terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (26)

208.
F: É isso aí, desisto. Não sei mesmo o que ela está pensando. Já falei com ela, estudei-a, pedi para que ela me estudasse. E tenho de admitir que voltei à estaca zero. Não que eu me queixe da estaca zero, é a única estaca que tem um número, pelo menos eu sei em que posição eu estou, quer dizer, não tem isso de alguém se dar mal e voltar para a estaca sete.
Jo: (tirando os fones dos ouvidos) Desculpa, por acaso eu vou ganhar alguma coisa se FINGIR que me importo com isso?

207.
F: Se você fosse um pássaro, para onde voaria?
Ba: (muito puta) Para o ventilador de teto.

206.
F: Então, você quer fazer o impossível?
Jo: Não.
F: Quer fazer o possível?
Jo: Também não.
F: E que diabo você quer fazer?
Jo: Eu quero fazer aquilo que acontece quando há o encontro do possível com o impossível. Eu quero fazer o possimpossível.
F: (boquiaberto) Sério, está ficando cada vez mais difícil ser seu amigo, cara.

205.
F: “Gostar” é um termo muito forte, eu só queria entrar nas calças dela [censurado-chan]. É diferente.
J(nP): Ah, eu não precisava ler isso DUAS vezes, porra!
F: Preferia que eu mentisse?
J(nP): Não, mas, enfim, não precisava reforçar (risos).

204.
F: Cara, eu tô de saco cheio desse Milton Santos! Caramba! Toda apostila de Geografia tem o nome desse diabo! Pro inferno com Milton Santos!
Ca: (futuro geógrafo) Filho duma maldita rameira!

203.
Amigo EXTREMAMENTE religioso: ... Ela [minha namorada] estava falando e falando sem parar a duas horas, e eu morrendo de dor de cabeça, não agüentei, minha paciência chegou no limite, então soltei aquele palavrão...
F: Qual?
Amigo EXTREMAMENTE religioso: Aquele com “M”.
F: Merda?
Amigo EXTREMAMENTE religioso: Esse mesmo. Horrível, não é?
F: (sarcástico) Uau! Definitivamente! É o pior palavrão desde quando Deus prendeu o pinto no zíper!

202.
F: Então, minha amiga, diga aí: como você se tornou essa vadia cruel e sem coração que é hoje?
Ca: Cara, você não deveria ter perguntado isso... Vai se arrepender.
Ba: Tudo bem, eu respondo. Quando eu era pequena, tinha um cachorrinho, Toby, que era a coisa mais fofa do mundo, nossa, como eu adorava aquela bola de pêlos! Enfim, logo depois de eu ter feito sete anos, o veterinário disse que o Toby precisava ser sacrificado, eu chorei e chorei; daí no dia em que ia acontecer o sacrifício, o veterinário me disse que tinha um jeito de salvar o Toby.
F: Ah, que bom!
Ca: (ao mesmo tempo) Ela não terminou a história...
Ba: (ao mesmo tempo) Eu não terminei a história. (continuando) Só que houve um efeito colateral: após a cirurgia que salvou o Toby, ele se transformou numa tartaruga e se esqueceu de todos os truques que eu tinha ensinado para ele.
F: (engole em seco) E, uh, quanto tempo você demorou em...
Ba: Mais do que eu me orgulharia de dizer.
F: (arrependido) Desculpa, desculpa!

201.
F: Seria a pior coisa do mundo se eu ligasse para ela?
Ca: Não, não. Seria a quarta pior coisa do mundo. Número um, um asteróide atinge a Terra. Número dois, uma segunda Era Glacial. Número três, todo o trabalho do Milton Santos desaparecer do mundo. Número quatro, Felipe ligar para a Mulher Insegurança. Número cinco, a [censurado] ser comida por um tubarão.
Ba: Eu sou a [censurado] e concordo com a ordem dessa lista.

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