quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (60): Game Over...

500.
“Meu nome é Felipe Cruz, e eu sempre acredito nos meus amigos e na minha família”.

499.
“Acredito que a sensação de solidão é uma experiência universal humana, acredite se quiser, mas existem toneladas de pessoas em meio a essa experiência nada agradável... Talvez porque estejam se sentindo abandonadas... Talvez porque perceberam não ser tão auto-suficientes como pensavam... Ou talvez porque deveriam ter lidado diferentemente com uma situação... Quanto a mim, foi quando eu percebi não ser tão bom quanto imaginava... De um jeito ou de outro, quando você chega ao ‘fundo do poço’, há uma escolha a se fazer: ou se deixa afundar em autopiedade ou decide engolir essa sensação e subir o poço em busca do topo – a escolha é sua”.

498.
“Relacionamentos no mundo real não funcionam como na tevê e nos filmes, não há aquela história de ‘Será que eles vão ficar juntos?’, ‘Será que eles não vão ficar juntos?’, e eles enfim ficam juntos e vivem felizes para sempre... Isso é idiotice... Nove de dez relacionamentos acabam porque as pessoas não eram certas uma para a outra desde o começo, e metade daqueles que se casam, divorciam-se de qualquer jeito... Por meio de tudo isso, estou dizendo que eu não sou um cínico, não sou, para mim amor é uma questão de empurrar caixas de chocolate garganta abaixo e, em algumas culturas, uma galinha... Posso parecer um otário, mas pouco me importo, afinal, eu realmente acredito nisso. Resumo da ópera: casais que são realmente almas gêmeas passam pelas mesmas coisas que quaisquer outros casais, mas a grande diferença é que eles não desistem, um dos dois não ficará de braços cruzados e lutará pela relação e se verdadeiramente forem almas gêmeas, eles darão certo, porque sempre alguém fará a coisa certa”.

497.
“Acredito que não há nada mais importante na minha vida que as pessoas ao meu redor, sejam elas parte da minha família ou não, não há diferença alguma, pois foi graças a essas pessoas que eu me tornei quem sou, talvez nunca poderei mostrar toda minha gratidão, mesmo assim irei tentar – nunca as abandonando independente da situação, as aceitando quando mudarem e sempre tentando protegê-las de se magoar, assim como nunca as deixando cometer os erros que eu posso evitar, afinal, foram essas pessoas que fizeram florescer em mim um desejo insaciável de ajudar os outros e de me tornar um médico, portanto se eu não puder protegê-las, se eu não puder ajudá-las, como possivelmente poderia ajudar e proteger os desconhecidos?”

496.
“Todos temos os nossos heróis. Alguns são de papel e tinta, outros são de carne e osso – aquelas pessoas que conseguem te animar nas piores situações, te estimulam a enfrentar uma árdua batalha e sempre vêm ao seu socorro quando o perigo é grande demais para ser vencido... Talvez seja porque admiramos tanto essas pessoas que, na maioria das vezes, não percebemos como são falíveis e imperfeitos... Do mesmo jeito que nós. No final do dia, o maior gesto de heroísmo é admitir sua própria humanidade. Quanto a mim, bem, aquela pessoa sempre será o meu herói”.

495.
“Existem arrependimentos de todas as formas e tamanhos. Alguns são pequenos, como quando você faz algo errado, mas por uma boa razão. Alguns são maiores, como quando você decepciona um amigo. Alguns de nós escapamos da dor dos arrependimentos fazendo a escolha certa. Alguns de nós temos pouco tempo de arrependimento porque estamos sempre olhando para o futuro. De vez em quando, precisamos lutar para, enfim, podermos superar o passado. De vez em quando enterramos nosso arrependimento prometendo mudar quem nós somos. No entanto, nosso maior arrependimento não é aquele por tudo que fizemos... É aquele por tudo que não fizemos. Quanto a mim, bem, eu somente tenho um arrependimento na vida: de nunca ter dito a ela ‘Eu te amo’”.

494.
“Nesse exato momento há um total de 6.470.818.671 pessoas no mundo. Algumas estão correndo assustadas. Outras estão somente tentando voltar para casa. Há aquelas que contam mentiras para sobreviver durante mais um dia enquanto há outras que enfrentam a verdade. Algumas estão impregnadas com maldade, que guerreiam com prazer. Algumas estão repletas de bondade, que buscam pela paz. Seis bilhões de pessoas no mundo. Seis bilhões de almas. Incrivelmente, de vez em quando você somente precisa de uma única pessoa”.

493.
“Obrigado pela sua inspiração. Obrigado pelos seus sorrisos, pelo amor incondicional que me carregou durante anos. E, acima de tudo, obrigado pela minha vida, pela pessoa que eu me tornei, por tudo que realizei e por tudo que realizarei. Muito obrigado. Eu nunca te esquecerei, Homem Sábio”.

492.
“Por que o mundo esta tão distorcido? De onde vem essa distorção? Por que há pessoas que são deliberadamente más? Essas pessoas não percebem que seus atos machucam os outros? Por que a existência da Humanidade é uma eternamente em conflito? Por que há os que dominam e os que são dominados? Por que machucamos uns aos outros? E, apesar de tudo isso, por que as pessoas continuam vivendo, continuam esperando por um dia melhor?”.

491.
“Antes de terminar o Ensino Médio, rascunhei o seguinte escrito no meu caderno: ‘Eu realmente gosto de estudar’. Dois anos mais tarde, me descubro pensando em como o verdadeiro sentido de ‘estudar’ é constantemente mal-interpretado por nossos professores e por nossos pais. O aprendizado deve ser tanto estimulante quanto divertido”.

Crônicas da Minha Vida (59)

490.
P: Oi, totoso. Tudo bem?
F: “Totoso”? Sério? Era assim que a minha tia me chamava quando eu tinha sete anos!

489.
T: Agora eu vou ver se posso fazer algo por você.
F: Você pode pedir para o seu Pai dar um sinal de existência, algo como, ah, depositar oito milhões numa conta no meu nome.

488.
F: Há uma imperativa evolutiva que nos faz se importar com nossos amigos e família e ninguém mais.
L(p): Engraçado, nunca pensei que você fosse menos evoluído que eu.

487.
L(p): (triste) Ele era o amor da minha vida...
F: Bem, você sabe o que dizem sobre o amor...
L(p): Quê?
F: (cantando malmente) There’s a new love that’s born for each one that has died.

486.
F: Aquela dali não é a menina que vez ou outra esta entre os primeiros nos Simulados?
J(p): É ela mesmo. As aparências enganam, né?
F: Se enganam! Puxa! Ela é a mulher perfeita! Inteligente, linda e beberrona!

485.
T: (abismado) Onde você encontra essas mulheres?
F: (sorrindo de orelha a orelha) Sou guiado por uma luz divina.

484.
L(p): Terminei com o [meu namorado].
F: Qual o motivo dessa vez?
L(p): Nada de muito importante, não. A MÃE do FILHO dele apareceu lá em casa querendo saber onde ele estava, pelo visto, não tem pagado a pensão.
F: Poderia ser pior.
L(p): Como possivelmente poderia ser pior?
F: Ela poderia ser MÃE do FILHO dele e também IRMÃ dele [do namorado]. Incesto é errado, muito errado.

483.
C: Safado!
F: Com cara de santo (piscadela).

482.
M(p): Muita gente [do Ideal] tentou chegar nas duas [as gêmeas] e fracassou, né?
Amigo do Primo: (desinteressado) Não.
F: (risos) Se ferrou!

481.
Ba: Pois é, eu fiquei sabendo que alguém se deu bem (assovio).
F: (indignado) Você contou pra ela?!
Co: (nem ligando) Que foi? É apenas a [censurado].

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (58)

480.
P(p): Ó, Felipe, tô mordida já, não vem mexer comigo, não!
F: E repelente é tão barato...

479.
Ad: (sem jeito) Então, uh, você não é mais virgem?
Mi (♀): Pff... Anos atrás, um caminhoneiro chamado Zé.
F: Licença, ahn, por acaso eu entrei numa máquina do tempo e de repente apareci no cenário de Dawson’s Creek?

478.
F: Ele é gay?
Ca: Ele é gay!
F: Gay, gay?
Ca: Gay, gay!
F: (incrédulo) Que puxa!
Ca: (estupefato) Eu sei!
F&Ca: Não que haja algo de errado com isso! É a opção de cada um!

477.
L(p): Eu quero me casar com um cara sensível, inteligente e sarado.
F: Você não pode se casar com um cara assim.
L(p): (indignada) Por que não?
F: Porque esse cara tá namorando outro cara.

476.
Mi (♀): Eu preciso de você [para me ajudar com uma questão de Química]. Agora.
F: (olha ao redor) O quê? Tá falando comigo? Sério? Mas eu não uso saias!

475.
F: Você pode me explicar novamente à classificação das amigas do seu namorado?
Ba: Não é a classificação das amigas do meu namorado, mas das mulheres que falam com ele.
F: Que seja.
Ba: Bem, toda e qualquer mulher que fale com ele é uma vaca, uma vaca pode ser ou uma vadia ou uma vagabunda, por exemplo, a [censurado] é uma vaca vadia, a [censurado]² é uma vaca vagabunda e a...
Co: E eu?
Ba: (silêncio profundo).

474.
Ba: Ah, eu odeio usar sutiã!
Co: Também! É tão opressivo e não-natural!
F: Os caras nunca acreditariam nas conversas que vocês têm na minha frente.

473.
Ca: Meu primo sofreu um acidente de moto!
F: Quebrou algo?
Ca: Não, ele tá bem. Foi só um susto mesmo.
F: Perguntei sobre a moto.

472.
L(p): Por que homem trai?
F: Porque mulher faz cu doce.

471.
Garçom: Posso levar os pratos?
F: Pode levar até a conta se quiser!

domingo, 23 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (57)

470.
M(p): Eu fico pensando em pegar as duas [as gêmeas] ao mesmo tempo.
J(p): Isso seria incesto.
F: De onde eu venho o nome disso é sacanagem mesmo.

469.
Ba: Nossa! Acordei amarga hoje!
F: E eu nem vou fazer a piada que pensei porque estamos próximos demais e você poderia descer a porrada em cima de mim.

468.
F&Jo: (num corredor do terceiro andar de um prédio, no qual só havia uma porta).
F: (fazendo graça) Cara, peraí, você nem sabe qual é a porta da menina, ela não te disse o número.
Jo: (entrando na brincadeira) Eu aposto nessa aqui.
F: (momento de silêncio) Pois somos dois.

467.
Solteiro: (tenta uma cantada tosca).
Ba: Ah, vai tentar essa com outra.
Solteiro: (se retira).
Ca: Pobre coitado.
Ba: Pobre coitado? Pobre de mim!
Ca: É preciso muita coragem pra um cara chegar numa menina e você detonou ele.
Co: Que seja! Vocês não têm ideia do que é ser cantada sempre que sai de casa.
F: (imitando a voz da amiga) “Oh, pobrezinha de mim! Eu sou uma garota bonita e todo mundo em todo lugar que me pagar bebidas e transar comigo!”.
Ca: (imitando a voz da namorada) “Oh, pobrezinha de mim! Eu queria pedir deliciosas bebidas cor-de-rosa com pedaços de fruta de verdades que os caras gostam secretamente, mas não podem pedir porque os outros ririam deles”.
F: (pasmo) Cara!
Ca: É uma delícia!

466.
Jo: Acho que eu vou aposentar os testículos.
F: (confuso) Humm... Como eu vim parar nesse assunto?

465.
Jo: (decepcionado) Você é a [censurado]? Pensei que fosse um mulherão de 1,70m de altura, mas você só é uma mulher padrão de 19 anos.
Mi (♀): (de bom humor) Ah, desculpa por não ser alta.
Jo: Tudo bem, eu não sou alto mesmo.
Mi (♀): E nada que um salto alto não resolva, ora... As altas não podem usar salto alto.
Jo: Claro que podem! Mas ficam parecendo girafas.
F: Nada que tirar a roupa não resolva.
Jo: Realmente.
Mi (♀): É verdade, é verdade.
Jo: (sem entender) Ahn?

464.
F: (triste) Então, uh, você realmente vai embora?
Co: (triste) Sim, sim.
F: Eu vou sentir saudade, muita saudade.
Co: E eu vou te esperar ir me visitar, então, por favor, não demore muito, ou eu posso acabar esperando pelo resto da minha vida.

463.
F: (no MSN) Que milagre! Ainda esta fazendo Sol e você no MSN!
T: É que vim lhe trazer esse humilde presente...
F: Ôpa! Presente sempre é bom! Cadê? Cadê? Peraí, não é mais Cadê, né? Agora é Yahoo. Yahoo? Yahoo?
T: Cê quis demais [com essa triste piada].

462.
T: ... Agora eu tô fazendo aquela faxina [no Orkut e no MSN] que deveria ter feito há muito tempo.
F: Sim, sim. Imaginei que estivesse fazendo. Admito, no entanto, que o “Limpeza” no seu subnick [do MSN] deu a dica.
T: Pensei em “Limpeza” ou “Dia de faxina”. Qual fica melhor? Eu posso mudar.
F: Humm... Posso pensar numa terceira opção? Numa de pH = - 1?
T: Mande.
F: “Colocando o lixo pra fora”.

