?
P: Sim, atrai garotas quando não falamos muito sobre isso, porque tipo, quem muito se gaba, não goza, quem não se gaba, mas se acha e confia no próprio taco, pega.
F: Bem, eu discordo. Se fosse para me comparar com uma figura mitológica grega, não me compararia com Narciso.
P: Com quem se compararia?
F: Zeus.

32.
F: Eu não vou ser sugado pelo vórtice da sua insanidade dessa vez.
P: Sim, você vai.
F: (pensa por um momento) Sim, eu vou.

33.
P: Não adianta, não, cara. Se a pessoa não quer [se cuidar], não adianta nem chorar nem se descabelar ou se debater no chão, tampouco assistir ao “Domingão do Faustão”! Ela não muda!
F: Se importa de me explicar como o Faustão entra nisso tudo?
P: É tão irritante quanto se debater no chão ou fazer tudo aquilo que te falei para uma pessoa teimosa.

34.
F: Então, me conte uma boa novidade.
P: Fiz as unhas.
F: Humm... Manicure, pedicure ou as duas?
P: As duas.
F: É demorado. Francesinha? Tô me referindo ao estilo.
P: Não, sem francesinha. Não gosto de tirar a cutícula e nem de pintar os lados.
F: “Robocop Gay”, eis a música que me apareceu na cabeça.

35.
P: Você acha que é bom ficar escondendo?
F: Eu sempre fui bom em esconder as coisas, era imbatível no pira-se-esconde!

36.
F: Ah, falando nelas [a tia e a mãe], quais seus nomes?
P: Fu.
F: “Fu”? Pato Fu?
P: Fu-Mi-Ga. É uma.
F: Fumiga?
P: Sim, uma delas se chama Fumiga.
F: Só pode ter sido promessa!
P: Talvez.
F: Ou então a vovó da [censurado] estava muito puta depois do parto!
P: Quem sabe... E o outro nome é tão bizarro quanto.
F: [censurado]?
P: Não.
F: Qual é o outro nome?
P: Ota.
F: “Ota”? O nome da mulher é “Ota”?
P: Otafumiga.
F: (olhar assassino).

37.
F: Humildade é uma virtude admirável, especialmente, quando você erra muito, mas quando você está certo, autodúvida em nada ajuda; amém?
P: Amém.
F: Essa é a minha maior defesa quando dizem que eu estou sendo arrogante.
P: (risadas) Ao menos você não é mal-educado – ponto pra você – porque tem gente que além de ser feio, é mal-educado, aí não tem jeito – nem formiga come quando morrer de tão podre que vai estar!
F: Você tem várias habilidades que me deixam impressionado, mas, ultimamente, as que mais têm me impressionado são as suas habilidades em descer o pau na igreja em qualquer conversa e a de sempre encontrar uma maneira de descer o pau na [censurado] em qualquer conversa sem sequer dizer o nome dela!

38.
P: Você é louco, rapaz. Ver a cara da [censurada] com essa moça lá do lado dele não tem preço.
F: Eu sei. Esse é o plano.
P: Aluguel de trajes chiques: cinco reais. Táxi de ida e volta: vinte e cinco reais. Ir a sua velha escola, que você odeia, e ver a ex-namorada do seu amigo, que você odeia, com inveja da atual namorada dele: não tem preço.

39.
P: Quero que ele se dê bem com essa menina.
F: Sim, sim. Até porque isso tudo não é sobre a satisfação que nós dois teremos ao ver a cara de inveja da [censurado], mas sim sobre o nosso amiguinho superando o pé na bunda, juntando os cacos e dando a volta por cima. (momento de silêncio) OK, OK, isso tudo pode ser um pouquinho sobre a nossa satisfação, mas 98% é sobre a felicidade do mano.
P: Não use eufemismos, cara. 98% é sobre nós e 2% é sobre a felicidade dele.

40.
F: A melhor maneira de fugir do futuro é correr para o passado.
P: Perigoso, mas aceitável.

41.
P: Mano?
F: (escondido dentro do trenzinho do parquinho) Mano?
P: Presta atenção, rasteja que nem soldado para fora daqui porque aquelas duas [a mãe e a tia] não vão sair dali tão cedo.
F: (pensa por um momento) Beleza. (rasteja pela grama molhada usando roupa social até a saída do parquinho, ao alcançar a saída, fica de pé) Sabe de uma coisa? Isso foi divertido.
P: (olhar intimidador) Eu vou te bater.

42.
P: A única coisa que, literalmente, precisa ser instantâneo é o Miojo, de resto, a gente pode combinar com quintos e terceiros pra conseguir o que quer.
F: Humm... É, eu tenho de concordar com isso. Amém.

43.
F: Pois é, eu gostaria de lembrar como eu conheci o [censurado] para colocar na ducentésima crônica.
P: Aí fode! Acho que ele auto-introduziu a convivência, sabe? Quando vimos, já estávamos grudados.
F: Não sei. O “como eu conheci o [censurado]” é uma das pouquíssimas lembranças que eu não tenho. Ele simplesmente aparece lá.
P: Exato. É como a existência divina, simplesmente está lá, sem explicações, e ai de quem ir contra ela!

44.
F: Por sinal, a [censurada] fez o favor de acrescentar [ao nosso projeto secreto], acidentalmente, uma lembrança nova: a peça do “Cinco Minutos”.
P: Eu me lembro disso, era pra eu me vestir com aquele vestido, não ela. Eu queria, mas ela não deixou! Eu ia ficar lindo naquele vestido rosa!

45.
F: Como pode dizer que ele [o Viadinho] é bom demais para ela [a Filha do Paizão]? Faz mais sentido o contrário.
P: Faz não, cara. Nem pro seu pior inimigo você deve desejar que ele trepe com ela, na cara tá igualzinha com o Paizão, isso seria um pesadelo! Isso seria um castigo pra qualquer mortal, mesmo que seja o Viadinho! Imagina a cena: você trepando com o Paizão ou pior, com uma mulher igual a ele (fisicamente, é claro)!
F: Puta que pariu, [censurado], você sabe que a minha imaginação é foda! Precisava colocar essa imagem na minha cabeça! Caralho!

46.
P: É impressão minha ou eu estou mais ácido ou as pessoas ficaram mais sensíveis ultimamente?
F: Humm... Você realmente precisa que eu te diga qual dessas possibilidades é a verdadeira?

47.
P: Então aprenda a esperar, porque apressado como cu. Cru.
F: Não preciso nem dizer que isso será cronicado, né?

48.
F: Humm... Já pensou em dar uma de Abu [para ajeitar essa situação]?
P: Se eu tivesse toda aquela grana que o Abu tinha, eu faria e até pegaria o Elton John para cantar "I Hope You Don’t Mind".
F: OK, duas coisas: 1) eu tô muito feliz por você ter se lembrado do episódio, pensei que só eu lembrasse; 2) com uma quantia bem simbólica e o lugar certo, você pode fazer muita coisa; e 3) impressão minha ou trocamos de papéis aqui? Você sou eu? Eu sou você? Eu não quero ser você, ando muito embaixo do Sol, não posso ficar inchado com ele!

49.
P: Pois é, vou tentar pensar em alguma coisa, mas fecho os olhos e só aparece ou o Baphomet ou o Belphegor com um horário de provas e coisas para fazer na minha frente! É foda!
F: É, seus devaneios às vezes superam os meus.

