terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (43)

344.
Pai: Bebê, você não vai enganar o teu pai, né?
Fa(i): Não, não.
F: Já tá enganando! Já tá enganando!

343.
T: Você caiu num chafariz de shopping?
F: Sim, sim.
T: Bizarro! Agora posso entrar na comunidade [do Orkut] “Meu amigo caiu em um chafariz”!

342.
P: Fui nas Americanas e vi um box [de DVD] do Jiraya, aí me lembrei de uns traumas de infância meus, aí tô triste.
F: “Traumas de infância”? O quê? Foi assediado por um tio fantasiado de Jiraya?

341.
Tio: (reencontro após nove anos) Não foi você quem caiu no chafariz do shopping?
F: (abaixa a cabeça, envergonhado) Sim, tio, fui eu.

340.
N(p): Todas as ruas daqui [Fortaleza] são radianas [como raios de uma circunferência].
F: Todas as ruas de Belém são abstratas: nenhuma tem formato definido.

339.
F: OK, peraí, deixa eu ver se entendi, você tem um amigo árabe e gay?
N(p): Isso mesmo.
F: Nossa família realmente não atrai pessoas normais, né?

338.
Fa(p): Felipe, rebola isso [uma latinha de refrigerante] no mato pra mim?
F: (pega a latinha e vai rebolando [ou algo parecido com isso] até a lixeira).

Nota: Em Fortaleza, “rebola no mato” = “joga no lixo”.

337.
Mãe: (falando pela n-énesima vez) E essa bem aqui é a casa da minha avó...
Pai: (pisa no acelerador para ir embora).

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