461.
F: Dizem que o segredo da felicidade é ter uma memória curta.
J(nP): E é mesmo?
F: Sei lá.
J(nP): A Dori não parece ser muito feliz.
F: Quem?
J(nP): A Dori. Nunca viu Procurando Nemo?
F: Eu não acredito que você fez essa referência.

sábado, 22 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (56)

460.
P: Bora ir lá embaixo, pegar vento, fumar uma água...
F: Impressão minha ou isso foi uma referência ao Deep Purple?
T: (rindo) “Smoke On The Water”.

459.
F: Posso confiar em você ou terei de vestir a minha camisa vermelha?
T: Não sei... Isso nem eu sei.
F: Pois toda vez que sairmos juntos, estarei vestindo uma camisa vermelha.

458.
P: Sua mãe tem uma espiã na sala?
F: Tem, tem. Desde o começo do outro semestre.
P: Mas pra que isso? Só pra te vigiar durante a aula? Pra ver se você não foge com uma garota magricela, branca, de cabelo preto e que gosta de indie rock?

457.
T: Mano! Tudo beleza?
F: Rapaz, aqui em casa não, mas na academia... Ó, beleza!

456.
F: Sabe, você faz tanta confusão pelo fato de eu ser um ateísta, mas nem percebe que o seu Grande Cara também é.
Rf(pp): Que besteira é essa? Deus não é ateu!
F: Claro que é! Ou por acaso Ele acredita numa entidade superior?

455.
Co: Eu sou uma jovem e inocente donzela.
F: (tendo convulsões de riso).

454.
F: Ela [nossa conhecida dos tempos de escola] esta namorando um cueca?
P: Sim, sim.
F: Mano, isso é triste. Com licença, eu vou ali no cantinho sentar e chorar.

453.
T: Eu prefiro demorar mais pra chegar [ao meu objetivo], mas com certeza de todos os passos que eu tô tomando.
F: Essa é uma atitude muito madura, muito madura até mesmo pra você.
T: Eu não tenho a idade que aparento [dezenove anos], nem a idade que cê pensa que eu tenho [33 anos]... Vou ficar feliz seguindo esse caminho.
F: Eu colocaria essa frase no Orkut (piscadela).

452.
Rf(pp): Você ainda guarda rancor daquela pessoa?
F: Não, não. Rancor é um sentimento inútil, senti-lo não mudará nada.
Rf(pp): É quando você diz esse tipo de coisa que eu sinto que você esta perdendo a sua humanidade...

451.
L(pp): Há quem diga que o segredo da felicidade é ter uma memória fraca.
F: Isso explica muita coisa.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (55)

450.
Rf(pp): Mentir é errado.
F: Não, não. Mentiras são como crianças: dão trabalho, mas o futuro depende delas.

449.
Mi (♀): Bissexualidade duplica suas chances de ficar com alguém no sábado à noite.
F: Sabe, é por comentários como esse que nós somos amigos.
Mi (♀): Ah, quer dizer que somos amigos?
F: Eu não conto pra ninguém se você não contar.

448.
P: Ela [ex-namorada do nosso amigo] não mandou uma mensagem dizendo que ama ele [nosso amigo]?
F: (estupefato) É uma cilada, Bino!

447.
Ca: (contando uma história terrivelmente chata).
F: Sabe, velho, isso foi quase tão interessante quanto aquele vídeo de um macaco dando banho em um gatinho.

446.
F: Ei, era a sua irmã que namorava um ginecologista, né?
Co: Era.
F: E que fim levou esse cara?
Co: Ela terminou com ele. Disse que não se sentia bem ficando com alguém que conhecia a vagina dela melhor do que ela.

445.
T: O sorvete estava gostoso.
F: Por favor, nunca mais diga isso! É quase tão ruim quanto daquela vez em que você virou pra trás e disse “Leite é bom”.
T: OK, mas vacas também dão leite (piscadela sacana).
F: Que metáfora perversa!

444.
F: Sabe quando você tem aquelas ideias mirabolantes que, inicialmente, parecem ser estúpidas, mas acabam dando certo no final?
P: Sim.
F: Pois é. Este é um ótimo momento pra ter uma delas.

443.
F: Ocupado?
T: Agora sim.
F: Comigo?
T: Não.
F: (owned).

442.
Co: Qual é o seu maior arrependimento?
F: Acredite ou não, mas eu não tenho nenhum arrependimento.

441.
M(p): Qual é o processo [de estudo] de vocês?
F: Você realmente quer saber?
M(p): Claro.
F: Bem, começa com alguém gritando “Holla” e termina conosco no PS3.
J(p): E se sobrar um tempinho, eu gosto de gritar “Thundercats, ho-oh!”.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (54)

440.
J(p): Olha, não é querer ser arrogante nem nada parecido, mas olha como a qualidade do nosso almoço tá decaindo: começamos na Bob’s e agora estamos almoçando no posto, daqui a pouco vamos comer o completo aqui da esquina.
F: Você quis dizer “compreto”, meu primo.

439.
F: O que é um predicado?
Todo Mundo Para Quem Eu Perguntei: Não sei.

438.
M(p): Ela [uma menina linda do cursinho] tem muito peito, mas pouca bunda.
J(p): Ah, mas hoje em dia você pode comprar bunda.
M(p): E peito também.
F: E, infelizmente, também pode comprar uma pá.

437.
P: Você gosta de cemitérios?
F: Não, não. Passo tempo demais neles para gostar.

436.
F: Primeiro o cara compra o comprido, quebra-o, põe o pozinho numa colher, esquenta com um isqueiro, daí põe o líquido dentro de uma seringa e insere a heroína no braço, fica doidão em quatro minutos.
J(p): Como diabos você sabe disso?
F: Uma garota me mandou um clipe em que mostrava isso. Além do mais, isto é, de certa forma, conhecimento químico, então eu preciso saber.

435.
Mi (♀): Suas respostas estão ficando cada vez melhores.
F: Obrigado.
Mi (♀): Eu não gosto disso.

434.
Sorte de hoje: A dança é a linguagem oculta da alma.
F: Minh’alma é muda!

433.
M(p): Peraí, você tá realmente dizendo que a [gêmea número II] tem namorado simplesmente por que “tá com essa sensação”?
F: Sim, sim.
M(p): Isso é estranho! Normalmente você diria algo como “Eu sei que ela tem um namorado porque ela olha ligeiramente pra esquerda quando tá comendo pão de jiló” ou coisa parecida!

432.
J(p): Então, mesmo depois de tudo que aconteceu e que provavelmente acontecerá, você vai continuar tentando?
F: (sorriso de pierrô) É como na música: Try, Try, Try.

431.
J(p): Você tá estranhamente quieto, aconteceu alguma coisa?
F: Não, não, tô apenas com saudade de uma pessoinha, Mary.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (53)

430.
Mãe: (dando uma dica) A espiã senta na diagonal.
F: Puxa, mãe, que ótima dica! A sala é um retângulo, logo tem duas diagonais e todo lugar de uma diagonal faz parte de uma reta paralela!

429.
F: Qual é o filme que com certeza iremos assistir em 2010?
J(p): Não sei.
M(p): God of War?
F: Não, Prince of Persia.
J(p): God of War só vai lançar lá pra 2012, isto é, SE o mundo não acabar até lá. Ah, não. O mundo só vai acabar no dia 21 de dezembro às 12 horas. Legal, né? O mundo vai acabar no Japão, mas ainda teremos doze horas de vida, poderemos ver as filmagens dos desastres no Youtube.

428.
F: Ei, a [nossa conhecida dos tempos de escola] ainda é virgem?
P: Eu não sei, eu não sei. Hoje em dia, antes de concordar com qualquer coisa, leio o contrato palavra por palavra e ainda peço duas semanas pra pensar antes de assinar!

427.
F: Dar em cima da irmãzinha caçula da sua amiga maligna não foi exatamente uma boa ideia.
Jo: Não, não, uma boa ideia seria um relógio-torradeira, te acordaria com um waffle bem na cara! Bam!
F: (balança a cabeça negativamente).

426.
J(p): (fazendo uma citação) “Quase morrer não muda nada, morrer muda tudo”.
F: Essa é a assinatura do e-mail dele.

425.
F: Sabe, acabei de perceber que eu não faço à menor ideia de como conseguir conquistar as garotas com que me relacionei.
P: Acho que é justamente por isso que você conseguiu.

424.
F: Como eu estou?
M(p): Como um idiota.
F: (sorrindo) Perfeito.

423.
Mãe: Felipe, você esta indo dormir muito tarde.
F: E tô acordando muito cedo e não tô dormindo na aula, então não tem problema.
Mãe: É impossível que você não esteja dormindo na aula! Não dando nem uma cochiladazinha!
F: Pergunte pra sua espiã.
Mãe: Eu vou pedir pra mãe dela perguntar.
F: Ótimo. E mande-a ficar longe das minhas pernas, elas já têm dona!

422.
F: E aí, como vai à namorada?
Jo: Terminamos.
F: (pasmo) Por quê?
Jo: Ela é uma garota woo, monogamia não esta no seu sangue. Ela pertence ao mundo. Ela precisa wooar. Deus a abençoe!
F: (boquiaberto) Você é estranho.

421.
Jo: Só tem um jeito de nós decidirmos isso: “Barata, Pé e Bomba Nuclear”.
F: OK, e o que diabo é isso?
Jo: É um joguinho bem simples: bomba nuclear destrói o pé, pé esmaga a barata, barata sobrevive à bomba nuclear.
F: Ah, não poderíamos apenas jogar “Pedra, Papel e Tesoura”?
Jo: Sim, mas qual seria a graça?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (52)

420.
Ca: (no banheiro).
F: Velho, você não vai lavar as mãos?
Ca: Não, agora eu sou mal.
F: Cronicado!

419.
F: (no MSN) Sabe, eu acho que você tem os requisitos maquiavélicos pra ter sua própria risada diabólica.
P: (risos) Alguma sugestão?
F: Humm... Que tal algo como “Bwahahahah”?
P: Vou pensar... Ou K6K6K6K6K6K6K6K6.
F: Eu sinceramente não sei como você possivelmente produzirá esse som.

418.
Ca: Se mamãe descobrir que eu te emprestei isso, ela vai chutar tanto a minha bunda que eu vou acabar perdendo ela.
F: (brincando) E nós, definitivamente, não queremos que isso aconteça. Sério, cara, a [sua namorada] me falou várias vezes que o seu charme é a sua bunda, sem ela, a menina teria terminado contigo há muito tempo!

417.
Co: Felipe? O que você tá fazendo aqui?
F: Eu poderia te fazer a mesma pergunta.
Co: Eu estudo aqui!
F: Eu poderia te fazer uma pergunta diferente.

416.
P: Já te disse o ditado, “apressado como cu cru”. Ninguém quer comer cu cru. Pode ter surpresas desagradáveis.
F: Eu fui o único aqui que se lembrou daquela história da amiga da prima do [censurado] quando deu o cu pro namorado e, bem, acabou deixando outras coisas saírem também?

415.
Mi (♀): Se eu não posso te chamar de Lipe, então do que posso te chamar?
F: Bem, você pode me chamar de Sr. Escritor. Não, peraí. Nunca me chame assim.

414.
Ba: Como você sabe disso?
F: Do mesmo jeito que eu sei que o sonho do [seu namorado] era ter um pônei quando era pequeno.
Ba: (olha para o namorado).
Ca: Ah, qual é! Quem não queria?
F: Qualquer um que não fosse uma menininha de oito anos.

413.
F: Não fique com raiva.
Co: (muito puta) Eu não tô com raiva. Eu tô feliz. Eu tô adorando ser tratada como uma idiota.
F: Isso explica os seus sapatos.

412.
F: Bem, é o final perfeito de uma história de amor, porém não é a história dela, ela ainda vai continuar procurando o amor da sua vida.
Ca: (comicamente triste) Cara, por que eu nunca digo coisas assim?

411.
P: Digamos que a Srta. Insegurança te liga agora e aceita namorar com você. O que você faria?
F: Eu diria “Srta. Insegurança, preciso pensar”, daí desligaria o telefone, discaria o seu número e te pediria para me convencer a NÃO aceitar o pedido.

domingo, 16 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (51)

410.
F: Vem cá, me deixa ler a sua mão.
Co: (puta da vida) Que tal apenas um dedo? O maior de todos.

409.
F: Mostre-me os seus poemas.
Mi (♀): (encantada) Ninguém nunca quis ver os meus poemas.
F: Bem, eu quero ver os seus poemas e eu também quero um pedaço desse pastel, licença.

408.
Co: O que você acha que eu devo fazer?
F: Humm... É relativo. Nesse exato momento eu acho que você deveria escovar os dentes, há um pedação de carne preso entre eles.