50.
F: Boa janta?
P: Sim, sim, me viciei em comer carne com limão.
F: Humm... Sabe, você tem vícios estranhos.

51.
F: Incrível como eu consigo pular de uma menina insegura para outra menina insegura, né?
P: Sim, sim.

52.
P: Olha, sinceramente, mano, ela sente um amor além da conta por você, logo eu sugiro que ela gosta de você, ou tá começando a gostar, literalmente.
F: (estupefato) Eu não acredito que tô chateado porque você disse isso.

53.
P: Então você nunca mais falou com ela?
F: Não, não.
P: Por que não?
F: “Manos antes de minas”. Simples assim.

54.
F: OK, impressão minha ou começaremos uma batalha pela alma do menino?
P: (risos) Você é o bem, eu sou o mal, vamos ver quem ganha!

55.
P: (ministrando um conselho) Descubra o que ela se sente à vontade para conversar, aí vai fundo, depois mude para outro assunto dentro do assunto, daí volte para o mesmo assunto, então salte noutro assunto, em seguida retorne ao segundo assunto, depois comece um quarto assunto e termine voltando ao primeiro assunto. Resumindo, vão umas 5 horas de conversa aí.
F: (confuso) Eu acho que vou precisar desenhar um diagrama para entender esse esquema aí.

56.
P: Tô bem, mano. Ouvindo uns troços muito perturbadores ultimamente (risos).
F: Em relação à música, né?
P: Não necessariamente (risos). Talvez a causa seja ela (risos).
F: Humm... Isso quer dizer que eu já posso entrar na comunidade “Eu tenho um amigo esquizofrênico”?

57.
P: E aí, como foi o encontro no domingo?
F: Não foi. O meu primo me deixou na mão, não falou com ela.
P: Aí você ficou, literalmente, na mão (risos).

58.
P: Pára de ficar pegando calendário!
F: OK, você vai ter que nos explicar essa metáfora.
P: Pegar calendário para ficar comparado dia do ano, signo, posição disso e daquilo...
F: Sério, mano, você deu uma longa volta nessa metáfora!
T: Como se você fizesse diferente!
P: A realidade dói.
F: Sim, sim. Não dói tanto quanto outras coisas, mas dói bastante.
P: Vou nem comentar esse seu comentário.

59.
P: Agora vou ter que me ausentar. Problemas à vista! Depois nos falamos.
F: Boa sorte, capitão! Ah, um conselho: dizem que o capitão sempre afunda com o navio... Isso é babaquice, tá? Seja o primeiro no bote salva-vidas!

60.
Mãe(P): Filho, você vai sair desse jeito [vestido com um shortzinho e uma camiseta branca] na rua?
P: O que foi? Por acaso eu sou menininha e vão me atacar no ônibus por causa do shortzinho?
F: (tendo convulsões de riso).

61.
P: Você foi fazer o seu alistamento hoje?
F: Sim, sim, uma manhã inteira desperdiçada.
P: (risos) “Salve a pátria amada, Brasil”!

62.
P: Não é porque um avião caiu hoje no Irã ao pousar e morreram catorze pessoas que isso vai acontecer contigo, ou porque nossos sistemas de controle aéreos são dos anos 50 que o teu avião vai de encontro a outro em pleno céu, nem que vai faltar gasolina em pleno vôo e o avião vai cair em queda livre.
F: Não se esqueça da possibilidade de acertar um padre voador.

63.
P: Deixa eu te dar uma dica, o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, ele só tem perigo na decolagem, no percurso e na aterrissagem, o resto é seguro, se preocupe com esses quesitos, da hora que você decolar até a hora em que você aterrissar.
F: Quando eu chegar a Fortaleza, eu te ligo avisando que ainda NÃO é para apagar nem o meu Orkut nem o meu MSN.

64.
P: Eu tento trazer shows de qualidade para cá, mas ta difícil.
F: Olhe pelo lado bom! Você é o Cavaleiro das Trevas (que, ironicamente, é mais branco do que uma folha de Papel Chamequinho) dos metalheads de Belém do Pará!

65.
P: Fui nas Americanas e vi um box [de DVD] do Jiraya, aí me lembrei de uns traumas de infância meus, aí tô triste.
F: “Traumas de infância”? O quê? Foi assediado por um tio fantasiado de Jiraya?

66.
P: Pra que continuar numa situação dessas?
F: Ah, que tal por que ela se sente valorizada e feliz contigo quando a lua muda? Meu mano, ninguém mandou você se apaixonar por uma mulher de fases! (risos).
P: Meu celular queimou.
F: Tá vendo! É isso que dá evocar Satã e deixar o celular perto do pentagrama, não agüentou o calor!

67.
P: O Tim “Ripper” [Owens] tá com 6 mil reais o cachê mais passagens aéreas. Um total de 15 mil reais.
F: Humm... E isso é uma boa notícia? Ainda não entendo dessas negociações.
P: Cara, não é um bom sinal, mas o jogo ainda não tá perdido.
F: Imaginei. 15 mil é um valor tão irreal para mim que sequer consigo imaginá-lo! Sério, sério, eu tento visualizar uma maleta preta com essa quantia na minha cabeça, daí quando tento abri-la, esta vazia!

68.
P: Tô ouvindo essa banda nacional, o Ocultan, o tema central é a quimbanda. Então eu fico assim, meio perturbado, saca os nomes das músicas, olha no meu MSN.
F: (olhando) “O Sangue, A Maior Oferenda (Nova Versão)”. Humm... Sabe, é por essa e outras que a [sua namorada] te chama de vampiro.

69.
F: Sua namorada diz ter sentido ligeiramente que a Patty Smith talvez volte atrás do nosso irmãozinho, você sabe que de jeito nenhum poderemos ficar de braços cruzados caso isso aconteça, né?
P: Isso é verdade, mas como você acha que podemos nos meter nisso?
F: Bem, eu pensei em dar um pisão nela e depois tocar fogo. Uma estaca no coração também poderia ser efetivo.

70.
P: Ele não vai escutar a gente.
F: Humm... Que acha de sequestrá-lo?
P: Mas será eficaz? O que acha?
F: Que não é um plano perfeito, mas tem resultado em curto prazo. Se o vendarmos durante o sequestro, será difícil para ele encontrar o caminho de volta.

71.
F: Isso é mau.
P: (triste) Sim.
F: E não mau de um jeito bom como, por exemplo, quando a menina tá vestida com uma roupa de estudante, te olha sexymente e diz “Eu tenho sido uma menina muito, muito má”.

72.
P: Sinceramente, odeio filmes de terror.
F: Você odeia filmes de terror? Mano, 70% do que você escuta e adora pode ser encontrado num filme de terror! Nudez incluída!

73.
P: Digamos que a Srta. Insegurança te liga agora e aceita namorar com você. O que você faria?
F: Eu diria “Srta. Insegurança, preciso pensar”, daí desligaria o telefone, discaria o seu número e te pediria para me convencer a NÃO aceitar o pedido.

74.
P: Já te disse o ditado, “apressado como cu cru”. Ninguém quer comer cu cru. Pode ter surpresas desagradáveis.
F: Eu fui o único aqui que se lembrou daquela história da amiga da prima do [censurado] quando deu o cu pro namorado e, bem, acabou deixando outras coisas saírem também?

75.
F: (no MSN) Sabe, eu acho que você tem os requisitos maquiavélicos pra ter sua própria risada diabólica.
P: (risos) Alguma sugestão?
F: Humm... Que tal algo como “Bwahahahah”?
P: Vou pensar... Ou K6K6K6K6K6K6K6K6.
F: Eu sinceramente não sei como você possivelmente produzirá esse som.

76.
F: Sabe, acabei de perceber que eu não faço à menor ideia de como conseguir conquistar as garotas com que me relacionei.
P: Acho que é justamente por isso que você conseguiu.

