terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (24)

192.
Co: Eu não acredito nisso! Você vai mesmo desistir?
F: Não, não, eu desisti. Tô de braços cruzados. Não posso fazer mais nada.
Co: Tô pasma! Como é que você pode desistir a essa altura do campeonato? Felipe, você se fantasiou de TchuTchuCão, comprou um ovo da Páscoa estupidamente caro, sobreviveu a uma aventura alucinante nas profundezas do Conj. Providência e roubou uma trombeta azul por garotas de quem nem gostava tanto e agora que você encontra essa garota, vai desistir?
F: Ela fez a escolha dela, eu não posso mudar isso, tudo que posso fazer é seguir em frente pela Estrada de Tijolos Amarelos.

191.
Co: Olá, estranho! Quanto tempo! Como você tá?
F: Humm... Resposta resumida ou na íntegra.
Co: E lá faz diferença? Você vai responder com um texto de um jeito ou de outro.

190.
F: Como pode dizer que ele [o Viadinho] é bom demais para ela [a Filha do Paizão]? Faz mais sentido o contrário.
P: Faz não, cara. Nem pro seu pior inimigo você deve desejar que ele trepe com ela, na cara tá igualzinha com o Paizão, isso seria um pesadelo! Isso seria um castigo pra qualquer mortal, mesmo que seja o Viadinho! Imagina a cena: você trepando com o Paizão ou pior, com uma mulher igual a ele (fisicamente, é claro)!
F: Puta que pariu, [censurado], você sabe que a minha imaginação é foda! Precisava colocar essa imagem na minha cabeça! Caralho!

189.
F: Por sinal, a [censurada] fez o favor de acrescentar [ao nosso projeto secreto], acidentalmente, uma lembrança nova: a peça do “Cinco Minutos”.
P: Eu me lembro disso, era pra eu me vestir com aquele vestido, não ela. Eu queria, mas ela não deixou! Eu ia ficar lindo naquele vestido rosa!

188.
Rf(pp): Sabe, de vez em quando eu me pergunto se teria dado certo entre nós se não fosse o lance da distância.
F: Humm... Eu me pergunto isso às vezes também, bem, acho que não teria dado certo. Somos muito parecidos.
Rf(pp): (risos) Realmente não teria dado certo! Seríamos como dois mágicos tentando impressionar o outro, um diria “Olha! Um coelho!”, então o outro falaria “É mesmo? Ei, acho que foi essa a carta que você escolheu”, daí terminaríamos com um “Escuta, por que a gente não serra ao meio um ao outro e damos a noite por encerrada?”.
F: Yep, nós somos MUITO parecidos.

187.
C: O que a gente não faz por uma vida melhor...
F: Humm... Coisas divertidas?

186.
*flashback de anos e anos atrás*
Papai: Ele é um cu e também é um bobão, ele é (uma luz divina desce do céu e fica ao redor do papai) um culhão.
*flashfoward para anos e anos depois*
Papai: (terminando a história) E foi assim que nasceu o culhão.
F: Um verdadeiro momento de epifânia, devo dizer.

185.
Sorte de hoje: Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.
F: Humm... O que será que um condenado pensa ao ler isso um dia antes de ser executado na cadeira elétrica?

0 comentários:

Postar um comentário