407.
M(p): Elas [as gêmeas] inverteram de calça, uma esta usando a da outra.
F: (pasmo, olha para o primo) Meu primo, caramba! Caramba! Eu descobri quem nasceu primeiro das duas, sei quem é a canhota, quem é a destra, sei o nome de cada uma delas, consigo diferenciá-las apenas pelo tom de voz, mas, caramba, eu nunca repararia nessa permutação de calças! Sério! Meu primo, agora você é o meu herói! Eu vou me converter ao mangaísmo! Você é meu deus e eu te venero! Amém!

406.
P: Sinceramente, odeio filmes de terror.
F: Você odeia filmes de terror? Mano, 70% do que você escuta e adora pode ser encontrado num filme de terror! Nudez incluída!

405.
Co&Ba: (brigadas).
F: OK, suas estúpidas, prestem atenção: vocês duas são melhores amigas desde aquele bendito dia em que eu as apresentei no shopping! Sério, nunca vi duas mulheres serem tão grudadas sem estarem namorando! Durante quatro malditos meses eu fiquei separado do meu melhor amigo e certamente não quero que ninguém tenha que passar por isso, nem o meu pior inimigo, então parem de besteira, façam as pazes e se abracem! Humph!
Co&Ba: (se entreolharam).
Ba: É impressão minha ou ele acabou de nos chamar de “estúpidas”?
Co: Não é impressão sua, ele nos chamou de “estúpidas”.
F: (engole em seco) Merda. (olha para o céu) Ah, eu não sou um homem religioso, mas se você estiver aí, me salva, Superman!

404.
F: Isso é mau.
P: (triste) Sim.
F: E não mau de um jeito bom como, por exemplo, quando a menina tá vestida com uma roupa de estudante, te olha sexymente e diz “Eu tenho sido uma menina muito, muito má”.

403.
P: Ele não vai escutar a gente.
F: Humm... Que acha de sequestrá-lo?
P: Mas será eficaz? O que acha?
F: Que não é um plano perfeito, mas tem resultado em curto prazo. Se o vendarmos durante o sequestro, será difícil para ele encontrar o caminho de volta.

402.
F: Sua namorada diz ter sentido ligeiramente que a Patty Smith talvez volte atrás do nosso irmãozinho, você sabe que de jeito nenhum poderemos ficar de braços cruzados caso isso aconteça, né?
P: Isso é verdade, mas como você acha que podemos nos meter nisso?
F: Bem, eu pensei em dar um pisão nela e depois tocar fogo. Uma estaca no coração também poderia ser efetivo.

401.
F: Faz tempo que eu não falo com o [censurado], a succubus tá sugando-o todinho, todinho...
J(nP): Quem?
F: A namorada dele, [censurado]. Como o [censurado] é a reencarnação de Satã, ele não poderia namorar uma mera humana, logo imagino que a [namorada dele] também seja um demônio, precisamente, uma succubus, que é um demônio sexual.

sábado, 15 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (50)

400.
P: Tô ouvindo essa banda nacional, o Ocultan, o tema central é a quimbanda. Então eu fico assim, meio perturbado, saca os nomes das músicas, olha no meu MSN.
F: (olhando) “O Sangue, A Maior Oferenda (Nova Versão)”. Humm... Sabe, é por essa e outras que a [sua namorada] te chama de vampiro.

399.
Ba: Caramba, você tá horrível!
F: Bem, eu passei a noite em claro com a [censurada] comparando para ver quem tem a vida amorosa mais patética. A boa notícia é: (sorriso) eu ganhei!

398.
Ca: Ei, alguma dica do que eu posso fazer pro nosso [meu e da minha namorada] aniversário [de oito anos de namoro]?
F: Cara, se você me perguntasse há algum tempo, eu provavelmente teria, mas, bem, o romântico dentro de mim tá sete palmos abaixo da terra.

397.
Co: Então, como vai com a espiã?
F: Aparentemente, ela gostou das minhas pernas.
Co: Humm... Fetiche por palitos de dente?

396.
C: Felipe, você é um gênio!
F: Mas eu não quero ser um gênio, tenho problemas o suficiente sendo um homem comum!

395.
Jo: (bêbado) Eu vou ali no banheiro e pego ela [garota perto do bar] quando voltar!
F: Confiança de bêbado é uma coisa terrível.

394.
F: Na maioria das vezes, eu escuto um “Eu te odeio” e depois descubro a minha língua passeando na boca da menina. Nada contra, é uma ótima sensação, mas, caramba, quando eu vejo o [grande mano esbranquiçado] e a [namorada dele], eu fico a me perguntar qual será o gosto de um beijo antecedido por um “Eu te amo”.
Rf(pp): É o gosto daqueles nossos beijos de antigamente.
F: Hortelã?

393.
F: Jerry Siegel e Joe Shuster acertaram em cheio: há a mulher que é o amor da sua vida e há aquela por quem você é eternamente apaixonado, com um pouquinho de sorte, elas podem ser a mesma pessoa.
Co: Eu tenho um trevo de quatro folhas, você quer emprestado?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (49)

392.
Co: Você acha que algum dia nós teremos uma vida pacífica?
F: Eu sinceramente espero que não.

391.
Co: (pasma) Menina, por que você fez isso no cabelo?
F: (se metendo na conversa alheia) Não é óbvio? Mulher, quando leva um fora, faz merda no cabelo (piscadela).

390.
Rf(pp): Eu não entendo porque ele [meu namorado] simplesmente não consegue vir comigo a igreja!
F: (pensativo) Talvez porque ele não queira gastar duas horas do domingo escutando diferentes maneiras de como irá para o inferno.

389.
F: Por favor, diga outra vez o xaveco que você usou naquela gringa!
Jo: (sorriso sacana) Tu é beautiful.

388.
F: Isso [colocar cola dentro do frasco de xampu da sua irmã] é maldade.
Ba: Não mesmo. Maldade é grudar chiclete mascado nas costas do Tony Ramos!

387.
Rf(pp): Você faz tanta propaganda desse seu amigo [grande mano esbranquiçado] que agora eu fiquei com vontade de conhecê-lo.
F: Vocês não se dariam bem. Do cristianismo, ele só gosta do vinho e dos pecados.

386.
F(p): (usando uma pochete).
F: Primo, eu acho que o seu cinto tá digerindo um animal.

385.
H: (bêbado) Cientista, você é o cara inteligente mais burro que eu conheço!
F: Eu te amo também, cara.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (48)

384.
F: Então, uh, foi apunhalado pelas costas de novo?
Ca: Vou colocar desse modo: mais uma faca nas costas; e eu monto um jogo completo!

383.
F: Isso é conjuntivite, tersol ou olhos inchados de passar a noite chorando por falta de um grande amor?
Jo: É o efeito do soco que eu levei ontem no bar.

382.
*jogando “O Que Eu Nunca Faria” no MSN*
Co: Sua vez, [censurado].
Mi (♀): Eu nunca daria o cu.
Jo: (decepcionado) Por que não?
Mi (♀): Porque deve doer, pra sair alguma coisa é uma luta, imagine pra entrar...
Jo: Mas no cuzinho é com carinho!
F: (fazendo piada) Carinho? O que é isso? O nome de um novo gel?

381.
F: Eu gosto de cinza. Não é tão legal quanto preto ou branco, mas é uma boa cor para pintar o meu mundo.
T: Mas um mundo completamente cinza não é tão legal assim, cara. O ideal, para mim, seria viver entre o cinza, o preto e o branco. Não dá pra escapar do cinza, por isso cê tem que aprender a viver com ele. Pra vida ficar mais divertida, saca?
F: Humm... Creio que a vida seria infinitamente mais divertida caso pudéssemos excluir o cinza e o preto e então decompor o branco, seria uma vida bastante colorida.

380.
P: O Tim “Ripper” [Owens] tá com 6 mil reais o cachê mais passagens aéreas. Um total de 15 mil reais.
F: Humm... E isso é uma boa notícia? Ainda não entendo dessas negociações.
P: Cara, não é um bom sinal, mas o jogo ainda não tá perdido.
F: Imaginei. 15 mil é um valor tão irreal para mim que sequer consigo imaginá-lo! Sério, sério, eu tento visualizar uma maleta preta com essa quantia na minha cabeça, daí quando tento abri-la, esta vazia!

379.
Primo: Tá vendo aquela dona-menina ali?
F: Sim, sim. O que que tem?
Primo: Ela estudou comigo. Passei dois anos tentando criar coragem pra falar com ela.
F: E criou?
Primo: Criei. Descobri que tínhamos muito em comum: nós dois éramos loucos por garotas.

378.
F: (vencendo uma corrida) Hah! Eu sou o homem mais rápido do planeta!
Jo: (perdendo uma corrida) E é por isso que você não tem namorada.

377.
T: Falando no grande mano esbranquiçado... Como vai ele?
F: Humm... Mano, depende: se ele vai sair sozinho, então vai de ônibus, se ele vai sair com a [namorada], então é só de táxi!
T: (rindo) Boa! (de volta ao normal) Como ele anda?
F: Com duas pernas.
T: E como vai com a [namorada]? Não diga de táxi!
F: Vai como de costume: aos tropeços.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (47)

376.
T: (desconfiado) Cê só tá CONVERSANDO com a [censurado] mesmo?
F: (sarcástico) Não, mano, eu tô mentindo, na verdade ela tá fazendo strip-tease pela webcam e eu tô com o meu bonequinho enquanto assisto.
T: Poupe-me dos detalhes sórdidos...
F: Você percebe que isso foi uma piada [sarcástica], certo?
T: Sim, sim, mas tinha que deixar a minha contribuição para as crônicas!

375.
F: Você realmente leu todos esses livros sobre bebês [quando pensou que a sua namorada estava grávida]?
Ca: Yep. Você poderia me largar dentro do útero de qualquer mulher que de olhos fechados eu encontraria a saída.

374.
Ca: Bom saber que você não tá com gripe suína, Felip-El.
F: Bem, eu já te disse: nada pode me matar debaixo do Sol amarelo (piscadela).

373.
R(p): (com a barba aparada igualzinha ao do Alexander Hartdegen).
F: Aleluia! Você vai começar a construção da máquina do tempo!

372.
F: Eu odeio ele.
Ca: Eu também.
F: Você nem sabe de quem eu tô falando!
Ca: Solidariedade, amigo!

371.
Ba: Por que você fica fingindo que não sabe de algumas coisas?
F: Porque da última vez que eu dei uma de sabe-tudo, o que ocorreu em 2006, meus amigos fizeram uma intervenção para eu parar com aquilo.

370.
Ba: Certo, revele o mistério, como é que você consegue se lembrar da roupa que eu estava vestindo há cinco anos e coisas do tipo?
F: Como é que você se lembra da sua senha do MSN?
Ba: Não muda de assunto.
F: Sério, responda, como é que você se lembra da sua senha do MSN?
Ba: Ah, lembrando, ora!
F: Eis a resposta para a sua pergunta.

369.
P: Meu celular queimou.
F: Tá vendo! É isso que dá evocar Satã e deixar o celular perto do pentagrama, não agüentou o calor!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (46)

368.
Vovó: (assistindo à novela) Será se ela [a menina da novela] não vai abrir o computador para olhar [se tem mensagem do rapaz da novela]?
F: Sei não, vó, acho que ela não tem as ferramentas necessárias para desparafusar o computador.

367.
F: Humm... [censurado], me dá uma “ajuda pançuda” aqui, o que eu escrevo pra ela?
Fa(i): Sei lá, pergunta pra sua pança.

366.
F: Vó, quanto tempo durou o reinado de D. Pedro II?
Vovó: Não sei.
Tia: A gente não é desse tempo!

365.
Co: Língua? Carne de sol? Você, Felipe “Frescura com Comida” Cruz comeu língua e carne de sol?
F: Sim, sim. E feijão verde também!
Co: E para quando é o casamento?
F: (franzindo a testa) Pois é, né.

364.
Mãe: (contando uma história) Eu tinha um namorado antes do [meu marido] que...
F&Fa(i): Depois [do papai] que não podia ser, né!

363.
Pai: (reclamando).
Mãe: (dirigindo) E você, o que tá fazendo?
Pai: Eu? Eu tô atrás do restaurante!
Fa(i): Não, pai, se a gente estivesse atrás do restaurante já tinha encontrado ele!

362.
Fa(i): Mamãe, por que todo dia eu tô acordando às 7h e aí fico me revirando toda até dormir de novo?
Mãe: Porque você já quer ir pra aula.
F: Mãe, por que todo dia eu acordo ao meio-dia e fico querendo dormir de novo?
Mãe: Porque você é preguiçoso!

361.
Fa(i): Felipe, você tem um problema, você precisa ir ao C.A., Cocólatras Anônimos.
F: Eu tenho um vício, não um problema (piscadela).

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (45)

360.
Rf(p): O caso é que as meninas daqui são muito vaidosas.
F: As de Belém também, mas, na maioria das vezes, a Natureza não ajuda.

359.
P: Pra que continuar numa situação dessas?
F: Ah, que tal por que ela se sente valorizada e feliz contigo quando a lua muda? Meu mano, ninguém mandou você se apaixonar por uma mulher de fases! (risos).