77.
F: Ei, a [nossa conhecida dos tempos de escola] ainda é virgem?
P: Eu não sei, eu não sei. Hoje em dia, antes de concordar com qualquer coisa, leio o contrato palavra por palavra e ainda peço duas semanas pra pensar antes de assinar!

78.
P: Você gosta de cemitérios?
F: Não, não. Passo tempo demais neles para gostar.

79.
F: Sabe quando você tem aquelas ideias mirabolantes que, inicialmente, parecem ser estúpidas, mas acabam dando certo no final?
P: Sim.
F: Pois é. Este é um ótimo momento pra ter uma delas.

80.
P: Ela [ex-namorada do nosso amigo] não mandou uma mensagem dizendo que ama ele [nosso amigo]?
F: (estupefato) É uma cilada, Bino!

81.
F: Ela [nossa conhecida dos tempos de escola] esta namorando um cueca?
P: Sim, sim.
F: Mano, isso é triste. Com licença, eu vou ali no cantinho sentar e chorar.

82.
P: Bora ir lá embaixo, pegar vento, fumar uma água...
F: Impressão minha ou isso foi uma referência ao Deep Purple?
T: (rindo) “Smoke On The Water”.

83.
P: Oi, totoso. Tudo bem?
F: “Totoso”? Sério? Era assim que a minha tia me chamava quando eu tinha sete anos!

84.
P: Hey, fucker!
F: Uau! Essa é uma mudança extrema de cumprimento! E logo agora que eu estava me acostumando com o “mô”, o “totoso”, etc, etc.

85.
L(p): Qual é o tempo necessário para voltar ao jogo depois de ter terminado um namoro?
F: Bem, minha prima, depende para quem você perguntar.
*flashback*
T: Metade da duração do relacionamento.
P: Uma semana para cada mês que estiveram juntos.
J: Exatamente 10.000 bebidas, seja lá quanto tempo levar.
Jo: Não dá pra medir algo assim em tempo, há uma série de passos a seguir desde a cama dela até a porta da casa. Fora de lá, pronto! Pegue a próxima!
*flashfoward*
F: Pessoalmente, eu acho que você começa a se recuperar no momento em que conhece aquela pessoa que te põe de volta no jogo. Digo, se você vai nadar, primeiro você coloca o dedão n’água, daí você verifica a temperatura, sinta como ela esta, e então você entra devagarzinho n’água... Ou então mergulha de cabeça.

86.
P: Fala, gostoso!
F: Fala, operário de construção!

87.
P: A Fiona pode ser feia, mas virou princesa...
F: (interrompendo) Contrário, era princesa, daí ficou feia.
P: (ignorando a interrupção) E é educada, brincalhona e companheira, bem, nessas categorias não combina nem um pouco com a nossa lagartixa [ex-namorada do nosso irmãozinho].
F: A que ponto nós chegamos! Discutindo sobre a esposa do Shrek!

88.
P: Esse é o detalhe principal, o [nosso irmãozinho] nunca vai se interessar por alguém que não tenha pelo menos uma coisa igual a ele.
F: E também duvido muito que ele vá se interessar por alguém que tenha uma coisa igual a ele.

89.
P: Então vamos apostar nisso que disse.
F: Beleza! Dez centavos?
P: OK, dez centavos como eles não vão se dar bem e o [nosso irmãozinho] não vai gostar dela [menina com que você arranjou para ficar com ele]
F: Mano, acabamos de apostar dez centavos na vida romântica do nosso irmãozinho. Isso é errado.

90.
*conversa mórbida*
F: É para apagar o Orkut [caso você morra]?
P: Sim, sim. Sem dúvidas.
F: E qual é a sua senha?
P: [censurado].
F: Peraí, vou anotar. (anotando) Pronto. Música do funeral?
P: “Highway to Hell”.
F: Perfeita. Cremado ou enterrado?
P: Cremado, por favor. E que as minhas cinzas sejam atiradas no mar.
F: Humm... Posso ficar com 10% das suas cinzas e guardá-las dentro de uma caixinha de fósforo?
P: Sim, mas pra que o senhor quer?
F: Bem, será um ótimo quebra-gelo nas futuras reuniões com o pessoal.

91.
P: Então você arranjou quatro reais de fora [para comprar o ingresso do show]?
F: Arrombei o meu cofre. Não entenda mal essa frase.

92.
F: Sabe, acho que tô precisando de um amuleto de sorte, por pouco não me esbarro com uma ex-namorada e duas ex-ficantes no Líder da Doca.
P: Isso é um momento de sorte, você poderia ter tido um “ataque” de diabetes e elas te socorreriam; isso seria muito pior do que encontrá-las, ou então nessa de você tentar fugir, sai correndo, um carro te atropela e fica inválido, ou então tenta se esconder no banheiro e escorrega no detergente que o faxineiro estava usando para lavar o chão, bate a cabeça e fica em COMA, vê? As oportunidades são muitas.
F: Eu continuei o meu caminho e fui almoçar.
P: Ainda bem que não se engasgou com a comida! Porque podia, aí iam ter que descolar o maxilar, ou a comida poderia estar estragada, mas só descobriria isso a noite e estragaria o teu feriado, já pensou?!
F: (sorrindo) Confesso que senti um pouco de falta desse teu pessimismo.
P: É, não saio de casa sem ele!

93.
P: (dando uma notícia bombástica)
F: (boquiaberto) Citando o viadinho que, recentemente, virou macho da novela das 19h: choquei!

94.
P: Eu odeio clima de cinema.
F: (pasmo) Clima de cinema é escuro e úmido! Do mesmo jeito que você é por dentro!

95.
P: Para tudo! O Blaze [Bayley] vai lançar um novo álbum!
F: Mais uma turnê! Mais um show! Mais uma vez ver o [grande mano esbranquiçado] agindo que nem uma tietezinha de catorze anos!
P: Sim, sim, sim! Você faria o mesmo se visse o Rob Halford.
F: Tá brincando? Agir que nem uma tietezinha de catorze anos na frente do Deus (Viadão) do Metal? Nunca! Ele comeria o meu rabo!
P: Você é muito seco. Acredito que ele não gosta de osso.

96.
P: Tô escutando Velhas Virgens [banda]!
F: (rindo) Não sabia que você curtia música de igreja.

97.
P: Humm... Sei não. A intimidade deles é complicada, você não deve se meter.
F: Uma coisa é não se meter, outra coisa é ser constantemente tragado pela [censurado] para tal intimidade.
P: Aí é ménage a trois.
F: E do diabo!

98.
P: Eu sou doente pelo Esqueleto.
F: Humm... Faz sentido, você não tem cara de quem torcia pelo He-Man.
P: De forma alguma, aquele cabelo channel dele sempre me deu medo. Sempre torcia pelo Esqueleto, adorava aquela voz dele de fumante dos anos 80 com enfisema.

99.
P: Ah, te mostrei o diabinho que eu comprei?
F: Não, não.
P: É um diabinho azul. Ando com um terço no bolso e o diabinho.
F: Que feng shui estranho!

100.
F: Então, uh, vamos definir nossos objetivos. (aponta para o pequeno mano messiânico) Tem que pegar à [censurado]. (aponta para o grande mano esbranquiçado) Tem que pegar uma peituda sonsa. (aponta para si mesmo) Tem que pegar uma indie de dar água na boca. (aponta para o gigantesco mano satânico) Tem que estudar para a prova de daqui a três horas. Um brinde!
Todos: (brindam).

