terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crônicas da Minha Vida (22)

176.
P: A única coisa que, literalmente, precisa ser instantâneo é o Miojo, de resto, a gente pode combinar com quintos e terceiros pra conseguir o que quer.
F: Humm... É, eu tenho de concordar com isso. Amém.

175.
Rf(pp): Ela vai te machucar.
F: Eu sei.
Rf(pp): Então por que vai atrás dela?
F: Porque o que eu sinto com ela, nunca senti com ninguém, nem mesmo com você.

174.
F: Nós todos temos cicatrizes em nossos corações, não tê-las é o mesmo que não ser humano.
L(pp): (parando de chorar) De onde você tira esses pensamentos?
F: Das minhas cicatrizes.

173.
P: Mano?
F: (escondido dentro do trenzinho do parquinho) Mano?
P: Presta atenção, rasteja que nem soldado para fora daqui porque aquelas duas [a mãe e a tia] não vão sair dali tão cedo.
F: (pensa por um momento) Beleza. (rasteja pela grama molhada usando roupa social até a saída do parquinho, ao alcançar a saída, fica de pé) Sabe de uma coisa? Isso foi divertido.
P: (olhar intimidador) Eu vou te bater.

172.
L(pp): Uh, Felipe, eu tenho uma coisa para te contar.
F: Conte, conte.
L(pp): Encontraram AQUELA foto.
F: (de olhos arregalados) NÃO!
L(pp): Eu sabia que esse dia chegaria...
F: (atônito) Por quê?
L(pp): Porque eu não a escondi direito...

171.
Ba: Eu não acredito que a minha irmãzinha está pretendendo...
F: (ajudando) “Perder o chapéu”?
Ba: “Perder o chapéu” com aquele nojentinho [do namorado dela]! (olha para nós três) Vocês TÊM que me ajudar com isso!
Ca: Um discurso para fazer uma garota não “tirar o chapéu”...
F: Bem, eu não tenho nenhum.
Jo: Desencorajar sexo pré-matrimonial é contra a minha religião.
Ba: (salta no pescoço de Jo).

170.
Jo: (indignado) Como é que você pode estar tão calmo? Deveria estar com ódio! Deveria correr atrás dela e despejar toda a fúria que está sentindo!
F: E de que isso adiantaria? A escolha dela não mudaria, eu apenas teria desperdiçado minha energia com uma emoção negativa e com palavras grosseiras.
Jo: Exatamente!
F: Não vale à pena.
Jo: (suspiro) Tem vezes que eu acho que você é de outro planeta...
F: (sorrindo de orelha a orelha) Posso ser de Krypton?

169.
Ba: Felipe, como você consegue fazer isso? Como você consegue estender a mão e dizer “sim” para alguém que te ferrou no passado e que, certamente, vai te ferrar no futuro?
F: O que eu posso dizer? É a minha natureza, eu tenho fé nas pessoas.
Ba: É uma fé estúpida.
F: E o que em mim não é?

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