358.
Rf(p): (cantando) When I find myself in times of trouble / Mother Mary comes to me / Speaking words of wisdom, let it be.
F: (empolgado, começa a cantar também) And in my hour of darkness / She standing right in front of me / Speaking words of wisdom, let it be.
Rf(p): (olha para mim).
F: Sim, eu sei: a minha voz é completamente desafinada.

357.
Fa(i): (com voz manhosa) Mamãe, eu não vou poder embarcar, eu tô com gripe suína.
F: Bem, espírito de porco você já tem!

356.
Mãe: Quem é essa [menina que tá te convidando para uma festa de quinze anos]?
Fa(i): É aquela menina que vivia me seguindo no [antigo colégio].
F: Ainda bem que você não tem Twitter!

355.
*andando pela rua, passa uma, duas, três, quatro, CINCO mulheres bonitas*
F: (olha para a prima) Já te disse que eu tô adorando esse lugar? (piscadela).

354.
Vendedora: O livro [Os Filhos da Anansi] tá R$ 55,00.
F: (pensamento) Fabrício, meu primo, me empresta a tua lábia! (põe as mãos no bolso, levanta os ombros, inclina ligeiramente a cabeça para a direita e esboça um sorriso pidão) Ah, moça, não dá pra fazer um desconto?
Vendedora: Tá, vou de dar um desconto de vendedor, vai ficar por R$ 40,00.
*minutos mais tarde*
F: (cantando) When the rest are falling, I’m still on my feet / When they’re running from the kitchen, I’m sticking with the heat / No matter how you slice it, I can cut the mustard / I was born that way / I’m a luck bastard.

353.
Rf(p): A República [de Platão]?
F: Já li.
Rf(p): O Príncipe [de Nicolau Maquiavel]?
F: Já li.
Rf(p): (apelando) A Luta pelo Direito [de Rudolf von Ihering].
F: (pensamento) Grande mano esbranquiçado, muito obrigado! (sorrindo) Já li.
Rf(p): (arregalando os olhos).

Crônicas da Minha Vida (44)

352.
F: Então, uh, esse é o café mais forte?
Rf(p): É.
F: Perdão, minha prima, mas vovó faz um café mais forte do que esse!

351.
Rf(p): (descrevendo o escritório do Clodovil no Senado).
F: Sério? Tinha um quadro dele imitando a pose da Rose do Titanic?
Rf(p): Sim, sim. Ainda bem que não estava pelado!
F: Não melhora a imagem.

350.
Rf(p): O que eu não gostei no Elevador [de Salvador] foi que um mendigo tentou ficar se esfregando em mim.
F: (olha para ela de ponta a cabeça) Ah, dá pra culpá-lo? (piscadela).

349.
Tio: Mulher, põe lá para tocar (mostra um CD).
Tia: Marido, o que é isso?
Tio: Não tá vendo mulher? É um CD!

348.
F: Pois é, mano, eu tenho uma penca de histórias para te contar quando voltar.
T: Vou cobrar, vou cobrar.
F: Cu, Cu.

Nota: Cobre. Elemento de número atômico 29, metal, vermelho, maleável e dúctil, é utilizado em ligas de importância [símb.: Cu].

347.
Fa(i): (almoçando) Lingüiça é bom!
F: Fala isso outra vez e eu te dou uma porrada!

346.
Fa(p): (contando uma longa história).
F: Minha prima, eu vou te dizer o que ninguém quer dizer: Ele Não Está Tão A Fim de Você. (olha ao redor) Ninguém entendeu o trocadilho?

345.
Menininha: (no Insano): Moço, tá com medo?
F: Você não faz idéia, filha.

Crônicas da Minha Vida (43)

344.
Pai: Bebê, você não vai enganar o teu pai, né?
Fa(i): Não, não.
F: Já tá enganando! Já tá enganando!

343.
T: Você caiu num chafariz de shopping?
F: Sim, sim.
T: Bizarro! Agora posso entrar na comunidade [do Orkut] “Meu amigo caiu em um chafariz”!

342.
P: Fui nas Americanas e vi um box [de DVD] do Jiraya, aí me lembrei de uns traumas de infância meus, aí tô triste.
F: “Traumas de infância”? O quê? Foi assediado por um tio fantasiado de Jiraya?

341.
Tio: (reencontro após nove anos) Não foi você quem caiu no chafariz do shopping?
F: (abaixa a cabeça, envergonhado) Sim, tio, fui eu.

340.
N(p): Todas as ruas daqui [Fortaleza] são radianas [como raios de uma circunferência].
F: Todas as ruas de Belém são abstratas: nenhuma tem formato definido.

339.
F: OK, peraí, deixa eu ver se entendi, você tem um amigo árabe e gay?
N(p): Isso mesmo.
F: Nossa família realmente não atrai pessoas normais, né?

338.
Fa(p): Felipe, rebola isso [uma latinha de refrigerante] no mato pra mim?
F: (pega a latinha e vai rebolando [ou algo parecido com isso] até a lixeira).

Nota: Em Fortaleza, “rebola no mato” = “joga no lixo”.

337.
Mãe: (falando pela n-énesima vez) E essa bem aqui é a casa da minha avó...
Pai: (pisa no acelerador para ir embora).

Crônicas da Minha Vida (42)

336.
Tio: Quem é bom de Matemática?
F: Eu sou bom na parte de Geometria, a [minha irmã] é boa em multiplicar e somar, só não peça para ela subtrair ou dividir!

335.
C: Lá [em Salinas] tem de tudo [quanto é tipo de bebida], Felipe!
F: (se fazendo de besta) Tem até pônei rosa?
C: Se você se encostar lá com um deles [os beberrões] é capaz de ver um!

334.
P: Eu tento trazer shows de qualidade para cá, mas ta difícil.
F: Olhe pelo lado bom! Você é o Cavaleiro das Trevas (que, ironicamente, é mais branco do que uma folha de Papel Chamequinho) dos metalheads de Belém do Pará!

333.
F: Quem é esse negão (aponta para o Snoop Dog na televisão)?
Fa(i): Er... Bob Marley?

332.
P: Deixa eu te dar uma dica, o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, ele só tem perigo na decolagem, no percurso e na aterrissagem, o resto é seguro, se preocupe com esses quesitos, da hora que você decolar até a hora em que você aterrissar.
F: Quando eu chegar a Fortaleza, eu te ligo avisando que ainda NÃO é para apagar nem o meu Orkut nem o meu MSN.

331.
P: Não é porque um avião caiu hoje no Irã ao pousar e morreram catorze pessoas que isso vai acontecer contigo, ou porque nossos sistemas de controle aéreos são dos anos 50 que o teu avião vai de encontro a outro em pleno céu, nem que vai faltar gasolina em pleno vôo e o avião vai cair em queda livre.
F: Não se esqueça da possibilidade de acertar um padre voador.

330.
Mãe: Felipe, você tá me incomodando.
F: Há dezenove anos e com muita determinação!

329.
F: (jogando xadrez) O Rei? Sério? Por quê?
Rn(p): Porque nenhum súdito seguirá um Rei que não faz nada além de sentar no trono.

Crônicas da Minha Vida (41)

328.
Ba: Quem era aquela?
F: Ninguém, “apenas” a menina que eu pedi para casar comigo quando tínhamos cinco anos.
Ba: (silêncio).
F: (silêncio).
Ba: Sim, e o que ela disse, porra?!
F: Ela disse “não”.
Ba: Caralho! Seu “sucesso” com as mulheres vem desde aquela época, hein!

327.
Co: Eu e o Felipe? Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não.
F: (indignado) Sério? Treze vezes “não”?

326.
Mi (♀): E o que você vai ser [no futuro]?
F: Bem, depende para quem você pergunta, alguns dizem que eu vou ser um jornalista que, nas horas vagas, põe uma capa vermelha e combate o crime, outros dizem que eu serei um advogado, o qual veste uma roupa vermelha com chifres e combate o crime à noite, há também quem diga que eu vou morar embaixo da ponte, e por aí vai...
Mi (♀): OK, tô perguntando pra você.
F: No momento, eu quero ser “apenas” o cara que vai beijar aquela menina ali (aponta).
Mi (♀): Aquela ali (aponta também)?
F: Sim, sim, a própria.
Mi (♀): Sapato 43.
F: (triste, tristezinho) Deus não existe.

325.
F: (dançando desastrosamente) OK, essa não é você.
Co: (tentando evitar que ter o pé pisoteado) Por que não? Só por que eu tô toda bem-arrumada?
F: Sim, sim. Esse vestido não é você, esse par de brincos, por outro lado, é completamente você. São os brincos que você ganhou de aniversário há dois anos, né?
Co: São sim. Como é que você se lembra?
F: Ah, da mesma maneira que você se lembra da sua senha do MSN.

324.
*flashback*
R: (quase beijando) Isso, o que estamos fazendo, é um erro.
F: Não é não. Só estamos falando bem de perto (completa o beijo).
*flashfoward*
F: Yep. Foi mesmo um erro.
Co: E o que você vai fazer agora?
F: Humm... Vou afogar minhas lágrimas nesse copo [de 700 ml] de refrigerante.

323.
Instrutor: Por que você tá se esforçando tanto, hein?
F: Porque se aquilo tornar a acontecer, eu não quero ficar paralisado de medo, não quero sentir as minhas pernas tremendo e o meu coração acelerando em pânico, eu quero continuar de pé, manter o olho no olho e enfrentar as conseqüências.

322.
P: Você foi fazer o seu alistamento hoje?
F: Sim, sim, uma manhã inteira desperdiçada.
P: (risos) “Salve a pátria amada, Brasil”!

321.
Mãe: (em plenos pulmões) FELIPE!
F: Não sei de nada, não fui eu, não estava lá, foi um homem de um braço só!

Crônicas da Minha Vida (40)

320.
F: Caramba! Faz tempo que não falo contigo, moça! E aí, como vão as coisas?
Ba: Meu papagaio morreu.
F: (silêncio profundo).

319.
F: O que você vai fazer agora?
Jo: Usar o computador. Há muita pornografia na Internet e ela precisa da minha ajuda para aparecer no meu computador!

318.
Ca: Cara, fala a verdade, como é que você consegue arranjar tanta confusão?
F: (sorrindo) Bem, eu nasci numa sexta-feira 13...
Ca: Verdade?
F: Não.

317.
F: Mãe, o DVD tá quebrado?
Mãe: Sim, o seu pai quebrou.
F: Como ele quebrou o DVD?
Mãe: Do mesmo jeito que ele quebrou a geladeira.
F: (pensa por um momento) Com muita determinação e trabalho duro?

316.
F: Sabe, tô começando a achar que eu sou um ímã para pessoas estranhas.
T: Eu sou prova viva disso.

315.
F: Então, você tá mentindo para ela [sua namorada] e contou isso para ela na cara dura? Entendi bem ou surtei mesmo?
Jo: Entendeu bem.
F: OK, OK. Humm... Tem como me explicar essa lógica bizarra, porque, sério, tô mais confuso aqui que cego numa galeria de artes.
Jo: Felipe, Felipe, meu caro, você não aprendeu nada nesses últimos anos? A melhor maneira de fazer uma pessoa acreditar na sua mentira é dizer que você tá mentindo para ela (piscadela).

314.
F: Então, você é virgem?
Mi (♀): Não, sou libriana.
F: (chateado) Sabe, é um completo desperdício você jogar no “time dos cuecas”.

313.
F: Essa menina é problemática ao extremo! Ela tem problemas com o peso, problemas com os pais, problemas com os irmãos, problemas com os colegas da escola, problemas disso, problemas daquilo, ela tem problemas de tudo quanto é tipo! Mais parece ter saído de um filme do Woody Allen!
Co: E você, logicamente, tá caidinho por ela.
F: (rindo) Ah, mas é claro. Problema é que a menina mora em Goiás, nem eu agüento dar uma pernada de cá para lá.

Crônicas da Minha Vida (39)

312.
F: Qual é o seu maior desejo?
Mi (♀): Scarlett Johanssen.

311.
Médico (militar): Você não quer servir [no Exército], não?
F: Nem em um milhão de anos!

310.
Desconhecido #2: Pô, eles me dispensaram por besteira.
F: Dispensaram por quê?
Desconhecido #2: Por causa de um probleminha muscular que eu vou ter de operar pra poder tentar de novo.
F: Que lástima! Só em 2011 agora, né?
Desconhecido #2: É, é.
F: Que pena, cara. O mundo acaba em 2012!

309.
F: Ei, amigo, ainda vai demorar muito para a gente entrar [no CSM]?
Tenente (militar): Não, daqui a pouco vão chamar vocês. Por que, tá apressado?
F: Não, não, tô só perguntando mesmo.
Tenente (militar): (entra no CSM).
Desconhecido #1: (na fila) Cara, você é o meu herói!
F: Cuma (confuso)?