101.
P: Dá próxima vez que eu afastar as minhas amigas por causa de namorada, me dê uma bofetada na cara, OK?
F: Com prazer! Não que isso vá mudar alguma coisa, digo, temos um sistema aqui, eu te peço um conselho, você me dá um conselho, eu ignoro o teu conselho e por aí vai, bem, a recíproca é igual.

102.
P: (pedindo desculpas a duas pessoas importantes).
F: (pensando) Que puxa! Finalmente ele entendeu.

103.
P: (falando com uma pessoa desagradável no telefone).
J: (pega o telefone) Escuta aqui, você não passa desse fim-de-semana. (devolve o telefone) Pronto.
F: Oh, eu amo esses momentos!

104.
F: Bem, seja bem-vindo de volta ao jogo.
P: Obrigado, mano.

105.
F: Então, pra donde você foi?
P: (risos) Emocontro, cara, acredita?
F: Não.

106.
P: Pra mim ela sempre será aquela menininha gaga que conheci há anos. Você deve cuidar dela agora em diante.
F: Eu vou protegê-la, não duvide um segundo qualquer disso.

107.
P: Felipe, você vai entrar no computador agora?
F: Sei não, mano, não tem espaço grande o suficiente para eu passar.

108.
P: O meu diabo tem topete, mano.
F: Eu juro que entenderei essa metáfora algum dia!

109.
P: Pergunte à minha ninfa bebê, mano. Ela deve saber.
F: “Ninfa bebê”? Sério? “Senhora do Destino”? Giovanni? Você vai mesmo fazer essa referência?

110.
P: “Eu estou parado em frente à Porta do Paraíso, mas sem nenhuma vontade de entrar”. Lembra dessa frase?
F: Perfeitamente.
P: Com você ela é da seguinte maneira: “Eu estou parado em frente à Porta do Paraíso, mas estou com medo de entrar”.
F: Nós realmente temos um problema com essa porta, não temos?

111.
P: (irônico) Mas não nos esquecemos que JESUS NOS AMA.
F: Jesus nos ama como irmãos (piscadela). Ironicamente, o diabo também.
P: (risos) Somos mega–especiais por isso.

112.
P: Esse povo acha que eu sou meio louco ou é impressão minha?
F: Impressão sua. Totalmente louco seria mais acurado.

113.
P: (no celular) E aí, mano, o que tá fazendo?
F: (sincero) Tô enchendo balões [para a festa de mais tarde].
P: Uh, gostoso!

114.
P: (rindo histericamente).
F: Sabe, essa sua risada foi um tanto quanto Heath Ledger na pose de Coringa.

115.
P: Meu bebê, eu senti sua falta.
F: Espero que não na hora do curativo [pós–operatório de frenoplastia].

116.
P: (finalizando uma história)... Aí ela parou de gostar de linguiças e começou a gostar de borboletas.
F: Não posso culpá–la: borboletas são saborosas.
P: Sem dúvidas!

117.
P: O [gigantesco mano satânico] vai levar a Primeira Dama dele, brother, a gente vai conhecê–la.
F: Yahoo! Descobriremos se ela é um mito, um robô que ele construiu ou uma menina de verdade!

118.
P: Eu fiz até um texto sobre o meu encontro com o diabo, escrevi quando tava mal pra caralho.
F: Eu não sabia que o [gigantesco mano satânico] tinha ido te visitar!

119.
P: Venha me ver à tarde, te mostro as coisinhas [meus escritos], e não, não me refiro ao que sua mente poluída pensou.
F: Ugh! A gente se conhece tão bem ao ponto de que você já sabia que eu ia fazer piada? Caramba, intimidade é uma desgraça!

120.
P: Esse é o espírito, tá no caminho certo. Tem só uma pedrinha impedindo você, você já tropeçou nela algumas vezes, tá na hora de pular ela ou chutá–la.
F: Fique à vontade para se preocupar, afinal, sei que você vai se preocupar de um jeito ou de outro, mas não tenha dúvida: EU VOU SER O CAMPEÃO FINAL DESSA VEZ!!

121.
P: Mano, vou me jantar.
F: Canibal!

122.
P: Ela merece ser comida gostosamente, puxa!
F: Tudo bem, se é tão importante assim para você, eu faço isso.

123.
T, J & M(nJ): (conversando sobre computação).
F: Você esta entendendo uma palavra sequer do que eles estão falando?
P: Não mesmo.

124.
P: Ela só pode namorar um Jaspion ou um Power Ranger, nada além de disso.
T: E quanto a um Jiraya?
F: Ah, é um metal hero que nem o Jaspion.

125.
P: Ah, cara, tô sem saco.
F: (falsamente pasmo) Cortaram ele também [durante a frenoplastia]?

126.
P: Sua bunda é bonita.
F: Mano, as pessoas já acham [quando nos conhecem] que somos gays, por favor, não ajude a perpetuar o estereótipo.

127.
P: Mas o que ela precisa falar com você? É sobre o Magaren? Ou Satan Goss?
F: Peraí, você acabou de me chamar, indiretamente, de Jaspion?

128.
P: Diga algo que você acha atraente em minha pessoa.
F: Eu realmente não consigo ver nada de atraente noutro cara [a não ser que seja o Johnny Depp].
P: Me faça a mesma pergunta.
F: (medo) OK, o que você acha atraente em mim?
P: Os seus olhos. Me pergunte por quê?
F: (medo, medo) OK, por quê?
P: Porque neles eu posso me ver — é a coisa mais linda do mundo!
F: (rindo) OK, muito narcisista da tua parte! Cronicado!

129.
P: É que nem naquela música da Pitty, mano: “Não espere eu ir embora pra perceber / Que você me adora / Que me acha foda”, quem fala mal de ti, te acha foda.
F: Caramba, mano, a [Mulher-Lagartixa] deve ser nossa fã número um!

130.
P: Aquele cara não é um herói, ele é um sujeito normal.
F: (meio que incrédulo) Impressão minha ou você esta me chamando de herói?
P: Olhe, você é um herói. Me atura há uma década, não se sente um lixo comigo e convive com diabetes e ainda é “carpinteiro do universo”, essas são as qualidades de um herói, só faltam os super-poderes.
F: Humm... Posso te dar o mesmo discurso que dei pra [minha amiga] ou quer que eu faça um novo?
P: Eu sou especial, faça um novo!
F: OK, OK. (discursando) Eu não sou um herói, pelo menos, eu não me vejo dessa maneira. Vovô era um herói, ele mudou a vida de muitas pessoas. Papai é um herói, ele salvou o meu primo de uma vida sem futuro. Eu não sou um herói. Eu ainda tenho dúvidas, eu ainda todo decisões erradas, eu ainda machuco quem estou tentando salvar, eu ainda falho. Um dia, porém, eu vou chegar lá, um dia eu não olharei para cima quando estiver pensando no meu avô e no meu pai, eu olharei para o lado, pois estarei no mesmo patamar que eles. Um dia, um dia. E, ultimamente, acredito que este dia não esta muito distante.


Grande mano esbranquiçado... Feliz aniversário! Stay Heavy! \m/

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (82)

720.
P: Aquele cara não é um herói, ele é um sujeito normal.
F: (meio que incrédulo) Impressão minha ou você esta me chamando de herói?
P: Olhe, você é um herói. Me atura há uma década, não se sente um lixo comigo e convive com diabetes e ainda é “carpinteiro do universo”, essas são as qualidades de um herói, só faltam os super-poderes.
F: Humm... Posso te dar o mesmo discurso que dei pra [minha amiga] ou quer que eu faça um novo?
P: Eu sou especial, faça um novo!
F: OK, OK. (discursando) Eu não sou um herói, pelo menos, eu não me vejo dessa maneira. Vovô era um herói, ele mudou a vida de muitas pessoas. Papai é um herói, ele salvou o meu primo de uma vida sem futuro. Eu não sou um herói. Eu ainda tenho dúvidas, eu ainda todo decisões erradas, eu ainda machuco quem estou tentando salvar, eu ainda falho. Um dia, porém, eu vou chegar lá, um dia eu não olharei para cima quando estiver pensando no meu avô e no meu pai, eu olharei para o lado, pois estarei no mesmo patamar que eles. Um dia, um dia. E, ultimamente, acredito que este dia não esta muito distante.