308.
Co: O que você quer dizer com isso?
F: Que o Mr. Nice Guy está morto.

307.
F: Voto de castidade? Sério? Uau! Seu marido será um homem muito feliz!
Rf(pp): Por quê?
F: Porque é como o grande mestre viadão [Oscar Wilde] certa vez disse: “O sonho de todo homem é ser o primeiro de uma mulher”.

306.
F: Eu nunca te disse isso, mas a verdade é que eu morro de inveja de você: quando quer chorar, você chora, quando quer gritar, você grita, quando quer rir, você ri. Você é completamente honesta com o que sente, eu invejo isso.
Co: (sabiamente) “Pouca honestidade é perigosa, muita honestidade é fatal”.

305.
L(pp): (estudando) Qual a relação interespecífica em que há transporte de um ser vivo pelo outro?
F: Bem, normalmente é foresia, mas se você quiser MAXimizar a resposta, então é turismo (piscadela).

Crônicas da Minha Vida (38)

304.
F: Olha: um pescador.
Fa(i): (em plena Salinas) Eu pensei que fosse um pingüim!

303.
Co: (muito, muito feliz) Sabe de uma coisa? Você vive dizendo que tem um amigo que é Jesus Cristo, mas sempre que alguém precisa de ajuda, é você quem põe a capa vermelha.
F: É um dos maus hábitos que eu adquiri durante a vida, o grande mano esbranquiçado faz a mesma coisa, mas ele põe uma capa preta.

302.
Co: Como vai a situação com a Srta. Insegurança?
F: Eu ainda sou alucinado por ela, isso é inegável, mas eu não tenho a menor vontade de ficar com ela, o [censurado] pode usá-la para testar todas as posições do Kama Sutra que não é da minha conta.

301.
L: Então, você não gosta deles [as pessoas da sua família paterna]?
F: Não, não mesmo. Digo, não é que eu não goste deles, sei que são boas pessoas, mas o meu interesse de me relacionar com eles é o mesmo interesse que eu tenho pelo resultado de uma partida de futebol: nulo.

300.
Em Homenagem aos Que Nunca Me Abandonaram:
Eu me lembro de cada momento,
De cada aventura,
E de cada desventura,
De cada sorriso,
E de cada lágrima,
E me lembro
Do dia mais alumiado,
Da noite mais escura,
Por todos esses sucessos,
E por todos esses fracassos,
Muito obrigado, pessoal
De coração, muito obrigado.


299.
Fa(i): Qual é o nome do último livro do Harry Potter?
F: Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Fa(i): Ah, tá... Já lançou?
F: (pega a irmãzinha pelo braço, leva-a até a pequena bibliotecazinha particular, puxa o livro em questão e mostra a data de publicação do mesmo: 2007) Você tá meio desatualizada, né?

298.
T: O que tem nesse DVD, “Imagens”?
F: Ah, imagens.

297.
T(p): (assustado) Primo, caramba, eu sonhei com Satã!
F: E eu estudei com ele, é um cara legal, tá namorando agora, vez ou outra me chama para sair, ele fez aniversário num dia desses...
T(p): (boquiaberto).

Crônicas da Minha Vida (37)

296.
Professor do Yágizi: Então, você é vegetariana, certo?
Ta: Sou sim, mas como picadinho.
F: (inocentemente) Ah, então você é uma hipócrita!

[Comentário]: Uma coisa interessante que me acontece quando estou deitado na cama, olhando para o teto e tentando, desesperadamente, encontrar uma gota de sono é que eu me encontro me lembrando de acontecimentos de muito tempo atrás, essa crônica, por exemplo, aconteceu em setembro de 2003, no dia 8 ou no dia 10, não me lembro exatamente, enfim, foi uma boa época e até hoje tenho o professor em questão como um dos meus ídolos – o cara é o Danilo Gentili paraense!

295.
Mãe: Eu não entendo você e os seus primos, por que vocês gostam dessas coisas tão feias? Por que não gostam de anjos, de coisas da luz, de coisas bonitas?
F: “Porque os caras malvados têm os uniformes mais bacanas”, ora!

294.
Mãe: Felipe, a filha da minha amiga mandou um livro pra você ler...
F: (pensamento) Crepúsculo, não! Crepúsculo, não! Crepúsculo, não! Ah! Em nome do Príncipe das Trevas [Ozzy Osbourne]: Crepúsculo, não!
Mãe: (tirando o livro da bolsa) Crepúsculo!

293.
Ca: Cara, tô preocupado, a [censurada] disse as cinco piores palavras da língua portuguesa... (silêncio dramático) “Nós precisamos ter uma conversa”.
F: (pensativo) Estranho, pensei que as cinco piores palavras da língua portuguesa fossem “De quem é esse sutiã?”.
Ca: (reflete sobre o argumento) OK, ela disse as cinco quase-piores palavras da língua portuguesa.

292.
F: Sabe de uma coisa? Eu não entendo porque as pessoas esperam tanto por um “Eu te amo”!
Co: Porque é quando alguém fala “Eu te amo”, tá dizendo também que é alucinada pela pessoa em questão.
F: Humm... Engraçado, isso normalmente acontece comigo dias depois da garota gritar “Eu te odeio!” pela décima vez!

291.
Mãe(P): Filho, você vai sair desse jeito [vestido com um shortzinho e uma camiseta branca] na rua?
P: O que foi? Por acaso eu sou menininha e vão me atacar no ônibus por causa do shortzinho?
F: (tendo convulsões de riso).

290.
Jo: Credo! Esse banheiro tá mais molhado que mulher excitada!
F: (franzindo a testa) Sério? Um comentário desses às 10 da madrugada?
Jo: (sorriso sacana) Ei, eu sou um pássaro matutino.

289.
C: Eu te odeio! Não quero ser mais sua amiga! Confiava em você, mas tô vendo que não posso!
F: (incrédulo).
C: (aos risos) Sacanagem. Se assustou?
F: Sim, sim. (esboça um sorriso sacana) Sabe, a última garota que disse “eu te odeio! Não quero mais ser sua amiga! Confiava em você, mas tô vendo que não posso!” para mim acabou, ah, enfiando a língua na minha garganta.

Crônicas da Minha Vida (36)

288.
F: Não faça isso, não generalize, nem todos os homens são lixo.
*20 minutos depois*
Pseudopegador: Ei, você tem um espelho no seu bolso?
Co: Não, por quê?
Pseudopegador: Porque eu já consigo me ver dentro das suas calcinhas.
Co: (enojada, ela olha para mim, o qual estava ao lado no momento).
F: OK, eu admito, nós todos somos lixo da pior espécie possível.
Co: (sorrindo) Encerro o meu caso, meritíssimo.

287.
P: Agora vou ter que me ausentar. Problemas à vista! Depois nos falamos.
F: Boa sorte, capitão! Ah, um conselho: dizem que o capitão sempre afunda com o navio... Isso é babaquice, tá? Seja o primeiro no bote salva-vidas!

286.
P: A realidade dói.
F: Sim, sim. Não dói tanto quanto outras coisas, mas dói bastante.
P: Vou nem comentar esse seu comentário.

285.
Ba: (gritando) Ele estragou tudo, né? Ele estragou tudo! Ele estragou tudo!
Ca: (se levante, aplaude e depois volta a se sentar).
Ba: (incrédula) Como é?
Ca: Veja bem, amor da minha vida, o Felipe ignorá-la e agir como se não estivesse nenhum pouco incomodado é exatamente o que deveria ter feito nessa situação. Para falar a verdade, eu diria que em uma escala de “e eu guardei tudo que você me deu, leio nossas conversas no MSN todos os dias e ainda me agarro àquela foto como se fosse um amuleto de boa sorte” até “Esta é a minha nova namorada, ela é basicamente a Srta. Insegurança, porém sem as complicações da mãe e da tia e com uma melhor comissão de frente”, eu diria que ele botou pra quebrar.
F: (satisfeito) Amém.

284.
F: Ué, e o troco?
Ca: Eu não peço o troco. Nunca. É terrível. Odeio a cara que as pessoas fazem quando eu peço o troco, é como se eu estivesse pedindo para doar um rim ou coisa parecida!

283.
F: Eu odeio isso! Por que ele [o meu outro tio] tem esse maldito hábito de ficar segurando o meu braço quando está conversando comigo? É um saco!
Tio: (risos) Porque ele tem medo, você não faz idéia de quantas pessoas já fugiram dele antes de chegar ao fim da conversa.

282.
Ca: Eu odeio as camisinhas! Por que as fazem tão difíceis de ser abertas?
F: Provavelmente para que a mulher tenha uma última chance de mudar de idéia.

281.
Co: Você tem de admitir, há uma química entre eles.
F: Sim, sim. Há também uma química entre nitroglicerina e peróxido, mas você não me vê dizendo que é para misturá-los!

Crônicas da Minha Vida (35)

280.
J(p): Estarmos aqui no carro fez me lembrar daquela cena do carro no Gênio Indomável, o [censurado] é o Ben Affleck, o Felipe é o Matt Damon e o [censurado]² é o cara de cabelo preto.
F: E você é o cara que não faz nada no filme todo.
J(p): D’oh!

279.
P: Pára de ficar pegando calendário!
F: OK, você vai ter que nos explicar essa metáfora.
P: Pegar calendário para ficar comparado dia do ano, signo, posição disso e daquilo...
F: Sério, mano, você deu uma longa volta nessa metáfora!
T: Como se você fizesse diferente!

278.
Fa(i): (abrindo a porta no meio da noite) Felipe, o Jimi Hendrix morreu (atônita)?!
F: (atira um travesseiro em cima dela).

277.
F: Vamos ver se você é boa de História, que fato histórico aconteceu no dia 31 de novembro?
Fa(i): Ah... (pensando) A Semana da Arte Moderna?

276.
Rn(p): Até que idade é aceitável se esconder debaixo da cama?
F: Eu diria, ah, quarenta anos.
Rn(p): (indo para baixo da cama) Se precisar de mim, sabe donde me encontrar.

275.
Ba: Então, você vem com a gente?
F: Não, não.
Ba&Co: Por que não?
F: (com medo) Porque vocês são malvadas demais para o meu gosto.

274.
P: E aí, como foi o encontro no domingo?
F: Não foi. O meu primo me deixou na mão, não falou com ela.
P: Aí você ficou, literalmente, na mão (risos).

273.
F: Então não haverá um buquê [de flores] no seu casamento?
Ba: Claro que sim! Vou pegar essa granada de flor, jogar no meio da multidão e gritar “Rastejem por ele, vadias!”.
F: (risos).
Ba: (sorrindo) É o que garotas fazem.

Crônicas da Minha Vida (34)

272.
F: Humm... Ficaria chateada se eu chamasse a sua amiga daquela palavra que começa com “R”?
J(nP): Eu não sei qual é a palavra, mas provavelmente não, devo ter pensado nessa ou falado para ela já (risos).
F: Rameira!
J(nP): (decepcionada) Bem que você disse que era péssimo em xingamentos...

271.
F: Por que você acha que, às vezes, eu chamo ela [a sua namorada] de Chewbacca?
Ca: Porque ela é muito leal, usa cintos brilhantes e eu pareço com o Harrison Ford.
F: Sem comentários.

270.
Co: Qual é o meu “mas”? Eu sou muito legal, mas...
F: Você tem medo de compromisso.
Ca: Você não gosta de Campo dos Sonhos.
Ba: Você é bonita demais para andar comigo.
Jo: Você é namorada do [censurado].

269.
*na fila para pegar a nota do Simulado*
F: (finge estar falando no celular) [Bruno] Gagliasso, meu amigo! E aí, como você tá? Ah, beleza. Pode contar comigo (fecha o celular). (olha para a [censurado]) Você sabe que isso foi um telefonema de mentira, né?
Da: Sim, e eu também sei que você não faz a menor idéia de quem é o Bruno Gagliasso.
F: (arriscando) Ele não é aquele cara que apresenta o Vídeo Show?

268.
Jo: Felipe, você me decepciona, eu não te ensinei nada nesses últimos três anos?
F: Virtualmente.

267.
Vendedor por Telefone: Com licença, o senhor gostaria de fazer uma assinatura da Revista Globo? Ela vem com várias promoções e cadernos.
F: Desculpe, eu tô meio ocupado agora, poderia me dar o seu número para eu te ligar mais tarde?
Vendedor por Telefone: (desconfortável) Desculpe-me, senhor, nós não temos permissão para fazer isso.
F: Bem, acho que você não ficaria confortável caso um completo estranho te ligasse em casa para falar sobre vendas.
Vendedor por Telefone: Não, não ficaria.
F: Bem, agora você sabe como eu me sinto!

266.
Da: Você não me parece ser o tipo de cara pegador, então por que tá se esforçando tanto em sair comigo?
F: Quer saber? Eu não faço a menor idéia. (pensamento) Sim, eu sei.

265.
P: Tô bem, mano. Ouvindo uns troços muito perturbadores ultimamente (risos).
F: Em relação à música, né?
P: Não necessariamente (risos). Talvez a causa seja ela (risos).
F: Humm... Isso quer dizer que eu já posso entrar na comunidade “Eu tenho um amigo esquizofrênico”?

Crônicas da Minha Vida (33)

264.
T(p): Ela é muito bacana, uma garota muito legal mesmo. Eu ia ficar com ela e tal, mas na época que ela tava na [universidade] e éramos inseparáveis, ela tava namorando, e ela só terminou com o carinha depois que saiu da [universidade].
F: Ôpa, [censurado]inho, se você ainda estiver interessado, me avise que eu tiro o pequeno eqüino da precipitação pluviométrica.
T(p): (risos) Pode ficar com a Rapidash na chuva, eu não tô mais interessado.
F: Ei... Peraí... Rapidash na chuva fica sem fogo!

263.
P: (ministrando um conselho) Descubra o que ela se sente à vontade para conversar, aí vai fundo, depois mude para outro assunto dentro do assunto, daí volte para o mesmo assunto, então salte noutro assunto, em seguida retorne ao segundo assunto, depois comece um quarto assunto e termine voltando ao primeiro assunto. Resumindo, vão umas 5 horas de conversa aí.
F: (confuso) Eu acho que vou precisar desenhar um diagrama para entender esse esquema aí.

262.
F: Descobri quem será a minha próxima namorada.
J(p): Alguma menina branca que nem uma osga e com um cabelo tão escuro quanto à alma do Mengela?
F: (sorrindo) Precisamente.

261.
F: E aí, moça, como você tá?
Ro: Sofri um acidente.
F: (pasmo) Em nome de Nossa Senhora do Pneu Furado!

260.
F: Coincidentemente, minha vida está cheia de cavalos. Meu signo chinês é o Cavalo, sempre me dei muito bem com o Cavalo (ou Pônei), tinha um cavalo quando era criança e a [censurada] me chamava de cavalo por razões que eu não faço questão de explicar.
J(nP): Nossa, que bizarro! E quais são as razões?
F: Humm... Tem certeza? Se eu te disser as razões, você fará uma cara assim [de porta].
J(nP): Fala!
F: OK; se lembra da lenda urbana dos 80 cm? Pois é.
J(nP): Por isso?
F: Sim, sim.
J(nP): Às vezes eu me arrependo de te perguntar as coisas.

259.
C: Gosto de tudo o mais rápido possível.
F: Sério? Eu pensei que toda mulher odiasse rapidez!

258.
Y: Cara, você não pode colocar a gente para dentro [da boate]?
Segurança: Quantos vocês são?
F: Nós dois e aquelas duas meninas ali (aponta para elas).
Segurança: (olha para elas, depois olha para nós) Tá lotado de mulher lá dentro, sem alguns homens, vão começar a achar que um bar de lésbicas, é o seguinte, vocês podem entrar, elas não.
F: Ah, um segundinho. (olha para o primo) Não podemos fazer isso!
Y: Peraí. (olha para o segurança) As mulheres lá dentro são mais bonitas que aquelas?
Segurança: Eu não sei se são mais bonitas, mas estão mais bêbadas.
F&Y: (se entreolharam, daí olham para o porteiro) Rock ‘n’ Roll!

257.
F: OK, impressão minha ou começaremos uma batalha pela alma do menino?
P: (risos) Você é o bem, eu sou o mal, vamos ver quem ganha!

Crônicas da Minha Vida (32)

256.
F: Eu não mentiria para você!
Co: Sim, você mentiria.
F: (pensa por um momento) Sim, eu mentiria.

255.
Co: Então, se o seu melhor amigo arranjasse uma namorada que você simplesmente não suportasse, tratá-la-ia bem?
F: (batendo na madeira para que isso nunca aconteça) Sim, sim.
Co: Por quê?
F: Porque esse é o acordo: se ele gosta dela, eu gosto também.

254.
Co: (afável) Você [há alguns anos] roubou uma corneta azul para mim.
F: (carinhoso) Eu teria roubado uma orquestra inteira por você.

253.
Da: Por que nós deveríamos sair juntos?
F: Ah (arriscando) Porque nós nos sentimos atraídos um pelo outro.
Da: Eu me sinto atraída por bolo chocolate, mas eu não tenho vontade de sair com um!
*horas mais tarde*
De: Ela disse isso?
F: (acenando positivamente com a cabeça).
De: Uau! Não sabia que ela [a minha irmã] podia ser tão má!

252.
Co: Você realmente acha que eu consigo fazer isso [ser aprovada em Direito]?
F: Sim, sim. Aposto dez centavos como você consegue.
Co: Dez centavos? O meu futuro vale dez centavos?
F: Bem, você só acertou [censurado] questões no Simulado.

251.
P: Então você nunca mais falou com ela?
F: Não, não.
P: Por que não?
F: “Manos antes de minas”. Simples assim.

250.
F: (no celular) Tá bom, mãe, eu não vou me esquecer.
Co: Com quem você estava falando?
F: Kate Beckinsale. Eu a chamo de “mãe”, ela acha que é sexy.
Co: Só se for sexy como ela. Com dois “X” e um “Y”.
F: (estupefato) Blasfêmia!

249.
T: O peito dela [Sharon den Adel] é bonito.
F: Peito? Ela só tem um? Amazona!

Crônicas da Minha Vida (31)

248.
T: Mano, ELA é demais! Mas não fique com ciúmes, você também é demais.
F: Ei, eu tenho uma placa [que diz isso], ela não tem.

247.
F: Eu me sinto muito culpado pela destruição da espadinha, mas, puxa, foi uma cena linda! (olhos brilhando) Tudo aconteceu em câmera lenta! A espadinha voando da bainha em direção a mesa de vidro, a [censurado] se esticando para tentar segurá-la, os olhares estupefatos da [censurado], do [censurado] e da [censurado] e, finalmente, a destruição da espadinha ao colidir com uma mesa de vidro! Foi digno de um filme?
T: (de olhos esbugalhados) E como você está vivo?
F: Bem, nada pode me matar debaixo do Sol amarelo, com exceção de, é claro, kryptonita verde. Admito, no entanto, que o fato da [censurado] gostar muito de mim como amigo me ajudou pra caramba!
T: Cê já agradeceu ao meu Pai por você está vivo?
F: Mano, agradeci ao seu Pai, a Buda, a Zeus, a Júpiter, a Mitra, a Osíris, a Ramuthra, etc, etc.
T: Era muita energia naquele recinto!
F: Se era! Senti até calafrios!

246.
T: (abismado) Ei, cê realmente decora o número das crônicas?
F: (contra-abismado) Sim, sim. Você não?
T: (duplamente abismado) Não. Não tenho memória para isso.
F: (duplamente contra-abismado) OK, tô me sentindo um anormal agora.

245.
Co: Então, o que você achou dele?
F: Ele é um idiota.
Co: (entristecida).
F: Mas, ei, poderia ser pior, poderia ser que nem o [censurado].
Co: (animando-se).

244.
F: Meu avô era um desistente, meu pai é um desistente e eu nasci para desistir!
Ca: Tá falando sério?
F: (sorriso pateta) Não, eu tô zoando com a sua cara mesmo.

243.
P: Olha, sinceramente, mano, ela sente um amor além da conta por você, logo eu sugiro que ela gosta de você, ou tá começando a gostar, literalmente.
F: (estupefato) Eu não acredito que tô chateado porque você disse isso.

242.
F: Incrível como eu consigo pular de uma menina insegura para outra menina insegura, né?
P: Sim, sim.

241.
Tio: Sempre foi assim, há os homens bestalhões que ficam só bebendo e os homens espertalhões que ficam no meio das mulheres dando em cima delas.
F: E é por isso que eu não bebo.
Y: Ora, eu bebo e dou em cima das mulheres, e aí, sou bestalhão ou espertalhão?
Tio: Você é que nem um travesti, 50/50.

Crônicas da Minha Vida (30)

240.
F: Bem, é como o filósofo Jagger disse certa vez, “You can’t always get what you want”.
Co: (exibindo um livro raríssimo) Ele também disse “But if you try sometimes, yeah, you just might find you get what you need!”.
F: Uau! Quantos “you” numa só sentença!

239.
J(nP): Pular amarelinha é divertido, oras.
F: Meu joelho discorda.
J(nP): Bááá, mas é legal.
F: Tem lá seu charme. É que nem pular corda. Ou andar de bicicleta, ou se esconder dentro de um trenzinho, ou correr para as colinas.
J(nP): [Tô] Tentando descobrir o que essas cinco coisas têm em comum.
F: São coisas que você faz na infância e que, na teoria, não deveria mais fazer quando é adulto.
J(nP): Andar de bicicleta não se encaixa aí!
F: Você diz isso porque nunca me viu andando de bicicleta.

238.
J(p): The Mirror [“o espelho”] é pesado.
F: Sim, sim, principalmente o da [censurada], eita, coisinha difícil de carregar!
J(p): (com desaprovação) Péssimo trocadilho.

237.
F: Quanto é [o preço para andar no bondinho da Cidade Velha]?
Atendente: Um real.
F: Humm... Estudante paga meia?

236.
T: Mas o problema não é o Sol. O Sol é quente, é dia. O problema é quando cai à noite.
F: (fazendo pose de cara bacana) O meu coração é tão quente quanto o Sol e a minh’alma é tão luminosa quanto ele. E, justiça seja feita, essa frase foi FODA.

235.
J(nP): Ele [o Viadinho] não gosta de você desde que você disse aquilo quando ele estava precisando de dinheiro.
*flashback*
F: (falando com o Viadinho) Bem, eu gostaria de te ajudar, mas não tanto quanto eu gostaria de NÃO te ajudar. Desgraça alheia me faz feliz, me mantém jovem.
*flashfoward*
F: Só por causa disso? Que sujeitinho sem senso de humor!

234.
F: Então, tio, qual é o meu presente de aniversário?
Tio: Um conselho.
F: (desapontado) Um conselho? OK, OK. É melhor do que nada. Qual é o conselho?
Tio: É o seguinte: só existem três momentos na vida em que um homem pode dizer “eu te amo”, 1) quando ele está bêbado, 2) quando ele está morrendo, e 3) quando ele está realmente encrencado, o que normalmente acontece quando ele está bêbado.

233.
J(p): Meu primo, o universo falou comigo ontem à noite.
F: Nós não teremos de construir um campo de baseball, né?

Crônicas da Minha Vida (29)

232.
F: Eu não entendo! Por que essas coisas acontecem comigo? O que eu fiz para ser tão azarado assim!
Tio: Meu querido sobrinho, eu vou te contar um segredinho: você não tem azar, a razão de coisas ruins acontecerem com você é porque você é um imbecil.

231.
J(p): Vocês [moleques da rua detrás] podem me espancar, mas eu não arrasto o pé daqui [do meu lugar preferido na praça]!
F: Isso mesmo! Vocês podem espancar o meu primo, mas nós não sairemos daqui!

230.
F: Então, como você está?
L(pp): Tô bem, tô bem.
F: Mentira. Você está enrolando o cabelo e escutando Boys II Men.
L(pp): E daí?
F: É o que você faz quando está com baixo astral.
L(pp): Como você...?
F: [James] Watson não pode passar tanto tempo ao lado de [Sherlock] Holmes sem aprender uma ou duas lições sobre o comportamento humano.

229.
*em um sonho*
F: Por que eu tô de castigo? Eu não machuquei ninguém nem quebrei nada! Eu só escrevi uma frase!
O Homem Sábio: Sim, você escreveu uma frase, escreveu palavras, embora você não saiba, palavras têm muito poder, uma vez que as tenha dito, não poderá voltar atrás nem ignorá-las; mesmo pessoas ignorantes continuam usando essa corrente. Palavras são vivas. E elas têm o poder de controlar as nossas vidas.

228.
F: Porque eu não sou o mais inteligente, porque eu não sou o mais esperto e porque eu não sou o mais sábio. É por isso que eu dependo dos meus amigos para viver.
N: Isso quer dizer que você é inútil?
F: De modo algum.
N: Então o que você é?
F: (piscadela) Definir é limitar.

227.
Coordenador do cursinho: Atrasado de novo? Eu não sei o que eu faço com você! Cara, você acha que eu estou onde estou chegando atrasado?
F: Não, não, tenho certeza de que foi apunhalando pelas costas e puxando tapete.
Coordenador do cursinho: (prendendo o riso) Sim, mas eu sempre comecei às 7h!

226.
Rf(pp): O que você diria aquela pessoinha caso a encontrasse na rua?
F: (pensa por um momento) Eu vou dizer que ela escolheu o cara errado, que ela fez uma escolha muito, muito ruim, vou perguntar se ela não aprendeu nada nesses últimos meses, vou dizer que, com certeza, ela se arrependerá disso e agora não há nada que possa ser feito em relação a isso, pois é tarde demais. Tudo que resta para ela é seguir em frente com uma vida decepcionante de merda que nunca será tão feliz quanto a que poderia ter tido comigo, então eu digo adeus e continuo o meu caminho.
Rf(pp): Humm... Interessante. Eu moro noutro estado e mesmo assim você não consegue ser honesto comigo sobre esse assunto.
F: (perplexo) Cuma?
Rf(pp): Sério, o que você diria?
F: (suspiro) Nada.