719.
C: Felipe, já te disse que você é o meu melhor amigo?
F: Não, nunca.
C: (pasma) Sério? Pois fique sabendo que você é. E tô falando sério.
F: Puxa, [minha melhor amiga], sem sacanagem, eu fiquei tão emocionado com isso que me fez fazer um gesto de bondade: concordei em dar o meu brigadeiro para a minha irmã.

718.
P: Diga algo que você acha atraente em minha pessoa.
F: Eu realmente não consigo ver nada de atraente noutro cara [a não ser que seja o Johnny Depp].
P: Me faça a mesma pergunta.
F: (medo) OK, o que você acha atraente em mim?
P: Os seus olhos. Me pergunte por quê?
F: (medo, medo) OK, por quê?
P: Porque neles eu posso me ver — é a coisa mais linda do mundo!
F: (rindo) OK, muito narcisista da tua parte! Cronicado!

717.
Professor: (berrando um conselho) Vocês têm que ficar mais sérios que cachorro andando de canoa [para passar no Vestibular].

716.
P: Mas o que ela precisa falar com você? É sobre o Magaren? Ou Satan Goss?
F: Peraí, você acabou de me chamar, indiretamente, de Jaspion?

715.
F: (com medo de tomar injeção).
Mãe: A vacinação começa às 9h.
F: Mas no panfleto diz que é às 10h!
Mãe: E não precisa levar a carteirinha de vacinação.
F: Mas no panfleto diz que precisa!
Mãe: E só acaba às 13h30min.
F: Mas no panfleto diz que só vai até as 13h... (suspiro indignado) Sério, pra que serve o panfleto? Enfeite?

714.
*flashback 2007*
Coordenadora: Você chegou atrasado e vai ter que sair mais cedo, então, você veio aqui para assistir uma aula?
F: Não, [coordenadora], eu vim aqui pra assistir a uma aula do [prof.] João Lauro, há toda uma diferença.

713.
P: Sua bunda é bonita.
F: Mano, as pessoas já acham [quando nos conhecem] que somos gays, por favor, não ajude a perpetuar o estereótipo.

712.
P: Ah, cara, tô sem saco.
F: (falsamente pasmo) Cortaram ele também [durante a frenoplastia]?

711.
C: Calma, nem todas as mulheres têm [TPM], é lógico que uma vez ou outra aparece...
F: Ah, então é que nem aquelas minas terrestres perdidas em Angola?

domingo, 25 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (81)

710.
F: J.K. Rowling, na “pele” do Dumbledore, sabiamente falou: “O poder foi feito para aqueles que nunca o procuraram”. Sinceramente, eu acredito que o mundo poderia ser governado por um Rei absoluto, todavia tal Rei deveria carecer de ambição própria, deveria existir unicamente para o seu povo, afinal, sem povo, não há Rei. Só que aí o Rei não seria uma pessoa, seria um símbolo, de certo modo, o perfeito oposto de nós, seres de carne e osso.
T: Humm... Sem querer entrar no mérito, e já entrando, mas você, a meu ver, me descreveu Deus.

709.
T: Um dia eu planejo voltar a ter uma vida saudável.
F: Você anda sobre a água! Pra quê vida saudável?

708.
F: Ela, juntamente com outra amiga, é uma das duas mulheres que, genuinamente, me fazem rir.
T: Humm... É difícil encontrar uma mulher engraçada esses dias.
F: Sim, sim. Engraçada e inteligente. Bonita também. Do tipo que consegue te surpreender com pequenos fatos.

707.
Co: Sério, como você consegue transformar todo mundo em teu aliado?
F: Bem, eu clico no Monastério, faço alguns “padrecos”, daí mando eles pro “breu” junto com o meu exército e faço com que eles convertam alguns carinhas.
Co: Eu não estava falando do Age of Empires.

706.
P: Ela só pode namorar um Jaspion ou um Power Ranger, nada além de disso.
T: E quanto a um Jiraya?
F: Ah, é um metal hero que nem o Jaspion.

705.
F&T: (descem do carro).
Mãe: Vão com Deus!
F: Eu não vou fazer essa piada, é fácil demais.

704.
F: Eu não estou apaixonado por ela.
T: Humm... Se algum dia você se tocar que esta, não fique se perguntando se deve ir ou não, apenas vá.
F: Nada de cantar “Should I Stay Or Should I Go”?
T: Não mesmo.

703.
C: Desde a festa na casa da [Mulher-Lagartixa] eu tenho essa impressão [de que você é tímido].
F: Ah, mas eu realmente era naquela época!
C: Mas eu continuo com essa impressão.
F: Ah, entendi! Da mesma maneira que eu te enxergo como aquela meninazinha de 1ª Série de franja estranha e cabelo no comprimento dos ombros, você ainda me enxerga como aquele moleque tímido que quebrou a cama quando entrou no quarto com a menina. Anotação mental: preciso contar essa história mais vezes.

702.
T, J & M(nJ): (conversando sobre computação).
F: Você esta entendendo uma palavra sequer do que eles estão falando?
P: Não mesmo.

701.
Y: E aí, Felipe, há quanto tempo você não dá umazinha?
F: Há uma semana.
Y: O quê? Você não dá pra ninguém há uma semana?
F: Pois é, né.
T: (risos).
F: Não tem jeito, eu sempre caio na dele e na do pai dele.
Y: (malicioso) Você sempre cai na minha e na do papai é?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (80)

700.
Você me amou no passado,
Eu te amei no futuro,
Mas não é uma pena, menina problema?
Nós fomos separados pelo tempo,
E agora esta tudo acabado...


699.
Co: Me empresta o celular pra ligar pro papai?
F: Tá, mas tenho pouco crédito, liga a cobrar (entrega o celular).
Co: (digita o número).
F: (pega o celular de volta e cancela a ligação).
Co: Por que você fez isso?
F: Porque você digitou só oito números.
Co: E daí?
F: E daí que quem liga a cobrar digita doze (piscadela).
Co: Eu te odeio.

698.
C: Eu disse pra ela que você era meio tímido.
F: (exasperado) Por que você mentiu pra ela?

697.
F: Cara, esse lugar [o quarto de um amigo] tá um lixo.
Ca: O Johnny Depp deve ter dado uma passada por aqui.
F: (franzindo a testa) Johnny Depp? Sério? Você não acha que essa referência esta, uh, uns 17 anos atrasada? O homem tem família agora! Ele não é mais desse jeito.

696.
F: Acabei de contar à [minha “noiva”] uma história interessante sobre como você inventou a Regra dos Três Dias e o “toca aqui!”.
T: (boquiaberto) E nem eu sei essas histórias!
F: Sério?
T: Bem, se eu sei, eu não me lembro. Refresque a minha memória.
F: Claro, claro, com prazer. Você inventou a Regra dos Três Dias durante o tempo em que ficou no Mundo dos Mortos. Você poderia ter voltado no mesmo dia, mas não quis, afinal, ninguém acreditaria que tinha morrido de fato. Também poderia ter ressuscitado no segundo dia, contudo era sábado, então estava todo mundo mais preocupado com o churrascão no pátio do Pilatos do que com qualquer outra coisa. Por isso decidiu ressuscitar apenas três dias mais tarde, pois não somente daria tempo para a notícia da sua morte se espalhar como também encontraria todo mundo na igreja logo de manhã, o que tornaria mais fácil para você mostrar que tinha ressuscitado. Curiosamente, foi nesse mesmo momento em que você inventou o "toca aqui", mas isso é outra história. Hoje em dia, anos mais tarde, a Regra dos Três Dias foi atualizada por você reencarnado e agora consiste em esperar três dias antes de ligar para a menina para não parecer desesperado ou carente.
T: (rindo) Ah, tá.

695.
Co: (tentando ser engraçada) Namorado é que nem uma segunda bolsa, a gente põe tudo que não cabe na bolsinha de sair nos bolso dele, incluindo o vibrador.
F: (não perdendo a deixa) E namorada é que nem manga da casa do vizinho: a gente pega e come de graça.

694.
F: Me conte uma história que prove que ela [sua amiga de escola] é mesmo uma porra louca.
J(p): Ela enfiou um compasso na perna do [meu amigo].
F: Ah, com certeza ela teve um motivo para fazer isso, digo, ele deve ter chegado nela e dito algo como “Ei, quer transar?”.
J(p): Foi justamente isso que ele disse!
F: Uh, caramba!

693.
F: Eu não sei o que é mais triste: essa aula de Geografia ou o fato de o [nosso primo] ter parado de falar com a amiga dele para falar conosco.
J(p): Eu apostaria na segunda opção.

692.
F: (invejoso) Filho da puta de cabelo bacana!
Primo(Co): Você realmente esta cobiçando o cabelo daquele cara? Cara, eu sou tão gay quanto um pônei rosa e não tenho inveja do cabelo dos outros.
F: Ei, o que há de gay em um pônei rosa?

691.
F: (maquiavélico) Ei, meu primo, não quer tirar uma foto da minha falta de interesse na aula?
M(p): (todo sorridente, pega o celular e bate a bendita foto, então entrega o celular para eu dar uma olhada na mesma).
F: (olha a foto e depois devolve o celular).
J(p): Pra que essa foto?
F: (sussurrando) Pra descobrir se a menina que tá sentada aqui do meu lado é bonita ou não sem ter que me virar para ela.
J(p): Boa!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (79)

690.
F: OK, eu tenho que ir. Você vai sentir minha falta, né?
Co: Você quer que responda com sinceridade?
F: (olhar de cachorrinho pidão) Nem um pouquinho?
Co: (rindo) Tchau, Felipe.

689.
F: Ei, fofa, eu preciso falar contigo.
Co: Agora não, eu tô ocupada. Trigonometria. Odeio essa matéria. Isso quer dizer que eu não tenho tempo para as suas bobagens e gracinhas.
F: (exasperado) Mas...!
Co: Nem para os seus comentários sarcásticos e histórias engraçadas sobre o teu primo.

688.
S: Preciso te dizer uma coisa: eu sou muito, muito seletiva.
F: Nesse caso, me sinto lisonjeado.
S: Eu também sou muito, muito desconfiada, muito, muito irracional e tenho um pavio muito, muito curto.
F: Então será uma noite adorável.

687.
S: Você esta tentando me seduzir é?
F: Absolutamente não! O pensamento nunca passou pela minha cabeça... Mais de seis ou dez vezes.

686.
P: Ela [tua amiga] merece ser comida gostosamente, puxa!
F: Tudo bem, se é tão importante assim para você, eu faço isso.

685.
P: Mano, vou me jantar.
F: Canibal!

684.
C: (mostra uma foto do Eric Bana) Um charme!
F: Humm... Eu poderia ser o Eric Bana, mas não fico bem de verde.

683.
F: OK, se controle, você esta pirando o cabeção!
Co: Eu sei! Não quer pirar junto comigo?

682.
J: Ah, eu contei que fui seqüestrado?
F: Eh, não, eu creio que me lembraria disso.

681.
F: Aquele cara [com quem você esta saindo] é gay.
Co: Ele não é gay.
F: Por favor, dois beijinhos no rosto, uma roupa mais apertada que... OK, eu não consigo pensar numa metáfora não-sexual, então vamos ignorar esse pedaço.
Jo: Curte Coldplay.
F: Ei, qual é o problema com Coldplay?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (78)

680.
F: Peraí, peraí, pise no freio, você nunca fantasiou com outras mulheres além da [sua namorada]?
Ca: (sem jeito) Já, mas, ah, fantasiar é que nem trair, então eu primeiro penso numa história em que a [minha namorada] tenha morrido para depois fantasiar direito.
F: Isso foi mais estranho que o Hugh Laurie interpretando o pai do Stuart Little.

679.
F: Todo mundo pensa que você é uma santa!
C: É por isso que a minha novela preferida é “Paraíso”.
F: Péssima piada.

678.
F: Então, você namora homens imaturos?
S: Quase que exclusivamente.

677.
Pessoal: (ignorando-me).
F: Devo usar a minha invisibilidade para combater o mal ou para ser mal?

676.
Ca: Preciso de um conselho.
F: Eu não sou bom em dar conselhos, mas um comentário sarcástico te interessaria?

675.
Af: Você é um cara muito, muito estranho.
F: (sorrindo) Você vai chegar lá algum dia.

674.
F: Seguinte, eu tenho duas coisas para te dizer: número um, de modo algum use o terceiro box do banheiro [daqui do Universo].
J(p): Certo. Número dois?
F: Exatamente.

673.
P: Esse é o espírito, tá no caminho certo. Tem só uma pedrinha impedindo você, você já tropeçou nela algumas vezes, tá na hora de pular ela ou chutá–la.
F: Fique à vontade para se preocupar, afinal, sei que você vai se preocupar de um jeito ou de outro, mas não tenha dúvida: EU VOU SER O CAMPEÃO FINAL DESSA VEZ!!

672.
P: Venha me ver à tarde, te mostro as coisinhas [meus escritos], e não, não me refiro ao que sua mente poluída pensou.
F: Ugh! A gente se conhece tão bem ao ponto de que você já sabia que eu ia fazer piada? Caramba, intimidade é uma desgraça!

671.
P: Eu fiz até um texto sobre o meu encontro com o diabo, escrevi quando tava mal pra caralho.
F: Eu não sabia que o [gigantesco mano satânico] tinha ido te visitar!

Crônicas da Minha Vida (77)

670.
F: Você sabe reconhecer uma mulher desesperada e carente?
J(nP): Fácil, fácil: minha amiga [Srta. Insegurança].

669.
F: Te juro: se não fosse a minha incapacidade de ser tão cruel e perverso, já teria tratado de arranjar uma namorada no CESEP unicamente para obrigá–la a ver a minha felicidade.
T: Bem, ainda bem que você é você.
F: Não, não, ainda bem que eu faço questão de ser um dos mocinhos. O mundo já esta cheio de bandidos.

668.
T: (após mandar uma foto) Duas coisas: a imagem não foi retocada e eu tenho um roxão na cara como você pode perceber.
F: (brincando) É que você se meteu numa briga com um cara que se sentou no teu lugar no bar.
T: (risos) Eu sou o mal é?
F: Ah, um verdadeiro bad boy! Do tipo que dá porrada em quem olha torto, cospe no chão e chuta gato na rua!

667.
P: O [gigantesco mano satânico] vai levar a Primeira Dama dele, brother, a gente vai conhecê–la.
F: Yahoo! Descobriremos se ela é um mito, um robô que ele construiu ou uma menina de verdade!