225.
Rf(pp): Você não está prestando atenção em nada do que eu tô dizendo, né?
F: Desculpa, desculpa. É que eu tô tendo um momento de alta reflexão com os botões que eu não tenho.
Rf(pp): Que reflexão?
F: Sobre como é verdade aquilo que dizem sobre as pessoas ao seu redor se tornarem a sua família, sabe... (lembrando de algumas pessoas) Seu irmão mais velho... Seu irmãozinho... Sua cunhada... Sua prima por quem tem sentimentos engraçados...
Rf(pp): “Prima por quem tem sentimentos engraçados”?
F: (sorriso sacana) Toda família precisa ter uma.

Crônicas da Minha Vida (28)

224.
Co: Qual é o seu tamanho?
F: Bem, de acordo com a lenda urbana, 80 cm.
Co: (gira os olhos) Em relação à camisa, animal!
F: Ah, tá. Tamanho P. E, sim, eu sou assim tão franzino. Por que a pergunta?
Co: Porque eu tô pensando em fazer a sua vontade, sabe. “Tudo que eu quero de aniversário é uma camisa vermelha do Ramones”.
F: Não, não faça isso.
Co: Por que não?
F: Porque eu só quero ganhar uma camisa vermelha do Ramones daquela pessoa e de ninguém mais.

223.
F: Boa janta?
P: Sim, sim, me viciei em comer carne com limão.
F: Humm... Sabe, você tem vícios estranhos.

222.
P: Pois é, vou tentar pensar em alguma coisa, mas fecho os olhos e só aparece ou o Baphomet ou o Belphegor com um horário de provas e coisas para fazer na minha frente! É foda!
F: É, seus devaneios às vezes superam os meus.

221.
F: Humm... Já pensou em dar uma de Abu [para ajeitar essa situação]?
P: Se eu tivesse toda aquela grana que o Abu tinha, eu faria e até pegaria o Elton John para cantar I Hope You Don’t Mind.
F: OK, duas coisas: 1) eu tô muito feliz por você ter se lembrado do episódio, pensei que só eu lembrasse; 2) com uma quantia bem simbólica e o lugar certo, você pode fazer muita coisa; e 3) impressão minha ou trocamos de papéis aqui? Você sou eu? Eu sou você? Eu não quero ser você, ando muito embaixo do Sol, não posso ficar inchado com ele!

220.
F: Qual é a sua escala de beleza?
T: De 0 a 10?
F: Sei lá. Eu não classifico com números, acho muito frio e sem graça. Minha classificação: 1. Linda, 2. Bonita, 3. Aceitável, 4. Na luz certa, no ambiente e certo e com a quantidade certa de álcool na cabeça, e 5. Puta que pariu! Deus estava mordido quando fez essa daí e mandou aqui pra Terra! Sai pra lá, trapizomba!

219.
T: É só não responder. Ela [a outra amiga da nossa cunhada] nunca mais falará com você.
F: (esperançoso) Será?
T: Sim, sim. Mulheres se ressentem fácil.
F: (sorridente) Amém! (franzindo a testa) OK, isso é errado, eu tô feliz porque uma garota bonita NÃO falará mais comigo.

218.
L(pp): Por que você insiste tanto em ser um dos caras bonzinhos?
F: Porque o mundo já tem muitos vilões.
L(pp): (franzindo a testa) Ainda com as respostas épicas?
F: (sorrindo) Elas vêm com o pacote.

217.
Co: Peraí, você teve todo esse trabalho para sair da sala apenas para jogar o chiclete na lixeira?
F: Sim, sim, foi isso mesmo.
Co: (pasma) Você é um anjo.
F: (confuso) Cuma?

Crônicas da Minha Vida (27)

216.
Co: Deveríamos fazer um pacto. Se chegarmos aos 40 anos e ainda estivermos solteiros...
F: (se levanta da cadeira e depois se ajoelha) [censurado], gostaria de ser minha esposa daqui a 21 anos caso eu não tenha nenhuma outra opção?
Co: (fingindo estar emocionada) Toda mulher sonha em ouvir essas palavras! Sim, um milhão de vezes sim!
F: (de volta a cadeira) Amém. Então, deveríamos estabelecer algumas regras?
Co: Por exemplo?
F: Sei lá. Algo como nenhum de nós pode engordar muito, coisas desse tipo...
Co: Eu só tenho uma: você NÃO pode dormir de camisola.
F: Eu NUNCA vestirei uma camisola!
Co: Graças a Deus!

215.
F: Mas por que você vomitou?
Co: Você não quer saber.
F: Até parece! Claro que quero!
Co: Tô grávida.
F: (cospe o refrigerante) Vou criar esta criança com você, não está sozinha nessa. Posso até casar se quiser, mas ainda quero sair com outras garotas, então terá de ser um daqueles tipos de casamento em que...
Co: Meu Deus! Eu não tô grávida, leso! É só intoxicação alimentar.

214.
Aa: Felipe, eu te vi um dia desses lá perto do [colégio], o que você tava fazendo?
F: Eu tava indo xavecar a [censurado].
Aa: Não, você tava com o [censurado] nesse dia.
F: (pensa por um momento) Estava esperando dar à hora de ir xavecar a [censurado].

213.
F: Meu amigo, diga-me uma coisa, um cara que fica tanto com homem quanto com mulher é o que?
Ju: Bicha.
F: Amém. E uma menina que fica com mulher e com homem?
Ju: Sapatão.
F: Bem, eu ia dizer que ela é “interessante”, mas tudo bem.

212.
Bobão: Você estava encarando a minha namorada.
F: Sim, sim. Encare isso como um elogio.

211.
F: Aparentemente, a [censurado] e aquele “seu” menino de cabelo legal estão namorando.
J(p): Que legal! Olha a minha cara de quem se importa (sorriso sarcástico)!
210.
Co: Pois é, eu vi ele [o meu ex-namorado] hoje.
F: E como ele estava?
Co: Parecia-me muito bem, estava enfiando a língua dentro da boca da [censurado].
F: Puxa! Esse cara se recupera rápido, hein!
Co: É a vida.
F: Sério? “É a vida”? É isso que você vai falar? Cadê o ódio e a fúria?
Co: Não tenho porque sentir isso.
F: (incrédulo) OK, por quê?
Co: (sorrisinho sacana) Porque a [censurado] tem herpes.
F: (sorrisinho-resposta) Sabe, em algum lugar deste mundo, a [censurada] está sorrindo também.

209.
F: Eu preciso falar com a [censurado] sobre isso. Ela é a única que pode me ajudar.
Ca: Por quê?
F: Porque ela é puro mau, do tipo que sabe como manipular a situação e as pessoas e que acaba sempre conseguindo o que quer.
Ca: Você sabe que está falando da minha namorada, né?
F: Sim, sim. Ela é uma boa mulher, cara, não faz besteira.

Crônicas da Minha Vida (26)

208.
F: É isso aí, desisto. Não sei mesmo o que ela está pensando. Já falei com ela, estudei-a, pedi para que ela me estudasse. E tenho de admitir que voltei à estaca zero. Não que eu me queixe da estaca zero, é a única estaca que tem um número, pelo menos eu sei em que posição eu estou, quer dizer, não tem isso de alguém se dar mal e voltar para a estaca sete.
Jo: (tirando os fones dos ouvidos) Desculpa, por acaso eu vou ganhar alguma coisa se FINGIR que me importo com isso?

207.
F: Se você fosse um pássaro, para onde voaria?
Ba: (muito puta) Para o ventilador de teto.

206.
F: Então, você quer fazer o impossível?
Jo: Não.
F: Quer fazer o possível?
Jo: Também não.
F: E que diabo você quer fazer?
Jo: Eu quero fazer aquilo que acontece quando há o encontro do possível com o impossível. Eu quero fazer o possimpossível.
F: (boquiaberto) Sério, está ficando cada vez mais difícil ser seu amigo, cara.

205.
F: “Gostar” é um termo muito forte, eu só queria entrar nas calças dela [censurado-chan]. É diferente.
J(nP): Ah, eu não precisava ler isso DUAS vezes, porra!
F: Preferia que eu mentisse?
J(nP): Não, mas, enfim, não precisava reforçar (risos).

204.
F: Cara, eu tô de saco cheio desse Milton Santos! Caramba! Toda apostila de Geografia tem o nome desse diabo! Pro inferno com Milton Santos!
Ca: (futuro geógrafo) Filho duma maldita rameira!

203.
Amigo EXTREMAMENTE religioso: ... Ela [minha namorada] estava falando e falando sem parar a duas horas, e eu morrendo de dor de cabeça, não agüentei, minha paciência chegou no limite, então soltei aquele palavrão...
F: Qual?
Amigo EXTREMAMENTE religioso: Aquele com “M”.
F: Merda?
Amigo EXTREMAMENTE religioso: Esse mesmo. Horrível, não é?
F: (sarcástico) Uau! Definitivamente! É o pior palavrão desde quando Deus prendeu o pinto no zíper!

202.
F: Então, minha amiga, diga aí: como você se tornou essa vadia cruel e sem coração que é hoje?
Ca: Cara, você não deveria ter perguntado isso... Vai se arrepender.
Ba: Tudo bem, eu respondo. Quando eu era pequena, tinha um cachorrinho, Toby, que era a coisa mais fofa do mundo, nossa, como eu adorava aquela bola de pêlos! Enfim, logo depois de eu ter feito sete anos, o veterinário disse que o Toby precisava ser sacrificado, eu chorei e chorei; daí no dia em que ia acontecer o sacrifício, o veterinário me disse que tinha um jeito de salvar o Toby.
F: Ah, que bom!
Ca: (ao mesmo tempo) Ela não terminou a história...
Ba: (ao mesmo tempo) Eu não terminei a história. (continuando) Só que houve um efeito colateral: após a cirurgia que salvou o Toby, ele se transformou numa tartaruga e se esqueceu de todos os truques que eu tinha ensinado para ele.
F: (engole em seco) E, uh, quanto tempo você demorou em...
Ba: Mais do que eu me orgulharia de dizer.
F: (arrependido) Desculpa, desculpa!

201.
F: Seria a pior coisa do mundo se eu ligasse para ela?
Ca: Não, não. Seria a quarta pior coisa do mundo. Número um, um asteróide atinge a Terra. Número dois, uma segunda Era Glacial. Número três, todo o trabalho do Milton Santos desaparecer do mundo. Número quatro, Felipe ligar para a Mulher Insegurança. Número cinco, a [censurado] ser comida por um tubarão.
Ba: Eu sou a [censurado] e concordo com a ordem dessa lista.

Crônicas da Minha Vida (25)

200.
O Homem Sábio: O mundo é um lar de leões. Quando for machucado, não abaixe sua cabeça, balance sua juba e ande orgulhosamente, um dia você tornar-se-á o Rei das Feras.

199.
Mn: Eu não entendo vocês, por que vivem se bicando, tirando sarro um da cara do outro, se xingando e causando problemas?
F: Porque somos uma família. E é isso que famílias fazem.

198.
T: (após ter caído o MSN) Oi.
F: Calma, calma. “Por que nós caímos?”
T: Você também caiu?
F: Não, não, eu tava imitando o Thomas Wayne e o Alfred no filme Batman Begins.
T: Humm... “Para poder nos levantar de novo”?
F: É, tá valendo.

197.
P: Então aprenda a esperar, porque apressado como cu. Cru.
F: Não preciso nem dizer que isso será cronicado, né?

196.
T: Ei, falando em se apaixonar por pessoas com namorados... Como você terminou a conversa [pelo Orkut] com a [censurado]?
F: Não respondendo. Não quero cair em tentação.
T: Eu [reencarnação de Jesus Cristo] vou livrá-lo do mal.
F: (risos) Foi boa.

195.
P: É impressão minha ou eu estou mais ácido ou as pessoas ficaram mais sensíveis ultimamente?
F: Humm... Você realmente precisa que eu te diga qual dessas possibilidades é a verdadeira?

194.
F: OK, eu sei que ela é, teoricamente, sua amiga, mas, bem, o [censurado] é o meu irmãozinho, então se importa se, uh, eu xingá-la nesse momento?
J(nP): Vá em frente.
F: VADIA! PUTA! TRAPIZOMBA! CORRIMÃO! MELANCIA! MACACA ASSANHADA! (suspiro) OK, eu sei, não sou bom com xingamentos.
J(nP): (risos) Depois de puta, realmente, desandou... Melancia, cara?
F: Ninguém come sozinho (sim, eu sou assim tão velho).
J(nP): (risos) Adorei!

193.
F: OK, eu vou confessar algo que tenho feito um ótimo trabalho em confessar ultimamente, o que você e o [censurado] tem, o que eu pensei por um segundo que eu tivesse com a [censurado] e o que sei que o grande mano esbranquiçado e a [censurado] tem, é isso que eu quero. Eu quero. É o que tenho procurado desde sempre. Bem, acho que me cansei de tanto esperar.
Co: Eu sei que você está cansado de esperar, mas talvez você tenha de esperar um pouquinho mais. Felipe, ela está a caminho e está vindo o mais rápido possível.

Crônicas da Minha Vida (24)

192.
Co: Eu não acredito nisso! Você vai mesmo desistir?
F: Não, não, eu desisti. Tô de braços cruzados. Não posso fazer mais nada.
Co: Tô pasma! Como é que você pode desistir a essa altura do campeonato? Felipe, você se fantasiou de TchuTchuCão, comprou um ovo da Páscoa estupidamente caro, sobreviveu a uma aventura alucinante nas profundezas do Conj. Providência e roubou uma trombeta azul por garotas de quem nem gostava tanto e agora que você encontra essa garota, vai desistir?
F: Ela fez a escolha dela, eu não posso mudar isso, tudo que posso fazer é seguir em frente pela Estrada de Tijolos Amarelos.

191.
Co: Olá, estranho! Quanto tempo! Como você tá?
F: Humm... Resposta resumida ou na íntegra.
Co: E lá faz diferença? Você vai responder com um texto de um jeito ou de outro.

190.
F: Como pode dizer que ele [o Viadinho] é bom demais para ela [a Filha do Paizão]? Faz mais sentido o contrário.
P: Faz não, cara. Nem pro seu pior inimigo você deve desejar que ele trepe com ela, na cara tá igualzinha com o Paizão, isso seria um pesadelo! Isso seria um castigo pra qualquer mortal, mesmo que seja o Viadinho! Imagina a cena: você trepando com o Paizão ou pior, com uma mulher igual a ele (fisicamente, é claro)!
F: Puta que pariu, [censurado], você sabe que a minha imaginação é foda! Precisava colocar essa imagem na minha cabeça! Caralho!

189.
F: Por sinal, a [censurada] fez o favor de acrescentar [ao nosso projeto secreto], acidentalmente, uma lembrança nova: a peça do “Cinco Minutos”.
P: Eu me lembro disso, era pra eu me vestir com aquele vestido, não ela. Eu queria, mas ela não deixou! Eu ia ficar lindo naquele vestido rosa!

188.
Rf(pp): Sabe, de vez em quando eu me pergunto se teria dado certo entre nós se não fosse o lance da distância.
F: Humm... Eu me pergunto isso às vezes também, bem, acho que não teria dado certo. Somos muito parecidos.
Rf(pp): (risos) Realmente não teria dado certo! Seríamos como dois mágicos tentando impressionar o outro, um diria “Olha! Um coelho!”, então o outro falaria “É mesmo? Ei, acho que foi essa a carta que você escolheu”, daí terminaríamos com um “Escuta, por que a gente não serra ao meio um ao outro e damos a noite por encerrada?”.
F: Yep, nós somos MUITO parecidos.

187.
C: O que a gente não faz por uma vida melhor...
F: Humm... Coisas divertidas?

186.
*flashback de anos e anos atrás*
Papai: Ele é um cu e também é um bobão, ele é (uma luz divina desce do céu e fica ao redor do papai) um culhão.
*flashfoward para anos e anos depois*
Papai: (terminando a história) E foi assim que nasceu o culhão.
F: Um verdadeiro momento de epifânia, devo dizer.

185.
Sorte de hoje: Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.
F: Humm... O que será que um condenado pensa ao ler isso um dia antes de ser executado na cadeira elétrica?

Crônicas da Minha Vida (23)

184.
F: Então, essa nossa parceria [para escrever um livro] vai pra frente?
J(p): Claro!
F: Beleza, eu serei o Homem de Aço [Superman].
J(p): Humm... E eu serei o Cara Que Só Falta Morrer Durante o Filme Para Prender um Palhaço [Batman].

183.
F: (contando uma história) Pois é, começou a chover logo que eu desci do apartamento do [censurado], mas eu estava atrasado para cá, então vim embaixo da chuva e, caramba, por que eu ainda estou falando quando, claramente, estamos todos nos fazendo a mesma pergunta, o que diabo aconteceu com as, ah, “montanhas” da [censurado]?
Ba: Propaganda enganosa. Estou brigada com o [censurado], isso tudo aqui (aponta para as “montanhas”) é pra torturá-lo, “olhe, mas não toque”.
F: Adoro esse filme. Keanu Reeves e Al Pacino para sempre!

182.
F: Então, você diz que o sexo é a solução ideal para todos os conflitos do mundo?
Jo: Sim, sim.
F: Posso testar essa sua, uhm, “teoria”?
Jo: Ah, com certeza.
F: Crise do Oriente Médio.
Jo: Coloque strippers em Gaza.
F: Apartheid.
Jo: Apartetas.
F: Guerra Fria.
Jo: Humm... (pensa por um momento) Sra. Gorbachev, tire suas calças!
F: (estupefato) Inacreditável!

181.
F: UGA, UGA, UAG, UGA, UGA, UAG. UGA. UGA. UAA!
J(p): Que isso, homem? Tá tentando fazer chover?
F: (sincero) Não, não, tô estudando o código genético.

180.
T: Acho que sei por que a imagem [da webcam] às vezes fica branca... Vou ficar cutucando aqui pra ver se descubro como consertar.
F: Humm... Imaginei que fosse uma luz divina descendo do céu e trazendo uma boa notícia como, por exemplo, o número da Mega Sena.

179.
T: Pois é... Não compre uma câmera em qualquer lugar.
F: Insatisfeito?
T: Não. Não tinha dinheiro para uma melhor.
F: Ah, o bom e velho ditado “Se não tem tu, vais tu mesmo”. Ótimo ditado, mas pode ser perigoso, principalmente, quando você está numa festa onde só tem dragão.

178.
Sorte de hoje: Você não pode planejar o futuro pensando no passado.
F: (sarcástico) Sim, porque o melhor profeta do futuro NÃO É o passado.

177.
F: Pois é, eu gostaria de lembrar como eu conheci o [censurado] para colocar na ducentésima crônica.
P: Aí fode! Acho que ele auto-introduziu a convivência, sabe? Quando vimos, já estávamos grudados.
F: Não sei. O “como eu conheci o [censurado]” é uma das pouquíssimas lembranças que eu não tenho. Ele simplesmente aparece lá.
P: Exato. É como a existência divina, simplesmente está lá, sem explicações, e ai de quem ir contra ela!

Crônicas da Minha Vida (22)

176.
P: A única coisa que, literalmente, precisa ser instantâneo é o Miojo, de resto, a gente pode combinar com quintos e terceiros pra conseguir o que quer.
F: Humm... É, eu tenho de concordar com isso. Amém.

175.
Rf(pp): Ela vai te machucar.
F: Eu sei.
Rf(pp): Então por que vai atrás dela?
F: Porque o que eu sinto com ela, nunca senti com ninguém, nem mesmo com você.

174.
F: Nós todos temos cicatrizes em nossos corações, não tê-las é o mesmo que não ser humano.
L(pp): (parando de chorar) De onde você tira esses pensamentos?
F: Das minhas cicatrizes.

173.
P: Mano?
F: (escondido dentro do trenzinho do parquinho) Mano?
P: Presta atenção, rasteja que nem soldado para fora daqui porque aquelas duas [a mãe e a tia] não vão sair dali tão cedo.
F: (pensa por um momento) Beleza. (rasteja pela grama molhada usando roupa social até a saída do parquinho, ao alcançar a saída, fica de pé) Sabe de uma coisa? Isso foi divertido.
P: (olhar intimidador) Eu vou te bater.

172.
L(pp): Uh, Felipe, eu tenho uma coisa para te contar.
F: Conte, conte.
L(pp): Encontraram AQUELA foto.
F: (de olhos arregalados) NÃO!
L(pp): Eu sabia que esse dia chegaria...
F: (atônito) Por quê?
L(pp): Porque eu não a escondi direito...

171.
Ba: Eu não acredito que a minha irmãzinha está pretendendo...
F: (ajudando) “Perder o chapéu”?
Ba: “Perder o chapéu” com aquele nojentinho [do namorado dela]! (olha para nós três) Vocês TÊM que me ajudar com isso!
Ca: Um discurso para fazer uma garota não “tirar o chapéu”...
F: Bem, eu não tenho nenhum.
Jo: Desencorajar sexo pré-matrimonial é contra a minha religião.
Ba: (salta no pescoço de Jo).

170.
Jo: (indignado) Como é que você pode estar tão calmo? Deveria estar com ódio! Deveria correr atrás dela e despejar toda a fúria que está sentindo!
F: E de que isso adiantaria? A escolha dela não mudaria, eu apenas teria desperdiçado minha energia com uma emoção negativa e com palavras grosseiras.
Jo: Exatamente!
F: Não vale à pena.
Jo: (suspiro) Tem vezes que eu acho que você é de outro planeta...
F: (sorrindo de orelha a orelha) Posso ser de Krypton?

169.
Ba: Felipe, como você consegue fazer isso? Como você consegue estender a mão e dizer “sim” para alguém que te ferrou no passado e que, certamente, vai te ferrar no futuro?
F: O que eu posso dizer? É a minha natureza, eu tenho fé nas pessoas.
Ba: É uma fé estúpida.
F: E o que em mim não é?

Crônicas da Minha Vida (21)

168.
F: Sabe qual é o meu medo? Que ela seja Lana Lang e não Lois Lane.
T: Eu não conheço a história do Superman, seja mais claro.
F: Lois Lane é a mulher da vida do Clark Kent e quem ele ama verdadeiramente enquanto que Lana Lang é a mulher por quem ele eternamente será apaixonado.

167.
F: Agora, mais do que nunca, a [censurada] não será o fim da história de “como eu conheci a mãe de vocês” que você contará, futuramente, aos seus filhos, mas sim apenas um episódio.
T: Humm... Que frase legal.
F: Valeu! Pensei nela hoje na aula de Português (ó, aula chata!).

166.
F: (contando uma história) Foi como uma cena daqueles filmes antigos em que o marinheiro vê a garota do outro lado do salão lotado, então bate no ombro do amigo ao seu lado e diz “Mano, é ela”.
*flashback para alguns anos atrás*
F: (deslumbrado) Mano, é ela.
T: Não, não é, o [censurado] viu primeiro.
F: D’oh!
*flashfoward para alguns anos depois*
F: (deslumbrado) Mano, é ela.
T: Sim, é ela.
F: Amém.

165.
F: Por que você não a adiciona [no Orkut]? Quer dizer, não é como se ela fosse uma pessoinha difícil...
T: Porque aí eu seria como os outros caras no Orkut dela.
F: Humm... E daí?
T: Eu não sou assim.
F: E é por essas e outras que você consegue fazer coisas como transformar água em vinho.

164.
Pd: Eu não acredito! Essa garota realmente transformou o [censurado] em um namorado preocupado?
F: Yep.
Pd: Caralho! E de onde ela é?
F: Humm... Cara, uh, eu não sei, mas, bem, se ela fez isso com ele, eu diria... (pensa por um momento) Terra Média.

163.
Jo: Eu e a [censurado] terminamos.
F: (levanta os braços no ar) Amém! Nós a odiávamos.
Ca: Aquela puta esquelética era um pé no saco.

162.
Ba: Eu não sei como me sinto em relação a ela [ex-namorada do meu namorado] vir para o meu aniversário.
F: Posso ajudar? Você se sente ótima em relação a isso.

161.
F: Ele até pode não se encaixar na definição de herói da sociedade, mas ele é o herói que eu precisava. O herói que me ajudou a me recuperar do desastre que foi o meu quase pedido de namoro e que me deu esperança para tentar outra vez. Ele vive nas sombras. Seria ele um sonho? Verdade? Ficção? Condenação? Salvação? Ele é todas essas coisas e nenhuma delas. Ele é... O Taxista.
J(p): De quem diabo você está falando?

Crônicas da Minha Vida (20)

160.
Sorte de hoje: Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus.
F: Coitado dos outros! Estão ferrados!

159.
T: Por que você põe apelidos estranhos na gente que ninguém além de você usa?
F: Pela mesma razão que os esquimós têm 52 nomes diferentes e estranhos para a neve – porque vocês são importantes.

158.
F: Você sabe o que acontece com as pessoas que ficam entediadas em New York, né?
J(nP): Não, o quê?
F: Eles cruzam o Rio Hudson e vão para New Jersey.
J(nP): (imaginando as pessoas cruzando o rio a nado) Felipe, seus comentários se superam.

157.
T: Cê anda fazendo algo legal?
F: Humm... Eu consigo fazer um pouco de malabarismo amador enquanto estou andando.

156.
T: (fazendo trabalho de CLOS).
F: E aí, mano, como vai o trabalho de Coisa Ligeiramente Obscura para a Sociedade?

155.
Sorte de hoje: amigo é aquele que conhece e ama você como você é.
F: Amém.

154.
F: A melhor maneira de fugir do futuro é correr para o passado.
P: Perigoso, mas aceitável.

153.
Rf(pp): Vamos no Insano [brinquedo de parque aquático]?
F: (envergonhado) Ah, bem, uh...
Rf(pp): Não acredito! (risos) Você tem medo de altura!
F: Digamos que, uh, essa não é uma das situações em que eu gosto de estar por cima.