666.
P: (finalizando uma história)... Aí ela parou de gostar de linguiças e começou a gostar de borboletas.
F: Não posso culpá–la: borboletas são saborosas.
P: Sem dúvidas!


665.
F: Quando eu passar no Vestibular este ano, você será a quarta pessoa a cortar um pedaço do meu cabelo.
C: (sorriso maligno) Vou levar um barbeador.
F: (arrependido) Você é maligna.

664.
J(p): Você é muito autoconfiante.
F: Claro, ora! Se eu não confiar em mim, quem terá a coragem de confiar?

663.
Lc: Ei, você soube o que aconteceu com o [nosso antigo professor]?
J(p): Não, não.
Lc: Ele foi assaltado: lincharam–no e levaram o carro dele.
J(p): Coitado, ele é gente boa.
F: Coitado de mim que nem carro eu tenho!

662.
F: Por que você não vai lá falar com ela [menina que, na ocasião, estava sentada ao meu lado]?
M(p): Porque ela não gosta de falar, ela gosta de prestar atenção na aula.
J(p): Se o Tom Cruise viesse falar com ela, acha que ela prestaria atenção na casa?
M(p): Mas aí são outros quinhentos...
F: Que nada! Tenha o charme do Tom Cruise e vá falar com ela (piscadela).

Um comentário: ele não foi falar com ela.

661.
F: OK, situação hipotética: você esta na seca há um ano, daí uma menina de 90kg, cheia de celulite, que não se depila, tem um mau hálito e cujas unhas mais parecem garras de urso do que qualquer outra coisa dá em cima de você – te pergunto: rola?
Jo: Ela? Claro que rola. Rola ladeira abaixo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (76)

660.
P: Meu bebê, eu senti sua falta.
F: Espero que não na hora do curativo [pós–operatório de frenoplastia].

659.
Co: Por que homem não liga para a aparência?
F: Claro que ligamos: bonitas e bem–cuidadas!

658.
Co: Eu me pergunto o que os marcianos pensam quando nos veem limpando o cocô dos cachorros.
F: Provavelmente devem pensar que são nossos deuses ou coisa do tipo.

657.
Ca(C): E aí, velho, beleza? Lembra de mim?
F: Não.

656.
C: Felipe, o que você fez com o teu rosto? Tá tão limpinho...
F: Simples: parei de me estressar com mulher.

655.
F: Ai, ai, ai, ai. A vida seria tão mais fácil caso o [censurado] morasse numa casa de dois andares e o quarto dele tivesse uma janela virada pra rua.
J(nP): Não entendi mesmo essa.
F: É porque aí você poderia ir até a casa dele com um aparelho de som, erguê–lo em direção a tal janela e ficar segurando–o enquanto toca a música preferida do [censurado]. Ou você nunca viu esse filme do John Cusack?
J(nP): Nunca vi! Não seria muito romântico colocar algum black metal anticristo, eu teria que colocar uma das minhas músicas preferidas (risos).

654.
F: Eu não tenho mais paciência para esse “joguinho” [de flertar e cortejar].
Pa: Desde quando?
F: Desde as 21h54min do dia 23 de maio de 2009.

653.
J(nP): Ah, me diga por que a sua coluna esta doendo, você fugiu do assunto.
F: Tem certeza? É o tipo de coisa que faz você dizer algo como “informação demais” logo em seguida.
J(nP): Você tá que tá, hein, cunhado! Me senti conversando com o Charlie do Two And A Half Men!

652.
J(nP): Ela [minha amiga] me estressa com essas conversas.
F: Que conversas?
J(nP): Cada hora ela tá apaixonada por um diferente, não tenho mais paciência! Depois de você e do término mesmo com o [censurado], parece que a menina atira mais para todos os lados do que antes!
F: Uau! Nunca imaginei que ela fosse tão Rambo!

651.
An: Aquele que falou comigo no seu celular era o seu irmão?
F: Sim, sim. O próprio.

domingo, 18 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (75)

650.
Ju: Ei, é impressão minha ou você tem algo a mais com aquela menina?
F: É complicado... Ai, minha coluna (sentindo dor)!
Ju: O que você fez com ela?
F: Com a menina ou com a coluna?

649.
P: (rindo histericamente).
F: Sabe, essa sua risada foi um tanto quanto Heath Ledger na pose de Coringa.

648.
Aa: Felipe, qual é aquele passo de dança que eu fiz no meu aniversário?
F: Qual? Aquele que o teu primo te ensinou?
Aa: Não, no aniversário antes desse.
F: Ah, eu não fui nesse teu aniversário.
Aa: Mas você não se lembra qual era o passo?
F: Uh, minha amiga, eu tenho um total de 109 habilidades, dentre elas, uma memória particularmente bem–dotada, mas, uh, olha a pegadinha: eu preciso estar presente para me lembrar de um determinado acontecimento.

647.
P: (no celular) E aí, mano, o que tá fazendo?
F: (sincero) Tô enchendo balões [para a festa de mais tarde].
P: Uh, gostoso!

646.
Aa: (fazendo malabarismo, ou algo parecido com isso, com uma vassoura).
F: Minha amiga, eu vou te dizer uma coisa com sinceridade: vassoura na mão de mulher só serve ou para voar ou para varrer.
Aa: (olhar maligno).

645.
Mãe: Você não pode matar carrapato.
Fa(i): O que tem que fazer, então?
Mãe: Tem que afogar no álcool e tocar fogo.
Fa(i): Por quê?
F: Porque eles são que nem vampiros.

644.
F: (no cinema, vestido com uma camisa social preta e calça jeans).
M(p): O quê, nós vamos pro Roda Pizza, pra [festa de] quinze anos? Pra onde nós vamos?

643.
F: Mano, você esta muito calado.
T: Foi mal, é que nos intervalos eu toco [violão].
F: Por favor, mate a ambiguidade dessa frase.

642.
P: Esse povo acha que eu sou meio louco ou é impressão minha?
F: Impressão sua. Totalmente louco seria mais acurado.

641.
J(nP): Eu acho que você deveria procurar sua menina de camisa vermelha do Ramones num manicômio.
F: E como eu poderia ver por baixo da camisa de força?
J(nP): Você não é o Superman?
F: Só com trinta e um anos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (74)

640.
J(p): Ah, tenho boas e péssimas notícias, qual começo?
F: Péssimas.
J(p): Humm... Na verdade, só tenho péssimas notícias, mas a frase tinha que ficar bacana.
F: Ah, qual é!

639.
J(nP): Seria bem felipe isso...
F: OK, você acabou de usar o meu nome como um adjetivo? Porque eu estou acostumado a vê–lo sendo usado como um verbo, mas como um adjetivo é uma novidade.

638.
F: Eu não conseguiria fazer isso.
J(nP): Por quê?
F: Porque colocar todos os meus segredos e pensamentos em algo tão tangível [quanto um diário] não me parece muito sábio. Prefiro guardar tudo dentro da minha cabeça onde somente eu tenho acesso total.
J(nP): Se eu tivesse a sua memória também faria isso, mas minha memória é tão ruim, tão ruim que sempre que descubro um esconderijo perfeito pros meus cadernos e esqueço qual era.

637.
F: Que tipo de homem adulto não tem um terno preto?
Jo: Matthew McConaughey.
F: Ele não conta. Sequer tem uma camisa!

636.
T: Amsterdã é um lugar legal. Pode–se fazer sexo onde quiser.
F: O problema é arranjar consenso.

635.
T: Humm... Qual é a posição dela [sobre esse assunto]?
F: Que é errado, mas eu acredito que com o professor certo e alguma paciência, ela aprenderia fácil, fácil a posição do missionário (piscadela).

634.
P: (irônico) Mas não nos esquecemos que JESUS NOS AMA.
F: Jesus nos ama como irmãos (piscadela). Ironicamente, o diabo também.
P: (risos) Somos mega–especiais por isso.

633.
P: “Eu estou parado em frente à Porta do Paraíso, mas sem nenhuma vontade de entrar”. Lembra dessa frase?
F: Perfeitamente.
P: Com você ela é da seguinte maneira: “Eu estou parado em frente à Porta do Paraíso, mas estou com medo de entrar”.
F: Nós realmente temos um problema com essa porta, não temos?

632.
P: Pergunte à minha ninfa bebê, mano. Ela deve saber.
F: “Ninfa bebê”? Sério? “Senhora do Destino”? Giovanni? Você vai mesmo fazer essa referência?

631.
C: Ah, [tomar banho de] banheira é tão bom!
F: Sim, sim. É demais! Nada melhor do que ficar boiando n’água e brincando com um patinho de borracha amarelo.
C: E com aquelas espumas!
F: E com outro patinho de borracha amarelo!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (73)

630.
V: Eu não gosto quando as pessoas me tocam.
F: Consulta no ginecologista deve ser um pesadelo para você.

629.
F: Você acredita que Deus vai te proteger de todos os perigos?
Rf(p): Acredito.
F: Então, uh, por que você olha para os dois lados quando vai atravessar a rua?

628.
F: (sorrindo) Você vai perder.
Ln: (arrogante) Por quê?
F: Porque eu sou mais inteligente do que você.

627.
Rf(pp): Eu não escrevo para o mundo, escrevo para mim, no papel, não há crítica, ele apenas me aceita como eu sou.
F: Ah, que perda o mundo teria se seus ídolos pensassem da mesma forma!

626.
F: E aí, como foi a aula de hoje?
J(p): Cara, eu só fui para o segundo horário. Ecologia, eu me garanto estudando só. História, já basta a minha vida.

625.
F: Eu não acredito que você perdeu o seu celular... De novo!
Co: Eu não perdi, eu coloquei em um lugar que não me lembro agora, é diferente.

624.
F: (jogando DBZ Infinite World) Desculpa, meu primo.
R(p): Por quê?
F: Porque eu não posso te deixar mais me acertar.

623.
Co: Felipe, se você fosse a [menina que eu detesto e que me detesta também] e me visse vestida desse jeito, o que faria?
F: (olha para ela) Diria que você esta maravilhosa e falaria mal de você pelas costas.
Co: (feliz) Perfeito!

622.
M(p): (usando um sapato que mais parece uma meia).
F: Ei, [meu primo], por que você esta usando um sapameia?
J(p): Ou seria uma meiapato?

621.
B: Me diz uma coisa que você nunca diria para a sua namorada.
F: Essa calça [que você esta usando] é pra lá de feia.
B: (rindo) E é por essas e outras que não estamos namorando.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (72)

620.
An: (falando sobre o Ciaba).
F: (nostálgico) Essa sua paixão... Você me lembra a alguém.

619.
Co: OK, eu sei que não sou sua namorada ou coisa do tipo, mas você é um homem, então tem de ser atormentado com essa pergunta: no que você esta pensando?
F: Em como não faz sentido alguém tentar dar o golpe do baú em mim, digo, eu sou mais pobre do que as suas opiniões sobre os conflitos geopolíticos no Uzbequistão.

618.
Fa(i): Mãe, acabou o meu desodorante.
F: Isso explica muita coisa.

617.
Pa: As complicações da minha vidinha pacata já se foram.
F: Puxa, que pena! Bem, daqui a pouco as complicações voltam e a vida fica agitada de novo!

616.
F: Ah! Eu sou o Rei do Videogame!
Co: (olhar intimidador).
F: (engole em seco) Um servo leal da Imperatriz.

615.
F: Ei, velho, e se a [censurado] te dissesse que tá grávida?
Ca: (olhar desesperado) Puta que caralho, não!

614.
P: O meu diabo tem topete, mano.
F: Eu juro que entenderei essa metáfora algum dia!

613.
F: Sério, quão bêbada você esta?
B: Bêbada o suficiente para me “esquecer” que tenho namorado, mas não o suficiente para você se sentir culpado.
F: Que romântico!

612.
Vovó: Felipe, esse xarope que você tá tomando é o mesmo que a minha mãe tomava?
F: Duvido, vó. Digo, o xarope que a sua mamãe tomava ou já acabou ou já estragou, esse daqui [que eu tô tomando] é de uma leva totalmente diferente.

611.
P: Felipe, você vai entrar no computador agora?
F: Sei não, mano, não tem espaço grande o suficiente para eu passar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Crônicas da Minha Vida (71)

610
F: Primo, eu te amo, então é por isso que te darei o seguinte conselho: pare de se esforçar tanto para impressionar as mulheres, você não tem que fazer isso, precisa fazer com que ela ache que você é o prêmio, que você quem precisa ser conquistado, confie em mim.
M(p): Como é que você sabe dessas coisas?
F: Ah, bem, eu fui treinado pelos melhores (piscadela).

609.
B: O que você quer fazer?
F: Várias coisas. Eu quero te convidar para sair comigo, ter uma conversa agradável, fazer algumas piadinhas bobas, usar em você o charme que eu não tenho e, mais tarde, entrar nas suas calças.
B: Meu namorado te espanca se fizer qualquer uma dessas coisas.
F: Então vamos saltar logo para a parte em que eu entro nas suas calças, pelo menos assim eu estarei sorrindo de orelha a orelha quando ele me espancar.

608.
Idiota: (falando besteira).
F: OK, eu estou morrendo de fome e o meu sanduíche esta me esperando bem ali, então faz o seguinte: me manda o restante dos xingamentos por e-mail. Licencinha.
Co: (risos) Eu tô começando a curtir essa nova personalidade dele.

607.
F: (leva uma bofetada).
Rf(p): Isso foi por ter quebrado o meu coração!
F: Sério? Porque me parece que foi por não ter ligado mesmo sabendo que você ia passar essa semana aqui em Belém.
Rf(p): Não mesmo! Você vai levar esse bofete quando menos esperar!
F: Você sabe que eu tô doente, né?
Rf(p): Você sabe que eu não dou à mínima, né?

606.
T: Mas eu já tô saindo e você vai ficar com ela.
F: Nem. Ela acabou de sair.
T: (risos).
F: E não pense que eu não notei o trocadilho.
T: Desconfiaria que o verdadeiro Felipe estaria no Acre e que eu estaria conversando todo esse tempo com o Dark Felipe, se não notasse.
F: O quê? Estamos vivendo em Hyrule agora?

605.
F: Sabe o que dizem sobre corações assustados?
An: O quê?
F: Que precisam escutar as batidas de outro coração para se recuperar do medo.

604.
P: Pra mim ela sempre será aquela menininha gaga que conheci há anos. Você deve cuidar dela agora em diante.
F: Eu vou protegê-la, não duvide um segundo qualquer disso.

603.
F: Então, pra donde você foi?
P: (risos) Emocontro, cara, acredita?
F: Não.

602.
F: Bem, seja bem-vindo de volta ao jogo.
P: Obrigado, mano.

601.
F: Então, quem da sua família é militar?
An: Meu pai (exército) e minha mãe (PM).
F: (pasmo) Sua mãe é PM?
An: É.
F: (pasmo) Do tipo que vai pra rua e bang bang bang?
An: E.
F: (sorrindo) Eu já disse que adoro falar com você?